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quarta-feira, 11 de dezembro de 2024

George Gershwin, Um Americano em Paris, França (George Gershwin, An American in Paris) - Miguel Covarrubias

 




George Gershwin, Um Americano em Paris, França (George Gershwin, An American in Paris) - Miguel Covarrubias
Paris - França
Malba Museu de Arte Latino-Americana de Buenos Aires, Argentina
OST - 73x90 - 1929



Covarrubias pintó el cuadro George Gershwin, an American in Paris en 1929. La obra fue encargada por George Steinway and Sons, la compañía de fabricación de pianos de Nueva York. La imagen fue utilizada por Steinway en 1930 en anuncios publicitarios en las revistas Vanity Fair, Vogue y McCalls.
El artista, curador, coleccionista y arqueólogo Miguel Covarrubias Duclaud nació en Ciudad de México en 1904. Cuando murió, a los 53 años, en 1957, ocupaba un lugar central en la cultura mexicana. De joven, Covarrubias empezó a publicar sus dibujos y caricaturas en periódicos nacionales y también en libros; entre ellos, el famoso Método de dibujo de Adolfo Best Maugard, que salió en 1923. Al año siguiente se instaló en Nueva York, donde se unió a un grupo de mexicanos destacados, como el escritor Juan José Tablada, el pintor Rufino Tamayo, el compositor Carlos Chávez y el artista y galerista Marius de Zayas. En esa ciudad, Covarrubias tuvo éxito como caricaturista y publicó sus dibujos en revistas como Vanity Fair. Desde el principio fue un personaje polifacético. Se involucró en el mundo del teatro, realizando proyectos de escenografía. También frecuentó el barrio de Harlem, que le inspiró una gran serie de imágenes de sus habitantes afroamericanos, incluso, entre ellas, muchos dibujos del mundo del jazz. El movimiento musical del jazz fue una de las características más destacadas de la década de los 20 en Nueva York. Covarrubias hizo muchas caricaturas de músicos de jazz y gente del ámbito de los clubes de jazz neoyorquinos. Varias de ellas figuraron en su libro Negro Drawings (1927), una de las más importantes crónicas de la época del jazz.
Aunque se desconoce cuándo y cómo se conocieron Covarrubias y el compositor norteamericano George Gershwin, se sabe que fue en Nueva York, poco después de la llegada del artista mexicano a la metrópoli. Son muchas las conexiones entre ambos, empezando por su amistad mutua con Paul Whiteman (1890-1967), el director de orquesta estadounidense, quien dirigió en 1924 el estreno de la obra de Gershwin Rhapsody in Blue, una composición encargada por Whiteman. Covarrubias hizo varias caricaturas de ellos. Los dos aparecen en el libro Prince of Wales and other Famous Americans, que Covarrubias publicó en 1925. En el caso de Gershwin, el artista también publicó su imagen, el mismo año, en la revista Vanity Fair, en un trabajo llamado “Figuras prodigiosas del mundo musical”, al lado de caricaturas de Igor Stravinsky, Otto Kahn, Serge Koussevitsky, Fritz Kreisler, Jascha Heifetz y Leopold Stokowski.
La composición sinfónica An American in Paris se estrenó en Nueva York en diciembre de 1928. Gershwin la realizó después de un viaje a París, y dijo que el propósito de la obra era retratar las impresiones de un visitante estadounidense en la capital francesa mientras caminaba por la ciudad, escuchando el ruido de las bocinas de los taxis y pasando tiempo en sus famosos cafés.
En George Gershwin, an American in Paris, Covarrubias traduce los temas de la composición musical a una pintura que se parece una caricatura. Al centro, la figura más grande es Gershwin, con ojos azules y sombrero. Está sentado a la mesa de un café, fumando mientras lee un periódico de Nueva York. Vemos muchas personas alrededor de él; entre ellas, mujeres, un mesero, un policía y un conductor de taxi, quienes nos dan una impresión de la vida en la ciudad. Símbolos de París rodean al compositor, como letreros del café Pigalle y del cabaret Folies Bergère. Al fondo se ve la torre Eiffel y, a la derecha, un grupo de taxis parisinos, pintados por Covarrubias de una manera cubista que recuerda la obra de Pablo Picasso o Fernand Léger. En general, los temas del cuadro y la manera en que el artista los representa reflejan un sentido del movimiento de la vida en París. Las bocinas de taxis que la tela de Covarrubias sugiere aparecen en la composición musical de Gershwin. Durante su estancia en París, éste compró bocinas de taxi para usar en la orquesta en An American in Paris.
Durante la década de los 30, Gershwin y Covarrubias siguieron siendo amigos, y cuando aquél viajó a México, en 1935, pasó tiempo con Covarrubias y su esposa Rosa, y también con los artistas Diego Rivera, Frida Kahlo y David Alfaro Siqueiros, y con el compositor mexicano Carlos Chávez. Texto de Khristaan Villela / Malba.
Nota do blog: Imagens de 2024 / Crédito para Jaf.

