sábado, 2 de janeiro de 2021

Praça Visconde do Rio Branco, Belém, Pará, Brasil


Praça Visconde do Rio Branco, Belém, Pará, Brasil
Belém - PA
N. 106
Fotografia - Cartão Postal

A Praça Visconde do Rio Branco, mais conhecida como Praça das Mercês, foi testemunha de importantes lutas do movimento cabano, revolta popular que combateu os ditames do império brasileiro e a influência portuguesa na região. No entanto, são poucos os paraenses que conhecem essa história, que começou em 1639, com a chegada dos frades peruanos da irmandade Mercedários Calçados. Hoje, o logradouro, localizado na rua Gaspar Viana, no Comércio, amarga as mazelas do abandono. Para muita gente, contemplar a Praça das Mercês só se for de passagem.
Em 1828, Pedro Teixeira, navegador desbravador do Rio Amazonas, conheceu, no Peru, as ações educativas dos frades mercedários. Ele então teve a ideia de trazer três frades para Belém. Em 1639, os mercedários receberam a doação de um terreno, onde deveria ser construída a Igreja das Mercês. Um ano depois, o templo estava pronto e o terreno que se localizava diante do prédio ficou conhecido como Largo das Mercês. Tempos depois, o local foi arborizado e, em meados do século XIX, recebeu o nome de Barão do Mauá.
Durante o governo de Antônio Lemos a praça foi gradeada e novamente mudou de nome. Dessa vez, o homenageado foi o Barão do Rio Branco, estadista responsável pela consolidação das atuais fronteiras do país. Anos depois, a praça recebeu uma estátua, esculpida na França, de José da Gama Malcher, que foi vereador, prefeito de Belém e governador do Estado. Nessa época, um dos programas preferidos da elite paraense era assistir as peças do Teatro Providência, que se localizava diante da igreja.

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário