terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

O Almoço, Argenteuil, França (Le Déjeuner Panneau Décoratif) - Claude Monet


O Almoço, Argenteuil, França (Le Déjeuner Panneau Décoratif) - Claude Monet
Argenteuil - França
Museu d'Orsay Paris
OST - 160x201 - 1873-1874


A pintura “O almoço, Jardim de Monet em Argenteuil” mostra a informalidade confortável da vida de Monet na primeira casa em que a família de Monet morou em Argenteuil, durante os meses de alto verão. Em primeiro plano estão um banco, uma mesa lateral e a mesa de refeições. O jardim, cercado por três lados, é um símbolo de um mundo seguro. Com a refeição concluída, Camille (a esposa de Monet), leva uma visita para um passeio pelo jardim, enquanto Jean, seu filho, brinca com seus blocos de madeira na sombra projetada pela mesa.

Essa pintura foi exibida na segunda exposição impressionista de 1876 como um "painel decorativo". O charme do tema reside sobretudo na impressão de espontaneidade, na simples evocação de uma vida familiar. A mesa não foi limpa no final de uma refeição. Um chapéu, pendurado no galho de uma árvore, uma bolsa e um guarda-sol deixados no banco, parecem ter sido esquecidos lá. Monet recriou as sensações mais agradáveis de uma tarde ensolarada (como as flores vivas, as manchas frescas de sombra, os tecidos arejados dos vestidos de verão), com pinceladas de cor levemente aplicadas.

Camille-Leonix Doncieux (1847-1879) ainda estava na adolescência, quando Monet a conheceu por volta de 1865. Ela era de origem humilde e trabalhou como modelo. Uma garota atraente, inteligente, com cabelos escuros e olhos maravilhosos. Claude Monet era um pintor pobre naquela época. Camille se tornou sua amiga, amante e modelo. O casal vivia em situação de pobreza deprimente. Em 1867 Camille Doncieux deu à luz o primeiro filho do casal, Jean. O pai de Claude recusou-se a levá-la para a família por causa de suas origens modestas. Mas em 28 de junho de 1870 Claude Monet e Camille Doncieux se casaram em uma cerimônia civil. Em 1877 Camille deu à luz seu segundo filho, Michel. Logo a saúde de Camille foi se deteriorando. Em 5 de Setembro de 1879, Camille morreu aos 32 anos. Monet nem sempre a tratou bem e provavelmente tinha começado um relacionamento com outra mulher, Alice Hoschede, enquanto ainda estava casado com Camille. Mas ele ficou profundamente chocado com a morte de Camille. Claude pintou-a uma última vez, em seu leito de morte. O retrato pertence à coleção do Musée d'Orsay em Paris. Ela foi o tema de uma série de pinturas de Monet, bem como de Pierre-Auguste Renoir e Édouard Manet.

Vista do Mosteiro dos Jerônimos e Praça de Belém, Lisboa, Portugal (Vista do Mosteiro dos Jerónimos e Praça de Belém) - Filipe Lobo


Vista do Mosteiro dos Jerônimos e Praça de Belém, Lisboa, Portugal (Vista do Mosteiro dos Jerónimos e Praça de Belém) - Filipe Lobo
Lisboa - Portugal
Museu Nacional de Arte Antiga, Lisboa, Portugal
OST - 112x184 - 1657


