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quarta-feira, 17 de abril de 2024

Praça Garibaldi, 1995, Curitiba, Paraná, Brasil

 


Praça Garibaldi, 1995, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia 

Destaque para a cor da Igreja do Rosário na época, além da vista do relógio das flores.
Nota do blog: Crédito da imagem Nani Gois

terça-feira, 2 de janeiro de 2024

Fonte da Memória / "Cavalo Babão", 1995, Curitiba, Paraná, Brasil


 



Fonte da Memória / "Cavalo Babão", 1995, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia


As pessoas não sabem a razão desta escultura no Largo da Ordem... quando eu era jovem, em torno de 20 anos (hoje tenho 73), encontrei com um senhorzinho já muito avançado em idade, que me narrou que ele, filho de poloneses, aos domingos saia do "sítio" que ficava um "pouco prá diante de onde é hoje a igreja do Portão", com seus pais e irmãos, e iam de carroça, assim como os outros colonos, até a Catedral para participarem da missa. Chegando, iam com as carroças até onde tem o "bebedouro", quase em frente daquela igrejinha branca (Igreja da Ordem). Aquele espaço todo, sem a igreja e sem outros imóveis, era cercado e lá desencilhavam os cavalos das carroças para pastarem e beberem água à vontade. Após a missa, as familias se reuniam e como cada uma trazia alimentos para almoçarem, faziam um grande piquenique. Os jovens se conheciam, namoravam e casavam. Os velhos conversavam sobre temas comuns, família, criação/produção de animais e plantas. E assim passavam os domingos... está é a razão da escultura da cabeça de um cavalo e da água representadas na foto acima... Texto de Joran Ribeiro adaptado por mim.

Fonte da Memória / "Cavalo Babão", 1995, Praça Garibaldi, Curitiba, Paraná, Brasil


 

Fonte da Memória / "Cavalo Babão", 1995, Praça Garibaldi, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia


Nota do blog 1: Prefeito Rafael Greca e o ''Cavalo Babão'' / obras de construção da Fonte da Memória.
Nota do blog 2: Muitos curitibanos odeiam o "Cavalo Babão", eu gosto...rs.

quarta-feira, 20 de dezembro de 2023

Largo do Rosário / Atual Praça Garibaldi, Curitiba, Paraná, Brasil


Largo do Rosário / Atual Praça Garibaldi, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia


Saindo do Largo da Ordem e subindo pela rua Dr. Claudino dos Santos, chegamos ao Largo do Rosário. Hoje chamado de Praça Garibaldi, o Largo do Rosário leva esse nome por estar à frente da Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos de São Benedito (atual Igreja Nossa Senhora do Rosário - Santuário das Almas).

domingo, 19 de novembro de 2023

Relógio das Flores, Praça Garibaldi, Curitiba, Paraná, Brasil


 

Relógio das Flores, Praça Garibaldi, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia - Cartão Postal

Vista do relógio das flores em seus bons tempos. 
Chamo atenção o belo poste de luz trabalhado atrás do relógio. Antigamente se preocupavam com a funcionalidade sem esquecer da beleza.

quinta-feira, 2 de novembro de 2023

Busto do Monsenhor Celso Itiberê da Cunha, Praça Garibaldi, Curitiba, Paraná, Brasil


 



Busto do Monsenhor Celso Itiberê da Cunha, Praça Garibaldi, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia

Nota do blog 1: De autoria de Oswaldo Lopes, foi inaugurado em 1943.
Nota do blog 2: Imagem de 2022.

sábado, 30 de setembro de 2023

Praça Garibaldi, 1949, Curitiba, Paraná, Brasil


 

Praça Garibaldi, 1949, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia 

Nota do blog: Praça Garibaldi com petit pavé e iluminação. Em primeiro plano o busto do Monsenhor Celso Itiberê da Cunha (busto instalado em 1943).

