Blog destinado a divulgar fotografias, pinturas, propagandas, cartões postais, cartazes, filmes, mapas, história, cultura, textos, opiniões, memórias, monumentos, estátuas, objetos, livros, carros, quadrinhos, humor, etc.
Mostrando postagens com marcador Santa Casa de Misericórdia. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Santa Casa de Misericórdia. Mostrar todas as postagens
sábado, 1 de março de 2025
Vista de Curitiba, Paraná, Brasil
Vista de Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia
À direita, é possível observar o prédio da Santa Casa de Misericórdia.
Nota do blog: Data efetiva não obtida (circa início do século XX) / Fotografia de Harold Drummond de Carvalho.
terça-feira, 7 de janeiro de 2025
Panorama Central, ao Alto Santa Casa de Misericórdia, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil
Porto Alegre - RS
Ed. Abelheira N. 45
Fotografia - Cartão Postal
Nota do blog: Data efetiva não obtida (cartão postal circulado em 05/07/1933).
sábado, 2 de novembro de 2024
Instalações da Santa Casa de Misericórdia, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Instalações da Santa Casa de Misericórdia, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia
Nota do blog: Data e autoria não obtidas.
segunda-feira, 12 de agosto de 2024
Obras de Construção da Santa Casa de Misericórdia, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, Brasil
Obras de Construção da Santa Casa de Misericórdia, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, Brasil
Santa Cruz do Rio Pardo - SP
Fotografia
Nota do blog: Data e autoria da imagem não obtidas.
quinta-feira, 8 de agosto de 2024
Vista da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Santa Rita do Passa Quatro, São Paulo, Brasil
Vista da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Santa Rita do Passa Quatro, São Paulo, Brasil
Santa Rita do Passa Quatro - SP
Fotografia
Nota do blog: Data não obtida / Crédito para a Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Santa Rita do Passa Quatro.
quarta-feira, 7 de agosto de 2024
Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Santa Rita do Passa Quatro, São Paulo, Brasil
Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Santa Rita do Passa Quatro, São Paulo, Brasil
Santa Rita do Passa Quatro - SP
Fotografia
A Santa Casa foi fundada e era mantida pela Irmandade desde sua inauguração em 15/08/1926.
Por muito tempo, pessoas de poder aquisitivo, tanto da área urbana como rural, forneceram doações suficientes para as despesas e investimentos da entidade.
Nos anos 60, o hospital teve a construção da maternidade e um pequeno centro cirúrgico. Seu corpo clínico contava com apenas cinco médicos e foram obtidos bons resultados, até então tidos como impossíveis com os recursos existentes.
O grande salto veio nos anos 80, quando elementos da sociedade verificando a importância de um hospital com maior estrutura e resolutividade dentro do município, aumentaram o número de membros da Irmandade e formaram uma diretoria dinâmica.
Visitaram fazendeiros, sitiantes, comerciantes, indústrias e diversos movimentos foram criados pela população para arrecadação de fundos. Com estes recursos, foi possível ampliar alas de internações clínicas, cirúrgicas e de serviços de apoio.
Construíram um centro cirúrgico e foram conseguindo também recursos para aquisição de equipamentos modernos, o que acabou também atraindo novos médicos.
Com a vinda do SUS em 1988, através da nova Constituição, o hospital passou a atender mais de 70% de pacientes desse sistema, além de outros convênios.
A Santa Casa, durante os anos, passou por momentos muito difíceis, mas desde 2016 vem se reestruturando e conseguindo sobreviver.
A instituição está reconquistando sua credibilidade através da melhoria e organização dos serviços prestados, conseguindo importantes parcerias e apoio da população.
Atualmente, com trabalho e inovações tecnológicas, vem conseguindo aprimorar o fluxo de serviços e melhorar as negociações de compras através de um portal com abrangência nacional.
Os atendimentos do hospital são: pronto-socorro 24 horas, serviço de raio-x 24 horas, internações clinicas, cirúrgicas, obstétricas e pediátricas, exames de colonoscopia e endoscopia.