Esta pintura é uma apreciável vista de dois dos monumentos emblemáticos da arquitetura portuguesa do reinado de D. Manuel (r. 1495-1521), a Torre de Belém e o Mosteiro dos Jerônimos.
Testemunha também aspectos do quotidiano de Lisboa nos meados do século XVII, reunindo em torno do entretanto desaparecido Chafariz da Bola um conjunto de figuras pitorescas.
São significativas as diferenças entre a paisagem circundante do Mosteiro Jerônimo de Belém e o que hoje lá se pode observar: o Mosteiro próximo da beira-rio e o Palácio da Praia, situado no local onde hoje se ergue o Centro Cultural de Belém.
A silhueta ao fundo corresponde à Torre de Belém, outrora localizada no leito do rio Tejo e longe da margem.
A pintura assume uma importância relevante como documento histórico no que respeita à iconografia da igreja e do edifício conventual, nomeadamente, quanto à imensa fachada do dormitório dos monges, que acabara de ser objeto de algumas transformações.
Pode observar-se, ainda, a existência de um corpo arquitetônico intermédio, entre a igreja e o dormitório, correspondente à desaparecida Sala dos Reis, e a ausência da atual cúpula da torre sineira, só edificada na década de 70 do século XIX.
Trata-se da única obra conhecida de Filipe Lobo, um pintor documentado na Irmandade de S. Lucas, em Lisboa, até 1675. O holandês Dirk Stoop, que permaneceu alguns anos em Portugal (1659-1662) ao serviço da Corte e que em 1662 acompanhou a Inglaterra a infanta portuguesa D. Catarina de Bragança, pintou igualmente uma vista de Belém (Haia, Mauritshuis) idêntica à de Filipe Lobo e em data bem próxima desta, o que pode pressupor a ocorrência de contatos entre os dois artistas.

Retrato do Rei D. Sebastião (Retrato do Rei D. Sebastião) - Cristóvão de Morais

Retrato do Rei D. Sebastião (Retrato do Rei D. Sebastião) - Cristóvão de Morais
Museu Nacional de Arte Antiga Lisboa
OST - 100x85 - Entre 1571-1574


Retrato do Rei D. Sebastião é uma pintura a óleo sobre tela realizada cerca de 1571-1574 pelo pintor português do renascimento Cristóvão de Morais.
Este Retrato foi realizado quando D. Sebastião (1554-1578) tinha de idade entre 17 e 20 anos e destinava-se a ser oferecido ao Papa Pio V, sendo o rei apresentado como cavaleiro com a sua armadura e a espada sobre a qual apoia a mão esquerda tendo ao seu lado um galgo como símbolo e fidelidade.
Sobre um fundo negro, D. Sebastião é representado a meio corpo com uma armadura de metal ricamente decorada com embutidos a ouro de motivos geométricos, tendo a sair da goleira e dos punhos folhos brancos em canudo. Com a mão esquerda apoiada no punho da espada e a direita na cintura, o rei tem à sua esquerda um cão.
A imagem do jovem rei representado a três quartos revela algumas das características técnicas e pictóricas de Cristóvão de Morais e, como nota Annemarie Jordan, os olhos amendoados, as orelhas pontiagudas, o espaço entre os dedos alongados, os lábios carnudos e cerrados, a cabeça oval e a paleta contrastada dos pretos, vermelhos e brancos, assemelham-se muito à imagem de D. Sebastião no outro retrato (em Galeria), também de Cristóvão de Morais, a corpo inteiro, que se encontra no Convento das Descalças Reais de Madrid.
Neste quadro de Lisboa, D. Sebastião surge como cavaleiro com armadura, numa tipologia de retratos da corte dos Habsburgo. Por outro lado, a presença de um cão relaciona esta pintura com as mais antigas representações de Carlos V, o primeiro monarca a fazer-se retratar na companhia de um cão numa pintura (em Galeria) de Jakob Seisenegger datada de 1530.
Este retrato de D. Sebastião de Cristóvão de Morais vem na esteira dos retratos na corte portuguesa iniciados pelo pintor flamengo Anthonis Moro. Em meados de 1550, este pintor recebeu de Maria de Habsburgo a incumbência para retratar o ramo português da família real tendo para tal viajado para Lisboa onde retratou o rei de D. João III (em Galeria) e a rainha D. Catarina, bem como os príncipes João e Maria, esta a futura esposa de Filipe II, após o que o pintor regressou a Bruxelas em novembro de 1553.
A atribuição deste Retrato a Cristóvão de Morais baseia-se em fonte documental e na comparação iconográfica. Por um lado, por documento de 4 de Abril de 1571, a rainha D. Catarina pagou 12.000 reais a Cristóvão de Morais por um retrato de D. Sebastião. Por outro, a comparação estilística com outro Retrato de D. Sebastião (em Galeria) actualmente no Convento das Descalzas Reales em Madrid, também ele da autoria de Morais, por estar assinado e datado (1565), permite verificar as afinidades técnicas e estilísticas.
Cristóvão de Morais foi pintor retratista na Corte portuguesa entre 1522 e 1572, trabalhando sobretudo para a rainha D. Catarina da Áustria (esposa de D. João III) e para o rei D. Sebastião. Nomeado em 1554 examinador dos pintores da Corte de Lisboa, realizou inúmeros retratos de D. Sebastião que se enquadram no tipo de retrato real e para os quais foi influenciado pelas obras de Anthonis Mor e de Alonso Sánchez Coello.
Retrato mandado fazer por D. Catarina em 1571, a pedido do Papa, foi visto no ano seguinte por D. Joana (retrato em Galeria), aquando da passagem da obra por Madrid, mas não se conhecendo a passagem do quadro pelo Vaticano, e dado que num dos inventários das Descalzas Reales se refere a existência de «um medio retrato de pincel, en lienzo, del dicho Sereníssimo Rey de Portugal, armado, con un lebrel cabo dél, de edad de diez y seis años" ("um retrato de meio corpo, em tela, do referido Sereníssimo Rei de Portugal, armado, com um galgo junto a si, com a idade de dezasseis anos"), podemos concluir que esta é a pintura mandada fazer por D. Catarina a Cristóvão de Morais.
A pintura foi comprada em Paris em 1885 por D. Maria Pia, tendo pertencido anteriormente à colecção da Duquesa de Villahermosa, descendente da Casa de Aragão, e tendo posteriormente sido doada ao MNAA pelo Conde da Penha Longa.