segunda-feira, 18 de setembro de 2023

Panorama do Largo do Rosário, Curitiba, Paraná, Brasil





Panorama do Largo do Rosário, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia - Cartão Postal


Nota do blog 1: Junção de duas fotografias de momentos diferentes (imagens N. 2 e 3 do post), a imagem mostra o Largo do Rosário por completo (imagem N. 1 do post).
Nota do blog 2: Referente a imagem N. 2 do post, temos a informação "Praça do Rosário, Igreja Nossa Senhora do Rosário, quiosque de João Penha, ano 1906.
Nota do blog 3: Imagens estimadas em circa 1905/1906.
Nota do blog 4: Atualmente existe a Praça Garibaldi no local.
Nota do blog 5: Saindo do Largo da Ordem e subindo pela Rua Dr. Claudino dos Santos, chegamos ao Largo do Rosário, local onde até hoje floresce a cultura da cidade. Hoje chamado de Praça Garibaldi, o Largo do Rosário leva esse nome por estar à frente da Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos de São Benedito. Desde o século XIX, é um espaço ocupado pela população de Curitiba para atividades culturais, sociais e políticas, como greves, desfiles, cerimônias religiosas e feira de artesanato. Embora muitos o chamem de Largo da Ordem, não confunda: o Largo da Ordem se localiza somente em frente à Igreja da Ordem. Ambos os largos, porém, fazem parte do Setor Histórico e foram, ao longo do tempo, bastante transformados (e também preservados).
Na década de 1870 já há documentos que apontam a sua existência com esse nome, que, como foi dito, deriva do fato de estar situado em frente à Igreja do Rosário. Era costume, até o final do século XIX, a construção de igrejas nas regiões centrais da cidade, mantendo-se em frente um espaço amplo e aberto para servir a missas campais, espaço de convivência e paragens de muares. Pode-se dizer, até, que os largos funcionavam como antessala das igrejas.
Ao longo dos anos, devido à maior circulação de pessoas e com o surgimento dos bondes, o Largo do Rosário ganhou revestimento de macadame e, depois, de paralelepípedo. Por ali passavam carroças em direção ao centro da cidade — ao Largo da Ordem, por exemplo —, cortejos fúnebres, desfiles cívicos, militares e até greves operárias. Por conta das inúmeras sociedades operárias localizadas no Alto São Francisco, a atual Rua Kellers, que antes começava no Largo do Rosário, era chamada de Rua dos Operários.
Talvez seja essa, inclusive, a principal característica do Largo do Rosário ao longo de sua história: um espaço ocupado pela população. Ali começavam os festejos organizados pela Sociedade Operária Beneficente 13 de Maio, realizada anualmente em comemoração ao aniversário da abolição da escravidão no Brasil, festa até hoje mantida pelos sócios. Atualmente, faz parte da celebração uma roda de capoeira formada no meio do Largo, que sucede à missa realizada na Igreja do Rosário, no dia 13 de maio (lembrando que entre 1890 e 1937, a capoeira foi ilegal no Brasil).
Também é no Largo do Rosário em que há a lavação das escadarias da Igreja do Rosário, cerimônia religiosa realizada no Dia da Consciência Negra (20 de novembro). É importante lembrar que a Igreja do Rosário foi construída por africanos escravizados e seus descendentes, já que a eles era proibida a entrada nas demais igrejas católicas.
Além da Igreja do Rosário, inaugurada ali em 1736, ao redor do largo há outros patrimônios, a maioria com mais de 100 anos de existência. É o caso do Palacete Wolf, do Palácio Garibaldi, da antiga sede do Solar do Rosário, da Primeira Igreja Presbiteriana de Curitiba, e de inúmeros prédios que datam dos anos de 1900 e 1910.
Hoje, em vários desses prédios funcionam comércios tradicionais da cidade, que se beneficiam do movimento de pedestres nos dias de semana, e da Feirinha do Largo da Ordem, realizada todo o domingo e uma das atrações mais conhecidas e valorizadas da cidade — e que agora é reconhecida como patrimônio cultural imaterial de Curitiba.
Muito dessa valorização e ocupação do Largo do Rosário pela população é resultado do projeto de revitalização da região na década de 1970, originado pela delimitação do Setor Histórico. Entre as décadas de 1920 e 1960, o largo foi utilizado como via para carros e até como estacionamento; os edifícios do seu entorno, em muitos dos quais funcionam escolas, ateliê e livraria, não estavam preservados. Além disso, havia falta de segurança na região. Tudo isso contribuiu para o esvaziamento populacional do Largo do Rosário, algo que foi recuperado.
