sexta-feira, 10 de janeiro de 2020

Encontro das Águas, Rio Negro e Solimões, Manaus, Amazonas, Brasil


Encontro das Águas, Rio Negro e Solimões, Manaus, Amazonas, Brasil
Manaus - AM
Fotografia

As águas não se misturam porque a composição química, a temperatura e a velocidade dos dois são diferentes.
Ao longo de um percurso de cerca de 6 km, os rios Negro e Solimões andam lado a lado sem se misturar antes de se tornarem um só – o grande Rio Amazonas. Segundo Karime Bentes, professora de química da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), o fenômeno, conhecido como Encontro das Águas, acontece devido à diferença de “composição e acidez, aliada à temperatura e à velocidade das duas correntezas”. O Rio Negro, que carrega uma grande quantidade de matéria orgânica desde sua nascente na Colômbia (o que dá o tom escuro à sua água), corre a cerca de 2 km/h com uma temperatura de 28 °C. Já o Solimões, que nasce nos Andes peruanos e tem uma água de aspecto barroso, devido a uma carga de sedimentos vindos da erosão de solos de origem vulcânica, faz o percurso em uma velocidade aproximada de 4 a 6 km/h a uma temperatura de 22°C.






Encontro das Águas, Rio Negro e Solimões, Manaus, Amazonas, Brasil


Encontro das Águas, Rio Negro e Solimões, Manaus, Amazonas, Brasil
Manaus - AM
Fotografia


O Encontro das Águas é, talvez, a maior referência de patrimônio imaterial de Manaus. Tudo que se fala deste fenômeno hidrológico, que une os rios Negro e Solimões, não é exagero. A experiência de avistar este “encontro” encanta os olhos, tanto de perto quanto de longe.
Quem chega a Manaus de avião, durante o dia, deve torcer para estar do lado da janela cuja vista é direcionada ao Encontro das Águas. Mas quem quer observar da terra, sem precisar pegar um barco, pode se dirigir até uma falésia conhecida como Mirante da Embratel, no bairro Colônia Antônio Aleixo, na Zona Leste de Manaus. O local não é de fácil acesso e é recomendável estar acompanhado por um guia que conheça o itinerário.
Mas não há nada mais especial do que ver o Encontro das Águas de perto. Não há muito o que descrever. Basta contemplar. O preto é quente, o marrom frio. Para ter a experiência sensorial dessas duas temperaturas, peça para o barqueiro reduzir a velocidade e coloque as mãos nas águas. Um mergulho é tentador, mas arriscado. As águas são profundas e revoltosas nesse local.
A viagem, cuja duração varia conforme o local de saída do barco, ainda tem outros bônus: você estará navegando na maior bacia fluvial do mundo e pode avistar, mesmo que de longe, pequenas comunidades rurais.
Antes de chegar ao encontro de gigantes, o Solimões e o Negro têm muita história para contar. A nascente do rio Negro é na Colômbia. Ele desce pelo Norte do Amazonas, passando pelos municípios de São Gabriel da Cachoeira, Santa Isabel do Rio Negro, Barcelos e Novo Airão, até desembocar em Manaus.  O rio Solimões nasce no Peru, atravessa a fronteira com o Brasil, entre os municípios de Tabatinga e Benjamim Constant, e continua seguindo até Manaus.
Quando se encontram, suas águas (negra e barrenta) não se misturam devido as diferenças de densidade e de velocidade. Enquanto a foz do Negro é em Manaus, o Solimões continua sua jornada, já com o nome de Amazonas, até desembocar no oceano Atlântico.
A extensão dos dois rios varia conforme o regime hidrográfico. O período em que ambos estão mais elevados e, portanto, mais bonitos, é entre os meses de junho e julho. Mas já a partir de janeiro é possível identificar a subida dos rios.
O passeio do Encontro das Águas é obrigatório para quem vem a Manaus. Há inúmeros roteiros. É parte de todo pacote de agências de turismo da cidade, entre as quais a Fontur e a Amazon Tours Brazil.
Algumas das saídas podem ocorrer no Píer do Tropical Hotel, no bairro da Ponta Negra, área com um dos metros quadrados mais caros de Manaus, ou nos portos do Roadway ou da Manaus Moderna, no Centro da Cidade.  O ponto mais próximo do Encontro das Águas, porém, é conhecido como Porto da Ceasa, onde funciona um boxe de atendimento ao turista.  No local há também associações de barqueiros que atendem especialmente em viagens até o Encontro das Águas, em grupos. A visita para outras áreas próximas (comunidades ribeirinhas, passeio em áreas de floresta alagada, observar animais, especialmente aves) varia de preço conforme o combinado com os donos dos barcos.
No Porto da Ceasa, localizado no Mauazinho, no Distrito Industrial, estão disponíveis 24 lanchas de uma cooperativa legalizada no órgão estadual, a Solinegro. Os pilotos são moradores de comunidades ribeirinhas autorizados pelo Ministério do Turismo. Há passeios que variam de 30 minutos a 3 horas.  Cobram R$ 100 para um grupo de quatro pessoas por um passeio de 30 minutos ao Encontro das Águas. Passeios mais demorados, que incluem outras atividades como pesca de pirarucu, visita à comunidades e caminhada na selva, visita ao Lago de Janauary, custam de R$ 200 a R$ 300 para grupos de quatro pessoas. Há “voadeiras”, lanchas rápidas cuja capacidade vai de oito a 25 pessoas.

