terça-feira, 2 de janeiro de 2024

Construção da Torre da Igreja Presbiteriana Independente de Curitiba, Paraná, Brasil


 

Construção da Torre da Igreja Presbiteriana Independente de Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia


Nota do blog 1: É possível ver as Casas Pernambucanas, estabelecimento especialista na venda de tecidos. Estava localizada em um excelente ponto, pois era no Largo da Ordem que os colonos dos arredores paravam suas carroças com produtos agrícolas para vender em Curitiba, além de ser onde seus cavalos tomavam água. E, enquanto estavam por lá, os colonos aproveitavam para comprar tecidos para a produção de suas roupas.
Nota do blog 2: Ano 1933.

Chafariz, Década 1900, Praça Rui Barbosa, Curitiba, Paraná, Brasil

 


Chafariz, Década de 1900, Praça Rui Barbosa, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia


Foto da primeira década de 1900, mostra um menino ao lado do que restou do antigo chafariz que havia na praça Rui Barbosa, que era abastecido por uma das nascentes que vertiam naquela área.
No começo do século 19, algumas daquelas nascentes eram usadas pela população e pelos pipeiros / aguadeiros.
Naqueles idos, foi instalada na fonte uma bica para facilitar o uso da água por parte da população. Segundo o historiador Valério Hoerner Junior, "as bicas d'água eram feitas com uma pequena caixa em alvenaria, cuja argamassa era composta com óleo de baleia para fazer o papel de aglutinador da areia misturada com argila, e impermeabilizava a caixa que acumulava a água como se fosse uma cisterna. Para utilizá-la era só mergulhar o balde", forma com que os moradores serviam-se para as atividades de cozinha e higiene.
Com o advento das tropas de mulas que eram trazidas à Curitiba, os tropeiros passaram a usar a bica para dar água aos muares, tornando-a imprópria ao consumo humano, fazendo com que a população optasse por outras fontes que haviam na região central.
Com o tempo essa estrutura foi retirada. Não se sabe se a fonte secou ou foi direcionada para algum bueiro com o advento do saneamento ocorrido na primeira década de 1900.
Outra fonte que lá vertia foi canalizada, em 1871, pelo engenheiro Antônio Rebouças Filho, até o então Largo do Mercado, hoje Praça Zacarias, sendo instalado o chafariz que lá existe até os dias de hoje.
Antes de ser chamada praça Rui Barbosa, o local chamou-se Largo da Aclimação, por ficar em frente à Associação de Aclimação Paranaense que ocupava a área que hoje pertence à Igreja Bom Jesus. Mais tarde recebeu o nome de Largo da República, depois Praça da República e, finalmente, Praça Rui Barbosa. 
Nota do blog: Data circa 1900-1910 / Autoria desconhecida / Crédito da imagem para Paulo José da Costa.

Neve na Praça Zacarias, 1975, Curitiba, Paraná, Brasil


 

Neve na Praça Zacarias, 1975, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia

Chafariz, 1943, Museu Paranaense, Curitiba, Paraná, Brasil





 

Chafariz, 1943, Museu Paranaense, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia


Nota do blog: O local parece ser as antigas instalações do Museu Paranaense (rua Buenos Aires). Atualmente encontra-se instalado na praça Zacarias.

Rua Braúlio Gomes, São Paulo, Brasil









Rua Braúlio Gomes, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia
 

Por volta de 1870, Miguel Aliano, jovem italiano, imigrou para o Brasil junto com outras pessoas em busca de trabalho — fugindo da situação difícil em que a Europa se encontrava. Saiu da Itália rumo ao Brasil em um vapor. O mau tempo com ventos em direções opostas fez com que a viagem, que normalmente demorava por volta de três meses, levasse longos meses. O sofrimento foi muito grande, muitas pessoas morreram e seus corpos atirados ao mar, fazendo com que muitos temessem não chegar ao destino. Miguel, lembrando-se da fé que sua mãe lhe havia passado, pediu a São Miguel Arcanjo o milagre de chegar ao destino, prometendo que, quando tivesse condições, voltaria à Itália para buscar a imagem do protetor e então mandaria erguer uma capela em sua honra.
Miguel chegou, trabalhou e assim que possível cumpriu a promessa: a capela foi erguida em 1891 por Miguel Aliano e Ana Maria Olga Aliano — na rua Bráulio Gomes, no centro de São Paulo. Com a chegada do progresso à região, a área em que ficava a capela foi desapropriada. Assim, em 1938 os sucessores de Miguel Aliano a transferiram para o bairro da Mooca, na zona leste. Na década de 60, a capela foi doada à Cúria Metropolitana. Em 21 de abril de 1960, foi celebrada a primeira missa como paróquia. Miguel Aliano, ao construir a capela em devoção a São Miguel Arcanjo, não tinha nenhuma intenção de que fosse exclusiva da família, mas sim para uma comunidade. Seu anseio se realizou e hoje a devoção a São Miguel impulsiona a comunidade para uma vida cristã no seguimento de Jesus. 
As cenas, de autoria de Benedito Junqueira Duarte, foram registradas em 09/03/1938. Na imagem 1, a igreja de São Miguel Arcanjo com sua lateral voltada para o início da rua da Consolação. Repare que à direita do portão lateral, há uma porta — esta era uma das 3 casas para renda da igreja e onde há a seta de sentido da direção de trânsito, ficava a residência de Miguel Aliano. Na imagem 2, a igreja com a esquina já demolida. Ao fundo, a rua Xavier de Toledo e a imensa figueira ao lado do obelisco na Ladeira da Memória. À esquerda, onde 2 pessoas caminham na calçada, é o local onde foi construida (pouco tempo depois) a Biblioteca Municipal Mário de Andrade.
Nota do blog: A imagem 3 mostra o local atualmente (2023).

