quarta-feira, 10 de agosto de 2022

Cartaz de Propaganda Política "Destruction of the Fascist Nest Forever!", 1945, União Soviética / Atual Rússia


 


Cartaz de Propaganda Política "Destruction of the Fascist Nest Forever!", 1945, União Soviética / Atual Rússia
Propaganda

Elvis 2022 - Elvis

 















Elvis 2022 - Elvis
Estados Unidos / Austrália - 159 minutos
Poster do filme

"Afilhado e Madrinha", Rua Jaboticabal, São Paulo, Brasil

 





"Afilhado e Madrinha", Rua Jaboticabal, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia


“Madrinha
esta e a nova Rezidencia que mandei fazer recente mente na cuál esta as cuas ordes
Sao Paulo 24 de Novembro
Rua Jaboticabál 245
afilhado Diniz de Mello Fraga”
A rua Jaboticabal fica na Vila Bertioga, simpático bairro no distrito da Mooca. Mas a casa da foto não está mais no número 245. No seu lugar ergueu-se outra bem maior.
Diniz de Mello Fraga deu o endereço completo, mas foi impreciso na data. Ele enviou a foto à madrinha em 24 de novembro, mas não sabemos de que ano.
De qualquer forma, foi num tempo em que um trabalhador pouco letrado como ele conseguia “mandar fazer” uma casinha como esta na Mooca e colocá-la às ordens da madrinha.
Hoje ele estaria ralando num Uber ou entregando iFood. Talvez nem isso.
Nota do blog: Fotos são documentos históricos. Infelizmente as gerações atuais não as revelam mais, mantendo apenas suas versões digitais, que se perdem facilmente, com um clique vão parar na lixeira do dispositivo em que estão armazenadas. As consequências serão o desconhecimento de belas histórias como essa...

Chafariz da Praça Zacarias, Curitiba, Paraná, Brasil


 



Chafariz da Praça Zacarias, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia


A fonte da Praça Zacarias é a memória do primeiro encanamento de água da capital, quando os moradores nem sonhavam com o conforto de ter uma torneira dentro de casa.
Inaugurado em 1871, o chafariz do Largo da Ponte (antigo nome da praça) servia de ponto de abastecimento para os "pipeiros" que faziam a distribuição de água na cidade em carroças.
O monumento foi retirado da praça e virou peça de museu durante a primeira metade do século 20. Foi devolvido ao seu lugar de origem em 1968 e lá se mantém como uma pedaço da história da urbanização da cidade.

Marco Zero, Curitiba, Paraná, Brasil

 








Marco Zero, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia

Nota do blog: Imagens de 2022.

Estação da Estrada de Ferro do Riacho, Década de 1930, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil


 

Estação da Estrada de Ferro do Riacho, Década de 1930, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil
Porto Alegre - RS
Fotografia


A Estrada de Ferro do Riacho foi construída em 1894. A linha ia da estação do Riacho, próxima à Ponte de Pedra, em direção à zona sul, até a Ponta do Dionísio (atual bairro Assunção). Dois fatos determinaram a retificação da linha: a enchente de 1898, que destruiu totalmente o trecho da Estrada entre a Estação do Riacho e o Asilo de Mendicidade (atual Asilo Padre Cacique); e a reclamação de José Joaquim Assunção (proprietário da área da Vila Assunção), de que a ferrovia havia sido implantada em suas terras sem indenização. A estrada, então, foi reconstruída e levada até a Ponta do Melo, antes do trecho final que ia até a Ponta do Dionísio. Era na Ponta do Melo que os chamados “cubos”, recipientes com dejetos do Asseio Público, eram despejados no Guaíba. Essa era uma das principais finalidades dessa linha de trem. Em 1900, a estrada de ferro foi estendida até a Tristeza e teve papel decisivo no desenvolvimento do bairro, que se tornou uma região balneária e de veraneio dos moradores da capital. A linha, que transportou cerca de 41 mil passageiros em 1900, alcançou cerca de 81 mil passageiros em 1906. A estrada foi novamente danificada na enchente de 1914, interrompendo o tráfego por 82 dias. Os trens do Asseio Público foram mantidos com dificuldade. A linha foi estendida, em 1926, até a Vila Nova, com o objetivo de transportar pedras para o calçamento das ruas. O município alterou o início da Estrada de Ferro, levando-a até o centro de Porto Alegre, na Avenida Mauá, onde foi construída a Estação Ildefonso Pinto, em 1927. A popularização do automóvel e a implantação da “faixa de cimento” até a Tristeza, no início da década de 1930, marcou o início do declínio do transporte ferroviário na Capital. O Município também alegava as dificuldades de conservar a ferrovia, que entre os anos de 1926 e 1930, esteve arrendada a uma empresa particular. Em 1934, a Estrada do Riacho foi encampada pela Viação Férrea do RS e, logo em seguida, foi definitivamente desativada.

