domingo, 10 de setembro de 2023

Jogo "Detetive", Brinquedos Estrela, Brasil




 


Jogo "Detetive", Brinquedos Estrela, Brasil
Fotografia

Filosofia de Internet - Humor


 



Filosofia de Internet - Humor
Humor

Nota do blog: Resumindo, nas próximas eleições vote nas putas, porque nos filhos não adianta votar...rs.

Motorádio Motoman Estéreo Portátil AM/FM, Brasil






 

Motorádio Motoman Estéreo Portátil AM/FM, Brasil
Fotografia

Nota do blog: Era o "walkman" de pobre...rs.

"Comércio dos Microondas", Rua Florêncio de Abreu, Centro, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil


 

"Comércio dos Microondas", Rua Florêncio de Abreu, Centro, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia

Nota do blog 1: Hoje resolvi homenagear este comerciante do Centro. Desde que mudei para Ribeirão Preto, e já fazem quase 40 anos, não deixo de notar esse estabelecimento comercial existente na Rua Florêncio de Abreu. Acredito que seja uma espécie de assistência técnica e venda de aparelhos usados. Nunca entrei e nem conheço seu dono, mas sempre que vou ao Centro sua loja está aberta, com os tradicionais microondas expostos pela traseira. Torço para que continue aberto ainda por muito tempo (e que a Prefeitura passe a cuidar melhor do Centro, o que ajuda os comerciantes a manter abertos seus estabelecimentos e empregos, ao invés de criar dificuldades como sempre fazem), enquanto estiver lá, sei que meus referenciais de memória do local ainda se mantém.
Nota do blog 2: Imagem de 2023.

sábado, 9 de setembro de 2023

Chácara de Nhá Laura Borges, Curitiba, Paraná, Brasil

 





Chácara de Nhá Laura Borges, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia


A Chácara Nhá Laura foi uma chácara localizada na cidade de Curitiba, Paraná. Foi construída no século XIX e pertencia à senhora Laura Borges, uma rica proprietária de terras. A chácara era uma das mais belas da cidade, sendo frequentada por membros da elite curitibana.
A chácara possuía uma grande área verde, com árvores, flores e animais. Também havia uma casa grande e confortável, onde Laura Borges morava com sua família. A chácara era um local de lazer para a família Borges e também aberta ao público em geral.
No início do século XX, a chácara foi vendida para o governo do Estado do Paraná. O governo construiu na chácara o Colégio Estadual do Paraná.
A Chácara Nhá Laura foi um importante marco da história de Curitiba. Ela representa a riqueza e a opulência da cidade no século XIX. Também é um símbolo da importância da educação pública, no local foi construído o Colégio Estadual do Paraná.
Aqui estão alguns fatos adicionais sobre a Chácara Nhá Laura:
A casa principal da chácara tinha dois andares e era feita de madeira.
A chácara possuía um lago, um pomar e um jardim.
A chácara era frequentada por membros da elite curitibana, como políticos, empresários e artistas.
Nota do blog 1: Imagem circa 1900.
Nota do blog 2: Os antigos dizem que existe uma "maldição" relacionada a esse local. A história tem vários furos e inconsistências, mas como gosto de histórias desse tipo (kkk!!!),vou reproduzir igualzinho tomei conhecimento, contribuindo (e torcendo) para que a "maldição" tenha um fundo de verdade (acreditar é questão de foro íntimo de cada um): "Em 1930, na antiga Chácara da Glória, moravam quatro pessoas. Eram uma família complexada, fanática, cujo principal e único objetivo era morrer ali, no lugar que pertenceu aos seus antepassados. Mas, e sempre tem um "mas" nessas histórias, uma ordem do Governador do Estado do Paraná os obrigou a sair de lá. Indignado e com muito ódio no coração, o homem do lado esquerdo da foto do post (vide acima), deixou suas marcas por todos os cantos, rogando uma "maldição" sobre o lugar. A "maldição" dizia que, por mais que tentassem, a casa não seria destruída, ela faria parte do subsolo, embaixo de qualquer coisa que fosse construída no local. Algum tempo depois, a família teve enfim sua vontade realizada, morrendo nesse mesmo local em decorrência de uma explosão de bomba (época da Segunda Guerra Mundial, que segundo essa "maldição", parece que teve Curitiba como um de seus "teatros de operação"). Tempos depois desse triste acontecimento, no local foi construída a atual sede do Colégio Estadual do Paraná, e, concluindo a história, dizem que os membros da família ainda vagam pelos andares do colégio...

