quinta-feira, 10 de agosto de 2023

Cartão Postal "Curitiba", Paraná, Brasil



 

Cartão Postal "Curitiba", Paraná, Brasil
Curitiba - PR
N. 005
Fotografia - Cartão Postal

Nota do blog: Ópera de Arame, Jardim Botânico, Parque Tanguá, Universidade Federal do Paraná.

Vista Aérea em Avião Cedido pela "BOA", Curitiba, Paraná, Brasil


 

Vista Aérea em Avião Cedido pela "BOA", Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Foto Postal Colombo N. 83
Fotografia - Cartão Postal






Rua XV de Novembro, Curitiba, Paraná, Brasil







Rua XV de Novembro, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Editor Leopoldino Rocha
Fotografia - Cartão Postal

Nota do blog: Data não obtida.

Alameda Dr. Muricy / Fundos da Casa de José Hauer, Curitiba, Paraná, Brasil





 

Alameda Dr. Muricy / Fundos da Casa de José Hauer, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia 

quarta-feira, 9 de agosto de 2023

Rua do Rosário / Casa de José Hauer, Curitiba, Paraná, Brasil



















Rua do Rosário / Casa de José Hauer, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia - Cartão Postal


Na Rua do Rosário, no Largo da Ordem, uma estrutura chama a atenção: quase na esquina com a Travessa Nestor de Castro, com ares de castelo, está o Palacete Hauer, como hoje é conhecido, com dois pavimentos visíveis e um porão. Datado de 1895, foi a residência de José Hauer, o primeiro da família alemã a pisar em terras brasileiras, em seus últimos anos por aqui antes de voltar para a Europa. Depois sediou o Colégio da Divina Providência – atualmente parte do Grupo Bom Jesus – e hoje é um dos campi do Centro Universitário Internacional Uninter.
Apesar de cumprir uma função totalmente diferente da que foi originalmente feito para cumprir, o palacete conserva algumas joias do tempo residencial, que permitem imaginar o dia a dia de quem morava ali. A começar pela torre de cerca de 15 metros que, rezam todas as lendas, foi encomendada por Hauer para que pudesse ver a Serra do Mar, em cuja construção trabalhou como cozinheiro e por onde chegou a Curitiba – a pé.
Para chegar a ela, são quatro lances da escada central, em madeira, que segue imponente. A divisão de ambientes também pouco mudou. No térreo, onde hoje funcionam áreas administrativas, permanecem intactas no teto molduras em bronze e madeira maciça, que antes davam base para lustres, e sancas com trabalhos em alto relevo.
Na sala de professores, é recomendável olhar para cima: um céu azul pintado com anjos se abre no teto de todo o local. Em uma das paredes, azulejos brancos de mais de cinco centímetros de largura mostram os fundos de uma antiga lareira, preservada no cômodo ao lado, onde hoje funciona o departamento jurídico acadêmico da Uninter.
Por fora, o jardim também conserva características iniciais, com uma jardinete ao lado dos dois volumes que avançam na calçada. Ao lado, o verde se estende como um corredor, que convida a olhar para o fundo. Do outro lado do terreno, em frente à Alameda Dr. Muricy, segue de pé a antiga sala de música de Hauer, que mais tarde virou um coreto para as alunas do Divina e que, hoje, cumpre a função de manter viva uma das memórias da residência.
Por que Hauer pediu uma casa com ares de castelo é uma incógnita. Fato é que foi levantada em uma época em que o ecletismo estava com tudo por aqui. “Eram aceitas múltiplas formas e ornamentos”, explica a arquiteta e historiadora Elizabeth Amorim de Castro. De acordo com ela, mais importante do que enquadrar a construção em um estilo arquitetônico, é analisar o cotidiano representado por ela. “Reproduz um modo de vida mais abastado e denota a incorporação de preceitos higienistas, com a casa solta no terreno”, afirma a pesquisadora. O fato de estar solta no terreno, com jardins em volta – e não grudada nas casas ao lado -, mostra que havia preocupação com a ventilação e insolação corretas, conforme explica Elizabeth.
Muitas histórias circundam o retorno de José Hauer à Alemanha em 1905. Algumas dão conta de que os filhos não aceitaram o segundo casamento do pai, ocorrido em 1902, após ter ficado viúvo, fazendo com que o patriarca fosse embora com a esposa. Há até quem diga que eles nunca mais se falaram.
Não é o que acreditam o coordenador de Etnias da Fundação Cultural de Curitiba, Carlos Hauer Amazonas de Almeida, 54, e pelo empresário José Augusto Leal Hauer, 53, pesquisadores da família e, respectivamente, bisneto de Roberto Hauer (irmão de José) e tataraneto de José Hauer. Segundo a dupla de especialistas na história familiar, diversos cartões postais trocados entre Hauer já na Europa e os filhos provam que a relação continuou.
Antes de ir, vendeu a casa onde havia morado pelos últimos 10 anos às Irmãs da Divina Providência. No mesmo ano de sua ida, a congregação passou a ocupar o local e a oferecer escola às meninas alemãs católicas. Durante os 53 anos em que esteve ali, o colégio cresceu e adquiriu os terrenos ao lado.