O penúltimo rei da dinastia de Avis, desaparecido na Batalha de Alcácer-Quibir, em 1578, posa aqui aos 16 anos, pela primeira vez com armadura, e acompanhado por um cão, elemento que aproxima esta obra da iconografia estabelecida pelo retrato de Carlos V, pintado em 1530 por Jakob Seisenegger (Kunsthistorisches Museum, Viena).

D. Sebastião (1554-1578) havia sido criado na corte de Lisboa pela avó, a rainha D. Catarina, irmã de Carlos V, já que sua mãe, D. Joana de Áustria, recolheu ao convento das Descalzas Reales, em Madrid. As telas realizadas por Cristóvão de Morais eram enviadas regularmente por D. Catarina para completar a série de retratos familiares dos Habsburgos que D. Joana juntava no convento. O gosto por estas pinacotecas genealógicas espalhou-se por toda a Europa, sabendo-se que também D. Catarina constituiu no Paço da Ribeira uma galeria de retratos da Casa de Áustria.

Fonte Bicéfala, 1501-1515, Portugal



Fonte Bicéfala, 1501-1515, Portugal
Museu Nacional de Arte Antiga
Escultura de Pedra (Calcário) - 107x71x50



É composta por uma coluna torsa decorada com escamas de réptil rematada por duas bicas antropomórficas, uma com rosto feminino coroado e a outra, também coroada, com rosto masculino barbado. Nas faces laterais da coluna relevam-se dois escudos. O primeiro, de recorte irregular, tem a esfera armilar esculpida em alto-relevo, com elíptica onde corre a inscrição E.M.P.R.P - Emanuel Primus Rex Portugaliae, correspondente ao nome de D. Manuel I (1495-1521) - em capitais romanas marcadas em relevo. No segundo, com o mesmo talhe, mostra-se o camaroeiro, empresa da rainha D. Leonor, mulher de D. João II (1481-1495) e irmã de D. Manuel I. A presença do camaroeiro situa a peça na órbita do mecenato de D. Leonor.

