Solar Villa Lobos / Casa da Caramuru, Avenida Caramuru, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia
Texto 1:
O imóvel localizado na atual avenida Caramuru, foi construído no final do século XIX, possivelmente, antes de 1894, por André Maria Ferreira de Villa Lobos. As pinturas parietais e elementos decorativos nas paredes da Casa da Caramuru foram descobertos pela pesquisadora Maria Elízia Borges no início da década de 1980. As pesquisas realizadas por ela culminaram com a apresentação de uma dissertação à Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, instituição complementar da USP, em 1983. Segundo ela, a pintura decorativa do imóvel abrange o “hall” de entrada, a sala de jantar e um dos dormitórios. A execução das pinturas são anteriores a 1894 e, uma destas decorações pode ser de autoria do pintor Rosaltino Santoro. Maria Elízia Borges realizou um aprofundado estudo sobre as pinturas presentes na Casa da Caramuru. Segundo a autora “A decoração desta casa reflete gosto e costume, manifestados através de um saudosismo arraigado, preso a um ideal estático proveniente da cultura européia. Este fato talvez seja explicável por ser seu proprietário um imigrante português de descendência espanhola". O proprietário da casa referido pela autora é André Maria Ferreira de Villa Lobos. Segundo avaliação da autora mencionada, as pinturas presentes no imóvel à avenida Caramuru contribuem para a elaboração de uma compreensão sobre o gosto estético das pessoas que habitaram Ribeirão Preto no final do século XIX e início do XX. Os conceitos e interpretações delineados por ela quanto ao valor e importância das pinturas decorativas presentes no imóvel são corroborados pelos técnicos do CONDEPHAAT – Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico do Estado de São Paulo, em 1987, por ocasião da elaboração da Ficha de Identificação. O parecer dos técnicos que subsidiou o seu tombamento por meio de resolução da Secretaria Estadual da Cultura, expressa também que o imóvel possui um estilo representativo da arquitetura do final do século XIX. Texto da Prefeitura de Ribeirão Preto.
O imóvel localizado na atual avenida Caramuru, foi construído no final do século XIX, possivelmente, antes de 1894, por André Maria Ferreira de Villa Lobos. As pinturas parietais e elementos decorativos nas paredes da Casa da Caramuru foram descobertos pela pesquisadora Maria Elízia Borges no início da década de 1980. As pesquisas realizadas por ela culminaram com a apresentação de uma dissertação à Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, instituição complementar da USP, em 1983. Segundo ela, a pintura decorativa do imóvel abrange o “hall” de entrada, a sala de jantar e um dos dormitórios. A execução das pinturas são anteriores a 1894 e, uma destas decorações pode ser de autoria do pintor Rosaltino Santoro. Maria Elízia Borges realizou um aprofundado estudo sobre as pinturas presentes na Casa da Caramuru. Segundo a autora “A decoração desta casa reflete gosto e costume, manifestados através de um saudosismo arraigado, preso a um ideal estático proveniente da cultura européia. Este fato talvez seja explicável por ser seu proprietário um imigrante português de descendência espanhola". O proprietário da casa referido pela autora é André Maria Ferreira de Villa Lobos. Segundo avaliação da autora mencionada, as pinturas presentes no imóvel à avenida Caramuru contribuem para a elaboração de uma compreensão sobre o gosto estético das pessoas que habitaram Ribeirão Preto no final do século XIX e início do XX. Os conceitos e interpretações delineados por ela quanto ao valor e importância das pinturas decorativas presentes no imóvel são corroborados pelos técnicos do CONDEPHAAT – Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico do Estado de São Paulo, em 1987, por ocasião da elaboração da Ficha de Identificação. O parecer dos técnicos que subsidiou o seu tombamento por meio de resolução da Secretaria Estadual da Cultura, expressa também que o imóvel possui um estilo representativo da arquitetura do final do século XIX. Texto da Prefeitura de Ribeirão Preto.
Texto 2:
Localizado no número 232 da avenida Caramuru, na Vila Vírginia, o casarão foi implantado na segunda metade do século XIX e ainda possui a fachada trazida da Itália em 1892, onde é precariamente visível o ideal estético dos áureos tempos do café.
Os afrescos pintados nas paredes internas da casa, outra importante peça do casarão como patrimônio cultural da cidade, estão se perdendo devido à falha no telhado, a ação das chuvas e à falta de conservação.
Ao longo dos anos, o prédio abrigou vários moradores e teve seu auge quando foi habitado pela família Villa Lobos.
O imóvel passou por diferentes proprietários e locatários e chegou, inclusive, a sediar a comunidade espírita Apóstolo Pedro entre os anos 1955 a 1963.
Por volta de 1987 o prédio foi adquirido para fins comerciais e seria demolido, o que foi proibido devido ao tombamento do imóvel pelo patrimônio público.
A área total da propriedade possui 1.500 metros quadrados (m²), sendo 900 m² ocupados pelo casarão e 600 m² pela vizinha empresa Elétrica Costa.
Em dezembro de 2004, uma ação pública divulgada no Diário Oficial condenou a Prefeitura Municipal e o Governo do Estado, mas nenhuma atitude foi tomada quanto à preservação do prédio. Texto de Beatriz Camargo / Jornal A Cidade / Janeiro de 2006.
Nota do blog: Encontra-se em situação deplorável, imagens de 2023.
Os afrescos pintados nas paredes internas da casa, outra importante peça do casarão como patrimônio cultural da cidade, estão se perdendo devido à falha no telhado, a ação das chuvas e à falta de conservação.
Ao longo dos anos, o prédio abrigou vários moradores e teve seu auge quando foi habitado pela família Villa Lobos.
O imóvel passou por diferentes proprietários e locatários e chegou, inclusive, a sediar a comunidade espírita Apóstolo Pedro entre os anos 1955 a 1963.
Por volta de 1987 o prédio foi adquirido para fins comerciais e seria demolido, o que foi proibido devido ao tombamento do imóvel pelo patrimônio público.
A área total da propriedade possui 1.500 metros quadrados (m²), sendo 900 m² ocupados pelo casarão e 600 m² pela vizinha empresa Elétrica Costa.
Em dezembro de 2004, uma ação pública divulgada no Diário Oficial condenou a Prefeitura Municipal e o Governo do Estado, mas nenhuma atitude foi tomada quanto à preservação do prédio. Texto de Beatriz Camargo / Jornal A Cidade / Janeiro de 2006.
Nota do blog: Encontra-se em situação deplorável, imagens de 2023.
Nenhum comentário:
Postar um comentário