Parte dessa revalorização se deve ao alargamento do Largo do Rosário e também à proibição da circulação de automóveis no meio dele, tornando-o exclusivo para pedestres. Hoje, somente é possível circular de automóvel pela Rua do Rosário, que passa abaixo do largo, e pela Jaime Reis, que passa em volta do largo e desemboca na Alameda Dr. Murici — todas elas são vias calmas.
Todas essas expressões do Largo do Rosário nos mostram que, ao longo de tantos anos, ele mudou, e muito. Só de nome foram duas mudanças: começou como Largo do Rosário; na década de 1910, passou a se chamar Largo Dr. Faria, em homenagem ao presidente da província do Paraná Joaquim D'Almeida Faria Sobrinho (1843-1893) — que hoje é nome de rua, a Rua Presidente Faria; e, desde a década de 1930, chama-se Praça Garibaldi, por conta do palácio homônimo.
O curioso dessa história é que a atual Rua Presidente Faria, que passa ao lado do Passeio Público, chamava-se Rua Garibaldi, enquanto que a hoje Praça Garibaldi era o Largo Dr. Faria. Houve uma troca, portanto.
Quem também foi vítima de uma troca foi o busto do pároco Monsenhor Celso Itiberê da Cunha, deslocado, em 1995, ao fundo do largo, para dar lugar à Fonte da Memória — ou Cavalo Babão, como preferir. Monsenhor Celso foi pároco da cidade e cura da Catedral por 21 anos. Faleceu em 1931, quando movia esforços para reformar a Igreja do Rosário. Sepultado na própria igreja, seus restos mortais se encontram na entrada lateral.
Um ponto a ser lembrado, é que muitos questionam a existência da Fonte da Memória com a escultura do "Cavalo Babão" no centro do Largo do Rosário, haja vista a história da região. Entretanto, é inegável que “o cavalo que vomita água” já virou um símbolo popular da cidade.
O jornalista José Carlos Fernandes resume bem a função do Cavalo Babão:
"[...] como que por encanto virou ponto de referência, deixando os marcos históricos na arquibancada. Um lugar fica antes ou depois, perto ou longe, para cima ou para baixo do “Cavalo Babão”. E fim de papo. [...] Tudo isso é para dizer que o “Cavalo Babão” tem uma qualidade rara em se tratando de arte pública: é infalivelmente divertido. Essa teoria costuma deixar o ex-prefeito Rafael Greca nos cascos. Foi em sua gestão que o eqüino chegou à Garibaldi, com o nobre intuito de louvar as tropeadas. Mas o povo que bate ponto na praça, além de tolerância estética, parece preferir a história contemporânea. “O cavalo é bacana porque baba”, resume o motorista Edimir Nunes de Lima, 36 anos, flagrado com a namorada, na última terça-feira, bem nas barbas do nosso “Gattamelata” – escultura eqüestre de Donatello que inspirou todas as outras. Foi ali, onde a babugem respinga, que Ed desvendou de uma vez por todas o enigma do Babão."
O "cavalo bacana porque baba" ali foi posto para fazer companhia ao solitário "Bebedouro do Largo da Ordem". Ambos têm como finalidade valorizar a memória do tropeirismo na região, que foi muito importante para a economia de Curitiba, em especial para os comércios do centro da cidade, durante o século XIX.
Uma dessas memórias nos revela a união dos largos do centro histórico. Várias pessoas relatam que a escultura Cavalo Babão foi inspirada no cavalo de Hermínia Peruci, que morreu atropelada por um ônibus. Peruci era carroceira e trazia produtos de Santa Felicidade para serem vendidos no centro (como no Largo da Ordem), prática que era muito comum entre os moradores das colônias da região metropolitana. O acidente ocorreu em 1993 e Dona Hermínia, popularmente chamada de "a última carroceira de Curitiba", faleceu 3 anos mais tarde, vítima das sequelas causadas pelo acidente.
Ponto histórico e turístico dos mais frequentados e ocupados de Curitiba, o Largo do Rosário é resultado da preservação e da valorização dos patrimônios culturais da cidade. Também é espaço de inúmeras memórias populares, tradições e lutas sociais, e, por isso, sua história merece ser conhecida e reescrita. O texto dessa nota do blog N. 5 é do Gustavo Pitz.


