quinta-feira, 31 de outubro de 2019

Viaduto Major Quedinho, São Paulo, Brasil






Viaduto Major Quedinho, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
N. 130
Fotografia - Cartão Postal


Reportagem de Andressa Taffarel na Folha de S. Paulo trouxe algo que é fácil constatar dando um pulo nas bancas de jornal do centro paulistano: os cartões postais à venda são geralmente dos mesmos lugares, como a Avenida Paulista e o prédio do Banespa. “Se não for óbvio, encalha”, disse o fotógrafo uruguaio Roberto Stajano à reporter. Esse foi um dos motivos por que comprei um postal antigo com o Viaduto Major Quedinho como personagem, quando o vi no Mercado Livre, por acaso, durante uma busca por imagens daquela via. É uma foto que eu não conhecia, provavelmente dos anos 1940, tirada a partir do trecho em que o viaduto passa sobre a Avenida Nove de Julho, em direção à Praça da Bandeira. A paisagem mostrada no cartão foi usada pela Sylvinha para convidar a Ione a uma viagem para São Paulo. Quem são? Não faço ideia. No verso do cartão, um texto com personagens que permanecerão anônimos para sempre: “Ione. Que este belo viaduto lhe sugira uma visita a São Paulo. Abraços de Sylvinha.” Sem data, sem sobrenome, sem endereço — o cartão deve ter seguido dentro de um envelope.
Quem for ao viaduto hoje encontrará uma paisagem razoavelmente semelhante, mas boa parte do que aparece no cartão além do Viaduto Nove de Julho (o viaduto onde passam os ônibus nas duas fotos, que é vizinho do Major Quedinho) está hoje encoberta por edifícios mais novos. Ainda é possível avistar o prédio do antigo Hotel Cambridge/Claridge (na foto antiga, o prédio mais à esquerda), o Edifício Brasilar (que na foto antiga aparece com um anúncio em seu topo), o Prédio 9 de Julho (o prédio baixinho entre ambos), o Banespinha, atual sede da Prefeitura (escondido atrás do Brasilar), e o Edifício Paulista de Seguros (que na foto de 2012 aparece ao lado do paredão amarelo, que é do Edifício Joelma). O restante dos prédios que já se destacavam no horizonte nos anos 1940 foi engolido por ainda mais prédios. O próprio Viaduto Major Quedinho não sobreviveu incólume: é visível a diferença de seu muro, cuja parte superior na esquerda da foto de 2012 encontra-se suprimida.
Hoje duvido que seja possível encontrar um cartão postal com o Viaduto Major Quedinho. E, mesmo que se o encontre, ele certamente não será usado como convite para uma visita a São Paulo. Crédito para o blog Pseudopapel.


Viaduto Boa Vista, São Paulo, Brasil





Viaduto Boa Vista, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
N. 44
Fotografia - Cartão Postal

Faculdade de Medicina, São Paulo, Brasil







Faculdade de Medicina, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Foto Postal N. 27
Fotografia - Cartão Postal

Praça Ramos de Azevedo com Edifício Alexandre Mackenzie ao Fundo, São Paulo, Brasil


Praça Ramos de Azevedo com Edifício Alexandre Mackenzie ao Fundo, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia

Trecho da São Paulo Railway SPR, Estado de São Paulo, Brasil - Theodor Preising


Trecho da São Paulo Railway SPR, Estado de São Paulo, Brasil - Theodor Preising
Estado de São Paulo - SP
N. 766
Fotografia - Cartão Postal

Curitiba, Paraná, Brasil - Theodor Preising

Curitiba, Paraná, Brasil - Theodor Preising
Curitiba - PR
N. 1005
Fotografia - Cartão Postal

Várzea do Carmo e Bairro do Brás, São Paulo, Brasil


Várzea do Carmo e Bairro do Brás, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Rosenhain & Meyer N. 9
Fotografia - Cartão Postal

