quarta-feira, 12 de junho de 2024

Filosofia de Internet - Humor


 

Filosofia de Internet - Humor
Humor

Nota do blog: Azul...

Filosofia de Internet - Humor


 

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Nota do blog: Quer dizer que é um "super poder"...rs.

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Edifício Frederico Mertz, Circa 1932, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil






Edifício Frederico Mertz, Circa 1932, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil
Porto Alegre - RS
Fotografia



Localizado na tradicional Praça Quinze de Novembro, na esquina da Avenida Otávio Rocha com a Rua Marechal Floriano Peixoto, no Centro Histórico de Porto Alegre, o Edifício Frederico Mentz é um dos mais belos representantes do estilo Art Déco da capital gaúcha. O prédio foi construído no início da década de 1930 e abrigou o Novo Hotel Jung, um dos hotéis mais importantes da cidade no período. Projetado por Agnello Nilo de Lucca e Egon Weindoerfer, o edifício de dez pavimentos foi considerado monumental para a época.
Na virada dos anos 1920 para os anos 1930, Porto Alegre passava por um processo de verticalização urbana, similar ao que ocorria em outras capitais brasileiras. Graças às novas tecnologias e a possibilidade do uso do elevador, a construção de edificações com vários andares era sinal de modernidade e pujança econômica. Com isso, diversos prédios altos foram erguidos nas áreas centrais de Porto Alegre. Além do Frederico Mentz, são desse período o Edifício Imperial (1929), o Edifício Comendador Chaves (1930), o Palácio do Comércio (1937), o Edifício Sulacap (1938), dentre outros.
Frederico Mentz (Hamburgo Velho, 15 de maio de 1867 — 13 de agosto de 1931) foi um empresário, banqueiro e comerciante teuto-brasileiro.
Perdeu a mãe quando tinha somente 5 anos, trabalhou até os 21 anos, com seu pai, como simples colono na lavoura. Aos 21 anos, resolveu mudar de vida e transferiu-se para São Sebastião do Caí, chegou modestamente e foi trabalhar como balconista na Claudino de Melo Maia & Cia., onde logo se destacou e passou a gerente e alguns anos depois a sócio a empresa. Em 1893 casou-se com Catarina Trein. Genro de Christian Jacob Trein, montou com ele uma firma para refinamento de banha. Junto com seu genro e diversos outros investidores, entre eles A. J. Renner, fundou uma pequena tecelagem que se chamou Frederico Engel & Cia. A empresa no primeiro ano não obteve bons resultados, consumindo o capital inicial e desanimando os investidores, Renner, tendo depositado ali suas esperanças e economias, propôs seu nome para a direção na reunião dos acionistas, dando origem a A. J. Renner & Cia.
Liderou no início de 1924, ano do centenário da colonização alemã no Rio Grande do Sul, uma campanha junto à liderança política do Rio Grande do Sul, para que fosse incluído um candidato de origem germânica na nominata para a câmara dos deputados. O nome sugerido foi de Alberto Bins.
Quando faleceu, aos 64 anos, era dono de um grande conglomerado de empresas, a principal delas foi a Fábrica de banha Phenix. Outros braços do seu império eram os bancos Frederico Mentz e Sulbanco, a Cia Aliança Riograndense de Seguros Gerais, uma companhia de navegação fluvial, duas fábricas de tecido, uma fábrica de móveis e comércio de sal e de couro com lojas em Porto Alegre, São Sebastião do Caí, Caxias do Sul, Pelotas e Novo Hamburgo.
A Cia Aliança Riograndense de Seguros Gerais foi liquidada no início dos anos 70, o Edifício Poty, de sua propriedade foi desapropriado pelo Governo Federal.
Nota do blog: Data efetiva não obtida (provável circa 1932) / Autoria não obtida.

Estaleiro Só, Circa 1940, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil


 



Estaleiro Só, Circa 1940, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil
Porto Alegre - RS
Fotografia

Desativado em 1995 e demolido em 2010, o Estaleiro Só ocupava uma área de mais de 50 mil metros quadrados junto ao Guaíba, no bairro Cristal. A empresa, fundada em 1850, foi a primeira ferraria e fundição de Porto Alegre e ficava no centro, na atual esquina da Rua Uruguai com a Praça Montevidéu, local conhecido como Beco dos Ferreiros, Beco do Porto dos Ferreiros ou Beco da Ópera. A fundição da “Família Só” produzia artefatos em bronze (como sinos para igrejas), tachos, ferros de passar, componentes para montaria entre outros. Durante a Guerra do Paraguai, a empresa forneceu bocais, estribos e cornetas para o Exército e começou a fazer reparos nos navios da Marinha Brasileira. Em 1900, após alterações societárias, passou a se chamar “Só & Filhos” e, posteriormente, “Só & Companhia”. Nos anos 1940, a empresa já estava consolidada na área da construção naval e tinha dois endereços no centro de Porto Alegre: na Rua Voluntários da Pátria e na Rua Com. Manoel Pereira. É na década de 1950 que o Estaleiro Só é instalado na Ponta do Melo, no Cristal e passou a fabricar navios cargueiros de grande porte, ferry-boats, baleeiras, catamarãs, rebocadores, barcaças, pesqueiros, lanchas etc. O Estaleiro “tem seus anos dourados durante o período desenvolvimentista do governo Juscelino Kubitschek e, mais tarde, na euforia do milagre econômico. Nos melhores momentos, chega a empregar três mil trabalhadores”. O declínio do setor naval no Brasil e a falta de investimentos por parte do governo, na década de 1980, atingem a empresa. A área foi leiloada para garantir o pagamento das dívidas, principalmente as trabalhistas. Em 2009, foi realizado um plebiscito em Porto Alegre e a grande maioria da população decidiu que na área não poderiam ser construídos imóveis residenciais, mas apenas empreendimentos comerciais.
Nota do blog: Data efetiva não obtida (provável circa 1940) / Autoria não obtida.