Índios da Amazônia Adorando o Deus-Sol, Brasil (Índios da Amazônia Adorando o Deus-Sol) - François Auguste Biard

 


Índios da Amazônia Adorando o Deus-Sol, Brasil (Índios da Amazônia Adorando o Deus-Sol) - François Auguste Biard
Brasil
Pinacoteca do Estado de São Paulo, São Paulo, Brasil
OST - 85x112 - 1860-1861

Nota do blog 1: Acervo da Fundação Estudar, em comodato com a Pinacoteca do Estado de São Paulo. Pintura "atribuída" a François Auguste Biard.
Nota do blog 2: O francês François Auguste Biard desembarcou no Brasil em 1858 com um objetivo: fazer contato e registrar as populações indígenas brasileiras. Quando chegou por aqui, com 60 anos, já era um artista experiente: estudou na École des Beaux-Arts [Escola de Belas Artes], em Lyon, sua cidade natal. Na década de 1820, transferiu-se para Paris e, atuando como professor de desenho da Marinha, viajou para Espanha, Grécia, Síria e Egito. Ao longo dos anos 1830, alcançou fama como artista, tornando-se retratista oficial da corte francesa. Empreendeu outras viagens pelo continente europeu, registrando povos e costumes e coletando objetos com interesse antropológico.
A viagem mais importante na carreira de Biard foi a que fez entre 1839 e 1840 ao círculo ártico. Partindo de Paris, reuniu-se à expedição científica comandada pelo zoólogo Joseph Paul Gaimard à ilha de Spitsbergen, no norte da Noruega. No retorno, Biard, que não viajava como artista oficial, separou-se da expedição e seguiu para a Lapônia. Com base no material produzido durante essa viagem, realizou várias pinturas de paisagens e costumes dos povos da região, apresentadas no Salão de Paris de 1841.
Com o intuito de encontrar os “habitantes selvagens das florestas”, quando chegou ao Brasil, Biard permaneceu por algum tempo no Rio de Janeiro, o suficiente para organizar uma viagem maior até o Pará e o Amazonas. O artista, inclusive, foi convidado a se tornar professor da Academia Imperial de Belas Artes (Aiba), mas recusou o convite. Da viagem à região amazônica, resultou no livro de relatos Deux Années au Brèsil [Dois anos no Brasil], publicado em 1862, depois de retornar a Paris. A publicação é ilustrada com gravuras de Edouard Riou com base nos desenhos de Biard.
Além do livro, também resultaram dessa viagem algumas pinturas a óleo, entre elas, "Índios da Amazônia Adorando o Deus-Sol", de 1860, que integra o acervo da Pinacoteca do Estado de São Paulo e está disponível na Brasiliana Iconográfica. Biard não produziu a pintura pela observação direta, mas por meio de relatos contados por pessoas com as quais se encontrou no Amazonas. Em um trecho de Deux Années au Brèsil, fez o seguinte comentário: “[O índio] João me contou também que índios habitantes acima das cataratas do Madeira dirigem preces ao sol, como faziam os antigos peruanos”.
