Juscelino Kubitschek, Oscar Niemeyer, Israel Pinheiro e Lúcio Costa Analisando os Projetos da Construção de Brasília, 1958, Rio de Janeiro, Brasil
Rio de Janeiro - RJ
Fotografia
Debruçados sobre os planos e maquetes da cidade que nascia, o presidente Juscelino Kubitschek (1956-1961), Oscar Niemeyer (1907-2012) e Lúcio Costa (1902-1998) planejavam a construção da capital modernista, situada a centenas de quilômetros dos grandes centros urbanos, que seria inaugurada em 21 de abril de 1960.
Em junho de 1958, o Palácio da Alvorada foi inaugurado e JK registrou naquela ocasião que Brasília já era um “arcabouço de cidade, viam-se, disseminados por toda a área do Plano-Piloto, os fundamentos criados pela mão do homem, perfeitamente integrados no cenário em que a cidade fora plantada (...). Lúcio Costa e Oscar Niemeyer, na concepção do que deveria ser a futura a futura capital, tiveram em mente a necessidade de criar uma obra que fosse o prolongamento do cerrado.” Do helicóptero, JK viu as colunas do Palácio da Alvorada de outro ângulo: “pareciam caules das mesmas árvores que se viam nas imediações, as quais já deixavam a terra inclinada num capricho de sinuosidade que a secura do ar impõe à vegetação do Planalto.” (Juscelino Kubitschek. Meu caminho para Brasília – a escalada política. Bloch Editores, 1974, pag. 213).
Na imagem, Juscelino Kubitschek com Oscar Niemeyer (1º), Israel Pinheiro (4º) e Lúcio Costa (5º). Rio de Janeiro, 1958.
Nota do blog: Infelizmente, de uma ideia boa (desenvolver a região central do Brasil), criaram um “reino da fantasia”, um lugar que parece viver em uma realidade paralela, gastando recursos públicos como água para manter as “corporações” do Executivo, Legislativo e Judiciário, onde acontecem todos os tipos de negociata, tráfico de influência e corrupção, sempre combinado com a maior praga brasileira, a impunidade. Uma capital que era para ser motivo de orgulho dos brasileiros, ao contrário, virou sinônimo de corrupção...
Nenhum comentário:
Postar um comentário