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segunda-feira, 6 de julho de 2020
Bonde Circulando em Salvador, Abril de 1948, Salvador, Bahia, Brasil
Bonde Circulando em Salvador, Abril de 1948, Salvador, Bahia, Brasil
Salvador - BA
Fotografia - Cartão Postal
Cantina e Pizzaria Castelões, Brás, São Paulo, Brasil
Cantina e Pizzaria Castelões, Brás, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia
A Cantina Castelões, no bairro do Brás, foi inaugurada em 1924,
por Ettore Siniscalchi, como um botequim, onde eram servidos petiscos e
bebidas. Cinco anos depois, Siniscalchi transformou o espaço em um restaurante
de massas, com o objetivo de conquistar clientela entre os imigrantes italianos
que moravam na cidade de São Paulo.
Por volta dos anos 1930 e 1940, Siniscalchi decidiu vender
pizzas também. Ainda nos anos 1940, ofereceu 50 por cento da sociedade a
Vicente Donato, que trabalhava ali como garçom. Na década seguinte, vendeu sua
parte para Donato, que se tornou o único proprietário da Castelões. Donato
continuou a tradição de servir pratos típicos da culinária italiana preparados
de maneira artesanal.
Ainda nos anos 1950, a Castelões tornou-se um local de encontro
de dirigentes e jogadores de futebol, em especial do Palmeiras. Ermelino
Matarazzo, filho do Conde Francisco Matarazzo Júnior, era goleiro reserva do
Palmeiras nos anos 1950 e dirigia a equipe de futebol das Indústrias Reunidas
Francisco Matarazzo. Após os jogos do time da fábrica, a Castelões também era
destino certo dos jogadores, de acordo com relato do técnico da equipe:
Nós tínhamos um time forte. A gente se reunia no sábado e
fazia…esse time bom que saiu aí, né. Depois, acabava o jogo, pegava essa turma
toda, levava pra casa dele, todo mundo limpava a chuteira, ensebava, punha
dentro da sacola e a roupa que era pra lavar ia pra lavanderia. Acabava de
fazer todo esse serviço, punha todos eles no carro, uns 20, 15, os que estavam
lá, né, depois íamos todos aqui pra Rua Jairo Góes, [bairro do Brás] tem uma
pizzaria chamada Castelões, muito antiga. Então todo mundo comia por conta do
Ermelino. Aí todo mundo comia e bebia.
Ídolos palmeirenses como Oberdan Catani, Jair Rosa Pinto e
Julinho Botelho estão entre os ilustres frequentadores da casa. Políticos
e artistas também estão entre os clientes. Conta-se que Fernando Henrique
Cardoso e sua família foram à cantina comemorar sua vitória nas eleições para a
Presidência da República, em 1995.
A cantina permanece na família Donato até os dias atuais. O
neto de Vicente, João, juntamente com seu filho, Fábio, administram o
estabelecimento.
Além das tradicionais pizzas, a cantina também serve massas,
cabritos e filés. Ao longo do tempo, seu cardápio sofreu alterações mínimas.
Segundo consta, as toalhas em xadrez vermelho e branco e verde e branco são uma
tradição da casa.
A Castelões é considerada a pizzaria mais antiga da cidade de
São Paulo e permanece funcionando de forma ininterrupta, no mesmo endereço,
desde sua fundação. De acordo com o proprietário, o sucesso da casa se deve à
manutenção da fórmula “simplicidade e tradição”. Um dos itens do cardápio, a
pizza que leva o nome da casa – Castelões -, preparada com mussarela, fatias de
calabresa, molho de tomate e orégano, tornou-se um clássico paulistano e tem
sua receita imitada por inúmeras pizzarias na cidade.
A cantina está instalada em salão comercial térreo na Rua Jairo
Góes, no bairro do Brás, entre a Rua do Gasômetro e a Avenida Rangel Pestana,
estando mais próxima da primeira via. A Rua Jairo Góes reúne estabelecimentos
comerciais de tecidos para tapeçaria, materiais para sapatarias, além de
máquinas industriais. Os imóveis de apenas um pavimento predominam na rua.