Encontro das Águas, Rio Negro e Solimões, Manaus, Amazonas, Brasil


Encontro das Águas, Rio Negro e Solimões, Manaus, Amazonas, Brasil
Manaus - AM
Fotografia - Cartão Postal


Palácio Rio Negro, Sede do Governo, Manaus, Amazonas, Brasil



Palácio Rio Negro, Sede do Governo, Manaus, Amazonas, Brasil
Manaus - AM
Fotografia - Cartão Postal


O Palácio Rio Negro foi sede do governo e residência oficial do governador. Seu nome original era Palacete Scholz, construído pelo alemão Waldemar Scholz, considerado o "Barão da Borracha". Teve o nome alterado para Palácio Rio Negro em 1918 após autorizada a compra pelo governador do Amazonas, Pedro de Alcântara Bacellar.
Construído no início do século XX, em estilo eclético, pelo arquiteto italiano Antonio Jannuzzi (1855-1949), para ser residência particular do comerciante da borracha, o alemão Waldemar Scholz, que devido à queda do preço da borracha a partir de 1912 e depois à primeira guerra mundial teve que o hipotecar ao coronel Luiz da Silva Gomes, por 400 contos de réis, este seringalista e comerciante, numa primeira fase arrendou o Palácio para residência do governador. E mais tarde,foi adquirido pelo governo em 1917, (compra autorizada pela lei nº892 de 28 julho 1917) , para torna-se sede do Poder Executivo e residência do governador, permanente como palácio de despachos até abril de 1995.
Em 1997, o Governo do Estado, em virtude de sua beleza arquitetônica e valor histórico, transformou-o em Centro Cultural Palácio Rio Negro, com espaços abertos a recitais de música erudita e instrumental, exposições, lançamentos de livros, dança e teatro, além de outras atividades.
Contando com a consultoria especializada de técnicos do Centro Cultural Banco do Brasil (CBBB), a Secretaria de Cultura traçou o novo formato do Palácio Rio Negro, climatizado e adequado a todo tipo de exposição.
A partir de novembro 2000, o Palácio passou a servir de polo para outros espaços culturais, agregando ao seu redor o Museu-Biblioteca da Imagem e do Som do Amazonas/ MISM, o Museu de Numismática Bernardo Ramos, a Pinacoteca do Estado, o Cine-Teatro Guarany e o Espaço de Referência Cultural do Amazonas/ ERCAM, todos funcionando com regularidade e de forma integrada.
O Palácio Rio Negro foi construído no início do século XX, no ano de 1903, para ser a residência de um rico exportador de borracha, o alemão Karl Waldemar Scholz que foi também Presidente da Associação Comercial do Amazonas e Cônsul da Áustria.
Conhecido à época como Palacete Scholz, o prédio é um marco do período em que o Amazonas era um dos estados mais prósperos da União.
O declínio do comércio da borracha no Amazonas devido ao desenvolvimento da produção gomífera no continente asiático, somado a eclosão da Primeira Guerra Mundial, que interrompeu a linha de navegação entre Manaus e Hamburgo, na Alemanha, prejudicou sobremaneira os negócios do comerciante alemão, que teve de hipotecar o imóvel.