quinta-feira, 25 de abril de 2024

domingo, 14 de abril de 2024

quarta-feira, 10 de abril de 2024

terça-feira, 18 de abril de 2023

Paris, França (Paris) - Teixeira da Rocha


 

Paris, França (Paris) - Teixeira da Rocha
Paris - França
Coleção privada
Óleo sobre madeira - 26x35 - 1900

segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

quinta-feira, 7 de novembro de 2019

domingo, 9 de setembro de 2018

Avião 14-bis, Santos Dumont, Paris, França



Avião 14-bis, Santos Dumont, Paris, França
Paris - França
Fotografia

Foi numa engenhoca construída com seda, bambu, madeira e peças de metal que Alberto Santos Dumont, há 110 anos, realizou o sonho da Humanidade de voar com um equipamento mais pesado que o ar. Em 23 outubro de 1906, o 14-bis mostrou ao mundo que era possível decolar e pousar sem auxílio externo e, no mês seguinte, registrou o primeiro recorde reconhecido pela Federação Aeronáutica Internacional ao sobrevoar a distância de 220 metros em 21 segundos. Para o olhar contemporâneo, a primeira aeronave da História parece uma peça de museu, mas suas contribuições ainda hoje estão presentes na engenharia aeronáutica.
— É claro que os materiais evoluíram e a eletrônica sofisticada foi introduzida, mas todos os elementos básicos estão no 14-bis — diz Henrique Lins de Barros, pesquisador do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF).
— A asa e o motor são lógicos, mas o 14-bis introduz todo o sistema de controle e os ailerons (peças que controlam o movimento de rolamento da aeronave). Os cálculos aerodinâmicos, que indicaram a potência necessária para a sustentação do voo, são usados para qualquer avião. Todos esses elementos estavam presentes, o resto é desenvolvimento.
Em uma década, de 1898 a 1908, Santos Dumont — que quando criança era um grande leitor de Júlio Verne, cujas histórias despertaram o seu desejo de voar — construiu 22 equipamentos voadores.
O primeiro foi o Balão Brasil, com apenas seis metros de diâmetro e 30 quilos, o mais compacto da época. Nascido em Palmira, atual Santos Dumont (MG), em 20 de julho de 1873, em 1901 o inventor conseguiu o primeiro grande feito: com o dirigível nº 6, percorreu 11 quilômetros e deu uma volta na Torre Eiffel em menos de 30 minutos. Assim, aos 27 anos, provou que o voo controlado (contra e a favor do vento) era possível, e venceu o Prêmio Deutsch, de 100 mil francos, uma fortuna na época.
Os projetos de dirigíveis foram aprimorados até o nº 14, de 1905. Nessa época, surgiram notícias que os irmãos americanos Wilbur e Orville Wright haviam criado uma máquina voadora mais pesada que o ar, atraindo o interesse de Santos Dumont. No ano seguinte, o 14-bis alçava voo. Barros explica que o inventor reuniu o que havia de mais moderno entre projetos de aviação com o motor Antoinette de oito cilindros, usado originalmente em barcos, e resolveu o principal problema do voo: alcançar velocidade suficiente em solo para gerar força de sustentação para a decolagem.
O empresário Alan Calassa é uma das poucas pessoas no mundo que já pilotaram um 14-bis. Para as celebrações do centenário do voo, em 2006, o entusiasta construiu uma réplica com base em fotografias e relatos. Segundo ele, a pilotagem é bastante particular. O comando dos ailerons, usado para estabilizar e fazer curvas, é feito com o movimento dos ombros. O pouso e a decolagem, levantando e abaixando o bico, é feito com um manche, mas a direção é dada por uma roda.
— A mão esquerda comanda a roda, a direita, o manche. E cordas presas nos ombros controlam os ailerons. É um pouco complicado. Para fazer uma curva à direita, você joga o corpo para o lado esquerdo e movimenta o leme com a roda — explica Calassa. — Foi Santos Dumont quem criou os comandos básicos da aviação.
Uma marca do 14-bis é a presença do leme na parte frontal. O arranjo, conhecido como canard (pato, em francês), é diferente da maioria das aeronaves comerciais modernas, que possuem o leme na parte traseira. Visto no 14-bis, parece ultrapassado, mas é cada vez mais utilizado na engenharia aeronáutica, sobretudo em caças de guerra. O Gripen NG, comprado pela Força Aérea Brasileira, é exemplo de uso da tecnologia canard.
— Outros projetos de planadores já utilizavam o canard — explica Paulo Celso Greco Junior, professor do Departamento de Engenharia Aeronáutica da Escola de Engenharia de São Carlos da USP. — Tem vantagens, por gerar mais sustentação, o que facilita decolagem e manobras, por isso é muito usado em caças. Por outro lado, é menos estável.
Após o 14-bis, outros pioneiros se lançaram ao ar. Em 1907, Robert Esnault-Pelterie também realizou um voo motorizado. Em 1909, o francês Louis Blériot cruzou o Canal da Mancha. E Santos Dumont apresentou o Demoiselle (libélula, em francês) nº 20, seu último projeto, o primeiro ultraleve da História, percursor da aviação moderna.
— Na Primeira Guerra, muitos aviões eram versões do Demoiselle — diz o coronel Denar de Carvalho Soares, do Museu Aeroespacial.
Santos Dumont morreu, aos 59 anos, em 23 de julho de 1932, um sábado, em Guarujá, São Paulo. Dois dias depois, o jornal "O Globo" publicou a notícia na sua edição da manhã. A chegada dos restos mortais do aviador ao Rio, para o sepultamento na então capital federal, ocorreu somente em dezembro. Na edição de 19 de dezembro, o jornal estampava na sua manchete: "Chegou, hontem, a esta capital, o corpo de Santos Dumont". A reportagem destacava as homenagens prestadas na gare Pedro II, o "imponente cortejo cívico" e "velório na Cathedral Metropolitana" (na Praça Quinze). Na edição das 14h do dia 20, mais uma manchete: "As derradeiras homenagens do Brasil ao seu maior genio", incluindo a visita do chefe do Governo Provisório, Getúlio Vargas, e o cortejo até o cemitério São João Batista, em Botafogo, na Zona Sul.
O Pai da Aviação também teve papel fundamental na popularização da aeronáutica. O projeto detalhado do Demoiselle nº 20 foi publicado na revista “Popular Mechanics”. A fabricante de automóveis francesa Clément-Bayard deu início à indústria aeronáutica com a produção de aproximadamente 50 Demoiselles. O projeto se tornou popular nos EUA, com companhias americanas fabricando aviões e peças por muitos anos seguindo o modelo.
A manchete da “Popular Mechanics” era clara: “Santos Dumont doa patentes de aeroplano ao mundo”. E a reportagem esclarecia que “os direitos de patente da máquina foram tornados públicos por Santos Dumont para encorajar a aviação, e qualquer um pode usar esses planos para construir uma máquina similar”.
— Santos Dumont não tinha o compromisso de ganhar dinheiro — avalia Alexandre Figueiredo, diretor de Ensaios da Embraer. — Quando a gente compartilha o conhecimento, a tendência é que o desenvolvimento seja mais rápido.
Nota do blog: Data e autoria não obtidas.