A fachada da cantina é simples. No interior, as paredes são
decoradas com fotos antigas – registrando seus clientes ilustres – e
prateleiras, nas quais estão dispostas garrafas de vinho. As mesas são cobertas
com toalhas de tecido xadrez, nas composições branco e verde, branco e
vermelho.
São dois os salões onde se distribuem as mesas: um maior, no
nível da rua e logo à entrada, e outro ao fundo, menor que o primeiro e em
nível mais elevado, acessível por dois degraus.
Abaixo, entrevista com João Donato, falecido dono, para o
jornal “O Estado de São Paulo”, em 2009:
Uma vez por semana, o empresário João Donato, de 72 anos, passa
a manhã inteira preparando fusilis, raviólis, talharins, linguines. Com
cuidado, ele coloca a massa fininha no cilindro de alumínio. As treliças dão
formas diferentes ao macarrão. Depois de pronta, a massa fica secando durante
quatro horas em um tabuleiro de madeira coberto por uma tela transparente. Para
ele, o preparo artesanal é o segredo da longevidade da Cantina e Pizzaria
Castelões, no Brás, antigo reduto da colônia italiana, na zona central. O
restaurante é o mais antigo de São Paulo funcionando no mesmo endereço em
atividade ininterrupta. "Não mudou nada nesses 85 anos de história. São
esses detalhes que influenciam no sabor final. O cliente que vier hoje e voltar
daqui a dez anos vai comer o mesmo prato." O molho, também feito de forma
artesanal, requer até dois dias de preparo. Só o cozimento dos tomates leva
quatro horas. Para apurar são mais seis horas. A dica é acrescentar uma dúzia
de bracholas para dar um toque especial. Todo o trabalhão rende apenas duas
panelas de molho, mas nem passa por sua cabeça comprar latas de extrato. Para
manter o sabor dos pratos, Donato compra os queijos, ovos e tomates dos mesmos
fornecedores há mais de 50 anos. Se a opção for pelas pizzas, o cliente pode
escolher entre 14 sabores - todos tradicionais. Por mês, são consumidas cerca
de 2.500 pizzas. As redondas de quatro queijos e portuguesas acabaram de ser
incluídas no cardápio. O pizzaiolo pode até preparar outro sabor se a cozinha
dispor dos ingredientes. Só não peça pizzas com ingredientes mais
"criativos", como bacon, peito de peru ou milho verde. E nada de
bordas recheadas. Ele também torce o nariz para as redondas de chocolate,
banana ou goiabada. "Não sou contra, mas pizza tem de ser salgada, sem
muita invenção. É a mesma coisa que colocar mussarela no bolo." O ambiente
da cantina permanece praticamente intacto ao longo de oito décadas, com
balanças, um antigo carrilhão e placas espalhadas pelos salões com a frase
"Ccà nisciun é fesso", algo como "Aqui ninguém é bobo." O
vinho gaúcho Slavieiro nem existe mais, embora esteja no letreiro da entrada -
que é o mesmo desde a inauguração da casa. Donato acrescentou uns detalhes aqui
e ali, como as garrafinhas de vinho penduradas no teto. As sérias toalhas de
linho branco foram substituídas pelas quadriculadas, nas cores da bandeira
italiana, para alegrar o ambiente. Várias fotografias, de celebridades e
anônimos, forram as paredes e ajudam a contar a história da cantina. Os craques
Pelé, Vavá e Belini, da mítica seleção brasileira que faturou a Copa de 58, já
provaram as pizzas da Castelões. Como também os cantores italianos de ópera
Enrico Caruso e Tito Schipa, que devoravam pratos de macarrão após os
espetáculos no extinto Teatro Colombo, no Largo da Concórdia. E era ali que os
jogadores do Palmeiras comemoravam as vitórias nos jogos e campeonatos. Donato
se lembra ainda da visita do lutador argentino de boxe Antonio Rocca, pelos
idos dos anos 50. "Foi ele quem inventou o golpe da tesoura voadora e nos
deu ingressos para assisti-lo no Estádio do Pacaembu. Fiquei tão pertinho do
ringue que a água que jogavam nele caía na gente." Outra história que
Donato conta com orgulho foi quando Fernando Henrique Cardoso foi à cantina
comemorar a primeira vitória na eleição para presidente. "Ele era freguês
de carteirinha. A rua ficou tão cheia que, pelo amor de Deus, não passava uma
mosca." Ele e a mulher, Ruth Cardoso, costumavam pedir pizza de calabresa
e vinho tinto italiano Chianti. O clima intocável atrai uma clientela fiel, que
traz filhos, netos e bisnetos. "Na semana passada, um senhor comemorou seu
aniversário de 84 anos. Ele me contou que vem há mais de 60 anos e o macarrão
está a mesmíssima coisa!" Um grupo de amigos se encontra todo dia 19 de
dezembro, a data em que se formaram em Engenharia na Faculdade Getúlio Vargas,
na década de 1940. "O curioso é que eles não combinam. Anteriormente, eles
lotavam meia cantina. Hoje, são meia dúzia."
