Estação Ferroviária do Alto, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia
A linha-tronco da Mogiana teve o primeiro trecho inaugurado em 1875, tendo chegado até o seu ponto final em 1886, na altura da estação de Entroncamento, que somente foi aberta ali em 1900. Inúmeras retificações foram feitas desde então, tornando o leito da linha atual diferente do original em praticamente toda a sua extensão. Em 1926, 1929, 1951, 1960, 1964, 1971, 1973 e 1979 foram feitas as modificações mais significativas que tiraram velhas estações da linha e colocaram novas versões nos trechos retificados. A partir de 1971 a linha passou a ser parte da Fepasa. No final de 1997, os trens de passageiros deixaram de circular pela linha.
A estação do Alto foi aberta em 1911 como um posto telegráfico. O dado é da Mogiana que, entretanto, afirma no seu relatório de 1913 que a estação foi inaugurada nesse ano (1913): teria sido essa a data da abertura do prédio da estação depois de dois anos como posto?
Em 1922, um desvio (ramal) aberto nesse ano que saía desta estação em bitola métrica levava o trem até a Usina Metalúrgica de Ribeirão Preto, inaugurada neste ano.
Em 1928 a Usina, que se tornou dona da E. F. São Paulo-Minas, passou a estar junto à linha do ramal de Ribeirão Preto desta ferrovia e aberto neste ano e pode ter desativado o desvio. A usina funcionou até 1929, quando faliu. Depois foi vendida para outro uso e o ramal foi desativado, possivelmente por volta de 1930.
A estação do Alto permaneceu no velho tronco até 1979, quando o trecho entre Ribeirão-Nova e Entroncamento passou a ser parte integrante da linha do Rio Grande, ao se inaugurar a variante Entroncamento-Amoroso Costa, a oeste do antigo ramal de Igarapava, também desativado nesse ano.
Os trilhos ainda continuaram ali, aparentemente, até 1988, mas a estação já estava desativada há muitos anos, passando a servir então como escola e escritório para a Secretaria do Bem Estar da Prefeitura local, no bairro Quintino Facci II. Os trilhos da variante não passam muito longe dali, em direção ao rio Pardo.
Em 2011 o prédio estava bem conservado mas cercado por um muro, o que dificultava fotografias. Os dísticos, nas duas extremidades superiores, ainda mostram a inscrição original: "Alto".
Nota do blog: Imagem 1, data 2011, crédito para Leonardo Figueiredo / Imagem 2, data 2010, crédito para Dirceu Baldo.


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