terça-feira, 2 de maio de 2023

Bentley 8-Litre Saloon by H.J. Mulliner 1932, Inglaterra























Bentley 8-Litre Saloon by H.J. Mulliner 1932, Inglaterra
Fotografia


One of the finest surviving examples of the 8-Litre Bentley, chassis number YX5110 was built on the 156-inch-wheelbase chassis and mounted with an elegant, well-proportioned saloon body by H.J. Mulliner. As one of the final 25 cars produced, it was finished to the ultimate, most evolved specification, with a modified, stronger crankcase; a higher compression ratio; and a Mintex crankshaft damper.
The car was delivered in June 1932 by the famous Jack Barclay dealership to H.W. Reginald Room of Bromley, Kent, for whom it was registered as GY 3903. Records of service held by the Bentley Drivers Club, as well as the W.O. Bentley Memorial Foundation’s original Kingsbury service ledger, copies of both of which are in the file, indicate that the 8-Litre was well-maintained through Mr. Room’s ownership by Bentley Motors and its agents, including constant minor adjustments between 1932 and 1934, an overhaul of the engine in 1934, and replacement of the headlamps following an obviously minor incident in 1936. It was last serviced for Mr. Room on 28 July 1938, with the BDC records noting that he was “clearly a fastidious owner.”
In 1940 the car was sold by Mr. Roof to the second owner, H.W. Poultney, also of Bromley, who laid it up through the war years, after which it was used occasionally on special occasions. In 1961 he disassembled it for a planned restoration. This was not undertaken in his lifetime, and the Bentley’s components remained carefully packed away in his workshop at the time of his passing in the early 1960s. The Poultney heirs sold the 8-Litre in May 1969 to Keith Holland, and it was soon acquired in September 1970 by Peter Agg, the celebrated British businessman known as the onetime manufacturer of Lambretta scooters and Trojan and Elva automobiles, owner of the Trojan Formula One team, and as an avid collector of vintage sporting automobiles. Remarkably, a letter in the file indicates that despite the fact that the car had been disassembled by Mr. Poultney, all its parts remained intact, down to all of the original tools, save only the windshield wiper motor!
Mr. Agg commissioned his own staff at Lambretta Concessionaires to restore the Bentley. Correspondence between the Lambretta facilities and various suppliers is on file, as are comprehensive invoices for parts and services throughout the restoration, including the sourcing of correct Connolly hides and a new radiator with an interleafed core, and numerous photographs of work underway. The restored 8-Litre was the subject of a highly detailed article published in the November 1974 issue of Thoroughbred & Classic Cars magazine, seen in John Bolster’s 1974 book The Upper Crust, and shown at Bentley Drivers Club and other meetings throughout the United Kingdom. It was, notably, twice winner in its class at the annual BDC concours at Kensington Gardens.
Longtime BDC member J.D. “Jimmy” Metcalf would eventually acquire the car from Mr. Agg in 1979 and kept it for 28 years. Information and invoices in the file note that Mr. Metcalf continued to keep up the car to a fine standard, including having the engine overhauled in 1988 and the gearbox, brakes, and wheels all rebuilt in 1994. In 2004 the car was exhibited at Techno Classica Essen, at which it was presented, jewel-like, in a transparent glass box!
In 2007, Mr. Metcalf sold the Bentley to the noted British collector and vintage racer, Jonathan Turner, who in turn passed it to a prominent German enthusiast in 2010. Prior to its acquisition by the current owner, only the ninth since new, chassis number YX5110 was professionally refinished in this attractive green and black livery, while retaining the charming upholstery of its prior restoration. It retains its numbers-matching engine and gearbox per factory records, as well as the original coachwork down to the body number stamping in the floorboards and the chassis number stamping visible in the hood hinge. Further, the car is accompanied by the restored original tool kit in the boot, as well as a thoroughly impressive history file including copies of aforementioned articles and thorough invoices, a copy of its buff UK registration logbook, and a further maintenance diary kept by Mr. Metcalf.
Ideal for any number of Bentley events and vintage rallies the world over, this fine 8-Litre reminds its driver exactly why it was considered one of the finest automobiles in the world in its era. No better original closed 8-Litre can be found.

Vista da Avenida João Fiúsa, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil



Vista da Avenida João Fiúsa, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia

Nota do blog: Imagens de 2022.

Praça Tiradentes e Catedral, Curitiba, Paraná, Brasil







 

Praça Tiradentes e Catedral, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Editor Annibal Rocha - Série N. 11
Fotografia - Cartão Postal

Nota do blog: Cartão postal circulado em 1907.

Vista da Praça Rui Barbosa, Curitiba, Paraná, Brasil


 

Vista da Praça Rui Barbosa, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia - Cartão Postal

Nota do blog: Crédito para Marcelo Araújo.