Também possuí salas anexas ao centro cirúrgico para pequenas cirurgias, sala de monitorização e centro de esterilização. Trecho de texto da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Santa Rita do Passa Quatro adaptado para o blog por mim.
Atualmente (2024) o prédio se encontra em obras/reforma.
Localizada na rua Inácio Ribeiro, 295, Centro.
Nota do blog: Imagens de 2024 / Crédito para Jaf.
Atualmente, com trabalho e inovações tecnológicas, vem conseguindo aprimorar o fluxo de serviços e melhorar as negociações de compras através de um portal com abrangência nacional.
Os atendimentos do hospital são: pronto-socorro 24 horas, serviço de raio-x 24 horas, internações clinicas, cirúrgicas, obstétricas e pediátricas, exames de colonoscopia e endoscopia.
Também possuí salas anexas ao centro cirúrgico para pequenas cirurgias, sala de monitorização e centro de esterilização. Trecho de texto da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Santa Rita do Passa Quatro adaptado para o blog por mim.
Atualmente (2024) o prédio se encontra em obras/reforma.
Localizada na rua Inácio Ribeiro, 295, Centro.
Nota do blog: Imagens de 2024 / Crédito para Jaf.
segunda-feira, 5 de agosto de 2024
Santa Casa de Misericórdia, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia
Nota do blog: Data e autoria não obtidas.
sexta-feira, 2 de agosto de 2024
Santa Casa de Misericórdia, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, Brasil
Santa Casa de Misericórdia, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, Brasil
Santa Cruz do Rio Pardo - SP
Fotografia
Trata-se de instituição com enorme histórico de bons serviços prestados à cidade.
Localizada na avenida Dr. Ciro Melo Camarinha, 530, Centro.
Nota do blog: Imagens de 2024 / Crédito para Jaf.
terça-feira, 9 de julho de 2024
Centro Clínico, Santa Casa de Misericórdia, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Centro Clínico, Santa Casa de Misericórdia, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia
Fotografia
Localizado na rua Pernambuco, 176, Campos Elíseos.
Nota do blog: Imagens de 2023 / Crédito para Jaf.
quarta-feira, 5 de junho de 2024
Hospital de Caridade / Santa Casa de Misericórdia, Curitiba, Paraná, Brasil
Hospital de Caridade / Santa Casa de Misericórdia, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
AH N. 47
Fotografia - Cartão Postal
Nota do blog: Data não obtida / Fotografia de Armin Henkel.
domingo, 26 de maio de 2024
Santa Casa de Misericórdia, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil
Santa Casa de Misericórdia, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil
Belo Horizonte - MG
Casa Haas & Clemence N. 15
Fotografia - Cartão Postal
Nota do blog: Data não obtida.
quinta-feira, 15 de fevereiro de 2024
Santa Casa de Misericórdia, Santos, São Paulo, Brasil
Santa Casa de Misericórdia, Santos, São Paulo, Brasil
Santos - SP
N. 72
Fotografia - Cartão Postal
Texto 1:
O prédio não existe mais, atualmente a Santa Casa está em outras instalações.
Texto 2:
Resumo:
Brás Cubas, fidalgo português e líder do povoado do porto de São Vicente, posteriormente vila de Santos, auxiliado por outros moradores, iniciou em 1542 a construção da Santa Casa da Misericórdia de Santos, o mais antigo hospital brasileiro, inaugurando-a em novembro de 1543. D. João III concedeu-lhe o alvará real de privilégios em 2 de abril de 1551. A construção do segundo prédio foi concluído em 1665, no Campo da Misericórdia, atual Praça Visconde de Mauá. O terceiro, inaugurado pelo Dr. Cláudio Luiz da Costa em 1836 junto ao morro de São Jerônimo, atual Monte Serrat, foi parcialmente destruído por um deslizamento de terra em 1928. O conjunto atual, único remanescente, foi inaugurado pelo Presidente Getúlio D. Vargas em 1945, com 1400 leitos.
