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quarta-feira, 11 de dezembro de 2024

Abaporu (Abaporu) - Tarsila do Amaral







Abaporu (Abaporu) - Tarsila do Amaral
Malba Museu de Arte Latino-Americana de Buenos Aires, Argentina
OST - 85x73 - 1928



Durante la Semana de Arte Moderno, realizada en San Pablo, Tarsila do Amaral se encontraba en París, dando continuidad a su formación artística en la tradicional Académie Julian y en el taller de Émile Renard. Cuando regresó al Brasil, a mediados de 1922, conoció a artistas e intelectuales que habían tomado parte en la Semana y su percepción del arte experimentó cambios significativos. Al retornar a París a fines de ese año, buscó nuevos maestros con otro perfil. Pintó bajo la orientación de Gleizes y Lhote, pero fue la influencia de Léger la que dejó marcas más profundas en su producción, principalmente en las obras Pau-brasil, realizadas entre 1924 y 1927. En ellas Tarsila se volcó a la investigación sobre la representación visual de la identidad brasileña, haciendo uso de colores vivos y contrastantes, en paisajes construidos por medio de planos sucesivos.
Pero el compromiso con la figuración de asuntos típicamente nacionales adoptó otros contornos a partir de 1928, cuando pintó Abaporu–término tupí-guaraní que significa “hombre que come hombre”– y se lo obsequió a Oswald de Andrade, su marido, como regalo de cumpleaños. Entusiasmado con esa criatura prehumana, ensimismada y con un pie colosal, Oswald habría exclamado: “¡Eso parece un antropófago, un hombre de la tierra!”. Inspirado por la imagen sintética y poderosa, Oswald redactó el Manifiesto antropófago, documento fundamental del modernismo brasileño, en el cual propone una asimilación crítica del legado cultural europeo y su reaprovechamiento para la creación de un arte genuinamente nacional. De acuerdo con el Manifiesto, la identidad del Brasil residía en el matriarcado de Pindorama, en las prácticas y costumbres de los pueblos indígenas que vivían allí antes de la llegada de los portugueses. Los colonizadores, asociados al patriarcado racionalista, erradicaron dimensiones cruciales de la cultura tribal, tales como la vida comunitaria y la profunda vinculación de los indios con la naturaleza. Abaporurescata el ser-naturaleza de esa tierra inmemorial, irremediablemente corrompida por la lógica civilizadora. Es una criatura autóctona, mítica por excelencia, nativa de un Brasil primitivo y mágico a la vez.
Al reflexionar años más tarde sobre Abaporu, Tarsila aventuró una hipótesis sobre su origen:
Recordé que, cuando era pequeña y vivía en una hacienda enorme […] las criadas me llevaban –con un grupo de niñas– a un cuarto viejo y amenazaban: “¡Vamos a mostrarles una cosa increíble! ¡Una aparición! ¡De aquel agujero va a caer un fantasma! ¡Va a caer un brazo, una pierna!”, y nosotras quedábamos horrorizadas. Todo eso quedó en mi psiquis, tal vez en el subconsciente.
Aunque Tarsila atribuyese la matriz de ese ser fantástico a las historias que oía en su infancia, es forzoso recordar que, durante la década de 1920, la artista estuvo varias veces en la capital francesa, atenta a las manifestaciones de vanguardia: Aragon, Arp, Artaud, Brancusi, Breton, Cendrars y Rousseau, ente otros, formaban parte de su repertorio. Probablemente La création du monde, presentado en 1923 por los Ballets Suecos, con música de Milhaud, escenografía de Léger y guión de Cendrars, de tema primitivo y estética innovadora, haya motivado a Tarsila a pintar A negra (MAC-USP), figura antropofágica avant la lettre, que antecede a Abaporuen cinco años.
Al buscar asociaciones para una de las imágenes más poderosas del modernismo brasileño, hay otro ser mítico, mucho más remoto, que debe recordarse. Según el relato de Plinio el Viejo, los esciápodos, humanoides con una sola pierna centralizada en el cuerpo y pie gigantesco, fueron avistados por viajeros que alcanzaron regiones lejanas de la India. En Naturalis Historia se los describe como seres sorprendentemente ágiles que, al acostarse, usan el pie para protegerse de la lluvia y del sol ardiente. En ese sentido, la génesis de Abaporu podría estar tanto en la mitología clásica como en la París moderna, o aun en las reminiscencias de la infancia de Tarsila. Poco importa la respuesta exacta. Como resume Alexandre Eulálio, las pinturas antropofágicas reflejan, antes que nada, “el viaje de Tarsila al centro de su tierra. Auténtica lección de abismo”. Texto de Regina Teixeira de Barros / Malba.
Nota do blog: Imagens de 2024 / Crédito para Jaf.