Correios e Telégrafos, Curitiba, Paraná, Brasil



Correios e Telégrafos, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia - Cartão Postal

Cartão Postal Comemorativo "Planta Trigo e Colhe Ouro", 1953, Secretaria da Agricultura, Indústria e Comércio, Brasil




Cartão Postal Comemorativo "Planta Trigo e Colhe Ouro", 1953, Secretaria da Agricultura, Indústria e Comércio, Brasil
Fotografia - Cartão Postal

Nota do blog: Cartão postal circulado em 29/11/1953, alusivo a 3º Festa Nacional do Trigo, realizada na cidade de Erechim/RS, que se denominava a "capital do trigo". Nota-se que havia um interesse em promover nossos produtos agrícolas, interna e externamente. Bem diferente de hoje, onde só vemos o governo patrocinando porcarias e feiras no exterior...

Rua Voluntários da Pátria com a Praça XV de Novembro, Circa 1880-1890, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil

 


Rua Voluntários da Pátria com a Praça XV de Novembro, Circa 1880-1890, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil
Porto Alegre - RS
Fotografia

Texto 1:
A partir da última década do século XIX, sanitarização e urbanismo se tornaram discussões centrais em Porto Alegre. Médicos como Ramiro Barcelos discursavam na câmara sobre a higiene pública e as teorias higienistas estavam em alta.
Desse modo, a circulação de animais foi sendo progressivamente restringida nos perímetros urbanos, pois tais teorias vinculavam a sujeira que se acumulava nas vias públicas (dejetos humanos e de animais, cortiços etc) à proliferação de inúmeras doenças. Cavalos, burros, bois e outros animais similares já não eram mais aceitos em todas as vias públicas e, preferencialmente, deveriam circular fora do que hoje conhecemos como primeiro distrito, ou seja, o Centro Histórico.
Até o final do século XIX, a capital gaúcha ainda não tinha energia elétrica e, portanto, o transporte público e individual eram, ainda em sua maioria, feitos por tração animal. A partir da virada do século, os coletivos puxados por burros começaram a dar lugar aos bondes elétricos, e, lentamente, aos carros.
O transporte por tração animal foi comum até a primeira metade do século XX, sendo legalmente extinto a partir do século XXI, com as leis municipais que restringem a circulação de carroças na capital.
Texto 2:
A abertura de uma nova via de acesso à Vila de Porto Alegre, fora do esquema viário primitivo, começou em 1806. Esse caminho marginal ao rio Guaíba recebeu o nome de Caminho Novo. Dom Diogo de Souza, primeiro capitão-general da capitania de São Pedro do Rio Grande do Sul, deu prosseguimento às obras, numa extensão de quase quatro quilômetros, até a Várzea do Gravataí, construindo um solar para residência dos governadores quase na extremidade do percurso, usado para este fim até 1824.
Joaquim José de Azevedo logo instalou um estaleiro junto ao rio, nas imediações da atual Praça Rui Barbosa, que foi o prenúncio do destino comercial e industrial que estava reservado ao novo caminho.
O desenvolvimento urbano do Caminho Novo permaneceu estagnado durante vários anos, como o de toda Porto Alegre, devido à Revolução Farroupilha. Em razão do prolongado sítio imposto pelos rebeldes, entre 1836 e 1840, o valo que protegia a cidade, com baluartes artilhados, cortava o Caminho Novo na altura da atual Rua Pinto Bandeira, onde existia um portão, com ponte levadiça, que controlava o acesso à praça. Durante o cerco, os equipamentos públicos essenciais foram instalados dentro da área do entrincheiramento. Por essa razão, o matadouro de gado foi transferido para a então chamada Praça do Estaleiro (atual Praça Rui Barbosa - Centro Popular de Compras), onde aportavam as embarcações que traziam gado ou carne.
A Municipalidade de Porto Alegre travou uma luta histórica por conservar, como domínio público, para que toda a população pudesse usufruir, o lado da rua que dava fundos para o litoral. Todavia, o município não resistiu à constante pressão dos particulares que pleiteavam para si o aforamento daqueles terrenos, considerados da Marinha e, por isso, confiados ao domínio direto do Governo Imperial. A Câmara conseguiu apenas garantir a doação, para logradouro público, da área situada entre as embocaduras das atuais ruas Vigário José Inácio e Barros Cassal, formalizada em 1861 pelo Conselheiro Joaquim Antão Fernandes Leão, presidente da província. Todo o restante da margem do rio, a contar da embocadura da Rua Barros Cassal, foi concedido pelo governo central, a partir de 1869, em aforamento perpétuo, aos proprietários de outra face da rua, na proporção de suas respectivas testadas.
Em 1870, o Caminho Novo recebeu o nome oficial de Rua dos Voluntários da Pátria. O nome Voluntários da Pátria foi uma homenagem aos voluntários que lutaram na Guerra do Paraguai, deflagrada em 1865 com a invasão de São Borja e Uruguaiana pelas forças de Francisco Solano López. Junto com os gaúchos do 39º Batalhão, uma flâmula imperial os acompanhou, e hoje é guardada como relíquia na Igreja da Matriz, juntamente com a bandeira nacional do Império
.No mesmo ano, a Câmara providenciou o início do calçamento da primeira quadra, até a Rua do Rosário.
A rua sofreu expressiva alteração com a implantação da ferrovia para São Leopoldo, ao longo de toda sua extensão, cuja estação foi edificada em 1874, sob protestos dos moradores e da Câmara Municipal, na esquina da Rua da Conceição. A presença da ferrovia, e a utilização da margem do rio para o estabelecimento de trapiches, depósitos, estaleiros e oficinas, traçaram definitivamente o destino do Caminho Novo, transformando-o, de um passeio bucólico, numa rua suja, repleta de armazéns de atacado e indústrias. A prosperidade das empresas, contudo, refletia-se, na solidez e ornatos dos sobrados neoclássicos.
A partir de 1881, começaram os esforços para retirar os carreteiros que freqüentavam a Praça Rui Barbosa (chamada de Praça das Carretas). Esse processo foi lento, pois os comerciantes da rua eram contrários à retirada dos carreteiros. Só em 1894, quando a intendência municipal fixou o Campo da Redenção como paradeiro oficial das carretas, estas deixaram definitivamente a Voluntários da Pátria. A rua continuou sendo, todavia, por muitos anos, o paraíso das carroças puxadas a cavalo ou burro. Tais carroças, até serem substituídas totalmente pelos caminhões, na década de 1940, povoavam toda a rua.
A construção do novo cais do porto, nas décadas de 1950 e 1960, que aterrou uma larga faixa de terrenos, isolou a Rua Voluntários da Pátria do Guaíba, acarretando uma degradação que acabou afastando dali as sedes de inúmeras empresas e de diversos clubes náuticos.
Nota do blog: Data efetiva não obtida (provável 1880-1890) / Imagem dos Irmãos Ferrari.

