quinta-feira, 8 de outubro de 2020

Congresso Nacional no Dia da Inauguração de Brasília, 21/04/1960, Brasília, Distrito Federal, Brasil


Congresso Nacional no Dia da Inauguração de Brasília, 21/04/1960, Brasília, Distrito Federal, Brasil
Brasília - DF
Fotografia

Em suas memórias, Juscelino Kubitschek (1902-1976) registrou que não visava “apenas promover a transferência da sede do governo, o plano era incomparavelmente mais ambicioso”. JK tinha em mente “uma obra gigantesca de integração nacional, recuperando-se para o país cerca de dois terços de seu território, lutando-se com as mais variadas condições adversas. O Planalto era uma região isolada. Tudo ali teria de ser feito partindo-se do nada”
O presidente Juscelino (1956-1961) desejava que a “nova metrópole fosse um monumento da arquitetura moderna, e eu mesmo quando prefeito de Belo-Horizonte, havia procurado valorizar e projetar o esforço de artistas modernos, transformando o recanto bucólico da Pampulha numa revolucionária experiência urbanística. O que pretendia fazer em Brasília era recriar a iniciativa mineira, emprestando-lhe, porém, proporções nacionais. Iria plantar no Planalto, em pleno centro geográfico de país, uma capital que além de ser símbolo da capacidade criadora dos nossos modernos arquitetos, seria uma obra do ano 2000, encravada numa região cujas condições econômicas eram contemporâneas da era do Descobrimento.”
Nota do blog: A ideia da integração nacional era boa mas acabaram criando um “monstro”, onde são tomadas decisões responsáveis por manter o Brasil sempre como o "eterno país do futuro", verdadeiro paraíso da corrupção, dos privilégios e impunidade. Um lugar onde só se pensa nos próprios interesses, nunca nos da população brasileira. Uma vez lá, as pessoas parecem perder a vergonha, o senso de realidade, e acabam por fazer coisas inexplicáveis, sempre contra os interesses do país. Concluindo, uma capital que era para ser motivo de orgulho dos brasileiros, é, na realidade, motivo de vergonha e decepção...

 

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