Aeródromo de São João / Atual Aeroporto Salgado Filho, Década de 30, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil

 


Aeródromo de São João / Atual Aeroporto Salgado Filho, Década de 30, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil
Porto Alegre - RS
Fotografia


A história do aeroporto começa em 1932, quando o município cedeu à VARIG uma área na “Várzea do Gravataí” para local de pouso dos aviões. Fundada em 1927, a VARIG, até então, só utilizava hidroaviões, que acostavam na Ilha Grande dos Marinheiros. Quando começou a operar seus Junkers Jr. e seu F-13, a empresa se estabeleceu no novo local, onde já havia dois galpões que abrigavam oficinas e hangares do extinto Serviço de Aviação da Brigada Militar. Foi providenciado o aterro das áreas mais alagadiças da várzea e construída a primeira instalação do Aeródromo São João. O prédio de dois andares abrigava no térreo a sala de espera dos passageiros, sanitários, cozinha, escritório; no segundo piso, estavam a sala de controle e a sala dos pilotos O Aeródromo passou à administração federal entre os anos de 1937 e 1938, quando é criada em Porto Alegre a 9ª Região do Depto. de Aeronáutica Civil. Nessa época, é construído o primeiro terminal de passageiros com acesso pela Rua 18 de Novembro. A nova denominação de “Aeroporto de Porto Alegre” foi oficializada em 1940. A Lei n.º 1.457, de 1951, atribui-lhe a designação de “Salgado Filho”. Em pouco mais de 10 anos, as instalações já estavam esgotadas. Em reportagem da Revista do Globo, de 1949, Rui Vilhena descreve o local como uma verdadeira calamidade: saguões lotados, guichês das companhias amontoados, instalações precárias do serviço de rádio e controle de voos, instalações sanitárias que causavam repulsa. Em 1952, um convênio foi firmado entre a União, o Estado, o Município e a VARIG, para dar início à construção de um novo terminal de passageiros - agora com frente para a Av. dos Estados - e de uma nova pista. Ao longo dos anos, novas ampliações do aeroporto foram realizadas para atender à demanda sempre crescente. Em 2016, a administração do Aeroporto Internacional Salgado Filho foi concedida à iniciativa privada.

A Letra Esquecida do MMDC, São Paulo, Brasil

 


A Letra Esquecida do MMDC, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia


Se o dia 25 de janeiro é a data mais importante do calendário de celebrações paulistanas, o 9 de julho vem logo atrás em relevância para a cidade de São Paulo e em primeiro lugar para a identidade de todos os demais paulistas.
Em 2022 comemora-se 90 anos da Revolução Constitucionalista de 1932, conflito armado que começou com as rusgas da ascensão de Getúlio Vargas ao poder, em 1930, e que chegou as vias de fato dois anos mais tarde.
O estopim foi o fatídico dia 23 de maio, quando centenas de manifestantes concentrados na Praça da República rumaram para as portas de um edifício na Rua Barão de Itapetininga – sede do então Partido Popular Paulista – e lá foram recebidos com uma saraivada de balas que acabaram por ferir pessoas na multidão e matar cinco cidadãos que imediatamente se transformaram em mártires da revolta dos paulistas, ponto de partida do conflito armado que se iniciaria um pouco mais adiante, no 9 de julho de 1932.
O trágico acontecimento da Praça da República rapidamente envolveu os paulistas em torno da necessidade de enfrentamento à Ditadura Vargas, em prol do ideal de uma nova constituição para o país, numa união popular raramente vista no estado mais rico e influente do Brasil.
Dos que tombaram, três já morreram ali mesmo no local do tiroteio: Martins, Miragaia e Camargo. Um quarto, Dráusio, viria a óbito cinco dias depois em um hospital da capital. Ele era um garoto e tinha somente 14 anos de idade. Juntos seus nomes formaram a sigla que até hoje representa a identidade paulista e seu ideal revolucionário: MMDC.
Mas se foram cinco os que tombaram em decorrência das ações daquele trágico 23 de maio, porque a sigla tem apenas 4 iniciais, dos já consagrados Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo?
Orlando Oliveira Alvarenga, mineiro de Muzambinho, nascido em 18 de dezembro de 1899, vivia na capital paulista com sua mulher e filho e trabalhava como escrevente juramentado. Ele não fazia parte dos manifestantes na porta do prédio do Partido Popular Paulista e estava somente de passagem pela rua, vindo de uma atividade relacionada a seu trabalho.
Contudo Alvarenga também foi alvejado e caiu mortalmente ferido ali mesmo junto aos manifestantes, vítima de um tiro de fuzil que esfacelou sua coluna. Levado ainda com vida para a Santa Casa de São Paulo, posteriormente foi transferido para o Hospital Santa Rita onde veio a falecer em 12 de agosto, quando o conflito já estava a pleno vapor.
Na ocasião de seu sepultamento, no Cemitério São Paulo, houve o reconhecimento que ali estava um legítimo mártir da revolução. Entretanto com o tempo Alvarenga, por não estar presente na sigla MMDC, acabou no esquecimento.
Seu reconhecimento como o quinto falecido decorrente do fatídico evento de maio de 1932 se daria muitos anos depois com o trabalho do pesquisador Hely Felisberto Carneiro, membro do Instituto Histórico Geográfico e Genealógico de Sorocaba (IHGGS). Ele coletou provas de que Alvarenga foi esquecido do massacre por erro histórico, sendo que o ocorrido foi posteriormente reconhecido pela Sociedade Veteranos de 1932.
Em 7 de julho de 1958, em evento já alusivo aos 26 anos da Revolução Constitucionalista, os restos mortais de Orlando Oliveira Alvarenga foram exumados e preparados para serem depositados no Monumento Mausoléu aos Heróis de 1932, em 9 de julho daquele ano. Desde então Alvarenga repousa justamente reconhecido com um dos que tombaram por São Paulo em 1932.
Apesar do reconhecimento, ainda que tardio, até hoje não houve a alteração da sigla MMDC para MMDCA. Que os 90 anos da Revolução Constitucionalista sirvam de inspiração para esta justa mudança a tempo do centenário, em 2032. Texto de D. Nascimento.
Nota do blog: Pessoalmente não concordo com a proposta de mudança da sigla. Alvarenga não participava da manifestação, sua morte foi um dano colateral, deu azar de estar no lugar errado. Penso que o translado de seus restos mortais para o Mausoléu aos Heróis de 1932 resolveu a questão.

terça-feira, 9 de agosto de 2022

Jardim Alzira Franco Homenageia Ayrton Senna e a Fórmula 1, Santo André, São Paulo, Brasil


















Jardim Alzira Franco Homenageia Ayrton Senna e a Fórmula 1, Santo André, São Paulo, Brasil
Santo André - SP
Fotografia