As Misericórdias:
Há quinhentos anos, em 15 de agosto de 1498, a primeira Irmandade da Misericórdia era fundada em Lisboa por Dona Leonor de Lencastre, que regia o trono de seu irmão, D. Manuel, o Venturoso. O trinitário espanhol Frei Miguel de Contreras foi nomeado provedor. A Irmandade assumiu inicialmente a manutenção do Hospital de Nossa Senhora do Amparo e em 1564 passou a administrar também o Hospital Real de Todos os Santos de Lisboa, cuja construção fora iniciada por D. João II em 1492 e terminada por D. Manuel em 1501. Este monarca e seus sucessores incentivaram a criação de outras Misericórdias em Portugal e em todas suas colônias, incluindo o Brasil. Sua organização assemelhava-se à de uma antiga irmandade de Florença, havendo suspeitas de que a formação desta tenha sido inspirada em relatos de observações feitas por viajantes na China. Por ocasião da morte de D. Leonor, em 1525, havia cerca de sessenta Misericórdias em atividade.
A descoberta e o início da colonização:
Há milênios, migrantes procedentes da Ásia chegaram à região. Eram os "homens dos sambaquis". Posteriormente vieram os membros de uma corrente migratória procedente da Mongólia, que já utilizavam o arco e a flecha, canoas, redes, e que implantaram o cultivo de milho e mandioca. Os nativos, conhecedores da flora local, contribuíram com a farmacopéia dos futuros colonizadores.
Em 1486, o navegante português Afonso Sanches, desviado de sua rota por um temporal, atingiu o continente americano. João Fernandes Lavrador e Pero de Barcelos, também portugueses, chegaram ao continente em 1492. Em 12 de outubro de 1492, Cristóvão Colombo, a serviço da coroa espanhola, desembarcou nas Antilhas. Atendendo pedido da Espanha, o papa Clemente VI estabeleceu concessões com a Bula Intercoetera, de maio de 1493, rejeitada por Portugal. Em sete de junho de 1494 as partes litigantes firmaram um tratado na cidade espanhola de Tordesilhas, tendo como linha demarcatória um meridiano situado a 370 léguas do ponto mais ocidental das ilhas do Cabo Verde, dividindo entre si as terras descobertas e a serem descobertas, ficando Portugal com as situadas a leste e a Espanha com as localizadas a oeste. Duarte Pacheco Pereira, em 1498, e André Gonçalves, em 1499, realizaram viagens de reconhecimento às terras portuguesas no continente americano.
Pedro Álvares Cabral deixou Portugal em 9 de março de 1500 com destino a Calicut, na Índia, seguindo uma rota previamente descoberta por Vasco da Gama. No percurso, apesar de contar com numerosas caravelas, experientes navegantes, bússolas e outros instrumentos de navegação, a poderosa armada teria desviado acidentalmente em direção sudoeste, vindo a descobrir o Brasil a 21 de abril. Na realidade, Cabral cumpria sua missão de oficializar a descoberta das terras portuguesas no Novo Mundo, assumindo seu domínio, antes de seguir viagem.
Gaspar de Lemos, que viera na armada de Cabral, retornou em 1501 trazendo o florentino Américo Vespúcio para cartografar a costa e demarcar as terras. No que acreditavam ser o limite meridional dos domínios portugueses, deixaram alguns degredados, entre os quais o bacharel e mestre Cosme Fernandes, cristão-novo condenado por suposto delito religioso, que iriam iniciar os povoados de Cananéia e São Vicente. Outras expedições trouxeram degredados e alguns colonos, mas o interesse maior da coroa portuguesa no início do século XVI estava no comércio com Índia, considerado mais lucrativo. Franceses, ignorando o tratado luso-espanhol, iniciaram suas extrações de pau-brasil. Francisco I, monarca francês, afirmava desconhecer a cláusula do testamento de Adão que dividia o mundo entre portugueses e espanhóis.
Somente com a expedição afonsina teve início o empenho oficial na colonização e posse da terra. Em 22 de janeiro de 1532, Martim Afonso de Souza fundeou no Porto das Naus, na hoje denominada ilha de Santo Amaro, e desceu em terra. Passados alguns dias, elevou o povoado de São Vicente à condição de vila e capital da Capitania de São Vicente. Aproveitou as construções deixadas por Cosme Fernandes que, denunciado por Montes, fora forçado a retornar a Cananéia. Estabeleceu um conselho, alfândega, nomeou juizes, levantou um pelourinho e uma igreja. Os novos colonos plantaram cana de açúcar trazida da ilha da Madeira e construíram o primeiro engenho brasileiro.
Nessa expedição colonizadora veio o fidalgo Brás Cubas, neto de Nuno Rodrigues, fundador e mantenedor da Santa Casa da Misericórdia do Porto. Cubas foi nomeado feitor e fiscal. Em 1534 ou 1535, tendo Martim Afonso deixado a colônia, Cosme Fernandes, ajudado pelo espanhol Rui Mosquera, vingou-se, atacando São Vicente, saqueando e matando Montes e outros colonos.
Luiz de Goes construiu uma capela num outeiro que chamara de Santa Catarina, lembrando o nome de sua esposa. Brás Cubas transferiu o porto de São Vicente da região da atual Ponta da Praia para uma parte mais interna do estuário, próximo a esse outeiro, onde crescia o povoado de Enguaguaçu, e que passou a ser conhecido como povoado do porto de São Vicente ou Nova Povoação .
Em 1541 um maremoto destruiu a casa do conselho, igreja, pelourinho, e outras edificações da vila de São Vicente. Muitos deixaram a vila e mudaram-se para o povoado junto ao porto.
A fundação da Misericórdia e do Hospital:
Brás Cubas, auxiliado pelos prósperos moradores da região, iniciou em 1542 a construção de um hospital, que inaugurou em 1543, provavelmente no primeiro dia de novembro, data comumente reservada para as grandes comemorações. Chamou-o de Hospital de Todos os Santos, inspirando-se no nome do grande hospital de Lisboa e na data da sua fundação. Segundo Frei Gaspar da Madre de Deus, o povoado de Enguaguassu passou a ser chamado Povoado do Porto de Todos os Santos e do Porto de Santos, por aquisição do nome do hospital. Entre 1545 e 1547, o capitão-mor Braz Cubas elevou o povoado à categoria de vila, com o nome de Vila do Porto de Santos.
O primeiro prédio do hospital foi construído no sopé do outeiro de Santa Catarina, em local onde hoje se situa a Rua Visconde do Rio Branco, defronte ao edifício da Alfândega, no centro de Santos. Em 2 de abril de 1551 Brás Cubas conseguiu de D. João III, em Almeirim, o alvará real de privilégios, o primeiro obtido por uma Misericórdia brasileira. Os jesuítas chegaram à região em 1553. A vila, o porto, a Irmandade e o Hospital cresceram sob a proteção do seu poderoso e dedicado fundador.
Felipe II da Espanha, neto de D. Manuel, fez-se rei de Portugal em 1580. Corsários da Inglaterra e da Holanda, inimigas da Espanha, passaram a atacar as embarcações desta e as suas colônias, incluindo o Brasil. Após a destruição da Armada Invencível espanhola no canal da Mancha, em 1588, os ataques marítimos aumentaram, comprometendo o comércio com a Europa e reduzindo as atividades no porto de Santos.
Pela época da morte de Brás Cubas, em 1597, a vila entrava em decadência. O porto estava ocioso e as plantações e engenhos do litoral perdiam seus operários, pois muitos mudavam-se para o planalto, em busca de melhores oportunidades nas prósperas fazendas, entradas e bandeiras. Outro motivo era a fuga das doenças infecciosas, que assolavam as terras quentes, úmidas e alagadiças do litoral.