Arrematado em leilão pelo rico seringalista Luiz da Silva Gomes, o prédio foi primeiramente alugado ao Estado do Amazonas, no governo do Dr. Pedro de Alcântara Bacellar.
Em 1918, apesar da crise econômica que se abatia sobre o Amazonas e das críticas de seus opositores, o Governador Pedro Bacellar adquiriu o imóvel, que passou a denominar-se Palácio Rio Negro.
O Palácio Rio Negro serviu de sede do Governo e de residência dos governadores até 1959, encerrando-se este período no governo de Gilberto Mestrinho. A partir desta data, até 1995, foi utilizado apenas como sede de Governo.
Tombado como patrimônio histórico estadual em 1980, o Palácio Rio Negro é gerenciado pela Secretaria de Cultura do Governo do Estado do Amazonas.
Aberto a visitação pública, também é usado para audiências e recepções do Governador do Estado do Amazonas a Chefes de Estado, Embaixadores e demais personalidades.
Cada uma das salas homenageia um governador do Amazonas ao longo da história da República. Nelas é possível admirar mobiliário em estilo manuelino, português, inglês e império, além de belas peças de estilo oriental e Art Nouveau.
O visitante pode apreciar ainda galeria de fotos dos governadores do Estado do Amazonas e as exposições: “O Poder Executivo nas Constituições do Estado”, que apresenta as constituições criadas e suas consequências no poder executivo do Amazonas, e “Símbolos do Estado do Amazonas”, que destaca bandeiras, hinos e brasões.
Representante de parte da história do período áureo da Belle Epóque, o prédio possui um mirante na torre mais alta, proporcionando uma privilegiada vista da cidade de Manaus, com destaque para o tráfego das embarcações regionais nas águas escuras do Rio Negro.

Destróiers Tucumán, Mendoza e La Rioja, Marinha Argentina / Armada Argentina, Argentina


Destróiers Tucumán, Mendoza e La Rioja, Marinha Argentina / Armada Argentina, Argentina
Argentina
Fot. Kohmann N. 3107
Fotografia - Cartão Postal

Alfândega, Manaus, Amazonas, Brasil


Alfândega, Manaus, Amazonas, Brasil
Manaus - AM
Fotografia - Cartão Postal

Catedral Metropolitana de São Paulo, Catedral da Sé, São Paulo, Brasil


Catedral Metropolitana de São Paulo, Catedral da Sé, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia 

Vista da Construção da Catedral da Sé, 1913, São Paulo, Brasil




Vista da Construção da Catedral da Sé, 1913, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia

Oxford Circus, Londres, Inglaterra


Oxford Circus, Londres, Inglaterra
Londres - Inglaterra
Fotografia - Cartão Postal


Oxford Circus is the busy intersection of Oxford Street and Regent Street in the West End of London. It is served by Oxford Circus tube station, which is directly beneath the junction itself.
The Circus was constructed in the beginning of the 19th century, and was designed by John Nash.