Após a trágica morte de Ayrton Senna inúmeras cidades buscaram homenagear o piloto brasileiro batizando praças, ruas, avenidas e até uma rodovia mudou de nome (antiga Rodovia dos Trabalhadores).
Mas no Jardim Alzira Franco, em Santo André, a homenagem estendeu-se para o bairro inteiro, onde as suas ruas foram batizadas com nomes ligados ao piloto e a Fórmula 1. Ao todo são 15 ruas e uma avenida com referências a categoria mais popular do automobilismo mundial.
Para transitar pelo bairro é preciso passar pela via principal, a Avenida Ayrton Senna da Silva. Dali por diante uma sequência de ruas, em sua maioria curtas e estreitas, se faz uma viagem pelo automobilismo mundial, com nomes de autódromos (como Ímola, Jacarepaguá e Suzuka) e ruas com nome das escuderias de Fórmula 1 (como Sauber, Ferrari e até Copersucar).
Já quanto a pilotos, apenas dois foram agraciados com seus nomes nas vias sendo um deles, Ayrton Senna, duas vezes. Além de ter dado seu nome para a avenida principal do bairro, seu personagem de história em quadrinhos, Senninha, dá nome a uma das ruas. O outro piloto a batizar uma rua do bairro é seu grande rival, o francês Alain Prost.
Mas como um bairro da periferia de Santo André recebeu esses nomes ligados à Fórmula 1?
Por incrível que pareça a iniciativa não partiu das autoridades municipais, mas sim dos moradores da região, cujo bairro então recém urbanizado com conjuntos habitacionais não tinha todas as ruas batizadas com nomes. A Rua Jacarepaguá, por exemplo, era a Rua D.
De acordo com pessoas que ouvimos ao caminhar pelas estreitas ruas da Vila Alzira Franco, a morte de Ayrton Senna comoveu os moradores da região e serviu de incentivo para a comunidade escolher o nome das ruas com relação à carreira do piloto, passando por escuderias e pistas por onde ele correu e se consagrou. A Rua Toleman, por exemplo, é lembrança da primeira equipe pela qual Senna correu na Fórmula 1.
E também um grafite feito na parede de uma avenida da região, no distante ano de 1995, serviu de inspiração para a ideia. Trabalho do artista plástico Marcos David, à época com 25 anos, o mural foi um dos primeiros no mundo a homenagear Ayrton Senna. Naquela época a internet ainda engatinhava no Brasil, mas isso não impediu que o grafite ultrapassasse as fronteiras do país chegando ao conhecimento de diversos fã-clubes do piloto no exterior, inclusive no Japão.
O mural foi respeitado e jamais grafitaram ou o vandalizaram, tendo a obra desaparecido com o tempo e falta de manutenção (vide foto no post). Ainda em 2010, 15 anos após o trabalho ser feito, traços do grafite podiam ainda ser vistos.
Hoje com 52 anos, Marcos David lembra com muito orgulho do mural que fez e sabe da importância que seu trabalho teve na construção da toponímia deste bairro de Santo André. Ele pretende em 2024, ano em que fará 30 anos que Ayrton Senna nos deixou, fazer um novo painel em sua homenagem. Texto de D. Nascimento.

O Gigante e Desconhecido Livro "O Estado de São Paulo", São Paulo, Brasil







O Gigante e Desconhecido Livro "O Estado de São Paulo", São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia


Ramón de Monte Domecq foi um paraguaio cuja trajetória empresarial fez dele autor daquele que considero ser o mais importante livro fotográfico da Cidade de São Paulo já produzido. E ele nem fotógrafo era, sendo que possivelmente jamais fez nenhum clique da cidade. Abaixo explico essa história melhor.
Empresário do ramo de livros, Monte Domecq como era mais conhecido, iniciou-se no mercado editorial em 1910 produzindo o título "La Nación Guarani", importante e talvez único registro da pequena mas valente indústria paraguaia da primeira década do século 20.
A iniciativa rendeu ótimos dividendos e o empresário resolveu atravessar a fronteira para produzir livros similares no Brasil. Porém o gigantismo da indústria e comércio brasileiros o levam a ideia de lançar vários livros, ao invés de apenas um. É assim que em 1916 é lançada sua primeira empreitada em território nacional, com o livro "O Estado do Rio Grande do Sul" e posteriormente, no início do ano seguinte, o livro "O Rio Grande do Sul colonial", este segundo mais focado no interior gaúcho.
Neste mesmo ano de 1917, Monte Domecq e seu sócio, o igualmente paraguaio Romero Pereira, decidem rumar para São Paulo com o objetivo de lançar um livro semelhante.
E assim a Société de Publicité Sud-Americaine, nome da editora deles, chegou a São Paulo com a dupla de proprietários e mais um fotógrafo acompanhando para registrar o trabalho, o catalão J. Thomas. Contudo o trio não teve vida fácil em território paulista até que seu livro foi lançado.
Um jornal paulista da época, chamado "O Combate", iniciou uma forte perseguição à dupla de empresários e ao fotógrafo que os acompanhava, chamando-os de espiões – estávamos em plena Primeira Guerra Mundial – e de golpistas, pois o jornal garantia que eles recolheriam o dinheiro dos interessados pelo livro e depois desapareceriam.
As acusações se davam pelo método escolhido por Monte Domecq para produzir o conteúdo do livro. Os livros de sua editora eram planejados como se fossem um catálogo, então quem quisesse sair no livro – sejam empresários, banqueiros ou comerciantes – tinham que pagar um valor consideravelmente alto, que garantia a produção das imagens, do texto e, posteriormente, de alguns exemplares do livro para si. À exceção dos membros do poder público paulista e paulistano, descritos no início do livro, todos os demais pagaram para serem publicados.
A perseguição implacável do jornal causou alguns danos mas não foi o suficiente para destruir a reputação de Monte Domecq e seu sócio que, enfim, conseguiram produzir todo o conteúdo do livro durante o ano de 1917, possibilitando que o livro fosse publicado no ano seguinte.
O resultado foi um livro grandioso e bem maior do que os anteriores do Paraguai e Rio Grande do Sul, em um maravilhoso trabalho com fotografias detalhadas de praticamente todas as grandes indústrias paulistas, já que a maioria delas topou sair no livro. Pesando quase 9 quilos e com quase 800 páginas em ótimo papel couchê, o livro é uma espécie de "bíblia" dos negócios paulistas das duas primeiras décadas do século 20.
Estão nele empresas como o Cotonifício Crespi, Lacta, Indústrias Pereira Inácio (embrião do grupo Votorantim), Baruel, Fábrica de Tecidos da Juta, Banco da Cidade de Nova York (Citibank), Mappin, Casa Alemã, vários jornais paulistanos e centenas de outras empresas dos mais variados ramos e tamanhos. Até uma ou outra pequena, como algumas farmácias e armazéns estão no livro.
A publicação não se limitava as fotos das empresas, mas também de seus proprietários, diretores, chefes de departamento e, em alguns casos, até familiares. Isso fez do livro um raro, exclusivo e indispensável banco de dados iconográfico de São Paulo.
Após o sucesso de "O Estado de São Paulo", a editora de Monte Domecq prometeu um segundo volume do livro sobre São Paulo nos anos seguintes, bem como um outro livro focado nos demais estados brasileiros, entretanto apenas este último saiu, em 1922, ano do centenário da independência do Brasil, focado em indústrias do Rio de Janeiro, Bahia, Pernambuco e, novamente, São Paulo.
Exemplares deste livro, bem como os demais do Paraguai e Rio Grande do Sul, são raríssimos de se ver à venda, e quando surgem em sebos ou em leilões de livreiros, atingem valores bem salgados. Infelizmente inexiste informações sobre a tiragem de exemplares. Texto de D. Nascimento.