Largo do Rosário, Curitiba, Paraná, Brasil


 

Largo do Rosário, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia - Cartão Postal

Nota do blog 1: A data, incerta, é estimada em 1905/1906.
Nota do blog 2: Atualmente é o local da Praça Garibaldi.

Largo do Rosário, Curitiba, Paraná, Brasil


 

Largo do Rosário, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia - Cartão Postal

Nota do blog 1: Na imagem se vê, provavelmente, uma procissão e/ou festa religiosa que estava sendo realizada naquele momento. A data, incerta, é estimada em 1905/1906.
Nota do blog 2: Atualmente é o local da Praça Garibaldi.

domingo, 17 de setembro de 2023

Relógio das Flores, Praça Garibaldi, Curitiba, Paraná, Brasil



 

Relógio das Flores, Praça Garibaldi, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Paranacart N. 176
Fotografia - Cartão Postal

Praça do Rosário / Largo do Rosário / Atual Praça Garibaldi, Curitiba, Paraná, Brasil


 

Praça do Rosário / Largo do Rosário / Atual Praça Garibaldi, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia - Cartão Postal

Nota do blog 1: Atual Praça Garibaldi.
Nota do blog 2: À direita, prédio da Sociedade Garibaldi.
Nota do blog 3: Ao centro, quiosque de João da Penha.

segunda-feira, 11 de setembro de 2023

A Escada de Synval Stocchero, Curitiba, Paraná, Brasil

 



A Escada de Synval Stocchero, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia


Entre os equipamentos obrigatórios de Synval, um chamava atenção dos passantes: não era uma câmera de última geração ou uma lente robusta, mas a altíssima escada de madeira que causava assombro a quem quer que o visse lá no alto. Gabriel Stocchero Floriani, um de seus quatro netos, conta que “ele punha a escada no rack da Belina e a levava pra todo lugar”.
As peripécias de Synval já eram conhecidas de todos quando, ao fim da década de 1990, um susto entrou para o seu anedotário pessoal: atleticano roxo, caiu de uma altura de cinco metros ao pisar em falso e perder o equilíbrio, enquanto registrava as obras de construção da Nova Arena da Baixada. O fotógrafo foi socorrido e levado às pressas ao hospital, do qual se safou com ferimentos leves. Nunca teve qualquer outro acidente de maiores consequências.
Nota do blog 1: Na imagem do post, vemos Synval Stocchero e sua escada na Praça Garibaldi.
Nota do blog 2: Muitas vezes vemos uma imagem e achamos que o fotógrafo conseguiu determinada foto de um prédio, sacada, janela, etc. A imagem mostra que nem sempre é assim...rs.

terça-feira, 22 de setembro de 2020

Praça e Monumento à Garibaldi, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil


Praça e Monumento à Garibaldi, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil
Porto Alegre - RS
N. 8
Fotografia - Cartão Postal