Selo "Inverted Jenny" Reaparece 60 Anos Após Ter Sido Roubado, Estados Unidos


Selo "Inverted Jenny" Reaparece 60 Anos Após Ter Sido Roubado, Estados Unidos
Selo



Os selos “Jenny” podiam ser apenas mais um dos milhares de selos que existem no mundo, se os aviões do desenho não tivessem sido impressos ao contrário e se o roubo de quatro exemplares não tivesse sido um dos roubos da história da filatelia.
Os selos originais foram impressos, em 1918, para homenagear o lançamento do serviço postal aéreo dos Estados Unidos da América. Alguns selos foram impressos com o biplano Curtiss JN-4H “Jenny” ao contrário, e um cliente comprou um conjunto de 100 selos antes dos criadores detectarem o erro.
Os selos rapidamente chamaram à atenção dos colecionadores e tornaram-se dos selos mais cobiçados do mundo. Anos mais tarde, em 1955, um bloco de quatro, que pertencia a Ethel Stewart McCoy, foi roubado durante uma convenção da Sociedade de Filatelia Americana, em Virginia.
Mais de 60 anos depois, um dos “Jenny Invertido” reapareceu. Foi submetido na casa de leilões Spink USA, por um homem de 20 anos do Reino Unido, que assegura que recebeu o selo de herança do seu avô e que não sabia muito sobre o assunto, segundo George Eveleth, diretor do departamento filatélico da casa de leilões de norte-americana.
Depois de uma análise rigorosa, foi possível concluir que se trata do selo nº76 do conjunto de 100, e que pertence à tira de quatro que desapareceu em 1955. Depois do roubo, o bloco foi divido em quatro individuais, e cada cópia foi alterada para disfarçar a sua aparência, dificultando identificação.
Em 2014, a American Philatelic Research Library ofereceu uma recompensa de 10 mil dólares a quem tivesse informações que levassem à descoberta do 76º selo, que estava desaparecido na altura, e outros 10 mil dólares por outro “Jenny Invertido”. Na mesma altura, um negociante de selos, Donald Sundman de Nova Iorque, ofereceu recompensas de 50 mil dólares pelas duas peças.
“É um dos crimes mais notórios na história filatélica, e agora há uma nova peça do puzzle no sítio”, diz Scott English, administrador da American Philatelic Research Library, que agora possui o selo.
A biblioteca filatélica está a trabalhar em conjunto com a Spink USA e as autoridades federais para recuperar o selo.
Com um valor original de 24 cêntimos, os selos valem agora milhares de euros. Por exemplo, o selo nº58 vale entre 525 mil a 1.6 milhões de dólares.
No entanto, existem outros mais raros que os “Jenny Invertidos” mas estes são dos poucos reconhecidos mesmo por quem não é colecionador.
O roubo dos selos Jenny Invertido é um dos maiores crimes no mundo da filatelia. Num episódio da série norte-americana The Simpsons, é referenciado como um dos objetos mais raros do mundo, quando o patriarca Homer Simpson os encontra juntamente com uma cópia original Declaração da Independência e um violino Stradivarius original.
Working swiftly and silently, someone cut the rope securing the leg of the display case and inched it forward. A sheet of protective glass was slid back, and four rare stamps were plucked from their display frame.
Minutes later — around 9:30 on a September morning in 1955 — a delegation of esteemed philatelists strolled down the row of display cases, looking expectantly for the star item of the collection: a block of four famous 24-cent stamps with the airplane in the center printed upside down in error. The stamp is known to collectors as the Inverted Jenny, after the nickname of the Curtiss JN-4 biplane.
But the block was gone. The Federal Bureau of Investigation interviewed the armed guards and others in the room and came up empty, unable to even name a suspect.
In the nearly 60 years since that theft, two of the stamps have been recovered, but the other two remain lost. Now, a prominent stamp dealer is offering a $100,000 reward to try to help close the case.
Donald Sundman, the president of the Mystic Stamp Company, a mail-order firm in Camden, N.Y., announced Saturday at an annual gathering of airmail stamp collectors that he was putting up $50,000 for each of the two missing Inverted Jennies.
Separately, the American Philatelic Research Library in Bellefonte, Pa., which was given ownership of the stolen stamps in 1980, is offering a $10,000 reward for information leading to their recovery.