"Índios da Amazônia Adorando o Deus-Sol" foi uma das seis pinturas de Biard expostas no Salão de Paris de 1861. Na imagem, a forma como o artista representou os personagens traz o senso de civilização exótica perseguido e, neste caso, imaginado por ele. Os indígenas são marcados por uma luz que invade a tela e que traz uma sensação de magia em terras tropicais, ressaltada pelas espécies vegetais do entorno. Essa ênfase no exótico e a negação do que é familiar ao artista – no caso de Biard, do ambiente urbano – são alguns traços que aproximam seus trabalhos do romantismo vigente na época, na Europa e no Brasil. Por aqui, a corrente romântica foi incentivada nas artes e na literatura por d. Pedro II, que financiou esse movimento de exaltação do exótico como símbolo tropical. O imperador, aliás, demonstrou bastante interesse pelo trabalho de Biard: convidou-o a se instalar no Paço da Cidade e encomendou a ele retratos de toda a família imperial.
Esse olhar romântico fica mais evidente quando comparamos a pintura de Biard com a de outros artistas viajantes que vieram ao Brasil com objetivos científicos. É o caso de Maximilian zu Wied-Neuwied, cujas obras também estão disponíveis para consulta na Brasiliana Iconográfica. O príncipe alemão coletou, entre 1815 e 1817, extenso material etnográfico e produziu centenas de desenhos e anotações que demonstram seu especial interesse pelas populações indígenas brasileiras, usados como referência até hoje.
Nas gravuras de Wied-Neuwied e de outros artistas e cientistas viajantes, como Johann Baptiste von Spix e Carl Friederich Phillip von Martius, nota-se uma preocupação em descrever o indígena brasileiro com suas características físicas e comportamentais. “Essas gravuras, pensadas como registros da observação da realidade, revelam as características de diversos povos indígenas com a objetividade que se atribuía na época à imagem científica”, explica Valéria Piccoli no catálogo da exposição François Auguste Biard: o indígena e o olhar romântico, exibida na Pinacoteca do Estado de São Paulo em 2010. Já nas pinturas de Biard, as cenas e rituais imaginados apresentam-se em meio a uma mítica floresta amazônica, sem preocupação com a objetividade científica. Segundo Ana Maria Belluzzo, em O Brasil dos Viajantes, “O indianismo de Biard é resultante da convergência de características dessa personalidade multifacetada, que reúne o perfil de explorador naturalista a imaginação fantasiosa do artista romântico. (...) Biard conjuga a prática de retratista com a observação naturalista, demonstrando certo talento na pintura fisionômica dos índios. Por outro lado, as cenas no interior da floresta não são comandadas pela intenção documental, mas movidas pelo mistério que o homem cansado da cultura europeia encontra nas culturas alienígenas e carrega de imaginação fantástica”.

