quarta-feira, 3 de abril de 2024

Museu Casa Alfredo Andersen, Curitiba, Paraná, Brasil


 

Museu Casa Alfredo Andersen, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia

Localizado na rua Mateus Leme, 336, São Francisco.
Nota do blog: Imagem de 2024 / Crédito para Jaf.

Porto de Cabedelo, Paraíba, Brasil (Porto de Cabedelo) - Alfredo Andersen

 



Porto de Cabedelo, Paraíba, Brasil (Porto de Cabedelo) - Alfredo Andersen
Cabedelo - PB
Museu Casa Alfredo Andersen, Curitiba, Brasil
OST - 97x155 - 1892


Texto 1:
Em referência à obra “Porto de Cabedelo”, do pintor nórdico radicado no Paraná, Alfredo Andersen, o empresário Lenomir Trombini explica que o quadro original, pintado durante quarentena do artista no Porto de Cabedelo, na Paraíba, pertence à família Trombini, onde se encontra há 45 anos.
Este quadro foi desenhado e pintado em um pano da vela da embarcação e foi adquirido pela família Trombini através de Dirceu Andersen, neto de Alfredo Andersen. A obra doada ao Museu Alfredo Andersen é uma cópia (autêntica) encomendada ao artista pelo empresário Hermes Macedo (já falecido).
Quem doou a obra ao Museu Alfredo Andersen foi o colecionador de obras de artes, Fernando Xavier Ferreira, que deve ter comprado o quadro da família de Hermes Macedo.
“Porto de Cabedelo”, foi a primeira obra do artista Alfredo Andersen pintada no Brasil, enquanto permanecia em quarentena, no Porto de Cabedelo, na Paraíba.
O quadro retrata uma paisagem com personagens representativas da vida cotidiana dos brasileiros do litoral paraibano.
Pintado em 1892, em um pano de vela do navio em que viajava, vindo na Noruega e ancorado em Cabedelo, na Paraíba, Alfredo Andersen destacou a luminosidade das terras brasileiras iniciando, depois, em uma outra viagem quando desembarcou em Paranaguá, sua carreira como um dos mais representativos pintores da paisagem paranaense.
A partir daí surgia, no cenário artístico paranaense, o pintor, retratista e escultor, agraciado com o título de o “Pai da Pintura Paranaense”. No Paraná, Alfredo Andersen foi o autor de obras como as “Sete Quedas”, Construção da Ferrovia Curitiba-Paranaguá”, entre centenas de outras, algumas expostas no Museu Casa Alfredo Andersen, localizado em Curitiba.
Andersen foi, também, o criador do Brasão das Armas do Paraná onde se destacam o trabalhador no campo, a águia (harpia) e os ramos do pinheiro nativo e da erva mate.
A obra número um do artista está na família Trombini há 45 anos. Lenomir Trombini adquiriu o quadro do neto de Andersen, Dirceu Andersen. Na pinacoteca, em sua residência, na Vila Nina, em Santa Felicidade, Trombini possui vários quadros. Seu acervo conta com mais de 30 obras de renomados pintores do Paraná e do Brasil.
Ao entrar em sua sala, podemos ver quadros de Theodoro De Bonna, Nisio, Juarez Machado, entre outros. Sua principal obra e que faz questão de destacar é o “Porto de Cabedelo”.
As artes plásticas estão no DNA da família de Lenomir Trombini. Seu pai, Mirtilo Trombini, falecido em 2018 aos 99 anos, foi discípulo de alunos de Andersen, como De Bonna e Lang de Morretes. Criou, em sua cidade natal, Morretes, um atelier de pinturas e contribuiu para a formação de dezenas de novos pintores.
O empresário chama a atenção para dois quadros de seu pai: um de paisagem curitibana com destaque aos pinheirais, e outro “Cortadores de Cana-de-Açucar”, em Morretes, premiado no Grand Pallet, em Paris.
Lenomir Trombini é presidente do Instituto Mirtilo Trombini, localizado em Morretes, onde possui mais de 100 obras de seu pai e de alunos. Dois de seus filhos, Simone e Gabriel, também são artistas plásticos.
"Esta obra, feita com pano da vela do navio, cujo capitão era o pai de Anderson, Tobias, é uma fonte inspiradora. Chego em casa, há 45 anos, e a primeira coisa que vejo é este magnífico quadro. Vou morrer com ele", afirma. Leno conta que um empresário quis o quadro e como não conseguiu comprá-lo, encomendou uma cópia que, hoje, está no Museu Casa Alfredo Andersen. “Cabedelo é único, é obra prima, é meu”, brinca Trombini.
Alfredo Andersen foi um artista norueguês considerado “O Pai da Pintura Paranaense” por suas inúmeras contribuições nas áreas da pintura, da formação de artistas e por seus registros pictóricos do Paraná do século XIX.
Nascido em 1860 em Kristiansand, na Noruega, desde muito jovem já demonstrava interesse e aptidão para a arte, recebendo uma sólida formação artística adquirida em importantes instituições educacionais do norte da Europa.
Em 1892, o artista que já era conhecido em sua terra natal, viaja com seu pai, capitão da marinha mercante, rumo à Argentina. Viagem que terminou antes de seu destino final quando por um extravio no barco eles aportaram no porto de Paranaguá.
A partir de então, Andersen passou a viver no estado, residindo dez anos em Paranaguá antes de se transferir para Curitiba onde pôde ter contato com personalidades locais e criar um atelier para a formação de artistas.
Alfredo Andersen nasceu em Kristiansand, na Noruega, em 3 de novembro de 1860. Pintou sua primeira tela intitulada “Akt” aos treze anos. Foi aceito como discípulo de Wilhelm Krogh. Atuou com pintor, escultor, decorador, cenógrafo e desenhista.
Em 1879 ingressou, por concurso, na Academia Real de Belas Artes de Copenhagen. Foi professor de desenho livre na Escola de Rapazes, junto ao Asilo de Vesterbron, rompendo com a tradição de ensino através da cópia de gravuras impressas, adotando o modelo vivo.
Como crítico de arte foi enviado a Paris para o Salão Oficial de Belas Artes. Em 1891 e 1892 viajou pela Europa, Ásia, Índia e América, e chegou ao Brasil na Paraíba do Norte em 1892, pintou “Porto de Cabedelo”, seu primeiro registro artístico no país. Após retornar à Noruega fez outra grande viagem partindo da Inglaterra em direção a Buenos Aires. Alguns concertos no navio em que viajava exigiram uma parada em Paranaguá, no Paraná, onde permaneceu por dez anos, cativado pelo Brasil. Casou-se com Anna de Oliveira, descendente de índios, constituindo uma família de quatro filhos.
Em 1902 transferiu-se para a capital, Curitiba. Fez projetos para escolas oficiais de arte e foi professor de Desenho na Escola Alemã, Colégio Paranaense, Escola de Belas Artes e Indústrias de Mariano de Lima e Escola Profissional Feminina República Argentina.
Alfredo Andersen foi, acima de tudo, um grande animador das Artes Plásticas do Paraná. Ensinou como um grande mestre, orientou tendências como um sábio, permitiu a liberdade de criação, desenvolvendo assim, um trabalho pioneiro na formação de algumas gerações de pintores entre os quais destacam-se Traple, Freysleben, Lange de Morretes, Theodoro de Bona, Maria Amélia D’Assunção, Isolde Höltte, seu filho Thorstein, entre outros.
Como pintor e desenhista, documentou sua época, dentro de três linhas temáticas: o retrato, a cena de gênero e a paisagem. Utilizou uma linguagem plástica própria, fruto da concepção artística presente na Noruega do século XIX.
Em 9 de agosto de 1935, Andersen faleceu na sua residência-atelier, onde se situa hoje o museu. Pelo seu trabalho pictórico, durante toda sua vida passou a ser considerado o “Pai da Pintura Paranaense”. Texto do Paraná Portal.
Texto 2:
O Museu Alfredo Andersen abriu ao público em 27/05/2023 a exibição da obra "Porto de Cabedelo" (1892), primeira visão registrada por Alfredo Andersen (1860-1935) ao chegar ao Brasil.
No dia 04 de maio de 2023 ocorreu a doação oficial da obra ao acervo do museu. A contribuição foi feita pelo casal de colecionadores Fernando Xavier Ferreira e Beatriz Ferroni Ferreira, no Palácio Iguaçu. O evento contou com a presença do governador Carlos Massa Ratinho Junior, da secretária de Estado da Cultura, Luciana Casagrande Pereira, do diretor do Museu, Luiz Gustavo Vardânega Vidal Pinto e do advogado e bisneto do artista, Wilson Andersen Ballão.
Celebrando a exibição, o diretor do Museu destacou o momento histórico para o cenário cultural do Paraná. “Essa doação permite que a tela retorne ao espaço em que foi executada, ao ateliê e casa de Andersen, que hoje abriga o museu dedicado à sua vida e obra, preservando a memória e o legado do artista”, afirmou.
Nascido em Kristiansand, Noruega, e radicado no Paraná, Alfredo Andersen é reconhecido como o “pai da pintura paranaense”. Durante sua jornada do país natal para o Brasil, sua embarcação fez uma parada em Cabedelo, na Paraíba, onde o artista encontrou inspiração para criar a obra "Porto de Cabedelo".
Identificado por Andersen como uma vista do Porto de Cabedelo no ano de 1892, esse quadro foi pintado algum tempo depois da estada do artista naquela localidade. Revelando a fusão entre o olhar do artista escandinavo e a natureza do Brasil, a obra é um registro do maravilhamento de Andersen pelas terras brasileiras, antes de fixar sua residência definitiva por aqui.
O Museu Alfredo Andersen é uma instituição administrada pelo Poder Público estadual, vinculada à Coordenação do Sistema Estadual de Museus da Secretaria de Estado da Cultura. Ele tem sua origem na Sociedade de Amigos criada por pessoas que conviveram com Alfredo Andersen e o admiravam. Dedicado à preservação e divulgação do legado do pintor norueguês-brasileiro, o museu abriga uma importante coleção de obras do artista. Além das exposições permanentes e temporárias, seu acervo também guarda documentos e objetos relacionados à vida e obra do artista. Texto do Governo do Estado do Paraná.
Nota do blog 1: As fotografias são do quadro doado ao Museu Casa Alfredo Andersen. Acho um erro o Museu não divulgar que é uma réplica do quadro original, ainda que pintada por Alfredo Andersen.
Nota do blog 2: Imagens de 2024.

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Avenida São João, 1958, São Paulo, Brasil


 

Avenida São João, 1958, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia

Casa dos Arcos, 1898, Santa Felicidade, Curitiba, Paraná, Brasil


Casa dos Arcos, 1898, Santa Felicidade, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia

Nota do blog: Na época da imagem, o imóvel ainda pertencia aos donos originais.
 

Filosofia de Internet - Humor


 

Filosofia de Internet - Humor
Humor

Igreja Matriz de Santo Antônio, Tiradentes, Minas Gerais, Brasil


 

Igreja Matriz de Santo Antônio, Tiradentes, Minas Gerais, Brasil
Tiradentes - MG
Fotografia

Nota do blog: Circa década de 30 (a confirmar) / Crédito para João de Almeida Ferber.

Santa Felicidade, 1938, Curitiba, Paraná, Brasil


 

Santa Felicidade, 1938, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia

Vista da atual avenida Manoel Ribas. 
"O chalé de madeira que aparece em primeiro plano, à direita, era o cartório, cujo titular Angelin das Chagas Lima palmilhava a região atrás de escassos serviços. Em seguida vem a hoje conhecida Casa dos Arcos, mandada construir em 1895 por Marco Mocelin, tendo sido vendida, em 1918, para a família Túlio. Mais adiante vinha a padaria de Agostinho Túlio, a casa de Ignácio Slompo, seguido pela ferraria de Antônio Valente e, lá no fundão, a casa de João Baptista Comparin. A esquerda, uma típica casa de área coberta, de frente para a rua, que era ocupada na época pela família de Saturnino Miranda, mas pertencia a Agostinho Túlio". Trecho de texto da Casa dos Arcos.
Nota do blog: Imagem de 1938 / Crédito para Paulo José da Costa.

Casa dos Arcos, 2024, Curitiba, Paraná, Brasil













Casa dos Arcos, 2024, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia

Texto 1:
O restaurante Casa dos Arcos funciona em um imóvel construído por imigrantes italianos por volta de 1895, localizado na avenida Manoel Ribas, 5999. É um exemplar de arquitetura italiana urbana: apesar da volumetria semelhante à das casas rurais, possui uma arcada na fachada, a chamada loggia, estrutura muito comum na área central das cidades do Vêneto, onde pipoca o comércio. De acordo com Fábio Domingos Batista, essa disposição da Casa dos Arcos parece chamar outras estruturas iguais a ela, como acontece na Itália, onde elas ficam lado a lado, formando uma verdadeira galeria para pedestres. “Em épocas de calor, elas oferecem sombra. Na chuva, dão abrigo”, comenta.
Além da loggia, a casa também se apresenta como um sobrado com sótão. Na época de sua construção, o térreo era dirigido ao comércio, enquanto o pavimento superior era residencial, provando mais uma vez que o imóvel foi erguido também com o propósito comercial. Trecho de texto de Mariana Domakoski.
Texto 2:
Todos os domingos a conhecida estrada da gastronomia que leva a Santa Felicidade e aos seus incontáveis restaurantes fica fervilhando de automóveis que conduzem famílias curitibanas que se dão ao pequeno luxo de “almoçar fora”. Já é uma tradição.
Tradição, entretanto, que não extrapola o tempo contido em três décadas. No início, lá por 1960, eram ainda poucos os que iam até lá degustar um frango a passarinho com polenta frita sempre molhado com goles de um “vinhote” da própria colônia. Hoje o fluxo de comensais leais e turistas transformou o ambiente, é uma cidade dentro de Curitiba.
Para que houvesse esse progresso foi necessário que uma série de acontecimentos se desencadeassem a principiar pelo asfaltamento da antiga estrada de Santa Felicidade, em 1954, hoje a avenida Manoel Ribas. Outro fator que ajudou a carregar e acostumar o curitibano a frequentar aquelas bandas foi a existência da cascatinha do rio Uvú onde, desde o século passado, se faziam piqueniques em tempo de verão. Ali foi um dos primeiros pontos em que se instalou um bar de banhistas, que se serviam de cervejas, gasosas e sanduíches.
A estrada de Santa Felicidade era o início da chamada estrada do Cerne, que ligava a capital com o Norte velho. Os primeiros carregamentos de café em parte passavam por ali. Dizemos em parte porque muitos caminhões preferiam desviar por Campo Largo, quando chegavam a Bateias. Esse movimento de viajantes já dava para que alguns botecos começassem a sofisticar o seu atendimento.
Entretanto, até chegar o asfalto, a estrada da colônia conservou o bucolismo de quando era, em princípio, de terra batida e depois de macadame, quase que, exclusivamente, transitada pelas suas famosas carrocinhas. A fotografia que apresentamos abaixo foi feita ainda nesta época, 1938, quando a reportagem do Diário da Tarde fez uma visita a Santa Felicidade e o velho Foggiatto registrou belas vistas do local. A imagem escolhida nos mostra o centro urbano da colônia, feita no sentido para o centro da cidade.
O chalé de madeira que aparece em primeiro plano, à direita, era o cartório, cujo titular Angelin das Chagas Lima palmilhava a região atrás de escassos serviços. Em seguida vem a hoje conhecida Casa dos Arcos, mandada construir em 1895 por Marco Mocelin, tendo sido vendida, em 1918, para a família Túlio. Mais adiante vinha a padaria de Agostinho Túlio, a casa de Ignácio Slompo, seguido pela ferraria de Antônio Valente e, lá no fundão, a casa de João Baptista Comparin.
A esquerda, uma típica casa de área coberta, de frente para a rua, que era ocupada na época pela família de Saturnino Miranda e, que pertencia, a Agostinho Túlio.
Sentimos que neste espaço que escrevemos não haja condições de citarmos toda a italianada folgazã que habitou a colônia de Santa Felicidade naqueles tempos. Gente trabalhadora e religiosa que se divertia aos domingos, sem a presença da gente de Curitiba, cantando, bebendo vinho e jogando mora, bocha, escopa ou três-sete.
Hoje esta italianada ainda tem presença forte no local, através de seus descendentes, mas o elemento forasteiro já vem se infiltrando há algum tempo, principalmente no ramo da culinária onde já se servem outros tipos de comida que nada têm a ver com a tradicional da colônia. O valor imobiliário também explodiu. Muitas casas de luxo são construídas, ajudando a aumentar a população local. Segundo o atual titular do cartório, Írio Chagas Lima, existe uma grande procura de imóveis por parte de paulistas que fogem de sua caótica megalópole para morar num dos melhores bairros desta Curitiba, numa das três melhores cidades do mundo para se viver, segundo um forasteiro admirador de Jaime Lerner. Texto da Casa dos Arcos.
Nota do blog 1: Veja abaixo foto citada no texto (circa 1938) / Crédito para Paulo José da Costa.
Nota do blog 2: Localizada na avenida Manoel Ribas, 5999 / Imagens de 2024 






terça-feira, 2 de abril de 2024

Praça Jordino Vieira Sampaio, Distrito de Bonfim Paulista, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil























 

Praça Jordino Vieira Sampaio, Distrito de Bonfim Paulista, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Distrito de Bonfim Paulista - Ribeirão Preto - SP
Fotografia


Nota do blog 1: A praça não está em boas condições. Precisa de manutenção e limpeza.
Nota do blog 2: Imagens de 2024.