“It would be a great thing for the library if these stamps were recovered,” Mr. Sundman said. He made headlines in 2005 when he was involved in a swap involving a different block of four Inverted Jennies valued at nearly $3 million.
The stolen block belonged to Ethel B. Stewart McCoy, one of the most prominent philatelists of her day. Ms. McCoy was a New Yorker and the daughter of Charles Milford Bergstresser, a journalist who with Charles Dow and Edward Jones was a founder of Dow Jones & Company. Her inherited wealth allowed her to happily indulge her collecting passions, which included airmail stamps of the world and stamps depicting palm trees, of which she had three albums full.
Her Inverted Jenny block was one of just a half-dozen surviving intact from the original sheet of 100 misprints, bought over a post office counter in 1918 by a lucky broker’s clerk who quickly resold them to a prominent collector. That collector dispersed the sheet, mostly as single stamps, after numbering each one on the back in pencil.
Ms. McCoy’s foursome had been a gift in 1936 from her first husband, so its sentimental value to her greatly exceeded the $15,000 she insured it for before lending it to the American Philatelic Society to exhibit at its Norfolk, Va., convention in the fall of 1955.
What happened afterward is described in detail by George Amick in his 1986 book, “The Inverted Jenny: Money, Mystery, Mania.”
In 1958, the first of the four stamps resurfaced, separated from its siblings, in the possession of a Chicago stamp dealer named Louis Castelli. Experts, comparing details like the perforations around the stamp’s edge and flyspeck variations in its printing to photographs of the stolen block, were in no doubt as to its identity.
How Mr. Castelli had obtained it was not adequately explained, but the F.B.I. declined to pursue the matter, unsure whether the single stamp’s value at the time passed the $5,000 threshold allowing it to investigate.
Twenty years went by, and Mr. Castelli offered the stamp for sale again. This time, the F.B.I. seized it, but Mr. Castelli was not charged with any crime.
When Ms. McCoy had collected her insurance money after the theft, she stipulated that she could buy back the stamps if they ever turned up. By the late 1970s, though, she could not remember the insurance company’s name, and the firm never came forward.
She donated the recovered stamp to the American Philatelic Research Library, of which she was a supporter, and it was auctioned for $115,000.
Shortly after Ms. McCoy died in 1980 at the age of 87, a second so-called McCoy invert reappeared in the hands of another Chicago-area stamp dealer, who offered it to the library as a tax-deductible gift.
The F.B.I. investigated again, but after a quarter century the trail was cold. A federal court in New York affirmed the library’s ownership, and the second McCoy stamp remains on display there.
The last two of the stamps are still at large.
“It’s possible that the two remaining missing stamps were innocently acquired by collectors decades ago who did not realize they had been stolen,” Mr. Sundman said. “With the passage of time, the heirs of those collectors may not realize they’ve inherited stolen property.”
Like the recovered stamps, the remaining pair may have been altered in an effort to obscure their identity. The little penciled numbers marking their original positions in the sheet — 66 and 76 — are likely to have been partly erased. Nevertheless, experts are confident they would be able to authenticate them.
Five other examples of the Inverted Jenny have been sold at auction in 2014, at prices ranging from $126,500 to $575,100 each. But anyone trying to sell a missing McCoy stamp would be in for a rude surprise: Still considered a stolen good, it would have to be forfeited.
Rob Haeseler, a library official in charge of efforts to recover the McCoy inverts, said anyone who thinks he or she might have one should reach out to the library or to the American Philatelic Society, with which it is affiliated, for information on how to submit the stamps and claim the reward.
Although the F.B.I. declined to comment, Roger S. Brody, the library’s president, said the library had no interest in pressing charges for the theft or possession of the stamps.
“We just want the stamps back,” Mr. Brody said.