Várzea do Carmo era a denominação de uma das zonas centrais da cidade de São Paulo, adjacente ao Convento do Carmo e frequentemente atingida pelas cheias do rio Tamanduateí, inicialmente conhecido como Piratininga. Em 1821, o Major de Engenheiros Pedro Arbues Moreira apresentou ao governo uma proposta de desaguamento da Várzea do Carmo, com a abertura de um canal de 40 palmos de largura. Por ser uma obra muito cara não foi executada. Durante a presidência do Padre Dr. Vicente Pires da Mota foram feitas muitas melhoras no local, entre elas a mudança no curso do rio Tamanduateí. Na administração dos presidentes João Teodoro Xavier e João Alfredo Correia de Oliveira, foram realizadas várias obras com o objetivo de preservar o local das inundações.
O saneamento integral e a recuperação da Várzea do Carmo foi um processo lento. Após a canalização do rio, que só foi concluída na segunda década do século XX, o topônimo caiu em desuso e, hoje a zona é - grosso modo - equivalente ao Parque Dom Pedro II.
Na Várzea do Carmo, em São Paulo, em 14 de abril de 1895, foi realizada uma partida de futebol entre ingleses e anglo-brasileiros, formados pelos funcionários da Companhia de Gás e da Estrada de Ferro São Paulo Railway. Essa é considerada a primeira partida de futebol do país. O amistoso terminou em 4 a 2, com vitória do São Paulo Railway.
A Companhia Mêcanica, que havia efetuado grande parte da canalização do rio Tamanduateí, recebeu a proposta da Prefeitura para realizar a urbanização da Várzea. Tratava-se de executar o projeto então elaborado para o parque. Como o Tesouro Municipal não dispunha de recursos, o prefeito Washington Luís Pereira de Sousa propôs que o serviço fosse pago com os terrenos remanescentes, que pertenciam ao Município. A Companhia Mecânica, por ser uma poderosa organização empreiteira, não achou vantajosa essa troca de terras por serviços e desistiu.
O prefeito tinha como secretário o Sr. Antônio Almeida Braga, que se propôs a conseguir os recursos necessários para a urbanização por meio de uma companhia a ser construída. Assim surgiu a Companhia da Várzea do Carmo, que tinha como presidente o Visconde de Moraes. Para o Conselho Fiscal foi nomeado o engenheiro Ricardo Severo da Fonseca e Costa, sócio do escritório de Engenharia e Construções Ramos de Azevedo. Os escritórios dessa nova Companhia ficavam no prédio do Banco Português do Brasil, na rua XV de Novembro.
Em 1921 o canal do Tamanduateí foi concluído, junto com o ajardinamento da área, atraindo multidões à procura de trabalho. Dois anos depois o serviço estava completamente terminado e teve início a venda de lotes, que eram em média de duzentos metros quadrados com sete metros de frente. Os dois maiores lotes foram adquiridos pela Prefeitura para a construção do Mercado Central (atual Mercado Municipal de São Paulo).
Com os trabalhos de urbanização do parque e canalização do rio, mudava-se o leito antigo para transformar-se na rua 25 de Março. Ali existia um movimentado porto, com grandes e rústicos armazéns. Dessa extinta atividade restou a denominação Ladeira Porto Geral. Também desapareceram os portos do Tamanduateí, denominados Beco das Barbas, na atual Ladeira Porto Geral, da Figueira, na foz do Anhangabaú; da Tabatinguera, diante da rua de mesmo nome. Já o rio estava difícil de navegar devido aos bancos de areia, entulhos e aguapés.
