segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024

Monumento "Voluntário Paulista" / Monumento "A Epopeia de 1932", Praça XV de Novembro, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil


 

Monumento "Voluntário Paulista" / Monumento "A Epopeia de 1932", Praça XV de Novembro, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Preising
Fotografia - Cartão Postal

Texto 1:
Theodor Preising, autor dessa famosa imagem e um dos mais renomados fotógrafos da época, também a editou com o nome "Monumento Voluntário Paulista", conforme cartão postal que encontrei em minhas pesquisas e ilustra o presente post. Não sei dizer se o monumento "A Epopeia de 1932", em algum momento foi chamado assim em nossa cidade, ou se foi apenas um título criado pelo fotógrafo para comercializar a imagem através de associação com a Revolução Constitucionalista de 1932. Texto do blog.
Texto 2:
O monumento em memória ao soldado paulista foi primeiramente planejado para ser um mausoléu, ideia posteriormente rejeitada pelo pensamento restritivo, devendo a homenagem ser dedicada a todos, vivos e mortos, além do fato de que não caberiam todos (os mortos) no local. Portanto, não há cadáveres sob o monumento. A maquete do soldado com a granada, o granadeiro, é resultado de um concurso vencido pelo escultor italiano Galileo Ugo Emendabili em 21/07/1935, que apresentou uma maquete, classificada em 1º lugar. Muitas são as denominações ao monumento completo, mas penso que a mais correta deveria ser "Monumento ao Soldado Paulista de 1932", por ser o termo utilizado no ato nº 93 de 29/08/1935, publicado no dia seguinte no jornal A Cidade, concedendo a importância de 5 contos de réis para a construção. No protocolo nº 37 de 15/06/1936, quase um ano depois, ainda não havia sido aprovada tal verba, porém, no ano seguinte, o monumento foi realmente inaugurado no dia 9 de julho. Vale lembrar que apenas Mato Grosso (então estado único, antes da divisão) permaneceu fiel em combate com os paulistas, enquanto todos os demais aliados debandaram-se para o lado de Getúlio Vargas, até mesmo Minas Gerais, que era parceiro paulista na conhecida política do "café com leite", de alternância de poder entre São Paulo (maior produtor de café) e Minas Gerais (maior produtor de leite). Texto de Eduardo Hanna adaptado para o blog.
Nota do blog: Data não obtida / Fotografia de Theodor Preising.

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