sábado, 30 de outubro de 2021

Procissão, São Paulo, Brasil (Procissão) - Tarsila do Amaral

 





Procissão, São Paulo, Brasil (Procissão) - Tarsila do Amaral
São Paulo - SP
Coleção de Arte da Cidade de São Paulo, São Paulo, Brasil
Painel a óleo - 252 x 704 - 1954


Em um país de tradição católica como o Brasil, o feriado de Corpus Christi tem importância histórica. Procissões sobre tapetes coloridos costumam marcar a data, que celebra o corpo e o sangue de Cristo.
Foi tal costume religioso que inspirou a pintora Tarsila do Amaral a criar o painel Procissão, pintado a óleo.
A obra foi criada especialmente para a Exposição Histórica de São Paulo, que em 1954 inaugurou a Oca, projeto de Oscar Niemeyer no Parque do Ibirapuera, em comemoração ao IV Centenário da capital. De grandes dimensões - 2,52 metros por 7,04 metros -, pertence à Coleção de Arte da Cidade de São Paulo (antiga Pinacoteca Municipal) e representa uma procissão de Corpus Christi do século 18.


Costureiras (Costureiras) - Tarsila do Amaral

 






Costureiras (Costureiras) - Tarsila do Amaral
MAC Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil
OST - 73x100 - 1936-1950


A obra Costureiras refere-se ao lento processo de industrialização em que o Brasil se encontrava. 
São mulheres trabalhando artesanalmente, num ambiente caseiro. Essa atmosfera doméstica é enfatizada pela presença de um gato, no canto esquerdo do quadro. A obra é construída através de tensões entre as formas simplificadas e suas luzes. Dessas tensões, surgem diagonais que tecem a rede compositiva. Um exemplo pode ser visto na linha que surge entre os tecidos verde e rosa, sobre a mesa e que se desdobra pelo cabelo da figura de azul à direita, pelos ombros das figuras de vermelho e lilás, chegando até a personagem de rosa. Essa movimentação sofre interferências das cabeças das figuras, que introduzem novos ritmos, formando um jogo para o olhar que nos remete à Santa Ceia de Brecheret. A composição é enfatizada pelas cores rosa, azul claro, verde e branco distribuídas, harmoniosamente, em pontuações triangulares.

terça-feira, 26 de outubro de 2021

Sagrado Coração de Jesus (Sagrado Coração de Jesus) - Tarsila do Amaral


 

Sagrado Coração de Jesus (Sagrado Coração de Jesus) - Tarsila do Amaral
Coleção privada
OST - 103x76 - Circa 1904


Nota do blog: Observar que na época a artista assinava "Tharcilla".

quarta-feira, 28 de outubro de 2020

Idílio (Idílio) - Tarsila do Amaral



 