O segundo prédio:
Houve um progressivo empobrecimento da comunidade e da Irmandade, sendo que o hospital deixou de possuir edifício próprio em 1620, e em 1654 chegou a paralisar suas atividades. Em 3 de outubro de 1654, D. Jeronymo de Athayde, conde de Athouguia, capitão general do Estado do Brasil, fez provisão de recursos financeiros aos Irmãos da Misericórdia de Santos, atendendo petição destes. Com a provisão governamental foi possível concluir, em 1665, a construção do segundo prédio da Santa Casa e da sua igreja, em local que ficou conhecido como Campo da Misericórdia, posteriormente denominado Largo da Misericórdia, Largo da Coroação e, por último, Praça Visconde de Mauá, junto ao prédio da prefeitura.
O terceiro prédio:
Em 1760 a Irmandade da Misericórdia terminou a construção de sua nova igreja junto ao Morro de São Jerônimo, atualmente Monte Serrat. Chamada inicialmente de igreja de São Jerônimo, era mais tarde consagrada a São Francisco de Paula, que deu nome à Avenida São Francisco.
No período de 1804 a 1830, a Irmandade utilizou o Hospital Militar no edifício do antigo Colégio dos Jesuítas, onde hoje se situa a Alfândega. Em 1835 o provedor Capitão Antonio Martins dos Santos iniciou a construção do terceiro prédio próprio da Santa Casa da Misericórdia de Santos, no sopé do morro de São Jerônimo, junto à sua igreja de São Francisco de Paula. O médico Claudio Luiz da Costa, eleito provedor, inaugurou o hospital em 4 de setembro de 1836. O hospital cresceu, tendo sido criado um pavilhão para os tuberculosos. Um grande deslizamento de terras na face leste do Monte Serrat, ocorrido em 10 de março de 1928, soterrou a parte posterior do hospital e algumas edificações próximas.
Quarto prédio, o atual:
Em 10 de abril de 1928, a Mesa Administrativa da Irmandade, representada pelo Dr. João Carvalhal Filho, na presença de representantes da comunidade, do Bispo Diocesano D. José Maria Parreira Lara, e do governador Dr. Júlio Prestes, lançou a pedra fundamental do prédio atual, na esplanada do bairro do Jabaquara, distante dos morros para evitar novo soterramento. Em 2 de julho de 1945, o novo prédio foi inaugurado pelo presidente Getúlio Dornelles Vargas. Com capacidade para 1400 leitos, o hospital era um dos maiores e mais bem equipados da época.
Humanismo e ensino médico:
Tendo prestado quase cinco séculos de assistência, a Santa Casa da Misericórdia de Santos participou de todos os ciclos da história pátria. Cuidou dos fundadores desta Nação - os navegantes lusos, colonos, nativos e escravos. Atendeu aos bravos bandeirantes e aos pobres condenados. Tratou igualmente de nobres e de vassalos do Império Português e do Brasil Imperial. Serviu ao encontro de heróis da Independência e da Abolição da Escravatura, de tradicionais monarquista e de inflamados republicanos. Cuida de patrões e de operários, de empregados e de desempregados. Ponto de união entre todos os segmentos da sociedade, é local de encontro de seus membros quando tomados pela dor e pela doença.
A Santa Casa da Misericórdia de Santos serviu para a prática e o ensino da Medicina quase três séculos antes da fundação da primeira faculdade de medicina no país. Ciência e muito de humanitarismo se praticou em suas enfermarias, nesta que é a primeira escola prática de medicina europeia do país. Entre os mestres desta Escola, inspirados pelas obras das damas portuguesas Isabel de Aragão e Leonor de Lencastre, destacaram-se Braz Cubas, José de Anchieta, Claudio Luiz da Costa e Martins Fontes, entre outros abnegados, alguns de nomes muito ilustres e muitos outros desconhecidos que têm trabalhado nesta Casa de Deus para os Homens.
sábado, 20 de janeiro de 2024
Vista Aérea da Santa Casa de Misericórdia, 30/07/1935, Curitiba, Paraná, Brasil
Vista Aérea da Santa Casa de Misericórdia, 30/07/1935, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia
domingo, 3 de dezembro de 2023
Hospital de Caridade, Curitiba, Paraná, Brasil
Hospital de Caridade, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia - Cartão Postal
Santa Casa de Misericórdia.
