segunda-feira, 8 de janeiro de 2024

Descoberta de Estátua, 2017, Cairo, Egito

 



















Descoberta de Estátua, 2017, Cairo, Egito
Cairo - Egito
Fotografia


Texto 1:
Uma estátua gigantesca de quartzito foi encontrada em pedaços por arqueólogos egípcios e alemães. Ela estava submersa no lodo de uma favela nos arredores do Cairo, no Egito. Estudiosos acreditam que a imagem seja a representação do antigo faraó Ramsés II, o Grande, que governou o local há mais de 3 mil anos.
Um dos motivos para a hipótese é o fato da favela, localizada em Mataryia, ter sido construída onde, antigamente, a cidade de Heliópolis se encontrava. Constratando com sua atual condição precária, a região era considerada a morada do Deus Sol, e muitos monumentos eram erguidos lá.
Os destroços foram achados perto de um dos maiores templos do Egito, feito sob as ordens de Ramsés II em homenagem à divindidade solar. Por isso mesmo, os arqueólogos acreditam que a imagem represente o faraó, mesmo ainda não tendo identificado com totalidade de quem se trata a figura.
Segundo um dos pesquisadores, Dietrich Raue, até agora o grupo resgatou a cabeça e o peitoral da estátua. Ainda restam as partes inferiores da imagem, entre elas a base e as pernas. Acredita-se que ela possua oito metros no total.
A descoberta foi considerada uma das mais importamtes do século pelo Ministério das Antiguidades do país. Segundo o grupo de estudiosos, ela é importante para mostrar o quanto o templo perto do qual estaria era grandioso. A instalação sofreu vários danos durante o período grego-romano, entre 332 a.C. e 395 d.C. A maioria de seus obeliscos e estátuas foram levados para a Alexandria e Europa. O resto desapareceu entre os séculos oito e treze, só sobrando os blocos, que constituem o Cairo Antigo.
Os arqueólogos continuarão a procurar mais vestígios e se conseguirem as peças restantes, irão expor a figura em frente ao Grande Museu Egípcio.
Texto 2:
A descoberta de uma estátua em uma favela na região de Mataryia, em Cairo, no Egito, deixou entusiastas e arqueólogos em êxtase. Por ser no mesmo local onde se encontrava a cidade de Heliópolis, que foi governada por Ramsés II há mais de três mil anos, as chances de a obra ser uma representação do faraó eram grandes.
Após uma semana de análises, no entanto, os pesquisadores estão certos de que a estátua não é de Ramsés II e sim um outro faraó menos conhecidos, Psamético I, que governou o Egito entre 664 e 610 a.C.. Isso porque a descoberta, que tem cerca de nove metros de altura e pesa sete toneladas, apesar de ter o estilo da época de Ramsés II, tem hieroglifos que dizem pertencer a Psamético I.
"Não seremos categóricos, mas há grandes chances de (a estátua) ser de Psamético I", disse o ministro de antiguidades do Egito, Khaled el-Anani, à imprensa. Como o faraó em questão governou a região cerca de 600 anos depois de Ramsés II, o ministro atenta para outras hipótese: "Existe a possibilidade, ainda que pequena, que Psamético I tenha reutilizado uma estátua antiga que foi do Ramsés II".
Segundo o ministro, serão necessárias mais algumas semanas de análise para que os arqueólogos tenham certeza. No momento, eles também estudam o processo de ajuste da estátua, que será exibida no Grande Museu do Egito, nos arredores das Pirâmides de Giza.

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