Idílio (Idílio) - Tarsila do Amaral
Coleção privada
OST - 1929




A pintura acima de Tarsila do Amaral estará à venda na feira online Tefaf Nova York por US$ 7 milhões, ou cerca de R$ 40 milhões. É a tela "Idílio", de 1929, exibida pela galeria paulistana Bergamin e Gomide.
Este é provavelmente o maior valor pedido por uma pintura da artista numa feira - seus quadros disponíveis para venda são raros e, quando aparecem em eventos do tipo, costumam ser de uma fase mais tardia e bem menos valorizada.
Sócio da Bergamin e Gomide, Thiago Gomide conta que a peça é de um colecionador brasileiro que, temendo possíveis danos por deslocamentos, não queria que ela saísse do país a não ser depois de vendida. Como a Tefaf será online, a ocasião era ideal, continua o galerista.
Além de acontecer na internet, esta também será uma edição um pouco diferente do evento. Isso porque os participantes, que precisam submeter o que pretendem exibir ao crivo de um grupo de especialistas, só podem mostrar uma obra cada um nos seus estandes virtuais.
"Poder apresentar uma obra de uma mulher latina numa feira desta qualidade põe o Brasil numa posição e tanto. Seria uma obra ótima para um museu", afirma Gomide.
O galerista diz acreditar que, além do famoso "Abaporu" do Malba (Museu de Arte Latino-Americano de Buenos Aires), hoje só três museus fora do país têm obras de Tarsila nas suas coleções –o russo Museu Hermitage, o francês Museu de Grenoble, e o MoMA, Museu de Arte Moderna de Nova York, que comprou "A Lua" numa transação estimada em R$ 75 milhões no ano passado.
"Idílio" mostra um casal abraçado, de costas, contemplando o horizonte em meio a uma paisagem de morros e plantas.
A pintura exibe formas arredondas e cores vibrantes que remetem a uma produção um pouco anterior de Tarsila, iniciada quando, de volta depois de uma temporada em Paris, ela rejeita o que aprendeu na Europa em nome de um contato mais intenso com o modo de viver brasileiro.

segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

A Lua (A Lua / The Moon) - Tarsila do Amaral





A Lua (A Lua / The Moon) - Tarsila do Amaral
MoMA Museu de Arte Moderna de Nova York, Estados Unidos
OST - 110x110 - 1928



Um cacto solitário, cuja figura sugere a de um ser humano, ergue-se ante uma noite de lua minguante, em uma tela de 110 por 110 centímetros. A Lua, quadro de 1928, considerado um marco da pintura antropofágica de Tarsila do Amaral, foi comprada pelo Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMA), por aproximadamente 20 milhões de dólares (cerca de 74 milhões de reais). A obra, que representa o rompimento definitivo da artista com a tradição da pintura, converteu-se na mais cara já vendida de um artista brasileiro —superando Vaso de flores, de Guignard, arrematado em um leilão em 2015 por 5,7 milhões de reais— e alçou sua autora ao pedestal definitivo dos pintores modernos internacionais.
A compra acontece um ano depois de que o MoMA realizou a primeira grande retrospectiva da brasileira em Nova York, reunindo 130 obras de Tarsila. Na ocasião, a tela não estava disponível para empréstimo, devido a questões familiares. Ann Temkin, curadora-chefe de pintura e escultura do MoMA, conta que os curadores da retrospectiva ficaram "deslumbrados" com A Lua e que tiveram "muita sorte em encontrá-la" agora. “Sempre fomos conscientes de que seria difícil encontrar uma boa pintura do período antropofágico ainda disponível”, afirmou Temkin na manhã desta quarta-feira, durante o anúncio da aquisição, referindo-se às telas do fim da década de 1920 que estão em coleções de museus brasileiros ou acervos privados. Depois da famosa Abaporu (1928), a principal tela desse período é Urutu (O Ovo), que pertence à coleção Gilberto Chateaubriand, exposta no MAM do Rio.
A Lua era, no entanto, a favorita de um dos maiores admiradores de Tarsila: o poeta modernista Oswald de Andrade, que foi seu marido. "Ele adorava a tela", conta a EL PAÍS Tarsila do Amaral (conhecida como Tarsilinha), sobrinha-neta da artista. A obra é considerada a "primeira pintura da mais importante modernista da primeira geração", como destaca o MoMA em uma nota. Com ela, Tarsila construiu o casamento definitivo entre a vanguarda artística europeia e a tradição brasileira. O tom onírico de A Lua é como um surrealismo “made in Brazil”, no qual destacam-se as cores fortes e o primeiro-plano é ocupado por um elemento essencialmente nacional, um mandacaru (aqui na versão de um corpo que conjuga animal e vegetal em uma só figura surrealista).
O quadro inaugurou uma fase de cromatismo explosivo e exótico na trajetória de Tarsila e abriu as portas para a segunda exposição individual da artista em Paris, em 1928, na Galerie Percier. Causou tamanha sensação que o médico Milton Guper e sua mulher, Fanny Feffer, compraram-na no final da década de 1950 diretamente das mãos de Tarsila, na casa da artista, conforme conta sua sobrinha-neta.
"A retrospectiva no MoMA foi um divisor de águas. O reconhecimento da obra de Tarsila ganhou uma nova dimensão a partir da exposição", comenta Tarsilinha. Depois da mostra, a instituição estado-unidense recebeu de um colecionador brasileiro uma doação de um desenho da artista, que agora terá um papel secundário ao ser exibido ao lado d'A Lua. Essa nova aquisição só potencializará a descoberta e a valorização do legado de Tarsila do Amaral, celebrada como uma das mulheres mais pioneiras e revolucionárias da história da arte, acredita a família. "Venho recebendo muitas consultas para novas exposições internacionais e já estou em contato com alguns dos grandes museus europeus para realizar mostras", diz Tarsilinha, sem revelar os nomes das instituições.
A partir do dia 4 de abril, 120 obras da artistas conformarão a maior retrospectiva de Tarsila do Amaral em solo brasileiro, reunidas em uma exposição Tarsila Popular, que será inaugurada no Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (Masp).
Com um espólio de mais de 2.200 obras, as pinturas de óleo sobre tela da artista não chegam a 240. "Por isso os preços de compra têm sido tão elevados. Há uma grande procura", explica Tarsilinha. Especula-se, por exemplo, que Abaporu, que foi adquirida em 1995 pelo Museu de Arte Latino-americano de Buenos Aires (Malba) por US$ 1,4 milhão em um leilão valeria hoje cerca de 100 milhões reais. Tarsila do Amaral, é, afinal de contas, uma artista rara, em todos os sentidos. Amaral first showed A Lua (The Moon) in Paris, soon after she painted it in 1928. Beginning in 1920, she had traveled frequently between the French capitol and her native Brazil, working in both places. With works like this, she debuted a new style distinct from anything on the Parisian scene: sensuous, highly stylized landscapes and depictions of daily life rendered in a rich palette of saturated color. In this fantastical scene, a lone cactus in the foreground begins to take on the characteristics of a human figure. The wavy curves of a rippling stream, a quarter moon, and an undulating horizon resonate, infusing Amaral’s world with dreamlike qualities.

segunda-feira, 25 de junho de 2018

segunda-feira, 26 de março de 2018

sexta-feira, 4 de agosto de 2017

Palmeiras (Palmeiras) - Tarsila do Amaral


Palmeiras (Palmeiras) - Tarsila do Amaral
Coleção privada                                                           
OST - 87x74 - 1925

terça-feira, 1 de agosto de 2017

São Paulo, Brasil (São Paulo) - Tarsila do Amaral

                                                     

São Paulo, Brasil (São Paulo) - Tarsila do Amaral
São Paulo - SP
Pinacoteca do Estado de São Paulo, São Paulo, Brasil
OST - 67x90 - 1924

A obra “São Paulo”, de Tarsila do Amaral, é uma pintura que faz parte de uma série conhecida como “Pau-brasil”, que incluía paisagens tipicamente brasileiras, tanto rurais quanto urbanas. No que se refere à forma, Tarsila desenvolveu uma abordagem ousada, estilizada para obter figuras que poderiam transmitir o dinamismo da rápida modernização do país. Neste quadro, a artista preenche a metrópole com ícones de progresso: bombas de gasolina e um poste de eletricidade se destacam em primeiro plano; no fundo, um bonde, uma ponte de ferro, um edifício em construção e um cartaz com números expressam a chegada da modernidade.