Antes de se tornar o Parque Dom. Pedro II, toda região era denominada Várzea do Carmo, várzea por ser uma área que se inunda pelas cheias do rio Tamanduateí e rio do Carmo, este que se encontrava próximo a igreja do Carmo, que também nomeava a ladeira e ponte ao final dela (região hoje conhecida como Avenida Rangel Pestana). O rio Tamanduateí teve por anos suas margens utilizadas para banhos, pelas lavadeiras e também para o despejo de lixos. As recorrentes enchentes se tonaram um problema para a população, pois foi responsável por trazer doenças às pessoas, por conta da insalubridade da Várzea. Com a intenção de resolver este problema, em 1810, uma vala foi construída no centro da Várzea para barrar os alagamentos.
Em 1822, ao visitar a cidade de São Paulo o botânico francês Auguste Saint-Hilaire, caracterizou a Várzea de Carmo como uma “planície sem acidentes que apresenta uma encantadora alternativa de pastagens rasteiras e de capões de mato pouco elevados […] nas partes em que há mais água, o solo é entremeado de montículos cobertos de espessos tufos de relva.” e o rio Tamanduateí como quem ia serpenteando a região com suas sete voltas. Beco das sete voltas era denominada essa pequena parte que margeava o rio. em uma das setes voltas ficava o Porto Geral, que recebeu esse nome por ser o mais movimentado dos portos do rio. Eles duraram até 1849, quando se iniciaram obras para a retificação do rio. O Beco virou uma rua, que hoje é conhecida por 25 de março.
No fim do século XIX, a obra ganhou força para ser terminada. João Theodoro, em sua gestão, com o objetivo de transformar o rio em uma reta, especialmente na região do Brás e Luz, realizou a canalização da primeira parte do rio. Ainda, Theodoro foi responsável por colocar jardins e projetar a Ilha dos Amores, o que o transformou como um dos primeiros urbanistas do país. Em 1890, além de tentar encontrar novas soluções para as enchentes que ainda atingiam a população, o poder público discutia um plano de embelezamento da Várzea do Carmo.
Para que uma decisão fosse tomada, pelo executivo paulistano, sobre a situação das enchentes, foram 30 anos de discussões e debates. Em 1910, então, foi decido erguer um parque, onde participariam a iniciativa privada, o poder público municipal e estadual. Ideia que foi aprovada em 1914 e entregue a população em 1922. Assim, deixa de existir a Várzea do Carmo e surge o Parque Dom. Pedro II que se torna um dos mais importantes espaços públicos de São Paulo, por conter grande variedade de árvores. Em 1924, considerando a ideia do poder paulistano e a importância de transformar a região, foi contemplado o Palácio das Industrias.
Com o crescimento demográfico e econômico da cidade, na década de 30, a maioria das construções dos tempos coloniais e do império foram destruídas e a cidade foi deixando de possuir característica europeia. Além disso, nesse período surge o Plano das Avenidas que mudaria totalmente a estrutura do parque.
A primeira proposta voltada para a cidade de São Paulo foi feita pelo engenheiro Prestes Maia que, ao se tornar prefeito em 1938, começou a executar seu plano. A principal característica de sua ideia era a tentativa de fazer uma cópia das metrópoles americanas, e ter uma política voltada para o transporte rodoviário.
O parque sofreu intervenções e teve sua estrutura alterado, no final dos anos 50, como a pavimentação da Avenida do Estado no trajeto do Tamanduateí, a criação de cinco viadutos e diversas outras obras. A propósito, a concepção da Avenida do Estado, foi o marco para o início da degradação do parque. A estação do metrô Pedro II, o terminal de ônibus, surgido em 1971, e outras ideias do poder público, foram de gradando e destruindo o espaço do parque, que resultou no que temos hoje: apenas um espaço de transição e não mais de interação com a cidade.

Avenida Niemeyer, Rio de Janeiro, Brasil


Avenida Niemeyer, Rio de Janeiro, Brasil
Rio de Janeiro - RJ
Fotografia - Cartão Postal

Comitiva do Prefeito Paulo de Frontin Trafega Pela Avenida Niemeyer, 1919, Rio de Janeiro, Brasil - Augusto Malta



Comitiva do Prefeito Paulo de Frontin Trafega Pela Avenida Niemeyer, 1919, Rio de Janeiro, Brasil - Augusto Malta
Rio de Janeiro - RJ
Fotografia 

Avenida Niemeyer e Gávea, Rio de Janeiro, Brasil


Avenida Niemeyer e Gávea, Rio de Janeiro, Brasil
Rio de Janeiro - RJ
TP N. 522
Fotografia - Cartão Postal



Cheia de charme e glamour, mesmo aos 100. A avenida Niemeyer que se torna centenária hoje já nasceu com vocação para provocar fascínio. Mal veio ao mundo e já se enfeitou, com um novo viaduto, em homenagem ao Rei Alberto, da Bélgica. Jovem na paisagem da cidade, viu os pilotos mais radicais se arriscarem em suas curvas. Ganhou admiradores famosos, como o arquiteto Le Corbusier, que a chamou de uma das mais belas do planeta. Atraiu ricos e pobres. Virou atração turística, literalmente, de parar o trânsito. Vivenciou namoros. Foi abalada por tragédias, como a recente queda de um trecho da Ciclovia Tim Maia. Mas continua encantando, até quem já explorou quase todos os seus detalhes.
"Sempre descubro uma paisagem que nunca tinha percebido, sejam ângulos da Pedra da Gávea ou das Ilhas Cagarras. Nos dias ensolarados, é mais deslumbrante ainda: céu e mar se confundem no horizonte", afirma Suze Carla de Araújo, gerente de marketing que trabalha diante de uma janela para a Niemeyer.
"Todos os dias caminho pela avenida. Acho o Viaduto Rei Alberto uma das construções mais bonitas do Rio, todo em pedra minuciosamente encaixada", destaca o arquiteto Arnaldo de Niemeyer Wright, que mora num dos recantos da via, com vista para a Praia de São Conrado.
E olha que ele fala com autoridade de quem tem antepassados que conceberam essa senhora avenida. Arnaldo é bisneto do comendador Conrado Jacob Niemeyer, que bancou a ideia de ligar o Leblon a São Conrado, onde era dono de terras, e neto do engenheiro militar Álvaro Niemeyer. Foram os dois que concretizaram planos que já vinham em gestação desde 1881, quando a Companhia Viação Férrea Sapucaí escavou, na encosta do Morro Dois Irmãos, 800 metros do que seria uma ferrovia do Rio até Angra dos Reis.
Uma primeira tentativa, contudo, que não vingou, assim como outra, de 1913, empreendida por Charles Armstrong, diretor do Colégio Anglo-Brasileiro, que já previa ali uma avenida litorânea. A iniciativa dos Niemeyer, sim, prosperou, e a via foi entregue à cidade em 20 de outubro de 1916, uma estrada de terra ainda, que seria pavimentada três anos mais tarde, pelo prefeito Paulo de Frontin.
O Viaduto Rei Alberto também é desse período, mais precisamente 1920, mas acabaria sendo mais conhecido com outro nome: “Gruta da Imprensa”. É que a bonita Niemeyer disputava a atenção dos flashes, parte do Circuito da Gávea, corrida que, entre 1933 e 1954, chegou a reunir 300 mil espectadores para ver destemidos pilotos voarem baixo nas famosas baratinhas. Na sinuosa avenida, eles beiravam precipícios. Um deles no viaduto, onde os fotógrafos se postavam.
"Se hoje, com o trânsito lento, já acho a avenida perigosa, imagina numa corrida de carros", surpreende-se Ana de Souza, moradora do Vidigal, enquanto aponta os riscos atuais da via: "É difícil atravessá-la. É comum ônibus tirarem um fino de ciclistas e pedestres no caminho".
No passado, no entanto, a Niemeyer ainda era endereço para poucos. O crescimento de Ipanema e Leblon, na metade do século passado, impulsionou a expansão da Favela do Vidigal. E, nos anos 1960, no número 550, surgiu a que ficou conhecida como rua dos Artistas. Um condomínio, na verdade, que virou lar de ícones da época, como Elis Regina e Juca Chaves.
A via entrava, definitivamente, para a alta sociedade. O lugar onde ficava a casa de Álvaro Niemeyer, em 1971, virou o Motel VIPs, idealizado pelo empresário Ignácio Loyola, que resolveu aproveitar a fama de “namoródromo” que tinha aquele canto da cidade. Já em 1974, era a vez de a primeira cadeia internacional de hotéis desembarcar no Rio, o Sheraton, e se estabelecer na Niemeyer, ao lado da Praia do Vidigal. Estava dada a cara que a avenida manteria até pouco tempo atrás, como um microcosmo da beleza e do caos, da mistura de requinte e pobreza.
"Um hotel de luxo com uma favela ao fundo, à beira-mar! Isso é impressionante", observava o turista americano Joe Daniel, perto do Mirante do Leblon.
Nesse cenário, algumas propostas tentaram repaginar a via. A primeira plástica foi planejada em 1994, para duplicá-la até o Vidigal. Em 1998, o prefeito Luiz Paulo Conde também pensou alargá-la, com pistas projetadas acima do mar, integradas a um novo túnel entre a avenida Delfim Moreira, no Leblon, e o Vidigal. Nova proposta foi estudada em 2010, no pacote de obras olímpicas. Nada feito.
Para os Jogos, a via foi recapeada. Em vez das novas pistas, foi construída a Ciclovia Tim Maia, inaugurada em janeiro de 2016 e interditada três meses depois, após o desabamento de um trecho que deixou duas pessoas mortas. Por determinação da Justiça, está fechada até hoje e, segundo a Fundação Geo-Rio, sem previsão para ser liberada. Independentemente de reabrir mais segura ou não, um fato já está consumado com a nova ciclovia: "Ela tirou parte da vista do mar de quem passa de carro pela avenida. É uma pena", reclama Ana Loyola, neta de Ignácio Loyola, que hoje administra o motel fundado pelo avô.
Já a avenida, garante a prefeitura, é estável, mesmo que centenária. É bem verdade que precisa de cuidados constantes, e vigilância também, devido à encosta escarpada acima das pistas. Os perigos incluem pedras que podem despencar, além do lançamento de esgoto no costão. Problemas, no entanto, mais controlados hoje do que no passado, afirma a Geo-Rio.
O próprio Oscar Niemeyer, certa vez, esclareceu: não, a avenida Niemeyer não era uma homenagem a ele, mas a um parente antigo, por parte de pai. Trata-se do comendador Conrado Jacob Niemeyer, que custeou a abertura da estrada, caminho para suas terras em São Conrado e parte da Barra da Tijuca, doada em seguida à cidade. Do outro lado do Morro Dois Irmãos, em 1903 ele já tinha construído a Igreja de São Conrado, que mais tarde daria nome ao bairro. Em seu tempo, era um visionário, por certo, mas nem podia imaginar que por ali se abriria caminho para a expansão da cidade rumo a uma área, na época, quase inabitada.
"Ele é parte de um tempo em que as pessoas mais ricas faziam obras para a população, o que hoje é inimaginável", diz seu bisneto, Arnaldo de Niemeyer Wright.
Hoje, são mais de 36 mil veículos por dia trafegando no trecho próximo ao Sheraton Grand Rio. Do antigo Hotel Leblon, com fachada restaurada, ao Hotel Nacional, em revitalização, em São Conrado, o trânsito pesado dura quase o dia inteiro. E, mesmo após 100 anos, a via, bela e sinuosa, continua fundamental para o fluxo entre as zonas Sul e Oeste do Rio, apesar de a maior parte do tráfego, hoje, se concentrar na Autoestrada Lagoa-Barra.
Nota do blog: Data não obtida / Fotografia de Theodor Preising.