terça-feira, 31 de março de 2020

Construção da Usina Elevatória de Traição, São Paulo, Brasil

Construção da Usina Elevatória de Traição, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia

A Usina Elevatória de Traição ou Usina de Traição, construída sobre o Rio Pinheiros e localizada perto da Ponte Engenheiro Ari Torres, foi inaugurada em 1940 para aumentar a capacidade de geração de eletricidade da Usina Hidrelétrica Henry Borden, localizado no sopé da Serra do Mar, em Cubatão. A usina, mantida pela Empresa Metropolitana de Águas e Energia (EMAE), foi batizada com esse nome devido à sua proximidade ao Córrego da Traição.
O objetivo da usina era acabar com as inundações, canalizar as águas e direcioná-las para a Represa Billings, invertendo o sentido das águas dos rios Tietê e Pinheiros, para serem encaminhadas à Usina Elevatória de Pedreira, construída em 1939. Atualmente a usina serve no controle de enchentes.
A usina faz parte de um extenso projeto de alteração hidrográfica, sendo diretamente responsável por reverter o curso do Rio Pinheiros, que passa de afluente do Tietê para um canal que conduz água para a represa Billings, de acordo com seu estado de funcionamento.
O nome vem por estar localizada próxima a um córrego de mesmo nome, Traição, à época de sua construção. O córrego da Traição tem esse nome devido a lenda de que em uma de suas andanças rumo ao interior do Estado, o bandeirante Borba Gato teria sofrido uma emboscada armada pelo próprio filho adotivo. A cilada aconteceu às margens de um córrego que desaguava no Rio Pinheiros, que a partir desse dia ficou conhecido como o córrego da Traição. É ali, no ponto de encontro entre o córrego e o rio, que está localizada a Usina Elevatória de Traição, responsável pelo bombeamento da água do Pinheiros para a Represa Billings, na Zona Sul.

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