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quinta-feira, 26 de setembro de 2024

Bebedouro Antigo / Parque Estadual da Água Branca / Parque Dr. Fernando Costa, São Paulo, Brasil





Bebedouro Antigo / Parque Estadual da Água Branca / Parque Dr. Fernando Costa, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia


Imagem de bebedouro antigo, desde 1929 no parque.
Vocês podem não acreditar, mas esses históricos bebedouros quase foram totalmente destruídos pelo governo de São Paulo, em mais um crime contra o patrimônio público e histórico do Estado.
Burocratas do governo e do Ministério Público se reuniram e chegaram à conclusão que esses históricos bebedouros não podiam ser reformados e seriam demolidos para a construção de novos, com recursos de acessibilidade (aparentemente, mesmo sendo regiamente pagos para isso, ninguém pensou em construir novos bebedouros com recursos de acessibilidade e preservar os antigos).
E assim começaram a demolir os antigos bebedouros e construir os novos em seu lugar.
Os bebedouros antigos só não foram demolidos em sua totalidade porque a população viu e denunciou os fatos aos jornais, revistas, redes sociais, rádio e televisão, que por sua vez fizeram reportagens e barulho denunciando esse absurdo.
Tais manifestações levaram o governo de São Paulo a rever essas absurdas demolições, agora os históricos bebedouros não seriam mais demolidos, seriam preservados ainda que não operacionais, sendo que novos bebedouros seriam construídos ao lado ou próximos dos antigos.
Óbvio que isso não resolveu a situação, afinal parte dos bebedouros antigos foram demolidos e/ou danificados, além do fato dos que restaram não serem reformados. Mas esse é o "governo" que temos, eleito pelo voto dos paulistas...
Localizado na avenida Francisco Matarazzo, 455.
Nota do blog: Imagens de 2024 / Crédito para Jaf.

 

segunda-feira, 16 de outubro de 2023

Bebedouro, Largo da Ordem, Curitiba, Paraná, Brasil





Bebedouro, Largo da Ordem, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia



Nota do blog: Imagem da primeira década de 1900, vê-se o bebedouro em sua forma original, com dez colunas, além de outras duas unidas por um arco, tendo ao centro uma espécie de tanque que armazenava a água. Tal formato permitia que diversos animais pudessem saciar sua sede simultaneamente, fato que condenou o uso da água deste bebedouro para a população.

domingo, 18 de dezembro de 2022

Bebedouro da Praça Rui Barbosa, Circa 1890-1900, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil


 

Bebedouro da Praça Rui Barbosa, Circa 1890-1900, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil
Porto Alegre - RS
Fotografia


A Praça Rui Barbosa é um tradicional e histórico logradouro da área mais popular do centro de Porto Alegre, situa-se entre a Rua Voluntários da Pátria e a Avenida Júlio de Castilhos.
Em seus inícios era uma área ocupada por estaleiros, sendo em 1839 referida em Ata da Câmara Municipal como Praia do Estaleiro. Nesta época, estando a cidade sitiada pelos farrapos, o local foi escolhido para instalação dos matadouros da cidade.
Com a construção do Mercado Público de Porto Alegre cogitou-se, em torno de 1869, de transferir para a Praia do Estaleiro as carretas que vinham para a cidade e, na década seguinte, ela foi efetivamente usada para tal, tendo recebido o nome de Praça das Carretas em 1879, quando foi demarcada, aterrada e drenada, sendo que o seu último estaleiro recebeu ordem de transferência para outro local em 1887.
No ano seguinte seu nome mudou para Praça Visconde do Rio Branco e, em 1900, o Corpo de Bombeiros nela construiu um barracão de madeira para ser usado como sua sede. Até então, o local não recebera nenhuma urbanização, e continuava sendo muito percorrido por carroças de tração animal, embora as carretas tivessem sido expulsas para a Várzea desde 1894. Até 1929, as carroças eram numerosas, levando à construção de um bebedouro para os animais.
Em 1936 recebeu sua denominação atual. Os bombeiros permaneceram na praça até a década de 1950, quando se mudaram para o quartel na Rua Silva Só. Desde então, passou a ser usada como terminal de ônibus e, mais tarde, em canteiro de obras para a construção do camelódromo.
Data efetiva não obtida (provável circa 1890-1900) / Fotografia de Virgílio Calegari.

