São Paulo - SP
Fotografia
A Usina Elevatória de Traição ou Usina de
Traição, construída sobre o Rio
Pinheiros e localizada perto da Ponte Engenheiro Ari Torres, foi
inaugurada em 1940 para
aumentar a capacidade de geração de eletricidade da Usina Hidrelétrica Henry Borden,
localizado no sopé da Serra do Mar, em Cubatão. A
usina, mantida pela Empresa Metropolitana de Águas
e Energia (EMAE), foi batizada com esse nome devido à sua proximidade
ao Córrego da Traição.
O objetivo da usina era acabar com as inundações,
canalizar as águas e direcioná-las para a Represa
Billings, invertendo o sentido das águas dos rios Tietê e Pinheiros,
para serem encaminhadas à Usina Elevatória de Pedreira,
construída em 1939.
Atualmente a usina serve no controle de enchentes.
A usina faz parte de um extenso projeto de alteração
hidrográfica, sendo diretamente responsável por reverter o curso do Rio
Pinheiros, que passa de afluente do Tietê para
um canal que conduz água para a represa Billings, de acordo com seu estado de
funcionamento.
O nome vem por estar localizada próxima a um córrego de mesmo
nome, Traição, à época de sua construção. O córrego da Traição tem esse nome devido a lenda de que em uma de suas andanças rumo ao interior
do Estado, o bandeirante Borba Gato teria sofrido uma emboscada armada pelo
próprio filho adotivo. A cilada aconteceu às margens de um córrego que
desaguava no Rio Pinheiros, que a partir desse dia ficou conhecido como o
córrego da Traição. É ali, no ponto de encontro entre o córrego e o rio, que
está localizada a Usina Elevatória de Traição, responsável pelo bombeamento da
água do Pinheiros para a Represa Billings, na Zona Sul.
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