A Praça Garibaldi é um logradouro de Porto Alegre, limitado pelas ruas Lobo da Costa e José do Patrocínio, e pelas avenidas Venâncio Aires e Érico Veríssimo, no bairro do Menino Deus.
Sua história iniciou em 1873, quando o município adquiriu a grande área do Potreiro da Várzea, da qual fazia parte, para organização de um loteamento, preservando parte para constituição de um logradouro público. Nesta criação a praça ainda fazia limite com o antigo leito do Arroio Dilúvio. Ainda sem urbanização, foi denominada Praça da Concórdia, cuja primeira menção é de 1884 em crônica de Felicíssimo de Azevedo incluída em seu livro Cousas Municipais, ainda que só tenha aparecido nos mapas oficiais da cidade em 1903, quando começou a ser ajardinada em função do início das obras de retificação do Arroio.
Mas desde a década de 1880 já se registravam solicitações para a construção nela de um mercado, que só viria a ser erguido também em 1903, junto da ponte do Riacho. Este mercadinho serviu como ponto de comércio de peixes e ao seu lado também foi construída uma escadaria para acesso e desembarque de mercadorias que chegavam pela via fluvial.
Sua denominação atual foi estabelecida em 4 de julho de 1907, no centenário de Giuseppe Garibaldi, e nesta ocasião foram realizadas algumas benfeitorias, como a instalação de um gradil para proteção dos jardins. Em 1913 foi erguido o Monumento a Garibaldi.
Em 1931 o prefeito Alberto Bins relatava que havia ordenado ampliação e reforma da praça, completando seu ajardinamento, aterrando o lado fronteiriço ao Arroio, drenando o local e colocando uma cerca, bem como aterrando e nivelando uma área adjacente no lado da atual rua Olavo Bilac com vistas à futura construção de uma área para esportes.
Com o progresso da retificação do Arroio Dilúvio foi criada uma nova fração no limite sul, onde se levantou na década de 1960 um outro mercado, que não obstante teve vida curta, sendo demolido pouco depois para a execução do Projeto Renascença, de urbanização da antiga Ilhota e abertura da avenida Érico Veríssimo, o que veio a reduzir a extensão da Praça Garibaldi obrigando ao transplante de algumas de suas palmeiras.
Atualmente o logradouro é fracamente urbanizado, contando apenas com passeios de saibro, uma pequena área de lazer infantil e algumas luminárias e bancos de descanso, além do já citado Monumento a Garibaldi.
Erguido para comemorar a memória do combatente italiano, conhecido como o Herói de dois Mundos, o monumento é resultado de uma iniciativa da comunidade italiana no Rio Grande do Sul, que realizou uma subscrição para seu custeio, sendo inaugurado em 20 de setembro de 1913 e dedicado ao povo riograndense.
A obra consiste de um pedestal de corte quadrado, em mármore, com coroas de carvalho e louro esculpidas nas laterais, servido como base para um grupo escultórico também em mármore figurando o casal Giuseppe e Anita.
Concebido de acordo com a iconografia idealista típica dos monumentos do início do século XIX, o grupo apresenta Anita ajoelhada à frente e à direita de Giuseppe, em uma atitude dinâmica como se em plena organização de uma ação que se desenrola, invisível, à sua frente, com os braços em direções opostas como a dar ordens ou indicar caminhos, e com o vulto em expressão enérgica e inspirada, ainda que serena. Ligeiramente atrás dela se ergue Giuseppe, de pé, com boina cobrindo a cabeça e um grande manto lançado sobre suas costas caindo pelo seu lado esquerdo, com a perna esquerda descansando à frente e apoiando o peso na perna direita recuada e em sua espada, que toca o solo atrás de si segura pela sua mão direita. Sua atitude é de soberano desprendimento e tranquilidade, contrastando com o dinamismo da figura de Anita, como a apenas supervisionar a ação por ele planejada da qual sua mulher parece ser o agente executivo. Completa o grupo um pequeno canhão à direita de Anita.