E pensar que a história da família Donato na Castelões começou
por acaso, quando o pai, Vicente, foi trabalhar como garçom nos fins de semana.
A experiência deu tão certo que ele largou o emprego de vendedor em uma
sapataria na Praça da Sé. Com o tempo, Vicente se tornou gerente e depois entrou
na sociedade com o proprietário do restaurante, Etore Siniscalchi. "Quando
os filhos do Etore se mudaram para o Rio, há uns 50 anos, ele vendeu a sua
parte para meu pai." Donato, que fazia bicos na casa desde os 16 anos,
deixou o trabalho em uma loja de artigos cirúrgicos. Naquela época, ele ficava
responsável pelas saladas, servidas como acompanhamento das pizzas. Conservar a
cantina do mesmo jeitinho é uma forma de preservar essas lembranças. Hoje, ele
divide o comando com o filho Fábio, de 32 anos, que também não pretende mudar
nada. Por enquanto, Donato ainda é o primeiro a chegar pela manhã, às 8 horas
em ponto, para cozinhar o almoço para os funcionários. Já na sua casa, no
Tatuapé, bairro na zona leste em que sempre morou, a história é outra. É a mulher,
com quem é casado há mais de 40 anos, quem comanda o fogão. "Eu nem passo
pela cozinha. Lá a cozinha é dela."
Nota do blog: Se você for na Castelões, tem que ter em mente
que é algo diferente do que você está acostumado. É uma volta ao passado, com
tudo de bom e ruim que isso significa. Não vá pensando que terá uma experiência
de luxo, nem de longe lembra as melhores pizzarias de São Paulo. Não espere
atendimento de excelência, salão amplo e espaçoso ou utensílios novos, não é o
caso. Não duvide, inclusive, que possa ter problemas de limpeza. E como se isso
não fosse suficiente, ainda tem a questão da localização, uma rua escura e perigosa, no
bairro do Brás (um bairro que necessita, urgentemente, de uma revitalização e maior
policiamento para tentar voltar aos seus dias de glória).
Um bom palpite do que esperar: não aceitam cartão de
crédito ou débito, somente dinheiro ou transferência bancária (algo jurássico nos dias
atuais).
Na minha visão, quem vai na Castelões quer ter uma experiência
nostálgica, comer em mesinhas de madeira com toalhas quadriculadas, ser
atendido por velhos garçons usando paletó branco e gravata borboleta preta, receber a pizza em uma forma
de alumínio velha e amassada, ver garrafas de vinho penduradas pelo teto,
observar a memorabilia do estabelecimento, lembrar que frequentava o local com
seus genitores, falar de como as coisas eram melhores no passado, etc.
Além disso, não podemos esquecer do principal apelo da casa, que é ser
considerada a “mais antiga” pizzaria de São Paulo em operação no mesmo local. Sem dúvida, isso
tem um grande poder de levar público ao local. Mas não é garantia de satisfação, pode representar a manutenção da qualidade, como pode representar que vive apenas da fama adquirida no passado.
Sobre a pizza e as massas, não vou discorrer, cada um tem seu gosto, uns
vão adorar, outros vão odiar.
Quanto a preço, não é dos mais baratos. Não deveria custar tanto em face do que entrega, mas é aquilo, você também está pagando pela "experiência, ambiente e tradição".