Casa de José Hauer, Praça Tiradentes, Curitiba, Paraná, Brasil


 

Casa de José Hauer, Praça Tiradentes, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia - Cartão Postal


Cartão Postal de Curitiba, datado de 18/01/1902, com carroças estacionadas junto à Praça Tiradentes.
Mais ao fundo, o recém-construído edifício "Casa José Hauer", mais tarde "José Hauer & Irmão".
À direita, o Palácio do Comendador Franco, que abrigou a comitiva do Imperador D. Pedro II, por ocasião de sua visita à cidade, em 1880.

Edifício Chaves Barcelos, Circa 1915, Rua dos Andradas e General Câmara, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil

 


Edifício Chaves Barcelos, Circa 1915, Rua dos Andradas e General Câmara, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil
Porto Alegre - RS
Fotografia


Este belíssimo edifício, construído no final do Século XIX pelo Com. Chaves Barcellos, ficou conhecido como "Palacete Chaves" apesar de nunca ter sido moradia de nenhuma família. Abrigou na parte térrea a "Equitativa", que comercializava seguros, e nos andares superiores funcionava o Hotel Vienna. O Palacete Chaves foi construído no local onde funcionou a escola de José Joaquim de Campos Leão, o "Qorpo Santo". Fotógrafo Virgílio Calegari.

Rua General Câmara Quase Esquina com Rua dos Andradas, Enchente de 1941, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil

 


Rua General Câmara Quase Esquina com Rua dos Andradas, Enchente de 1941, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil
Porto Alegre - RS
Fotografia


Em maio de 1941, em plena Segunda Guerra Mundial, todo o estado do Rio Grande do Sul foi castigado por uma enchente sem precedentes. As chuvas iniciaram em abril e se estenderam por mais de três semanas, deixando 25 mil quilômetros quadrados do Estado submersos e um contigente de 80 mil flagelados somente na Capital. Dezenas de cidades ficaram isoladas, faltaram alimentos, energia e água potável e praticamente todos os meios de transporte terrestre pararam.
O auge da cheia, a "quinta-feira negra", aconteceu a 8 de maio, quando o nível do Guaíba passou dos 4,70 metros no cais do porto de Porto Alegre. Os jornais - Correio do Povo, Diário de Notícias, Folha da Tarde e mais uma meia dúzia de publicações menores - tiveram suas oficinas inundadas e deixaram de circular.
Se andava de barco pelo centro da cidade e a avenida Farrapos transformou-se em uma pista aquática. Bancos, repartições públicas, comércio, indústria, serviços - quase tudo (pelo menos na parte inundada) deixou de funcionar e milhares de pessoas de uma cidade que contava menos de 300 mil habitantes permaneceu ilhada em suas casas ou acolhida em abrigos públicos.
Os rios continuaram a subir depois que a chuva parou. Os ventos impediam que as águas corressem para a Lagoa dos Patos.
Os dias eram de solidariedade, humildade e simplicidade. Ninguém se importava em sair pelas ruas e andar nos bondes com roupas encharcadas, mal-arrumados. Os ladrões também deram uma trégua. Não foram registrados saques, roubos, assaltos, mortes. Quem morava nas partes mais altas da cidade, acolhia parentes, amigos e desconhecidos. Dividia não só a casa, mas a comida, difícil de encontrar por aqueles dias. Os clubes náuticos se encarregavam de andar pelas Ilhas, recolhendo os flagelados. As Igrejas, clubes, cinemas, como as escolas, recebiam os desabrigados.
Os prejuízos causados pela enchente de 1941 foram calculados em 50 milhões de dólares.
Após esta data, o Arroio Dilúvio foi canalizado, o Muro da Mauá foi construído e um sistema de drenagem foi instalado, para evitar a repetição do problema. Desde então, a cidade não teve mais enchentes de tais proporções.

Rua dos Andradas / Praça Senador Florêncio / Praça da Alfândega, Década 20/30, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil

 


Rua dos Andradas / Praça Senador Florêncio / Praça da Alfândega, Década 20/30, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil
Porto Alegre - RS
Fotografia


Em 1866, iniciou-se a arborização da Praça da Alfândega pela Companhia Hidráulica Porto-Alegrense, de início apenas com nove árvores plantadas por empreitada, mas acabou-se permitindo que moradores do entorno adornassem e ajardinassem a praça, seguindo a orientação da engenharia pública. Em 14 de março de 1883, o nome foi alterado para Praça Senador Florêncio, em homenagem a Florêncio Carlos de Abreu e Silva.
Em 1912, visando atender à política de aprimoramento do porto e do saneamento da cidade, a demolição do antigo prédio da Alfândega e um aterro de cem metros de largura adentro do rio Guaíba consolidaram a configuração atual da praça e possibilitaram a construção dos prédios da Delegacia Fiscal (atual MARGS) e dos Correios e Telégrafos (atual Memorial do Rio Grande do Sul), bem como a do Cais, transformado no principal entreposto comercial entre o interior do estado e o exterior.
Em 1920, abateu-se uma série de paineiras que prejudicavam o crescimento de árvores vizinhas e o ajardinamento local.
A presença dos bondes, primeiramente puxados por burros, depois movidos pela eletricidade, foi responsável pela grande circulação de transeuntes na Praça da Alfândega, atraídos pela proximidade com cafés, restaurantes, cinemas, clubes e hotéis. Desses pontos conhecidos destacavam-se o Grande Hotel (destruído em um incêndio em 1967), o Clube do Comércio, o Cine Guarany e o Cinema Central.

Sociedade Garibaldi, Palácio Garibaldi, Curitiba, Paraná, Brasil


 

Sociedade Garibaldi, Palácio Garibaldi, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia