sábado, 6 de abril de 2024

Estádio Durival Britto e Silva, Paraná Clube, Curitiba, Paraná, Brasil

 




Estádio Durival Britto e Silva, Paraná Clube, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia - Cartão Postal

Grade do Chafariz, Praça Osório, Curitiba, Paraná, Brasil


 



Grade do Chafariz, Praça Osório, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia

Particularmente, acho essa grade horrível, ela "mata" o chafariz, escondendo as sereias.
Originalmente a grade era diferente, mais baixa, permitindo visualizar melhor a beleza do chafariz, além de possibilitar o acesso para fotos, manutenção, etc. 
Segundo informações obtidas na internet, na década de 80 (falta apurar o ano específico e detalhes) houve um acidente com uma criança, que faleceu ao pular na fonte. Tal fato gerou grande comoção na cidade, sendo noticiado por jornais, rádio, televisão, que exigiram providências da Prefeitura no sentido de evitar fatalidades como essa. 
Assim, pouco tempo depois, a antiga grade foi substituída pela (feia) atual, visando dificultar o acesso.
Nota do blog: Imagem de 2024.

Imagens da Decadência do Estádio Pinheirão, Setembro de 2022, Curitiba, Paraná, Brasil

 




















Imagens da Decadência do Estádio Pinheirão, Setembro de 2022, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia

Texto 1:
A razão pela qual escrevo esse texto é para contar sobre sonhos, talvez o conceito mais humano de todos. Todo ser humano tem um sonho, algum ideal que ele deseja alcançar, seja como um indivíduo ou membro de um coletivo. Em muitos casos, o sonho é o que nos define como pessoas, seja por bem ou por mal.
O sonho que eu quero contar é o de Ayrton "Lolô" Cornelsen e do abandonado palco do futebol paranaense, o gigante Pinheirão.
Como começar a descrever quem foi Lolô? É difícil achar alguma maneira de fazer justiça ao inventor da pedra brita, está acima das minhas capacidades como escritor, então começarei pela sua carreira no futebol. Apesar de ser filho de Emílio Cornelsen, na época dirigente do rival Coritiba, Lolô se tornou jogador do Athletico nos anos 1940, a década mais vitoriosa do clube em mais de um século. O futuro arquiteto foi campeão estadual em 1945, e nem mesmo o braço quebrado impediu que ele fosse eleito o melhor da partida no Atletiba que decidiu o título.
Embora com este sucesso no futebol paranaense, Ayrton se aposentou naquele mesmo ano, com 23 anos, pois queria buscar carreira em arquitetura. E chamá-lo de algo que não seja gênio quando vem a área seria desrespeitoso.
Agora, como começar a falar sobre o Complexo Poliesportivo Pinheirão? Existem tantas coisas que podem ser ditas sobre o Gigante do Tarumã (e poucas delas são positivas), então começarei pelo que o Pinheirão deveria representar: um ideal a ser alcançado a nível coletivo, a representação máxima do sonho do governador paranaense da época, Moysés Lupion, de fazer o futebol paranaense crescer.
Para isto, ele precisava de um centro esportivo de grande porte. Em 1953, Lolô apresentaria seu plano de construir um estádio no Tarumã, que seria o segundo maior estádio do mundo na época.
Embora com esse sonho de sucesso para o futebol paranaense, a ideia não saiu do papel por detalhes. O projeto foi momentaneamente abandonado e só seria retomado mais de uma década depois, em 1966. Lolô já era na época um grande e respeitado arquiteto, mas nem isso impediu o Pinheirão como ele tinha pensado de ser vetado por Jaime Lerner, criador do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba, que disse que o estádio iria atrapalhar o trânsito da região.
O envolvimento de Lolô com seu sonho acabou ali. De lá, seu “filho” se tornaria apenas decepção e causaria a ele apenas ressentimento e amargura.
“Tenho de ficar dizendo sempre que não fui eu que fiz aquilo, apenas comecei. Tenho vergonha. Foi um horror.” disse Ayrton em uma entrevista à Gazeta do Povo em 2011.
Sobre o projeto que foi depois pego e completado pela Federação Paranaense de Futebol em 1968, esqueça a ambição e otimismo, esqueça o sonho de voar e o palco para 180 mil pessoas, e diga olá para o quase cemitério de Athletico e Paraná, clubes que quase morreram quando mandaram jogos lá. Uma triste colcha de retalhos de um sonho destruído, uma tragédia a ser testemunhada para no máximo 45 mil pessoas.
O último jogo no estádio foi em 2007. O terreno agora pertence ao empresário João Destro, que gasta cerca de R$ 6 milhões por ano para manter o lugar, mas sem fazer nada com isto. Destro não tem pressa ou prazo para realizar algo com o gigante curitibano; no entanto, independente do que ele decidir fazer, já se sabe que futebol está fora dos planos.
“Para fazer um investimento na área do Pinheirão, eu tenho de demolir todo o estádio. Provavelmente será um investimento imobiliário, é uma área grande em uma região nobre de Curitiba”, disse ele em entrevista para a Gazeta do Povo em 2018.
Eu sempre tive interesse em escrever uma peça sobre o Pinheirão, porém nunca conseguia achar um jeito que parecesse certo de como concluir. Eu nunca gostei de quão cínica essa história é, e de como todas as conclusões que eu conseguia chegar eram negativas. Talvez o pinheirão como projeto em si nunca devesse ter existido – nem preciso dizer como estádio real, já que talvez ele nunca devesse ter sido mais que um sonho febril, uma ideia não corrompida ainda pelo mundo real…
Embora Ayrton não tenha conseguido concluir seu Pinheirão, as ideias que ele desenvolveu seriam usadas depois na reforma do Couto Pereira em 1957, que ajudou o Coritiba a consolidar seu domínio estadual pelas próximas três décadas.
Mais impressionante que isso é que o arquiteto foi convidado para projetar um estádio em Belo Horizonte, reutilizando o projeto inicial do Pinheirão, e assim nasceu Estádio Governador Magalhães Pinto,