Quanto a preço, não é dos mais baratos. Não deveria custar tanto em face do que entrega, mas é aquilo, você também está pagando pela "experiência, ambiente e tradição".
Dito isso, recomendo fortemente que consultem o TripAdvisor
antes de ir. Tem vários relatos, bons (muita gente gosta) e ruins (gente que
diz que não é nem sombra do que era no passado, vivendo do nome), sobre o
local.
Conselho de amigo: Evite ir a pé ou de carro (use táxi ou aplicativo)
naquela região à noite, não esqueça de cuidar da sua segurança para o passeio não
virar pesadelo, se tem algo que mudou (muito e para pior) por lá, é a violência.
Finalizando, você pode estar se perguntando se recomendo ou não o local. A resposta é: Depende do que você busca. Pode ser uma boa se você estiver buscando a "experiência" que citei acima. Se for apenas sabor, existem opções melhores, mais acessíveis e seguras em SP.
Finalizando, você pode estar se perguntando se recomendo ou não o local. A resposta é: Depende do que você busca. Pode ser uma boa se você estiver buscando a "experiência" que citei acima. Se for apenas sabor, existem opções melhores, mais acessíveis e seguras em SP.
domingo, 5 de julho de 2020
Grupo Sérgio, São Paulo, Brasil
Grupo Sérgio, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia
A gente não tinha McDonald’s. Nem Burger King. Não tinha Habib’s. Se alguém sugerisse algo parecido com uma temakeria, seria chamado de maluco. Mas a gente tinha o Grupo Sérgio. No começo dos anos 1980, era para lá que íamos nós, jovens famintos, sem dinheiro e sem noção.
Você pode ler por aí que o Grupo Sérgio era um rodízio de pizzas. Uma definição imprecisa. Era muito mais que isso. Era uma arena. Lá se disputava um dos esportes favoritos da juventude primitiva daqueles tempos: a maratona dos glutões.
Havia restaurantes do Grupo Sérgio espalhados pela cidade. O salão era monstruoso de grande. Para ter uma ideia da dimensão, os imóveis do grupo depois foram ocupados por igrejas evangélicas.
Depois da escola, pegávamos o ônibus Sacomã e desembarcávamos na Lins de Vasconcelos, quase esquina com a Heitor Peixoto, no Cambuci. Íamos em grupos de dez, 15 moleques. As meninas, não entendo o porquê, nunca nos acompanhavam.
O objetivo: comer até passar mal. Ao sentar, pedíamos um suco de laranja (ajuda na digestão). Estava dada a largada.
Pizza de mussarela, calabresa, atum, portuguesa, alho e óleo. Ainda não existia frango com Catupiry nem tomate seco com rúcula. Frango assado. Pastel. Nhoque. Lasanha. Tinha até picanh... carne.
O bom competidor se concentrava nas pizzas, já que cada fatia valia um ponto no jogo.
Ninguém sequer sonhava em vencer o Tchê, um grandalhão gaúcho do nosso grupo. Ele comia pedaços de pizza às dezenas. Falavam coisas dele. Diziam que já fora expulso por comer demais. Que havia almoçado e jantado no mesmo dia, sem intervalo.
No final, nenhum de nós sabia ao certo o quanto havia comido. Queríamos dar risada, mas a dor de barriga não deixava. Restavam a azia e o arrependimento. Saudade do Grupo Sérgio.
Nota do blog 1: Que saudade...
Nota do blog 2: Texto de Marcos Nogueira.
Grupo Sérgio, São Paulo, Brasil
Grupo Sérgio, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia
Imagine a cena: você junta uma turma de colegas da escola e resolvem ir a uma lanchonete juntos, pra comer alguma coisa, tomar um suco ou refrigerante e conversar sobre a dura vida de um estudante do ensino médio. Professores, provas, as meninas mais bonitas da sua sala de aula, aquele jogo pelo campeonato da escola…
Agora imagine que você está nos anos 70. Onde dá pra ir com o pessoal? Os fast-foods ainda eram raros e as lanchonetes bacanas eram caras demais (como são até hoje!). Naqueles tempos, só existia uma resposta: Grupo Sérgio.
