sexta-feira, 4 de novembro de 2022

Antiga Casa da Câmara e Cadeia / Atual Museu da Imagem e do Som José da Silva Bueno, 2022, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil



 

Antiga Casa da Câmara e Cadeia / Atual Museu da Imagem e do Som José da Silva Bueno, 2022, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia

A Reforma Protestante - Artigo

 


A Reforma Protestante - Artigo
Artigo


Em 31 de outubro de 1517, o monge agostiniano Martinho Lutero pregou nas portas da Igreja do Castelo de Wittenberg as 95 teses que contrariavam as bulas papais, iniciando um debate sobre a venda de indulgências na igreja romana. Era o início da Reforma Protestante.
Com a publicação das 95 teses, Lutero buscava iniciar uma reforma dentro da Igreja Católica. Sua crítica afetava principalmente a venda de indulgências, prática que havia se tornado comum no catolicismo ocidental, mas também procurava alterar o conceito de salvação para os católicos, cunhando o termo das “5 Solas” que define os princípios protestantes.
Apesar da intenção do monge não ter sido a de causar um novo cisma na igreja, foi exatamente o que aconteceu; o papa percebeu o agostiniano como uma ameaça para o catolicismo e ordenou sua prisão.
Do cárcere, Lutero trocava correspondências com sacerdotes que abandonavam o celibato e se reuniam para seguir o protestantismo. Apesar da reforma ter se iniciado com Lutero, surgiram diversas ramificações, como por exemplo os Calvinistas, liderados por João Calvino, que se tornou um dos líderes da reforma junto com Lutero, disseminando a reforma por toda a Europa.
No Brasil, o protestantismo chegou com as invasões francesas e holandesas, mas foi somente com a República que as ramificações protestantes se espalharam com força pelo território brasileiro. O crescimento do protestantismo acelerou no Brasil principalmente nas décadas de 1960 e 1980 e hoje os protestantes são a segunda maior força religiosa do país.

Chafariz do Mestre Valentim, 1948, Rio de Janeiro, Brasil

 


Chafariz do Mestre Valentim, 1948, Rio de Janeiro, Brasil
Rio de Janeiro - RJ
Fotografia


Quem passa pela Praça Quinze de Novembro, no centro do Rio de Janeiro, pode ver uma das mais belas peças de arquitetura do período colonial: um chafariz do século XVIII. A obra é conhecida por diferentes nomes, como Chafariz do Carmo, Chafariz da Pirâmide e Chafariz do Mestre Valentim, por ser de autoria do artista Valentim Fonseca e Silva.
A estrutura foi inaugurada em 1789, em substituição ao chafariz que havia sido instalado no local em 1747. Sua função era fornecer água às embarcações que ancoravam no cais. Composto, basicamente, pela superposição de dois sólidos geométricos, foi construído com cantaria de gnaisse com elementos de mármore lioz. Por sua importância histórica e estética, foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Nacional (Iphan) em 1938.
Mestre Valentim nasceu em 1744 ou 1745 em Serro, Minas Gerais, e se mudou para o Rio de Janeiro na década de 1760 ou de 1770. Escultor, arquiteto e urbanista, ele nos legou diversos trabalhos arquitetônicos e urbanísticos espalhados pelas áreas centrais do Rio de Janeiro, em igrejas, parques e chafarizes.
Nota do blog: Abaixo imagem atual do chafariz.



Bondinho do Pão de Açúcar, 1964, Rio de Janeiro, Brasil


 

Bondinho do Pão de Açúcar, 1964, Rio de Janeiro, Brasil 
Rio de Janeiro - RJ
Fotografia

110 Anos do Bondinho do Pão de Açúcar, Rio de Janeiro, Brasil - Artigo

 