Vista da Avenida Osvaldo Aranha na Entrada do Túnel da Conceição, Década de 1970, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil



Vista da Avenida Osvaldo Aranha na Entrada do Túnel da Conceição, Década de 1970, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil
Porto Alegre - RS
Fotografia

O primeiro arruamento da avenida Osvaldo Aranha decorreu de um requerimento da Santa Casa de Misericórdia, para edificar algumas casas no fundo de seu terreno.
"A concessão de licença a Manoel da Fonseca, em 1865, para abrir um açougue na Várzea, "na esquina com a Rua Dom Afonso" (que é a atual Ramiro Barcelos), parece indício de que o povoamento se adensava."
Desde 1896, a avenida foi servida pelos bondinhos de tração animal da Cia. Carris Urbanos, da linha "Partenon", que se dirigia àquele bairro através da Rua Santana. No exercício administrativo de 1916/17, o Intendente Montaury mandou iniciar a sua arborização e no de 1918/19, o seu calçamento.
Finalmente, por decreto, em 1930, foi dado ao logradouro o nome de Osvaldo Aranha, em homenagem ao ilustre político rio-grandense (1894-1960), que acabava de fazer triunfar a Revolução de 1930.
Nota do blog: Data efetiva não obtida (Década de 70) / Autoria não obtida.

Rua Voluntários da Pátria Próximo a Praça Oswaldo Cruz, Circa 1920-1939, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil


 

Rua Voluntários da Pátria Próximo a Praça Oswaldo Cruz, Circa 1920-1939, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil
Porto Alegre - RS
Fotografia



O nome Voluntários da Pátria foi uma homenagem aos voluntários que lutaram na Guerra do Paraguai, deflagrada em 1865 com a invasão de São Borja e Uruguaiana pelas forças de Francisco Solano López. Junto com os gaúchos do 39º Batalhão, uma flâmula imperial os acompanhou, e hoje é guardada como relíquia na Igreja da Matriz, juntamente com a bandeira nacional do Império.
A abertura de uma nova via de acesso à Vila de Porto Alegre, fora do esquema viário primitivo, começou em 1806. Esse caminho marginal ao rio Guaíba recebeu o nome de Caminho Novo. Dom Diogo de Souza, primeiro capitão-general da capitania de São Pedro do Rio Grande do Sul, deu prosseguimento às obras, numa extensão de quase quatro quilômetros, até a Várzea do Gravataí, construindo um solar para residência dos governadores quase na extremidade do percurso, usado para este fim até 1824.
Joaquim José de Azevedo logo instalou um estaleiro junto ao rio, nas imediações da atual Praça Rui Barbosa, que foi o prenúncio do destino comercial e industrial que estava reservado ao novo caminho.
O desenvolvimento urbano do Caminho Novo permaneceu estagnado durante vários anos, como o de toda Porto Alegre, devido à Revolução Farroupilha. Em razão do prolongado sítio imposto pelos rebeldes, entre 1836 e 1840, o valo que protegia a cidade, com baluartes artilhados, cortava o Caminho Novo na altura da atual Rua Pinto Bandeira, onde existia um portão, com ponte levadiça, que controlava o acesso à praça. Durante o cerco, os equipamentos públicos essenciais foram instalados dentro da área do entrincheiramento. Por essa razão, o matadouro de gado foi transferido para a então chamada Praça do Estaleiro (atual Praça Rui Barbosa - Centro Popular de Compras), onde aportavam as embarcações que traziam gado ou carne.
A Municipalidade de Porto Alegre travou uma luta histórica por conservar, como domínio público, para que toda a população pudesse usufruir, o lado da rua que dava fundos para o litoral. Todavia, o município não resistiu à constante pressão dos particulares que pleiteavam para si o aforamento daqueles terrenos, considerados da Marinha e, por isso, confiados ao domínio direto do Governo Imperial. A Câmara conseguiu apenas garantir a doação, para logradouro público, da área situada entre as embocaduras das atuais ruas Vigário José Inácio e Barros Cassal, formalizada em 1861 pelo Conselheiro Joaquim Antão Fernandes Leão, presidente da província. Todo o restante da margem do rio, a contar da embocadura da Rua Barros Cassal, foi concedido pelo governo central, a partir de 1869, em aforamento perpétuo, aos proprietários de outra face da rua, na proporção de suas respectivas testadas.
Em 1870, o Caminho Novo recebeu o nome oficial de Rua dos Voluntários da Pátria. No mesmo ano, a Câmara providenciou o início do calçamento da primeira quadra, até a Rua do Rosário.
A rua sofreu expressiva alteração com a implantação da ferrovia para São Leopoldo, ao longo de toda sua extensão, cuja estação foi edificada em 1874, sob protestos dos moradores e da Câmara Municipal, na esquina da Rua da Conceição. A presença da ferrovia, e a utilização da margem do rio para o estabelecimento de trapiches, depósitos, estaleiros e oficinas, traçaram definitivamente o destino do Caminho Novo, transformando-o, de um passeio bucólico, numa rua suja, repleta de armazéns de atacado e indústrias. A prosperidade das empresas, contudo, refletia-se, na solidez e ornatos dos sobrados neoclássicos.
A partir de 1881, começaram os esforços para retirar os carreteiros que freqüentavam a Praça Rui Barbosa (chamada de Praça das Carretas). Esse processo foi lento, pois os comerciantes da rua eram contrários à retirada dos carreteiros. Só em 1894, quando a intendência municipal fixou o Campo da Redenção como paradeiro oficial das carretas, estas deixaram definitivamente a Voluntários da Pátria. A rua continuou sendo, todavia, por muitos anos, o paraíso das carroças puxadas a cavalo ou burro. Tais carroças, até serem substituídas totalmente pelos caminhões, na década de 1940, povoavam toda a rua.
A construção do novo cais do porto, nas décadas de 1950 e 1960, que aterrou uma larga faixa de terrenos, isolou a Rua Voluntários da Pátria do Guaíba, acarretando uma degradação que acabou afastando dali as sedes de inúmeras empresas e de diversos clubes náuticos.
Nota do blog: Data efetiva não obtida (provável circa 1890-1900) / Fotografia de Virgílio Calegari.

Rua XV de Novembro, Curitiba, Paraná, Brasil


 



Rua XV de Novembro, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia - Cartão Postal


A imagem mostra, à direita, o extinto Cine Mignon, que era localizado na rua XV de Novembro, no trecho entre a avenida Marechal Floriano Peixoto e a rua Monsenhor Celso.
Além disso, o interessante da imagem é a qualidade da propaganda do filme "O Homem Mosca", certamente o mais famoso estrelado por Harold Lloyd, comediante americano do tempo do cinema mudo.
Não sei dizer a data de estreia no Brasil, especialmente em Curitiba, mas como o filme é de 1923, certamente estamos nesta década (na época, os lançamentos não eram simultâneos, o filme demorava algum tempo para chegar por aqui, procurei a informação no IMDB mas não consta).
Nota do blog: Trecho de texto de Karin Romanó Santos adaptado para o blog por mim / Data efetiva da imagem não obtida (provável década de 20) / Autoria não obtida.

Rua José Bonifácio, Curitiba, Paraná, Brasil









Rua José Bonifácio, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia - Cartão Postal

O cartão postal mostra a região antes da intervenção urbana que dividiu o centro histórico em duas partes (Largo da Ordem e Praça Tiradentes), por meio da construção da travessa Nestor de Castro.
Essa intervenção melhorou o trânsito mas, por outro lado, demoliu diversos casarões históricos, além de separar o centro histórico em duas partes, conforme já citado acima.
Inclusive, o prédio da placa "Rheinganzt" visto no cartão postal, foi um dos demolidos durante essa intervenção.
Além disso, inegavelmente, trouxe evidente degradação e desvalorização para aquele trecho do centro.
Atualmente existe um projeto, denominado "rua da Memória", que visa unir as duas metades novamente, por meio da construção de um calçadão, similar ao da rua XV de Novembro.
Dizem que será uma forma de revitalizar a região e, de alguma forma, tentar reparar o erro cometido no passado.
Penso que será uma boa, não vejo como aquele trecho possa melhorar se permanecer na situação em que se encontra, está se transformando em um depósito de moradores de rua, criminosos e drogados/dependentes químicos.
Concluindo, para efeito de localização, o prédio visto à direita após a placa "Rheinganzt", é o Açougue Garmatter. Os três primeiros imóveis também vistos à direita ainda existem (vide imagem 2 do post). Os demais, até chegar ao Açougue Garmatter, foram demolidos durante a intervenção que resultou na abertura da travessa Nestor de Castro.
Nota do blog: Trecho de texto de Karin Romanó Santos adaptado para o blog por mim / Imagem 1, data e autoria não obtidas / Imagem 2, data 2011, Google Maps.