também conhecido como Mineirão. A obra inaugurada em 1965 junto com um time histórico do Cruzeiro alavancou o futebol mineiro da segunda prateleira do futebol nacional para um dos grandes centros, mudando para sempre a trajetória do futebol de clubes no país.
O Pinheirão nunca conseguiu ser o gigante de concreto que poderia ser, mas talvez ele seja algo ainda maior: um gigante de sonhos. Não acomodando as centenas de milhares de torcedores que foi prometido como um palco de futebol, mas impactando incontáveis pessoas somente pela ideia ter existido, e isso é algo que não tem prazo de validade, ao contrário de sua estrutura física.
Talvez nos seus sonhos, o Pinheirão voe. Texto de Gabriel Andriel.
Texto 2:
Idealizado inicialmente para ser o segundo maior estádio do pais, atrás apenas do Maracanã, o Pinheirão foi projetado inicialmente em 1953 por um dos mais conhecidos arquitetos paranaenses, Lolo Cornelsen.
O Tarumã havia sido escolhido para ser a sede por se tratar de um bairro que concentrava várias instalações esportivas como o Jóquei Clube, o Ginásio do Tarumã, o estádio do Palestra Itália e a Hípica paranaense.
A nova praça esportiva previa uma capacidade de 100 mil torcedores e áreas para prestação de serviços e comercio. Lolo também chegou a planejar espaços que previam desde estacionamento a um centro administrativo do governo estadual em três pavimentos. Mas infelizmente a prefeitura negou o aval.
Apenas em 1968, Jose Milani o então presidente da Federação Paranaense de Futebol (FPF) conseguiu pela câmara municipal a doação do terreno no Tarumã, e o sonho revive novamente. A construção das primeiras arquibancadas começou em 1972. Mas esse projeto lindo passou de sonho para um pesadelo sem fim.
Desde o início de sua construção, o Pinheirão teve vários atrasos em suas obras, falta de recursos, fechamentos por longos períodos, deixado a mercê de descaso até cair em total desuso e abandono, mesmo com grandes investimentos e grande potencial.
Em 1989, iniciou-se o planejamento para tornar o Pinheirão num complexo esportivo Moderno, depois de 7 anos, o estágio chegou a receber uma pista de ciclismo e atletismo.
Entre os anos de 1985 a 1992 o Pinheirão viveu um de seus melhores momentos passando a ser o lar de um dos maiores clubes Paranaenses, o Athlético Paranaense, o qual alugou o estádio até se fixar novamente na Arena da Baixada.
Outro grande momento do Pinheirão foi quando também se tornou o lar dos Paranistas, no final da década de 90 e início dos anos 2000, o Paraná Clube também alugou o espaço até se enraizar na Vila Capanema.
Mas o Pinheirão não foi palco apenas para o campeonato Paranaense, também fez história para o futebol brasileiro sediando 3 amistosos (1986 – Brasil x Chile / 1991- Brasil x Argentina / 1996 – Brasil x Camarões). E claro, a inesquecíveis eliminatórias de 2003 para a Copa Sul-Americana de 2006 com a Seleção de Ouro Brasileira (Brasil x Uruguai).
Hoje, o estádio que foi a casa de grandes nomes do futebol, é conhecido como "O Cemitério do Futebol Paranaense". Arquibancadas que antes realizavam o sonho de muitos torcedores curitibanos, agora é apenas um monte de concreto abandonado em cima de um terreno milionário na paisagem da cidade. De um lado, um dos maiores Shoppings da Cidade com toda a sua elegância e sofisticação, do outro, abandono e descaso.
O valor do solo hoje pesa muito mais que um valor histórico e cultural de uma civilização.
Em junho 2012, um empresário acabou arrematando o Complexo Esportivo no valor de 57,5 milhões. Ele já garantiu que não tem a menor ideia do que será construído, mas com certeza o Pinheirão será demolido. Texto de Aline Leoni.
Texto 3:
O Estádio do Pinheirão, em Curitiba, foi arrematado por R$ 57,5 milhões na tarde desta quinta-feira. A área de 124 mil metros inclui a arena e também um terreno de cerca de 60 mil metros quadrados que pertencia à prefeitura. O Pinheirão foi colocado em leilão para abater dívidas da Federação Paranaense de Futebol (FPF) com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) .
O imóvel foi comprado pelo empresário João Destro, da empresa JD Agricultura e Participações, de Cascavel, ligada ao setor atacadista de alimentos. Depois de fazer o arremate, o empresário disse que ainda não existe planos para a área. O leilão teve a participação de dois interessados. Texto do Globo Esporte.
Nota do blog 1: Essas imagens são de 2022. Hoje (2024) está bem pior, passei lá por esses dias e não há nada que indique que o Pinheirão irá "ressuscitar" (sim, esse é o termo, o estádio "morreu") um dia.
Nota do blog 2: Imagens de Setembro de 2022 / Crédito para Geraldo Bubniak.

Estádio Pinheirão, 21/07/1997, Bairro Tarumã, Curitiba, Paraná, Brasil


Estádio Pinheirão, 21/07/1997, Bairro Tarumã, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia

Vista do Estádio do Pinheirão. Ao fundo, o Ginásio do Tarumã.
Nota do blog: Atualmente (2024), após ser arrematado em leilão, está completamente abandonado, aguardando a demolição.

Imagem da Jardineira Chevrolet 1928 / Supostamente a Primeira Linha de Ônibus Urbano, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil


 

Imagem da Jardineira Chevrolet 1928 / Supostamente a Primeira Linha de Ônibus Urbano, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia


Texto 1:
Está teria sido a primeira linha de ônibus urbano em Ribeirão Preto. Iniciativa dos empresários Antônio Milena e Luiz Colluci. A jardineira seguia pelas ruas Prudente de Morais, rua Floriano Peixoto e praça XV de Novembro (Texto constante da imagem, informação sujeita a confirmação).
Texto 2:
A primeira empresa de ônibus urbanos teria aparecido em 1925, por iniciativa de João Godoy, que traçou o primeiro itinerário, vindo a ser sucedido, em 1928, pela empresa de Antônio Milena e Luiz Colucci. Eram 8 veículos, 32 funcionários e circulavam em três linhas que cobriam a Vila Tibério, Campos Elíseos e Alto da Cidade. A empresa foi vendida para a firma Sampaio Teodomiro, a qual, pouco tempo depois, a alienou para Antônio Achê, o qual, com seus irmãos Manoel, João, Inácio, Nicolau, Sérgio, José, Alfredo, Elias e Rubens criaram a empresa Antônio Achê & Cia, que prestou serviços de 1942 até 1954. Tudo foi bem até o início da década de 1950, quando começaram a surgir problemas de ordem financeira. Com a inflação e alta do câmbio, a empresa teve os seus custos aumentados (salários, peças, impostos e ônibus importados) e dificuldades junto à administração municipal para aumentar a tarifa (problema que afeta as empresas até hoje), e, por consequência, entrou em colapso, tendo sua permissão cassada, apesar do contrato de 30 anos de concessão que possuía. Assim, a partir do dia 24 de maio de 1954, assumiu a atividade a Viação Cometa S/A, cuja permissão durou 30 anos, tendo realizado bons serviços, com ampliação das linhas e preço compatível. Simultaneamente, na segunda gestão do prefeito Antônio Duarte Nogueira, foi criada a Transerp, na condição de empresa de economia mista da administração indireta do Governo Municipal, tendo como principais atribuições a implantação e a exploração do sistema trólebus, além da gestão dos serviços de transporte público de passageiros no município. O sistema trólebus, movido a eletricidade, iniciou sua operação comercial em julho de 1982. Todavia, dado o crescimento da cidade, exigindo novas linhas e ônibus, a alta inflação do período, bem como a concorrência dos trólebus e o preço administrado da tarifa, sem o aumento adequado, acabou gerando o desinteresse da Viação Comenta S/A na continuidade desse serviço público. Em 1984, assumiram as empresas Andorinha (Turb), Transcorp (Grupo Weipar, da Bahia) e Rápido D´Oeste, (família José Roberto Felício). A Transerp continuou com os trólebus até sua desativação em junho de 1999, quando a empresa passou a exercer exclusivamente a função de gestora do transporte coletivo urbano até maio de 2000, quando passou a incorporar as atividades pertinentes à gestão do trânsito na malha viária municipal, atuando nas áreas de engenharia de tráfego, educação para o trânsito e fiscalização. Em 2012, nova licitação foi aberta, sendo que aquelas mesmas empresas mais a Sertran, de Sertãozinho (família Luiz Antônio Felício), venceram-na, formando o Consórcio Pró-Urbano, o qual, desde então, é o responsável pelo transporte local, fazendo altos investimentos em ônibus (é visível que os novos ônibus são bem melhores e modernos que os anteriores), abrigos e terminais, mas nem por isso deixando de viver às turras com o Poder Público devido o velho problema da fixação do valor da tarifa. E além dessa questão, temos a inflação de custos, a queda de renda da população, a implantação do bilhete gratuito para idosos, o desemprego, a pandemia, que diminuiram sensivelmente o número de passageiros, bem como o faturamento das empresas, prenunciando a ocorrência das mesmas dificuldades enfrentadas pelas empresas anteriores. Por outro lado, também cumpre dizer, que mesmo com esses investimentos, o serviço vem recebendo inúmeras críticas da população, imprensa e parte dos administradores da cidade em virtude de atrasos, pouca oferta de carros, descumprimento do contrato e prestação irregular do serviço. Nenhum dos lados, empresas e população, parecem estar contentes. Texto da Plataforma Verri adaptado por mim com algumas observações de caráter pessoal.

Funcionários do Supermercado Alô Brasil, 1980, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil


 

Funcionários do Supermercado Alô Brasil, 1980, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia

Era o mercado mais moderno de Ribeirão Preto naquela época. Lembro que meu pai achava caro, mas sempre ia, ao menos para ver as ofertas. Atualmente suas instalações, modificadas, abrigam a Igreja Universal.
Nota do blog: Imagem de 1980 / Autoria não obtida.

Obras do Monumento "O Aviador" / Monumento a Santos Dumont, 1935, Praça Santos Andrade, Curitiba, Paraná, Brasil


 

Obras do Monumento "O Aviador" / Monumento a Santos Dumont, 1935, Praça Santos Andrade, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia

Na imagem estão efetuando o içamento da escultura principal do monumento.
Nota do blog: Autoria não obtida.

Aspecto da Entrada da Universidade Federal do Paraná, Curitiba, Paraná, Brasil


 

Aspecto da Entrada da Universidade Federal do Paraná, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia 

Nota do blog: Imagem de 2024.

Bondinho da Leitura, 1974, Rua XV de Novembro, Curitiba, Paraná, Brasil


 

Bondinho da Leitura, 1974, Rua XV de Novembro, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia

Nota do blog: Crédito da imagem para Júlio Cesár Venâncio.

Área na Rua Teodomiro Uchôa Neto, 1999, Jardim Presidente Médici, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil


 

Área na Rua Teodomiro Uchôa Neto, 1999, Jardim Presidente Médici, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia

A imagem de 1999 mostra uma grande área aberta na rua Teodomiro Uchôa Neto, no bairro Jardim Presidente Médici. Posteriormente foram construídos diversos predinhos no local, reduzindo substancialmente a área mostrada na foto. No espaço que restou, foi construída a praça Sociedade de Socorros Mútuos (infelizmente a praça não está em boa condição, precisa de reforma no piso, limpeza, iluminação, bancos e segurança). 
Nota do blog: Imagem de 1999 / Crédito para Michael Pizani.