Nota do blog: Data e autoria não obtidas.
quarta-feira, 20 de setembro de 2023
Sala de Cirurgia, 1911, Santa Casa de Misericórdia, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Sala de Cirurgia, 1911, Santa Casa de Misericórdia, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia
sexta-feira, 18 de agosto de 2023
O Hospital / Santa Casa de Misericórdia, Curitiba, Paraná, Brasil
O Hospital / Santa Casa de Misericórdia, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Editor Cezar Schulz N. 112
Fotografia - Cartão Postal
Cartão postal mostrando o então chamado "Hospital de Caridade de Curytiba", mantido pela Irmandade da Santa Casa de Misericórdia, depois nominado "Santa Casa de Misericórdia".
A Irmandade fundada em 1852, criou o primeiro hospital da cidade, uma estrutura de apenas dois quartos, funcionando na rua Direita, atual rua 13 de Maio (inclusive ajudando à Santa Casa de Paranaguá, na época lotada de doentes afetados pela epidemia de cólera).
O baiano José Cândido da Silva Murici era seu único médico, estabelecendo-se em Curitiba no ano de 1853 a convite de seu conterrâneo, conselheiro Zacarias de Góis, o fundador da Província do Paraná. Dr. Murici tornou-se o provedor da Irmandade da Santa Casa da Misericórdia de Curitiba, o cargo mais alto da Instituição, que ocupou até sua morte, em 1879.
A nova sede começou a ser construída em março de 1868, com o lançamento da pedra fundamental.
Curitiba - PR
Editor Cezar Schulz N. 112
Fotografia - Cartão Postal
Cartão postal mostrando o então chamado "Hospital de Caridade de Curytiba", mantido pela Irmandade da Santa Casa de Misericórdia, depois nominado "Santa Casa de Misericórdia".
A Irmandade fundada em 1852, criou o primeiro hospital da cidade, uma estrutura de apenas dois quartos, funcionando na rua Direita, atual rua 13 de Maio (inclusive ajudando à Santa Casa de Paranaguá, na época lotada de doentes afetados pela epidemia de cólera).
O baiano José Cândido da Silva Murici era seu único médico, estabelecendo-se em Curitiba no ano de 1853 a convite de seu conterrâneo, conselheiro Zacarias de Góis, o fundador da Província do Paraná. Dr. Murici tornou-se o provedor da Irmandade da Santa Casa da Misericórdia de Curitiba, o cargo mais alto da Instituição, que ocupou até sua morte, em 1879.
A nova sede começou a ser construída em março de 1868, com o lançamento da pedra fundamental.
Dr. Murici foi seu idealizador e o principal responsável pela construção. Após sua morte, o cargo de provedor foi assumido por outro baiano, o médico Dr. Antônio Carlos Pires de Carvalho e Albuquerque, que deu continuidade às obras. O engenheiro responsável foi o alemão Gottlieb Wieland, que residia em Curitiba. A inauguração ocorreu em 22/05/1880, pelo imperador Dom Pedro II, com 160 leitos.
Nota do blog: Cartão postal curculado em 03/11/1909.
sexta-feira, 28 de julho de 2023
Santa Casa de Misericórdia, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia
A Santa Casa de Curitiba foi instituída em 9 de junho de 1852. A sua primeira sede foi na Rua Direita, atual Rua Treze de Maio.
No início era conhecida como “Hospital de Caridade”. O hospital era um local de tratamento dos pobres, os ricos eram tratados em suas casas.
A construção do prédio, localizado no Campo do Olho D’Água (atual Praça Rui Barbosa), foi iniciada em 1868, terminando em 1880, sendo inaugurada pelo Imperador D. Pedro II no dia 22 de maio de 1880.