A representação simultânea das empresas de D. Manuel e de D. Leonor no mesmo monumento é rara, mas ocorre, por exemplo, no Pelourinho de Óbidos, padrão simbólico da justiça municipal da vila a que D. Manuel concedera foral novo (1513), mas cuja jurisdição continuava a pertencer à Casa das Rainhas. É no contexto da arte pública do período manuelino que esta peça se enquadra e, provavelmente, numa situação semelhante à de Óbidos, embora ainda não determinada. Trata-se pois de uma escultura civil, executada em calcário da região da Estremadura portuguesa por um canteiro anónimo, cuja originalidade reside na presença da representação antropomórfica numa tipologia de monumentos nos quais, contemporaneamente, a importância dos valores heráldicos é muito mais forte e raramente se cruzou com retratos emblemáticos.

Sob esta perspectiva cívica, o significado das escamas de réptil torna-se mais claro e perde a negatividade que alguns autores lhe atribuíram ao considerá-la ícone de uma hipotética participação de D. Manuel e de D. Leonor na morte por envenenamento de D. João II. O enlace sinuoso da serpente guardiã das águas define a coluna torsa - que é uma forma recorrente na arquitetura manuelina -, sublinhando a manifestação do domínio régio sobre a água enquanto elemento primordial do bem comum da grei.

Custódia de Belém, Lisboa, Portugal







Custódia de Belém, Lisboa, Portugal
Museu Nacional de Arte Antiga, Lisboa, Portugal
Objeto Histórico - 1506



A Custódia de Belém é um ostensório português de ouro e esmalte datado de 1506 cuja autoria é atribuída a Gil Vicente. Por vezes também denominada Custódia dos Jerônimos é considerada a obra-prima da ourivesaria portuguesa, foi encomendada pelo rei D. Manuel I de Portugal para a Capela Real. D. Manuel deixaria este tesouro em testamento ao Mosteiro dos Jerônimos, em Belém, que fundou e escolheu para seu enterramento, juntamente com uma cruz do mesmo ourives, perdida, e a hoje chamada Bíblia dos Jerônimos. A denominação comum da custódia deriva deste facto. De estilo gótico tardio, na sua manufactura foram utilizadas "1500 miticais de ouro" trazidas por Vasco da Gama no regresso da sua segunda viagem à Índia em 1502, enviadas como tributo pelo régulo de Quíloa (atual Kilwa Kisiwani, na Tanzânia), que assim reconhecia vassalagem ao rei de Portugal. Desde 1925 a Custódia de Belém está exposta no Museu Nacional de Arte Antiga, em Lisboa.
A Custódia de Belém foi tomada como saque pelas tropas francesas durante a Guerra Peninsular, sendo levada para França, sendo devolvida após o termo da guerra. Consta que foi enviada para a Casa da Moeda, aparentemente para fusão, destino do qual foi resgatada pela intervenção de D. Fernando de Saxe-Coburgo-Gotha, rei consorte de Portugal pelo seu casamento com a rainha D. Maria II de Portugal.
Custódia em ouro assente numa base oblonga polilobolada sobre a qual se repartem seis reservas molduradas por cordões de esmalte azul e preenchidas em relevo por flores, frutos, moluscos e aves exóticas em diversas tonalidades de esmaltes translúcidos e opacos de exuberante policromia. Contorna inferiormente a base um friso onde se lê a inscrição em caracteres latinos esmaltados a branco opaco: "O muito alto príncipe e poderoso senhor rei D. Manuel I a mandou fazer do ouro das párias de Quíloa. Acabou em 1506". A haste, de secção hexagonal, é revestida por quatro anéis com florões vegetalistas e fenestrações góticas, em torno do qual, ao centro, se define o nó volumoso, composto por seis esferas armilares salientes, a divisa do monarca encomendador. Da parte superior da haste brota uma vegetação luxuriante que se oculta sob a larga plataforma que sustenta o ostensório, apoiada nos extremos por dois troncos de videira graciosamente lançados. Dois pilares rendilhados, com finíssimos colunelos torsos e ao longo dos quais se abrigam em três ordens sobrepostas, nichos com dez figurinhas de anjos músicos, enquadram em surpreendente equilíbrio, o grande corpo arquitetônico central que contem o hostiário cilíndrico destinado a guardar a Sagrada Partícula. Em torno do cilindro de cristal ou viril, encimado por um dossel de serafins, sobre pequenas mísulas com arcarias góticas, ajoelham, em adoração os doze Apóstolos, perfeitamente individualizados, nos rostos, nos cabelos, nas atitudes e nos panejamentos das vestes de esmaltes coloridos de grande efeito cromático. Além dos Apóstolos, podem observar-se sob nichos docelados, junto à face interior dos pilares laterais, de cada lado do viril, as figuras da Virgem e do Anjo da Anunciação. O coroamento da peça é constituído por uma cúpula ou duplo baldaquino finamente rendilhado com figurinhas de profetas (algumas já desaparecidas), que se liga por arcos botantes aos pilares laterais, abrigando no plano inferior, uma pomba oscilante em ouro esmaltado a branco, símbolo do Espírito Santo. No plano superior, Deus Pai, coroado, abençoa com a mão direita e sustenta na esquerda o globo do Universo. No topo, uma cruz latina, em ouro esmaltado a vermelho e branco com pequenos apontamentos de esmalte verde, remata a peça. Uma cruz latina esmaltada a vermelho, verde e branco, remata a peça.
Mandada lavrar pelo rei D. Manuel I para o Mosteiro de Santa Maria de Belém (Jerónimos), a Custódia de Belém é atribuível ao ourives e dramaturgo Gil Vicente. Foi realizada com o ouro do tributo do Régulo de Quíloa (na atual Tanzânia), em sinal de vassalagem à coroa de Portugal, trazido por Vasco da Gama no regresso da sua segunda viagem à Índia, em 1503, é um bom exemplo do gosto por peças concebidas como microarquiteturas no gótico final.
Destinada a guardar e expor à veneração dos fiéis a hóstia consagrada, apresenta, ao centro, os doze apóstolos ajoelhados, sobre eles pairando uma pomba oscilante, em ouro esmaltado a branco, símbolo do Espírito Santo, e, no plano superior, a figura de Deus Pai, que sustenta o globo do Universo, materializando-se deste modo, no sentido ascensional, a representação da Santíssima Trindade.
As esferas armilares, divisas do rei D. Manuel I, que definem o nó, como que a unir dois mundos (o terreno, que se espraia na base, e o sobrenatural, que se eleva na estrutura superior), surgem como a consagração máxima do poder régio nesse momento histórico da expansão oceânica, confirmando o espírito da empresa do Rei Venturoso.

A Vitória da Armada Imperial na Batalha Naval do Riachuelo, Arroio Riachuelo, Argentina (A Vitória da Armada Imperial na Batalha Naval do Riachuelo) - Eduardo de Martino

A Vitória da Armada Imperial na Batalha Naval do Riachuelo, Arroio Riachuelo, Argentina (A Vitória da Armada Imperial na Batalha Naval do Riachuelo) - Eduardo de Martino
Arroio Riachuelo - Argentina
Guerra do Paraguai
Localização atual não aferida
OST - 1875

A Passagem de Tonelero, Passo de Tonelero, Argentina (A Passagem de Tonelero) - Eduardo de Martino




A Passagem de Tonelero, Passo de Tonelero, Argentina (A Passagem de Tonelero) - Eduardo de Martino
Passo de Tonelero - Argentina
Museu Naval Rio de Janeiro
OST

A Batalha Naval de Riachuelo, Arroio Riachuelo, Argentina (A Batalha Naval de Riachuelo) - Eduardo de Martino


A Batalha Naval de Riachuelo, Arroio Riachuelo, Argentina (A Batalha Naval de Riachuelo) - Eduardo de Martino
Arroio Riachuelo - Argentina
Guerra do Paraguai
Museu Naval Rio de Janeiro
OST

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