terça-feira, 18 de julho de 2017

O Baile no Moulin de la Galette, Paris, França (Bal du Moulin de la Galette) - Pierre Auguste Renoir




O Baile no Moulin de la Galette, Paris, França (Bal du Moulin de la Galette) - Pierre Auguste Renoir
Paris - França
Museu d'Orsay, Paris, França
OST - 131x175 - 1876

Texto 1:
O Baile no Moulin de la Galette (em francês "Le bal du moulin de la Galette") é uma pintura realizada a óleo sobre tela em 1876, pelo impressionista francês Pierre-Auguste Renoir, consagrada como um marco da pintura impressionista.
O quadro foi pintado em Paris, no bairro de Montmartre, e retrata um tema frequente na pintura impressionista e que se encontra na base do movimento: o cotidiano burguês.
Esta pintura é, indubitavelmente, a mais célebre e significativa obra de Renoir. 
Foi exibida pela primeira vez no Salon em 1877, na exposição dos impressionistas. 
Ainda que o rosto de alguns dos seus amigos apareçam na imagem, como o cubano Cárdenas à esquerda dançando com uma moça, e Frank Lamy, Norbert Goeneutte e Georges Rivière sentados à mesa, a intenção de Renoir era captar a vivacidade e a atmosfera alegre desta popular dança de jardim no bairro de Montmartre, nas imediações do Moulin (moinho), hoje celebrizado pela tela. 
Inicialmente local de vendas de um pãozinho, passou a ser ponto de encontros, unindo bar, restaurante (ativo até hoje) e salão de danças; e dessa forma Renoir representou a belle époque (1870-1914) de Paris na França, um período de grande florescer artístico e econômico. 
O estudo da multidão em movimento, a inclusão lumínica natural e artificial e outros efeitos, foram concretizados através de pinceladas de cores vibrantes. 
A aparência um tanto desfocada da cena, capta algumas críticas negativas desde o seu tempo até à atualidade.
A interpretação da vida popular parisiense, com o seu estilo inovador e formato imponente, assina a ambição artística de Renoir. A descontração das personagens, a sombra imposta pela copa das árvores, os resquícios de luz natural que recaem sobre os vestidos das senhoras e os chapéus dos senhores em primeiro plano, e tantos outros elementos neste quadro, tornam-o uma das principais obras-primas do Impressionismo.
A obra foi adquirida por Gustave Caillebotte que a deixou ao estado francês, juntamente com toda a sua coleção. Renoir fez uma pequena cópia desta tela, que se tornou uma das telas mais caras já vendidas. 
Homens de cartola e mulheres com belos vestidos conversam, bebem e dançam sob as luzes brilhantes desse importante local dançante parisiense.
Pierre-Auguste Renoir adorava esse tema e pintou-o inúmeras vezes, reproduzindo os desenhos formados pela luz que se enreda nas figuras movendo-se pelo chão. Muitos dos amigos de Renoir serviam como modelos para os dançarinos. O casal a meia distância é formado por seus modelos favoritos, Marguerite Legrand e o pintor espanhol Pedro de Solares y Cardenas.
Como todos os impressionistas, Renoir pintava a partir do natural, sentado no meio do baile. Todos os dias os seus amigos o ajudavam a trazer as telas e a levá-las de volta ao estúdio.
Na época em que foi pintado o Moulin de la Galette, Renoir trabalhava muito próximo de Claude Monet. Passavam muito tempo pintando ao ar livre , captando os efeitos fugazes do sol que se difundia através de uma paisagem. Com sua paleta de arco-íris, Renoir pintou mais de 6 mil telas de mulheres, crianças, flores e campinas.
Esta pintura é considerada uma das mais importantes obras de Renoir e foi mostrada na exposição impressionista em 1877. O objetivo principal de Renoir era transmitir a atmosfera animada e alegre deste popular jardim na Butte Montmartre, localizado num dos bairros boêmios de Paris. O estudo da multidão em movimento, banhado pela luz natural e artificial, é tratado usando pinceladas coloridas e vibrantes.
Texto 2:  
Apesar de ser considerada uma grande obra de arte, O Baile no Moulin de la Galette foi alvo de algumas críticas devido ao aspecto de “borrado” que as pinceladas dão à pintura. Atualmente, a obra pode ser vista no Museu d’Orsay, em Paris.
O Moulin de la Galette era um antigo moinho de vento situado no topo da colina de Montmartre, construído em 1622, e conhecido como Blute-fin. Em 1809 foi adquirido pela família Debray, junto com o moinho Radet, de 1717. No século XVIII havia 14 moinhos na região, destinados a moer trigo, prensar uvas e flores. Restaram apenas dois: o Blute-fin e o Radet.
Em 1809 o moinho Radet foi adquirido pela família de moleiros Debray, que passou a produzir com o trigo que moía uma broa denominada galette, servida com um copo de leite. A galette tornou-se a tal ponto popular que o moinho passou a ser conhecido como “Moulin de la Galette”.
O Moulin de la Galette é também um marco de lutas patrióticas. Em 1814, durante as Guerras Napoleônicas, após a derrota de Napoleão Bonaparte, Montmartre foi invadida pelos cossacos. 
Os membros da familia Debray participaram da defesa da colina e três perderam a vida na luta. Tempo depois, durante a Guerra Franco-Prussiana, com a derrota de Napoleão III, em 1871 a colina de Montmartre foi atacada por 20 mil soldados prussianos. Durante os combates o moleiro Pierre-Charles Debray foi morto e seu corpo foi pregado às pás de seu moinho.
Um dos Debray que sobreviveram aos combates de 1814 resolveu abrir junto ao moinho, por volta de 1830, um bar popular, uma “guinguette”, como eram chamados esses espaços em que se podia até dançar, trocou leite por vinho e passou a atrair muita clientela. Os parisienses iam a Montmartre para aproveitar “os prazeres simples da vida” em um ambiente bucólico, com vinho, pão fresco e uma vista deslumbrante de Paris.
A seguir, num espaço adjacente, começaram a ser realizados os célebres bailes do Moulin da la Galette, imortalizados nas obras de Van Gogh, Renoir, Pissarro, Utrillo, Dufy, Toulouse-Lautrec, Picasso e outros grandes artistas. Entre os quadros que retrataram esses bailes, o mais famoso é sem dúvida Bal du Moulin de la Galette, de Renoir.
Ao longo do tempo, o edifício passou por uma série de usos: café a céu aberto, salão de música e estúdio de televisão até, em 1939, ser classificado como monumento histórico. Atualmente, ao lado do moinho, há um restaurante chamado “Le Moulin de la Galette”.
A obra Bal du Moulin de la Galette é uma das mais célebres de Pierre-Auguste Renoir, realizada em 1876, e uma das obras de arte mais emblemáticas do Museu D'Orsay em Paris.O quadro que tinha sido exposto na terceira exposição dos Impressionistas, em 1877, mostra-nos, de uma forma alegre e muito colorida, a multidão que se dirigia, em busca de diversão, ao baile dos domingos do conhecido Moulin de la Galette. O Moulin de la Gallete foi um moinho que se transformou em clube noturno, situado em Montmartre, onde várias gerações de artistas se encontravam. Ele foi retratado ao longo do século XIX e XX por dezenas de pintores.
Alguns amigos do pintor aparecem retratados nesta obra. O par que esta a dançar à esquerda é composto por Margot (a sua modelo preferida) e pelo pintor cubano Solares, e as jovens ao centro são as irmãs Estelle e Jeanne ( esta última também modelo do pintor).
Destaca-se nesta obra a despreocupação e o desprendimento com que a multidão desfruta do ambiente jovial proporcionado pelo baile ao ar livre, como um momento de evasão dos problemas do dia a dia. 
A jovem que surge sentada em primeiro plano tem uma expressão risonha e adopta uma postura descontraída e de uma grande naturalidade. O seu vestido todo às riscas revela-se exagerado e atrevido, conferindo uma nota de modernidade à moda da época representada na tela. A pincelada dinâmica e difusa, utilizada pelo artista esbate os rostos dos personagens. O movimento transmitido pelos gestos dos personagens é potenciado pelos efeitos de luz e de cor. A luz é tratada com grande mestria ao incidir sobre as figuras da cena e, inclusive, sobre o terreno onde tem lugar o baile, em forma de brilhos refulgentes.
A obra foi adquirida por Gustave Caillebotte que a deixou ao estado francês, juntamente com toda a sua colecção. Renoir fez uma pequena cópia desta obra, que se tornou uma das telas mais caras do mundo.
Texto 3:  
Bal du moulin de la Galette (commonly known as Dance at Le moulin de la Galette) is an 1876 painting by French artist Pierre-Auguste Renoir. It is housed at the Musée d'Orsay in Paris and is one of Impressionism's most celebrated masterpieces. The painting depicts a typical Sunday afternoon at the original Moulin de la Galette in the district of Montmartre in Paris. In the late 19th century, working class Parisians would dress up and spend time there dancing, drinking, and eating galettes into the evening.
Like other works of Renoir's early maturity, Bal du moulin de la Galette is a typically Impressionist snapshot of real life. It shows a richness of form, a fluidity of brush stroke, and a flickering, sun-dappled light.
From 1879 to 1894 the painting was in the collection of the French painter Gustave Caillebotte; when he died it became the property of the French Republic as payment for death duties. From 1896 to 1929 the painting hung in the Musée du Luxembourg in Paris. From 1929 it hung in the Musée du Louvre until it was transferred to the Musée d'Orsay in 1986.
Renoir conceived his project of painting the dancing at Le Moulin de la Galette in May 1876 and its execution is described in full by his civil servant friend Georges Rivière in his memoir Renoir et ses amis. In the first place, Renoir needed to set up a studio near the mill. A suitable studio was found at an abandoned cottage in the rue Cortot with a garden described by Rivière as a "beautiful abandoned park". Several of Renoir's major works were painted in this garden at this time, including La balançoire (The Swing). The gardens and its buildings have been preserved as the Musée de Montmartre.
Rivière identified several of the personalities in the painting. Despite Renoir's resource of distributing a sought after fashionable hat of the time amongst his models (the straw bonnet with a wide red ribbon top right is an example of this hat, called a timbale), he was unable to persuade his favourite sixteen-year-old model Jeanne Samary, who appears in La balançoire, to pose as principal for the painting (in fact she was conducting an affair with a local boy at the time). It is her sister Estelle who poses as the girl wearing a blue and pink striped dress. These two girls came to Le Moulin every Sunday with their family; with two younger sisters barely taller than the tables, and their mother and father, properly chaperoned by their mother (entry was free for girls at Le Moulin and not all were models of virtue). Beside her is a group consisting of Pierre-Franc Lamy and Norbert Goeneutte (also appearing in La balançoire), fellow painters, as well as Rivière himself. Behind her, amongst the dancers, are to be found Henri Gervex, Eugène Pierre Lestringuez and Paul Lhote (who appears in Dance in the Country). In the middle distance, in the middle of the dance hall, the Cuban painter Don Pedro Vidal de Solares y Cardenas is depicted in striped trousers dancing with the model called Margot (Marguerite Legrand). Apparently the exuberant Margot found Solares too reserved and was endeavouring to loosen him up by dancing polkas with him and teaching him dubious songs in the local slang. She was to die of typhoid just two years later, Renoir nursing her until the end, paying both for her treatment and her funeral.
Rivière describes the painting as executed on the spot and that not without difficulty as the wind constantly threatened to blow the canvas away. This has led some critics to speculate that it was the larger d'Orsay painting that was painted here, as the smaller would have been easier to control. On the other hand, the smaller is much the more spontaneous and freely worked of the two, characteristic of en plein air work.