segunda-feira, 9 de setembro de 2024

Busto de Almeida Júnior, 07/1953, Galeria Prestes Maia, São Paulo, Brasil



Busto de Almeida Júnior, 07/1953, Galeria Prestes Maia, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia

Nota do blog: Data 07/1953 / Autoria de Gabriel Zellaui.

Busto de Almeida Júnior, Galeria Prestes Maia, São Paulo, Brasil


 

Busto de Almeida Júnior, Galeria Prestes Maia, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia

Nota do blog: Data e autoria não obtidas.

Monumento "Padre José de Anchieta Apóstolo do Brasil", Praça da Sé, São Paulo, Brasil


 

Monumento "Padre José de Anchieta Apóstolo do Brasil", Praça da Sé, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia


Em 1954, com as comemorações do IV Centenário da Fundação de São Paulo, o Grupo Sul-América doou à cidade um monumento em homenagem ao Padre José de Anchieta. Com o monumento já finalizado pelo escultor italiano Heitor Usai a homenagem a Anchieta tornou-se alvo de questionamentos ao longo de várias sessões da Câmara Municipal da cidade no ano de 1954, em meio às discussões que se faziam quanto a seleção de símbolos e narrativas sobre a fundação da cidade de São Paulo no seu IV Centenário.
Os debates em relação ao monumento iam desde sua concepção estética – as vestes do padre pareciam mais de um franciscano com a cabeça de jesuíta – até críticas à alguns quadros do pedestal – como à ‘Paz de Iperoig’ que, aos olhos da colônia portuguesa, poderia ser interpretada como uma ação antilusitana. Para os representantes da colônia portuguesa, no quadro do pedestal, o padre Anchieta parecia tentar proteger os índios dos maus colonizadores. Como pano de fundo destes debates na Câmara em torno da concepção de Anchieta, destacava-se ainda o local onde a obra seria instalada, a praça da Sé, próximo de outro monumento que simbolizava uma nova centralidade de São Paulo, o Marco Zero (1934).
Este território daria à imagem de Anchieta uma relevância única na fundação da aldeia de Piratininga, o que para alguns críticos da obra poderia levar à interpretações que o padre Anchieta fora a única figura grandiosa na história da fundação da cidade.
Ao longo da suspensão da instalação da estátua no espaço público, surgiu nas sessões da Câmara uma outra proposta de doação de um monumento coletivo de imigrantes e descendentes de portugueses. Para os críticos de Anchieta, isso seria muito mais verossímil em relação à fundação da cidade e sua implantação nas proximidades do Marco Zero. Porém, o projeto proposto por este grupo ainda estava no papel e foi preterido diante do monumento a Anchieta que já estava finalizado.
No dia 09 de dezembro de 1954, a comunidade e autoridades participaram da inauguração do monumento na praça da Sé, bem de costas para a Catedral, próximo ao Marco Zero e circunvizinho ao Pateo do Colégio. Para acalmar os ânimos e contemplar a todos, Anchieta veio à público com a inscrição ‘Padre Anchieta, Apóstolo do Brasil’, sem menção a sua relevância na fundação da cidade para não criar mais conflitos.
Já o Monumento aos Fundadores de São Paulo (1963), sugerido pela colônia portuguesa como a melhor narrativa da fundação da cidade em 1954, foi instalado anos depois, em 1963, na praça Clóvis Bevilacqua, próximo a praça da Sé. Mas nos anos de 1970, em função das obras do metrô (Estação Sé), o conjunto monumental foi removido e reinstalado na rua Manoel da Nóbrega, onde está até hoje. Texto do Demonumenta.
Nota do blog: Data da imagem não obtida / Crédito para São Paulo Antiga.

Placa "Boca Maldita", Curitiba, Paraná, Brasil


 

Placa "Boca Maldita", Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia 

A placa desapareceu, não é possível dizer se foi retirada ou furtada.
Nota do blog: Data e autoria não obtidas.

Propaganda "Bandeirantes a Rádio da Copa Argentina 78", Rádio Bandeirantes, Brasil


 

Propaganda "Bandeirantes a Rádio da Copa Argentina 78", Rádio Bandeirantes, Brasil
Propaganda

Propaganda "Nestlé Faz o Melhor Chocolate", 1979, Chocolates Nestlé, Nestlé, Brasil


 

Propaganda "Nestlé Faz o Melhor Chocolate", 1979, Chocolates Nestlé, Nestlé, Brasil
Propaganda

Propaganda "Gazeta do Povo", 1978, Curitiba, Paraná, Brasil


 

Propaganda "Gazeta do Povo", 1978, Curitiba, Paraná, Brasil
Propaganda

Propaganda "Um Caso de Perfeição: Você, Ela e a Facit 8000", 1984, Máquina de Escrever Eletrônica Facit 8000, Facit, Brasil


 

Propaganda "Um Caso de Perfeição: Você, Ela e a Facit 8000", 1984, Máquina de Escrever Eletrônica Facit 8000, Facit, Brasil
Propaganda

Polêmica da Rua Asfaltada Pela Metade, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, Brasil


 


Polêmica da Rua Asfaltada Pela Metade, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, Brasil
Santa Cruz do Rio Pardo - SP
Fotografia


Texto 1:
O local onde surgiu Santa Cruz do Rio Pardo a partir dos idos de 1850, quando chegaram à região o padre João Domingos Figueira e o fazendeiro Manoel Francisco Soares, vai perder parte de seu glamour histórico. Na semana passada, a prefeitura iniciou a pavimentação das ruas Saldanha Marinho e General Osório, na praça Antônio Aloe, mas somente uma faixa recebeu asfalto. A outra vai permanecer com o calçamento original, de paralelepípedos.
O bairro, próximo ao local conhecido como “Chafariz”, considerado o “marco zero” da cidade, é o mais antigo e onde estão os casarões construídos entre o final do século XIX e o início do século XX. O calçamento em pedras é anterior ao governo de Leônidas Camarinha, feito nos anos 1930, quando a praça se chamava Rui Barbosa. De acordo com o historiador Celso Prado, a obra foi do prefeito Joaquim Silvério Gomes dos Reis, em 1937.
Pedras foram a primeira forma de calçamento das ruas de praticamente todas as cidades brasileiras. Muitas ainda conservam os paralelepípedos pelo seu valor histórico, como Curitiba, que fez um levantamento completo de todas as ruas com as pedras. Em Búzios-RJ, a rua mais famosa, frequentada por artistas de cinema e TV, é calçada com pedras. Buenos Aires, capital da Argentina, conserva 4.000 quadras com paralelepípedo, do total de 26.000 quadras da cidade. Em Minas Gerais, o calçamento é um dos principais atrativos das cidades históricas.
Em Santa Cruz, em 2014 uma lei de iniciativa do vereador Edvaldo Godoy (SD) determinou a preservação histórica dos paralelepípedos ao redor da praça Antônio Aloe. No entanto, o vereador disse que a partir de 2018, quando a cidade começou a receber asfalto novo em várias ruas, alguns moradores daquela região também pediram o benefício. Ele concordou, então, com a revogação da lei de preservação pelo prefeito Otacílio Parras.
“Estudamos e buscamos uma solução para o caso. E a melhor alternativa para não perder totalmente essa riqueza histórica, foi mesclar a preservação histórica do local, com uma conservação mais contemporânea, que foi refletida na manutenção de metade do leito dos paralelepípedos”, disse Edvaldo.
O vereador acredita que o projeto preserva o caráter histórico da praça, nas proximidades da fonte do Chafariz, o que deve ser reforçado com várias obras de revitalização. “O objetivo é transformar aquele local em um dos pontos mais atrativos de Santa Cruz do Rio Pardo”, disse. Edvaldo garantiu que até o chafariz, o chamado “marco zero”, será restaurado.
De fato, a administração confirmou que a praça está sendo revitalizada, já ganhou iluminação do tipo LED e que o asfalto em parte da rua é para a faixa de rolamento de veículos, eliminando “trepidação e barulhos” nas residências.
No entanto, a pavimentação das ruas foi feita sem que a base dos paralelepípedos fosse reformada. Considerado um pavimento mais duradouro do que o asfalto, este tipo de calçamento deve ser reformado a cada quatro anos, retirando-se as pedras e compactando a terra. Isto evita os frequentes desníveis, que continuam nas ruas parcialmente asfaltadas. Como a pavimentação já está pronta, uma reforma nos paralelepípedos agora poderá danificar o asfalto. Texto de Sérgio Fleury Moraes / Jornal Debate de 16/07/2020.
Texto 2:
O prefeito Otacílio Parras Assis (PSB) rechaçou qualquer possibilidade de as ruas que ficam no entorno da praça Major Antônio Aloe serem totalmente asfaltadas no seu governo. O chefe do Executivo afirmou que não quer ser lembrado na história como aquele que acabou com os paralelepípedos do marco zero de Santa Cruz do Rio Pardo. Otacílio disse que mesmo se a Câmara aprovar uma lei que obrigue a realização da obra ele irá contestá-la.
As declarações foram dadas durante entrevista à rádio 104 FM na semana passada, após a bancada governista conseguir o adiamento da votação de um projeto de autoria do vereador Joel de Araújo (Republicanos) que permitiria a Prefeitura concluir a pavimentação das ruas Saldanha Marinho, General Osório e Cel. Julio M. Salgado, que cercam a Praça Major Antônio Aloe, no Centro da cidade. Atualmente, as vias estão asfaltadas pela metade, já que uma parte do piso original, construído com paralelepípedos nos anos 1930, foi preservada por lei. Moradores da região reclamam do barulho e trepidação causados pelos paralelepípedos e querem o asfaltamento total das ruas.
Otacílio defendeu a obra do jeito que está e disse que falta apenas a conclusão da sinalização de trânsito no local para que fique claro aos motoristas que só será permitido transitar pela parte asfaltada. Ao ser questionado sobre as críticas tanto por parte de moradores, como de pessoas ligadas a preservação do patrimônio histórico, o prefeito afirmou que a iniciativa atende aos interesses de Santa Cruz. “O município perdura, enquanto as pessoas desaparecem. Quem defende o patrimônio ficou descontente porque queria a manutenção de 100% dos paralelepípedos. Os moradores reclamam porque querem 100% de asfalto. Não tem como agradar esse povo”, disse. “Nosso objetivo foi preservar uma parte do patrimônio e também melhorar o sossego dos moradores, que sofrem a trepidação das casas principalmente causadas por veículos pesados em alta velocidade”, justificou o prefeito.
O chefe do Executivo foi enfático ao afirmar que não há a menor possibilidade de as ruas serem totalmente asfaltadas durante a sua gestão, mesmo que a Câmara aprove uma alteração da lei existente. “Se aprovarem uma lei me obrigando a asfaltar, vou desobedecer”, disse. “Se eu asfaltar aqueles paralelepípedos, vou ser criticado pelo resto da vida pelos historiadores de Santa Cruz. O prefeito que fizer isso será lembrado por essa obra, e contra a preservação histórica”, declarou Otacílio.
O prefeito também criticou uma sugestão encaminhada a ele para que os paralelepípedos originais fossem arrancados e utilizados para a construção de uma espécie de monumento no centro da praça. “Falaram para arrancar os paralelepípedos e fazer um muro. Não tem nada a ver. É como destruir o centro de Paraty (RJ) e construir um prédio com as pedras. Nunca vi. Seria como um muro das lamentações. As pessoas vão olhar e dizer: ‘olha o que fizeram com os paralelepípedos’, lamentando”, disse. Texto de Diego Singolani / Jornal Atual de 13/11/2020.
Nota do blog 1: Depois de toda essa pataquada, perda de tempo e dinheiro público, finalmente, resolveram usar o bom senso e a rua foi asfaltada por completo.
Nota do blog 2: Data e autoria das imagens não obtidas.

Escadaria do Museu Paranaense, 1958, Curitiba, Paraná, Brasil


 

Escadaria do Museu Paranaense, 1958, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia

Vista da escadaria do Museu Paranaense na rua Buenos Aires.
À esquerda, rua Emiliano Perneta; à direita, rua Dr. Pedrosa.
Nota do blog: Data 1958 / Autoria não obtida.