Auguste François Biard - Artigo

 


Auguste François Biard - Artigo
Artigo


Interessando em conhecer índios ainda não civilizados e as matas intocadas do Brasil, o pintor e desenhista francês Auguste François Biard fez, entre os anos de 1858 e 1859, incursões pelo Espírito Santo e Floresta Amazônica. Esteve, também, no Rio de Janeiro, onde pintou quadros do imperador Dom Pedro II, da imperatriz Teresa Cristina e das princesas Isabel e Leopoldina. As narrativas dessa aventura estão no livro "Dois anos no Brasil", que pode ser encontrado na Biblioteca Virtual do Senado Federal.
Na obra, o artista, que foi retratista oficial da corte de Luís Filipe I, traça um perfil ácido do país, apesar de reconhecer que nunca havia visto povo tão hospitaleiro como o brasileiro. Em muitas passagens, Biard revela-se preconceituoso e inconsequente, caso o julguemos com o olhar de hoje. É possível, no entanto, condescender considerando-o como um “homem do seu tempo”. O fato é que ele passou parte da viagem matando e empalhando animais e destilando azedume contra estrangeiros que viviam no país, negros e índios.
Mesmo que ao terminar de ler o livro, você o considere um babaca narcisista, é preciso celebrar que narrativas como a de Biard cheguem aos nossos tempos. É uma oportunidade, por vezes triste e desanimadora, de entender aspectos da nossa formação cultural e comportamental, muitas delas ainda presentes no nosso cotidiano. Veja o trecho abaixo:
"Tudo me era novidade. Demoraria até que me fosse dado penetrar nas florestas virgens. Apenas existia pequena dificuldade, aliás, apresentada várias vezes no Rio: nos países em que predomina a escravidão fica feio a quem quer que seja carregar embrulhos; o costume é de se fazer acompanhar de um negro, que leva esses pequenos objetos, sempre fáceis de se meter nos bolsos. Há como uma espécie de desonra em se conduzir volumes de qualquer natureza. Meu caso seria ainda mais grave pois teria de carregar às costas uma mochila de soldado com a caixa de tintas, um pau para apoio do pára-sol, e, deste modo, passar por entre ricaços, moças e até negros de mãos vazias, os quais se sentiriam chocados com a minha figura."
O que acha?
Para concluir, leia este trecho da passagem de Biard pelo Espírito Santo. Lá, o francês presenciou cenas que revelam, com detalhes, o que resultou do encontro de culturas diferentes neste caldeirão que é o Brasil.
"De repente ouvi ao longe rumo um tanto confuso, como se alguém batesse num tambor cuja pele estivesse molhada. Que história seria essa? Pela manhã vim a saber que se tratava da festa de São Benedito, divindade de grande devoção dos índios. Eles faziam preparativos para essa festa uns seis meses antes e guardavam dela uma recordação pelos outros seis meses do ano.
Desde o momento em que esse tambor começa a ser trocado, não pára mais, nem de noite nem de dia. Não deixei de ir me divertir um pouco nessa festa que se realizava numa povoação chamada, se não me engano, Destacamento.
Afinal chegara o momento ansiosamente esperado: surgiram duas figuras importantes. A primeira era um índio alto, revestido de uma túnica branca a lembrar um pouco o roquete de um coroinha e tendo na mão um guarda-chuva vermelho ornado de flores amarelas; na outra mão trazia uma bandeja que também se pendurava de um velho chale de franjas amarrado à cintura como um talabarte.
Dentro da bandeja vinha São Benedito, que, não sei por que, é preto, todo cercado de flores. Ali se colocam as ofertas feitas ao santo. A segunda personagem, digna de fazer parte do exército do imperador Soulouque, cingira uma farda azul celeste toda enfeitada de chita em xadrez encarnado; usava dragonas como as do general La Fayette, e na cabeça um chapéu de pontas, fenomenal no tamanho e encimado por um penacho que já fora verde.
Como emblema ostentava uma rodela com três cerejas bem vermelhas. Esta última figura é o comandante. Para se merecer essa graduação torna-se indispensável possuir umas pernas de resistência superior à de todas as outras da Terra, pois durante as cerimônias o capitão não cessa de dançar. Ele precede ao cortejo, sempre num passo de dança, com uma baliza nas mãos.
A princípio, pensei tratar-se de um círio. Atrás dele vai o homem de guarda-sol vermelho, levando o santo; depois os músicos em duas fileiras, e em torno da imagem as velhas devotas no seu cancã.
Meio escondidas nos postigos ou nas portas se surpreendem jovens e bonitas cabeças. Diante de cada pessoa convidada para o banquete, o cortejo parava; o capitão entrava, a dançar, e dava uma volta pelo interior da habitação. Dali se passava a outra casa e, nesse passo, chegaram à igreja toda enfeitada com palmeiras; a iluminação era feita por meio de cabaças cheias de azeite. Fora preparada a mesa defronte do altar; por precaução estenderam-lhe por cima uns panos sem dúvida com receio da investida das aranhas e de outros bichos malfeitores. Trancaram São Benedito na caixa, após terem retirado as ofertas, e nós então voltamos."

sexta-feira, 8 de setembro de 2023

Praia das Vacas / Praia de Paranapuã, São Vicente, São Paulo, Brasil


 

Praia das Vacas / Praia de Paranapuã, São Vicente, São Paulo, Brasil
São Vicente - SP
Fotografia


