Colégio Progresso, Rua Tibiriçá N. 870, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia
15/05/1930 - Criado o Colégio Progresso, pela professora Carmem de Oliveira Pinto Arruda. Foi o precursor do ensino secundário e profissionalizante. O ensino público proporcionado pelo Gimnásio do Estado, inaugurado no dia 1º de abril de 1907, embora secundário, não era profissionalizante. De início, o Colégio Progresso funcionava num casarão da rua Américo Brasiliense e, dez anos depois, estabeleceu-se na Avenida 9 de julho (posteriormente vendido para o Estado, onde hoje é a Diretoria de Ensino). Além do ciclo ginasial, foram instalados o pré-jurídico, escola normal, primário e jardim da infância. A profa. Carmem esteve à frente do Colégio Progresso até 1948, passando-o para os professores Rubem Cione, Mário Antunes de Souza e Antônio Robazzi, estreitamente ligados ao getulismo (PTB), que lhes facilitava as coisas a nível federal. Assim é que o geriram através da Sociedade Educacional de Ribeirão Preto, num pequeno prédio adaptado situado à rua Visconde de Inhaúma, esquina com rua Prudente de Morais. Com a manutenção do nível de ensino, as matrículas foram aumentando e os seus diretores adquiriram novo e mais apropriado prédio e terreno à rua Tibiriçá, n. 870, onde construíram salas de aulas, laboratórios, biblioteca. Após a morte de Getúlio Vargas, em 1954, os empresários de ensino concorrentes se aliaram aos adversários políticos de Rubem Cione e de Antônio Robazzi e tudo fizeram para que o Colégio Progresso tivesse a autorização de funcionamento cassada, o que aconteceu em 4 de março de 1955, não obstante os pareceres contrários dos inspetores federais Monsenhor Lauriano e Acácio Palma Guião, sendo que este chegou a pedir demissão de seu cargo público em face da injustiça cometida. A medida drástica acabou sendo revogada pelo presidente da República, Juscelino Kubitschek, em 14 de março de 1956. Todavia, a providência apenas reparou o dano moral, uma vez que os diretores do Colégio Progresso já haviam dissolvido a Sociedade Educacional e os prédios haviam sido transferidos para o Prof. Electro Bonini, para ampliar a AERP – Associação de Ensino de Ribeirão Preto, neles instalando a Faculdade de Direito “Laudo de Camargo”. Texto Plataforma Verri.
Nota do blog: Imagem de 1951 / Crédito da postagem da imagem para Mauro Porto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário