quarta-feira, 7 de setembro de 2022

Selo "Bicentenário da Independência do Brasil 1822-2022", 2022, Brasil


 

Selo "Bicentenário da Independência do Brasil 1822-2022", 2022, Brasil
Selo



Sobre o Selo:
O selo focaliza a marca oficial do Bicentenário da Independência, que traz o detalhe da espada que D. Pedro I teria bradado durante o “grito do Ipiranga” na cor amarela. O fundo do selo é verde, que juntamente com o amarelo, traz referência às cores nacionais. A técnica utilizada foi computação gráfica.
Bicentenário da Independência do Brasil:
Como essência, a Filatelia atua como instrumento disseminador da memória do patrimônio sociocultural de um povo, tanto no Brasil, como para o mundo. O registro da independência de um país, transcende os limites do seu território. Sendo assim, a temática “Independência do Brasil”, fato de relevância mundial, já foi ao longo dos anos motivo de selos postais. Podemos citar como exemplo as emissões dos anos de 1922 (Centenário da Independência), de 1962 (140º anos da Independência do Brasil) e de 1972 (Sesquicentenário da Independência).
Além desses, os Correios está lançando em uma contagem progressiva desde 2017 e que finalizará em 2022 em uma emissão conjunta com Portugal, retratando Dom Pedro I em sua última pintura feita em vida pela obra de Simplício Rodrigues de Sá.
2022, ano do Bicentenário, a Filatelia comemorará os 200 anos da soberania brasileira com um projeto especial que, além de marcar o fato historicamente com a visão tradicional da história, ligada aos grandes feitos e heróis nacionais, pretende também abordar artisticamente, personagens que não compõe o rol de heróis mas que contribuíram para o sucesso da independência, além de focalizar os movimentos populares que houve em várias partes do país em prol da autonomia brasileira.
O objetivo desta série em homenagem ao Bicentenário é mostrar visualmente que a Independência passou por diversas expressões no território brasileiro, havendo uma multiplicidade de ações e projetos políticos. Sendo assim, o projeto inicia-se com a Emissão Comemorativa da Marca Oficial do Bicentenário da Independência, e seguirá com as emissões Movimentos Populares, Personalidades, Prédios Históricos e a Participação dos Correios ao longo dos 200 anos.
Com isso, também reforçamos por meio da Filatelia, os variados estilos que demonstram a riqueza cultural e as diversas concepções artísticas com toque de brasilidade de tão importante comemoração para a nação.
A Independência do Brasil foi anunciada com um brado, mas sua conquista exigiu o sacrifício de inúmeros heróis, pessoas comuns que, apesar das diferenças que as separavam, estavam unidas sob um mesmo ideal.
O símbolo a que todos estamos acostumados unia a um só tempo corpo, alma e espírito da nação: o antigo príncipe, agora Imperador, assegurava ao novo Estado a relação de sangue com sua história, ao mesmo tempo em que afirmava nossa identidade, nosso valor e nossa soberania. Mas não fez isso só; sua esposa, exemplo de cultura, doçura e prudência, dava-lhe a segurança de estar agindo para o bem de todos os brasileiros, enquanto seus conselheiros, com o Patriarca à frente, asseguravam que o tempo seria juiz benevolente de suas ações.
Assim como a espada se desgasta e demanda nova forja, o sentimento de nacionalidade requer cuidados para se manter afiado. Somos independentes quando não submissos. Somos soberanos quando decidimos nosso próprio destino. Somos livres quando nossa vontade segue nosso coração e a vontade de Deus.
A Independência de uma nação não se completa em um momento único da história. Ela exige o esforço contínuo de ser conquistada e preservada em cada geração. Recordemos, portanto, neste ano de Bicentenário da Independência do Brasil, a nossa responsabilidade de assegurar à posteridade a Liberdade, a Soberania e a Independência que nos foram conquistadas e transmitidas por aqueles que viam longe, muito além de nós. É nosso dever em relação a eles, a nós mesmos, e a todos os filhos desta terra.

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