Com 31 anos, Antônio de Lima Machado mudou-se para São Vicente para se refazer de problemas de saúde que o afligiam em Cubatão, onde mantinha uma lavoura. Transcorria o ano de 1871 e o lugar escolhido para viver com a mulher e os filhos foi um espaçoso terreno na esquina das hoje chamadas ruas 15 de Novembro e José Bonifácio. A casa onde viveu, segundo o historiador Edison Telles de Azevedo, autor do livro “Vultos Vicentinos — Subsídios para a História de São Vicente”, foi demolida em meados dos anos 50.
Lima Machado, que viria a ser vereador e intendente no Município, aproveitou os fundos do imóvel para a criação de vacas leiteiras. Ficou conhecido, então, por fornecer leite, principalmente para crianças pobres das redondezas e, por conta disso, o lugar passou a ser chamado como o “Beco do Machado”.
O aumento do gado o impulsionou a comprar porções de terra na Praia de Paranopoan. Eis aí um dos indícios da origem do nome “Praia das Vacas”, para área de São Vicente que hoje integra o Parque Ecológico Xixová-Japuí e é administrado pela Marinha do Brasil. Como afirma Telles:
“Como ainda não existia a Ponte Pênsil, o gado atravessava em jangadas apropriadas, amiudadas vezes, o canal na altura da Pedra do Mato até a Prainha, daí se encaminhando para a pastagem da dita fazenda”.
Quando as fortes correntezas ou a agitação do mar impediam a travessia, as vacas ficavam pastando no Largo 13 de Maio, hoje Praça 22 de Janeiro, na Biquinha. Segundo Telles, havia em Paranapoan uma capela, com paredes de pedra bruta e firmadas com cal de ostras.
As vigas eram de cerce de urucurana e fixadas com pregos de airi, ou brejauva, designação como é mais conhecida essa espécie de palmeira. Os padroeiros era Santo Inácio e Nossa Senhora Conceição e a imagem desta, relata Telles, estaria de posse dos herdeiros do intendente Lima Machado, residentes em São Paulo.
“Ao serem demolidas suas ruínas, pelo ano de 1912, foram encontrados, incrustrados nas paredes, medalhões, moedas de bronze da época em que foi levantada a capela, escritos alusivos à ereção do pequeno templo, e uma pena de ganso, aparelhada para se poder com ela escrever, como era uso em tempos pretéritos”.
Importante registrar, também, que a Praia de Paranapoan, segundo as reminiscências de Telles, serviu como senzala para escravos e para o plantio de cana e fabricação de açúcar mascavo e de caninha, além de ter uma produção de artefatos de barro que eram vendidos “no Litoral afora e serra-acima”.
"A jusante da capela, construída numa elevação, fluía um curso de água, que se despenhava mais adiante, formando uma cachoeira que movia duas rodas de engenho, uma para servir à moenda de cana e fabricação de açúcar, a que já nos referimos, outra, menos, utilizada para ralar mandioca e fabricar polvilho, como sabemos, de substancial aplicação culinária, em doces e salgados, e na época até para fins medicamentosos. Desse empírico centro industrial, desde há muito não existe qualquer vestígio".
Outra curiosa lembrança de Telles é de que, na Praia das Vacas, existiu a “Fortalezinha” ou “Casa de Pedra”, fortificação ali levantada na era colonial. A única referência de Antônio de Lima Machado ainda visível em São Vicente nos dias de hoje é a rua que leva o seu nome, que liga a Avenida Capitão Mor Aguiar ao Cemitério Municipal. Telles recorda:
“Por ser difícil a passagem aos enterros pelo caminho estreito e sinuoso então existente, o intendente Lima Machado mandou abrir, em linha reta (1900/1901), uma rua partindo da Avenida Capitão Mor Aguiar ao cemitério local. Essa rua tomou o seu nome”.
O Intendente Lima Machado faleceu em São Vicente, em 19 de outubro de 1911, com 71 anos.
Nota do blog 1: De autoria do fotógrafo Theodor Preising, a imagem foi registrada em circa 1930.
Nota do blog 2: O texto é baseado nas informações do livro "Vultos Vicentinos - Subsídios para a História de São Vicente", de Edison Telles de Azevedo, 1972. A obra é uma coletânea de artigos escritos por Edison Telles de Azevedo no jornal "A Tribuna de Santos", entre os anos de 1965 e 1971, com perfis de pessoas que viveram em São Vicente.

Liceu do Coração de Jesus, São Paulo, Brasil



Liceu do Coração de Jesus, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia

Vista registrada no período entre 1900-1910 da fachada do Liceu Coração de Jesus na Alameda Glete. Repare que a enorme edificação (na esquina da Alameda Dino Bueno) se encontra em construção. Com os limitados recursos técnicos e materiais da época foram produzidas obras maravilhosas que continuam nos encantando através dos tempos.

Lojas Ducal, São Paulo, Brasil

 


Lojas Ducal, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia


Fundada em 1950, a tradicional loja de roupas especializada em moda masculina teve seu auge nas décadas de 1960 e 1970. Comentava-se que suas roupas tinham bom corte mas as peças não eram impecáveis, assim barateando seus custos e vendas. Sua última loja encerrou as atividades em 1986. Na imagem vemos a inauguração de mais uma unidade na capital paulista. Como seus ternos vinham com duas calças, eis a provável origem do nome: "DUas CALças", resultou em "DUCAL". Pelo menos é a história conhecida.