segunda-feira, 1 de maio de 2023

Ferrari 250 GT/L Berlinetta Lusso by Scaglietti 1963, Itália

 









































Ferrari 250 GT/L Berlinetta Lusso by Scaglietti 1963, Itália
Fotografia




With its stunning Scaglietti coachwork draped in iconic Rosso paintwork and its perfectly matched leather interior, chassis 4417 is a beautifully preserved example of perhaps Ferrari’s most elegant and well-proportioned roadgoing sports car. One of just 350 examples to leave the Maranello workshop, the model represented the swansong of a platform that had delivered such brilliance as the 250 GTO. It served as a bridge between the competition-bred sports racers of an earlier generation and the luxurious grand tourers that would follow.
Designed by Pininfarina, the Lusso is rightly hailed as one of the most beautiful Ferraris of all time; looking at chassis 4417, it is easy to see why. A vision of organic design, dripping in curves that only loosely hide its ingrained sense of purpose, the bodywork incorporates several cues from its famous stablemates yet with the addition of a sharp, modern Kamm-tail that would serve as a portent of things to come. Inside, the spacious and comfortable cabin is trimmed in leather, with deep bucket seats and a diamond-quilted parcel shelf cover—luxurious appointments that lent the Lusso its name.
As with every 250 GT/L, chassis 4417 left Maranello fitted with a 3.0-litre Colombo V-12 engine—the same matching-numbers unit that it retains today—while like most, it was specified with a four-speed manual gearbox. Though the single-overhead-cam variant of the Tipo 168 U engine was a more refined powerplant than that fitted to racier Ferraris in the 250 series, it nonetheless offered eye-opening performance thanks to an impressive output of 240 horsepower, just 60 shy of the fabled 250 GTO. This was coupled with sublime road manners, thanks to the addition of Watt’s linkage to control lateral motion, also used on the 250 GTO. Indeed, the Lusso proved surprisingly popular among more sporting drivers, whose number included such luminaries as part-time racer, Steve McQueen.
Originally specified in the attractive and rarely seen colour combination of Oro Chiaro (19410 M Italver, or Gold Metallic) over Nero (VM8500), chassis 4417 was just the 30th example off the line and was delivered to its first owner via Renato Nocentini’s Garage La Rotonda, Italy, in May 1963, registered on the number plate “SI 42192”. In July 1964, it changed ownership and was reregistered as “PT 47013”. In November 1966, it moved to Liguria and was registered as “GE 901290”. Finally in June 1968, it joined The Piccolo Collection, where it would remain for over five decades, then gaining the registration “PI 117079”.
In 2007, the Ferrari was campaigned at the Bologna-Raticosa hillclimb, by which time it was noted to have been re-finished in Rosso. Most recently, the Lusso was shown at the 2018 Concorso Internazionale Eleganza Automobili Montecatini Terme, Italy, where it was awarded Best in Show. In April 2023, the car was inspected by Ferrari Classiche, which confirmed it retains its original powertrain.
Today, this matching-numbers 250 GT/L presents in the preserved condition that only comes with decades of dedicated ownership, and is attractively finished in the timeless combination of Rosso over Pelle Nera. Sure to have broad appeal, this example is perfectly suited to those seeking a seasoned Lusso with a sense of history—but will also prove a tempting candidate for a concours-quality restoration, owing to its fabulous original factory specification.