D. Pedro II escreveu em seu diário: “Inauguração do hospital novo da Misericórdia, entre a visita da primeira aula e o resto. Está bem situado. Ouvi missa na capela que é de bonitas madeiras das quais uma é o lindo cipó florão. Bom relógio de torre e necrotério demasiado grande para o resto. As enfermarias são boas e têm bastante espaço para aumentar o edifício, que aliás devia ser construído conforme os hospitais modernos. Tem pára-raios e um deles foi fulminado durante a trovoada de Paranaguá. O Dr. Murici foi quem mais concorreu para a construção do hospital. O provedor, Dr. Pires Albuquerque, seu genro, leu um discurso bem feito em que recordou comovido os serviços de Murici. É cirurgião militar. A enfermaria militar com bonita botica, acha-se no hospital que tem diversos quartos e alguns com grades para alienados.”
O Dr. Muricy (o nome passou a ser escrito assim, com “y”, no século XX) havia morrido um ano antes da conclusão da obra.
O hospital recebeu uma nova visita imperial em 3 de dezembro de 1884, visitado pela Princesa Isabel e pelo Conde d’Eu.
O responsável pela obra foi o alemão Gottlieb Wieland, autor da igreja gótica luterana (não existe mais, atingida por um raio). Ele contratou os também alemães Frederico Warnecke, responsável pelos trabalhos em alvenaria e Christian Strobel, incumbido das partes em madeira. Pouco antes do término do prédio contratou Henrique Henning, mestre-de-obras alemão recém-instalado em Curitiba, que teria um papel fundamental na construção da Catedral de Curitiba.
O prédio é no estilo eclético, uma mistura de diversos estilos arquitetônicos, muito usado à época, pelos que queriam fazer algo diferente do estilo colonial. O prédio é muito bonito, está bem conservado e é uma unidade de interesse de preservação.
Quando falamos da Santa Casa, destaque especial deve ser dado ao trabalho árduo das Irmãs de São José de Moutiers, que chegaram a Curitiba, em 1896.
O jornal “A República” publicou na primeira página de sua edição de 29 de setembro de 1896, dois meses após a chegada das irmãs, o seguinte: “O Hospital de Caridade de Curityba como que resurge agora do abandono e abatimento a que há tempos atraz havia cahido, não que a benefica interferencia dos governos republicanos houvesse abandonado, mas porque esses mesmos recursos eram mal empregados, e fazendo-se sobre tudo sentir a falta de pessoal habilitado para o desempenho da dificil missão de tratar dos enfermos. Devemos porém accentuar bem claramente, que o aceio e ordem, conforto e carinho que hoje se notam, só poderiam encontrar os infelizes enfermos nessas mulheres de sublime abnegação, que, como um raio de luz, illuminão com a affeição maternal de sua santa missão, até o resgate da saúde ou até o dia da morte, os que ali pedem guarida. Nem os recursos avultados que o Estado dispensa, nem a solicitude do digno provedor e do não menos esforçado thesoureiro da Irmandade da Santa Casa, nem os desvelos dos medicos internos, poderiam valer, se não fôra a lembrança de uma bôa hora, buscar o auxilio das Irmãs de S. José.”
Hospital de Misericórdia e Igreja Bom Jesus, Praça da República, Curitiba, Paraná, Brasil
Hospital de Misericórdia e Igreja Bom Jesus, Praça da República, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
N. 1
Fotografia - Cartão Postal
Em primeiro plano, em pleno barro, a então Praça da República, que na década de 1920, passou a se chamar Praça Rui Barbosa. Postal circulado em 1918.
domingo, 28 de maio de 2023
sexta-feira, 19 de maio de 2023
Estátua de Jesus Cristo, Santa Casa de Misericórdia, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Estátua de Jesus Cristo, Santa Casa de Misericórdia, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia
Fotografia
Localizada na entrada da Santa Casa de Misericórdia, foi doação do voluntariado feminino da referida instituição. Encontra-se em bom estado.
Nota do blog: Imagens de 2023 / Crédito para Jaf.
Assinar:
Postagens (Atom)