110 Anos do Bondinho do Pão de Açúcar, Rio de Janeiro, Brasil - Artigo
Rio de Janeiro - RJ
Artigo


Este ano o bondinho do Pão de Açúcar, um dos cartões postais do Rio de Janeiro, completa 110 anos. Ligando a Praia Vermelha ao morro da Urca e ao morro do Pão de Açúcar, teve seu projeto idealizado pelo engenheiro Augusto Ferreira Ramos, que criou a empresa Companhia do Caminho Aéreo do Pão de Açúcar com a intenção de realizar a ligação aérea entre os morros da Baía de Guanabara. As obras para a construção do primeiro teleférico brasileiro iniciaram em 1910. No dia 27 de outubro de 1912 era inaugurado o primeiro trecho que ligava a Praia Vermelha ao Morro da Urca, com 528 metros de extensão e 220 metros de altura. O bondinho era de madeira e tinha capacidade para 17 pessoas. Ao preço de 2 mil réis pela viagem de ida e volta, que durava seis minutos em cada trajeto, 577 pessoas subiram ao Morro da Urca no dia da inauguração. Inicialmente chamado de “Camarote Carril”, logo recebeu o apelido de “bondinho” por causa de sua semelhança com os bondes que circulavam pela cidade. Operários brasileiros e portugueses trabalharam na construção, com equipamentos importados da Alemanha. Quatro toneladas de materiais foram transportadas para o alto dos morros através de perigosas escaladas feitas por alpinistas treinados. Foi uma obra bastante desafiadora para a época. No ano seguinte, entrou em operação o segundo trecho ligando o Morro da Urca ao Morro do Pão de Açúcar, com 750 metros de extensão e 396 metros de altura, completando o trajeto atual. Em 1972, procurando suprir a enorme quantidade de turistas que procuravam o bondinho, foi inaugurado um carro bem mais moderno, em forma de bolha, leve, com estrutura de alumínio, com tecnologia de aviação, todo de vidro, mais seguro e com novos cabos, idealizado por uma firma italiana. Seu designer foi premiado no 4º Salão de Montana, em Turim, em 1971. O bondinho passou por uma nova modernização em 2008, mantendo seu designer de laterais transparentes, permitindo uma visão privilegiada para os visitantes.

Criação das Nações Unidas / ONU - Artigo

 


Criação das Nações Unidas / ONU - Artigo
Artigo


Em 24 de outubro de 1945, logo após o fim da Segunda Guerra Mundial, foi criada a Organização das Nações Unidas (ONU) no ímpeto de promover a cooperação internacional, os direitos humanos e o desenvolvimento econômico e social. Como substituta da extinta Liga das Nações (1919 - 1945), um dos principais objetivos da organização intergovernamental é a promoção da paz, de modo a evitar conflitos de grandes proporções como a Segunda Guerra.
As negociações para criação da ONU foram feitas na Conferência de Dumbarton Oaks em 1944, por delegações da União Soviética, Reino Unido, Estados Unidos e China. Posteriormente, após o fim da guerra, a França aderiu aos estados fundadores, formando o grupo de 5 países membros permanentes do Conselho de Segurança da entidade.
O Brasil se juntou à organização rapidamente, em 1946, e teve atuações importantes a partir de 1947, ano da assembleia que possibilitou a criação do Estado de Israel, presidida por Osvaldo Aranha (1894-1960). Desde então, o Brasil participa ativamente no funcionamento da entidade, como na resolução de conflitos e operações de paz; ao todo, o país já participou de 50 missões de paz das Nações Unidas.
A organização teve um papel chave na segunda metade do século 20, promovendo a descolonização na África, Ásia e Oceania, também se envolveu em conflitos regionais para impedir sua escalada como, por exemplo, na Guerra Irã-Iraque em 1980. Atualmente a Organização das Nações Unidas conta com 193 países, entre estados-membros e outros que atuam como observadores da Assembleia Geral.

Praça Pedro Ludovico Teixeira, 1949, Goiânia, Goiás, Brasil


 

Praça Pedro Ludovico Teixeira, 1949, Goiânia, Goiás, Brasil
Goiânia - GO
Fotografia

Teatro Amazonas, 1972, Manaus, Amazonas, Brasil


 

Teatro Amazonas, 1972, Manaus, Amazonas, Brasil
Manaus - AM
Fotografia

Praça Atílio Correia Lima / Praça do Bandeirante, Goiânia, Goiás, Brasil

 


Praça Atílio Correia Lima / Praça do Bandeirante, Goiânia, Goiás, Brasil
Goiânia - GO
Fotografia


Praça Atílio Correia Lima, também conhecida como Praça do Bandeirante, situada nos cruzamentos da avenida Anhanguera e da avenida Goiás, setor central de Goiânia (GO). Nela, pode ser observado o Monumento ao Bandeirante, inaugurado em 9 de novembro de 1942, em um pedestal menor que o atual.

Vista Aérea, 1970, Manaus, Amazonas, Brasil

 


Vista Aérea, 1970, Manaus, Amazonas, Brasil
Manaus - AM
Fotografia


Destaque para o Teatro Amazonas, ao centro, e o rio Negro, ao fundo, setembro de 1970.