Operários (Operários) - Tarsila do Amaral




Operários (Operários) - Tarsila do Amaral
Acervo dos Palácios do Governo do Estado de São Paulo, Palácio Boa Vista, Campos do Jordão, Brasil
OST - 150x205 - 1933

Operários é um quadro pintado em 1933 por Tarsila do Amaral que representa o imenso número e a variedade racial das pessoas vindas de todas as partes do Brasil para trabalhar nas fábricas, que começavam a surgir no país, principalmente nas metrópoles, como em São Paulo na década de 1930, impulsionando o capitalismo e a imigração.
O quadro se encontra no Palácio Boa Vista e faz parte do acervo do Governo do Estado de São Paulo.
A tela Operários pode ser considerada um dos melhores registros do período de industrialização brasileira (especialmente do Estado de São Paulo). Tratou-se de um momento histórico marcado pela migração de trabalhadores, uma classe ainda muito vulnerável e explorada, sem acesso a leis que a defendesse propriamente.
Tarsila imortaliza em seu quadro as feições dos trabalhadores das fábricas. Chama a atenção o fato das faces serem bastante distintas: existem trabalhadores de todas as cores e raças representados lado a lado. É de se sublinhar que, apesar das diferenças, todos carregam no semblante feições extremamente cansadas e desesperançadas.
São cinquenta e um rostos, muitos deles sobrepostos, todos sem o corpo registrado. Essa mistura de trabalhadores exibidos em sequência aponta para a massificação do trabalho. Os operários olham todos na mesma direção, - para frente - e não estabelecem qualquer contato visual uns com os outros. A disposição dos trabalhadores, em um formato crescente, de pirâmide, permite que se veja a paisagem ao fundo: uma série de chaminés cinzentas de fábricas.
Alguns dos rostos são conhecidos do grande público, como, por exemplo, o arquiteto Gregori Warchavchik e a cantora Elsie Houston, outros são conhecidos apenas pela pintora, caso de Benedito Sampaio, o administrador da fazenda da família.
Pintada a óleo, a criação tem dimensões grandes (150cm x 205cm) e pertence a fase "Temas sociais" da pintora. Operários é considerada uma obra do Modernismo.
Operários foi apresentado pela primeira vez no I Salão Paulista de Belas-Artes e atualmente encontra-se exposto no Palácio Boa Vista. A tela pertence ao Acervo do Governo do Estado de São Paulo.
O cenário não era dos mais favoráveis, o quadro Operários foi pintado um pouco após a grande crise econômica de 1929, que abalou o mundo. No Brasil, reinava o período da Era Vargas e o quadro é um retrato da industrialização paulistana.
Em termos pessoais, Tarsila perdeu parte do seu patrimônio financeiro. Em 1931, vendeu alguns quadros que tinha em sua coleção pessoal e viajou para a União Soviética. Foi apresentada ao socialismo pelo então namorado, o psiquiatra Osório César.
Quando voltou da União Soviética esteve presa durante um mês devido a sua simpatia com a ideologia socialista, Tarsila engajou-se na Revolução Constitucionalista de 1932.
Impactada com a descoberta ideológica, com a sua própria situação pessoal e financeira (Tarsila chegou a trabalhar para comprar a sua passagem de volta ao Brasil), a pintora filiou-se ao comunismo antes de criar o quadro Operários.
Anos antes de pintar temas sociais, Tarsila já afirmava categoricamente:
“Eu quero ser a pintora do meu país” (1923).