Acredita-se que o Grupo Sérgio foi a primeira pizzaria rodízio de São Paulo, um conceito novo naquela época. Pagava-se aproximadamente o equivalente a meia pizza, e comiam-se pedaços de pizzas à vontade, de diversos sabores, e quantos pedaços seu pobre corpo pudesse aguentar. Isso fazia de lá o lugar perfeito, principalmente para adolescentes com pouco dinheiro e famílias numerosas em situação idêntica.
A boa ideia foi do empresário Sergio Ricardo Della Crocci, que deu o seu nome à primeira unidade da rede, inaugurada no Pari em 1976, mesmo antes de ser um “grupo”. As previsões deram certo, e dois anos depois, o “Grupo Sérgio” já podia ser chamado realmente de grupo, pois tinha cinco filiais na cidade.
Algumas lojas podiam ser consideradas verdadeiros transatlânticos culinários — ao menos no tamanho. Uma unidade na Radial Leste, próxima à estação Belém do metrô, por exemplo, tinha lugar para pelo menos mil pessoas sentadas, e, acredite se quiser, formavam-se filas na porta aos sábados à noite. Atraia desde famílias inteiras até grupos de jovens que apostavam entre si quem comeria mais pedaços de pizza, cena comum em todas as casas da rede, sempre lotadas. Tudo bem, as pizzas eram bem simples, com massa fina e coberturas igualmente precárias…mas, quem se importava?
Ir ao Grupo Sérgio era sempre uma festa, todo mundo comia até sair pizza pelas orelhas. Era como estar de férias: um lugar cheio de gente, todos sorrindo e comendo sem parar! Ninguém ia ao Grupo Sérgio pela qualidade da comida, a atmosfera festiva é que era legal!
Depois de mais de 10 anos de sucesso absoluto, o que era novidade foi perdendo o fôlego e o público começou a debandar. Em meados dos anos 1980, as redes de fast-food proliferaram pela cidade, gerando novas opções de “lazer gastronômico”, o que afastou ainda mais os clientes. A rede tentou se reinventar, mas não sobreviveu ao fim dos anos 90 e fechou as portas definitivamente, deixando na gente a lembrança de uma pizza de mussarela magrinha, mas com muita história pra contar!
Nota do blog: É uma das melhores lembranças que tenho de quando morei em SP, nos anos 80. Na unidade da Mooca (era um misto de rotisserie e mercado, íamos para comprar produtos diversos, principalmente o atum ralado em lata da Marca CPC, ele tinha um rótulo vermelho e era originário do Equador) e na unidade da Radial Leste (para refeições, um restaurante enorme, minha unidade preferida). Foi, que eu me lembre, a primeira vez que comi uma pizza de calabresa com mussarela por cima (chamavam de "calabresa coberta"), mas meu produto predileto por lá era a "bolinha de queijo frita", uma delícia, lembro até hoje. Comíamos ela no rodízio e também, às vezes, íamos de carro (lembro até do estacionamento) buscar para comer em casa, eles vendiam por quantidade e colocavam numa embalagem de pizza para viagem. Inesquecível...
Largo de São Francisco, São Paulo, Brasil
Largo de São Francisco, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia
Entre 1934-1936, o fotógrafo alemão Erwin Scheu registrou esta
cena que sugere ser a Chicago desta época. Ao que parece deve se tratar de um
casamento na Igreja de São Francisco — percebe-se à sua esquerda, a Faculdade
de Direito devidamente "encaixotada" para obras de ampliação em suas
instalações.
Vista Aérea Geral, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Vista Aérea Geral, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Foto Postal Colombo N. 3
Fotografia - Cartão Postal
Vista Aérea da Praça da Bandeira e Catedral, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Vista Aérea da Praça da Bandeira e Catedral, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Foto Postal Colombo N. 7
Fotografia - Cartão Postal
Cartão Postal "Lembrança de São Paulo", São Paulo, Brasil
Cartão Postal "Lembrança de São Paulo", São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia - Cartão Postal
Nota do blog: O cartão mostra a Praça Ramos de Azevedo, o Viaduto do Chá, , o Viaduto Santa Ifigênia e a Avenida Campos Elíseos.
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