sábado, 19 de fevereiro de 2022

Bebedouro do Largo da Ordem, Curitiba, Paraná, Brasil

 








Bebedouro do Largo da Ordem, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia


Antes de conhecer a história do bebedouro do Largo da Ordem, que tal entender porque ele se chama bebedouro do “Largo da Ordem”?
Antes de se chamar Largo da Ordem, o largo se chamava “Largo Coronel Enéas”, uma figura importante do cotidiano curitibano no século XIX. O largo ganhou esse nome após a morte do militar que atuou na política, na gestão de obras de infraestrutura da capital e como juiz de paz.
No início do século XX o Largo Coronel Enéas passou a se chamar Largo da Ordem em função da igreja da Ordem Terceira de São Francisco, que no século anterior (1834), acabou desmoronando e só foi totalmente restaurada no século XX. Os jornais da época (1978) noticiaram as obras na igreja e a necessidade de preservação de uma das construções mais antigas da cidade com a manchete “Restaure-se a Ordem”. Desde então o “Largo Coronel Enéas” passou a se chamar “Largo da Ordem”.
Durante anos, o bebedouro do “Largo Coronel Enéas”, construído em 1855, viu passar por aquelas vielas de paralelepípedo muito da vida cotidiana da capital paranaense. Ali ficava o principal centro comercial da cidade de Curitiba. Os colonos, com suas carroças abarrotadas de produtos agrícolas vindos das colônias de imigrantes, e os tropeiros se aglomeravam ao redor do bebedouro para dar de beber seus cavalos e fazer seus negócios.
Antes da construção do bebedouro, os donos do comércio local disponibilizavam a água aos baldes, água essa, que vinha de duas bicas e do Rio Ivo, hoje canalizado. As duas bicas eram chamadas de “Carioca do campo”, localizada na atual Rua Riachuelo e “carioca de baixo”, localizada na Av. Marechal Deodoro. A “Carioca de baixo”, anos depois, se transformou na praça Zacarias, onde ainda hoje existe um chafariz com torneiras, simbolizando aquelas, que antes eram utilizadas para o fornecimento de água da população.
“Cariocas” eram os locais onde haviam estruturas construídas para que as pessoas pudessem pegar a água aos baldes em um olho d’água. Essa estrutura era feita de um tipo de argamassa e óleo de baleia, que servia para decantar a argila e areia da água que brotava do solo. O nome “Carioca” faz referência aos primeiros sistemas de abastecimento de água do Rio de Janeiro, então capital do Brasil, trazidos pelos portugueses no período Colonial.
O centro de Curitiba era um local úmido, cheio de nascentes e vertedouros, porém, a crescente demanda da população e dos animais, além de questões sanitárias, tornou impossível o compartilhamento das fontes. Assim, o Bebedouro do Largo da Ordem foi construído para atender a demanda de uso exclusivo dos animais que carregavam as carroças, transformando-se na principal parada dos colonos que vinham da estrada do Assungui, atual Mateus Leme, importante rota de comércio que ligava as colônias desde Cerro Azul até a vila de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais, nossa Curitiba.
Não havia na cidade de Curitiba um sistema de água e esgoto encanado na cidade, para suprir as demandas da época foram instalados fontes e bebedouros nos principais locais de compra e venda de produtos vindos das colônias. Apenas em 1904 o primeiro contrato de para obras de abastecimento público foi assinado e a partir de 1908 Curitiba passou a ter o primeiro sistema de abastecimento de água.
Nem sempre o bebedouro teve o formato que tem hoje, inicialmente o bebedouro possuía um formato de cálice, com estrutura em metal. O formato em trapézio, com estrutura de pedras e uma bacia de metal foi fruto de uma reforma, realizada através dos esforços do governador da época, Manoel Ribas, que assumiu a liderança do governo em 1935. Desde então, permanece como cenário de passagem de moradores e turistas ou para os frequentadores da feira dominical do Largo da Ordem.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2020

Bebedouro de Cavalo, Praça Carlos Gomes, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil




 

Bebedouro de Cavalo, Praça Carlos Gomes, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia

Nota do blog: Servia para fornecer água para os animais e para quem mais precisasse. Existia outro na praça Tiradentes. Segundo informação que apurei, foi demolido nos anos 70 (a confirmar).