Avenida Ipiranga, 1939, São Paulo, Brasil


 



Avenida Ipiranga, 1939, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia

A então estreita rua Ipiranga em obras para seu alargamento. Ao fundo, parte da praça da República que seria incorporada à futura avenida. À esquerda, a primeira escola da república, o palácio Caetano de Campos, inaugurado em 1894. No projeto de construção da linha leste-oeste do metrô, estava prevista a demolição do histórico edifício. Em 1975, a população, professores, alunos e ex-alunos se mobilizaram e conseguiram evitar o desastre com o patrimônio paulistano. No entanto, em 1978, a escola cedeu lugar para a Secretaria de Educação.
No lado oposto, na esquina com a rua 7 de Abril, vê-se o cantinho do edifício Esther —— projetado pelos arquitetos Álvaro Vital Brazil e Adhemar Marinho e erguido entre 1934 e 1938. Foi o pioneiro na utilização mista, combinando unidades residencias e comerciais. Sobrevive em bom estado de conservação, pelo menos externamente. De autoria desconhecida, a imagem foi registrada em 1939.

Avenida São João, 1938, São Paulo, Brasil






Avenida São João, 1938, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia 


Esta foto registrada pelo fotógrafo Sebastião de Assis Ferreira em 1938, mostra a histórica e icônica via paulistana em direção à Praça Antônio Prado. Vemos à frente, o cruzamento com a ainda estreita rua Ipiranga, a futura avenida. Os 2 belos prédios vistos nas esquinas, sobrevivem após reformas. O que está à direita é na verdade constituido de 2 blocos distintos (construidos entre 1924-1925). O mais próximo é o edifício Zico. Atentar aos tradicionais postes de iluminação tipo 16 da Light. Alguns foram preservados. Através da imagem capturada pelo Google em 2023, compare o mesmo local.

Propaganda "Vamos Brincar de: Super Trunfo", 1987, Super Trunfo, Grow, Brasil


 

Propaganda "Vamos Brincar de: Super Trunfo", 1987, Super Trunfo, Grow, Brasil
Propaganda

Nota do blog: Tive vários, adorava.

Fonte da Memória / "Cavalo Babão", 1995, Curitiba, Paraná, Brasil


 



Fonte da Memória / "Cavalo Babão", 1995, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia


As pessoas não sabem a razão desta escultura no Largo da Ordem... quando eu era jovem, em torno de 20 anos (hoje tenho 73), encontrei com um senhorzinho já muito avançado em idade, que me narrou que ele, filho de poloneses, aos domingos saia do "sítio" que ficava um "pouco prá diante de onde é hoje a igreja do Portão", com seus pais e irmãos, e iam de carroça, assim como os outros colonos, até a Catedral para participarem da missa. Chegando, iam com as carroças até onde tem o "bebedouro", quase em frente daquela igrejinha branca (Igreja da Ordem). Aquele espaço todo, sem a igreja e sem outros imóveis, era cercado e lá desencilhavam os cavalos das carroças para pastarem e beberem água à vontade. Após a missa, as familias se reuniam e como cada uma trazia alimentos para almoçarem, faziam um grande piquenique. Os jovens se conheciam, namoravam e casavam. Os velhos conversavam sobre temas comuns, família, criação/produção de animais e plantas. E assim passavam os domingos... está é a razão da escultura da cabeça de um cavalo e da água representadas na foto acima... Texto de Joran Ribeiro adaptado por mim.

Fonte da Memória / "Cavalo Babão", 1995, Praça Garibaldi, Curitiba, Paraná, Brasil


 

Fonte da Memória / "Cavalo Babão", 1995, Praça Garibaldi, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia


Nota do blog 1: Prefeito Rafael Greca e o ''Cavalo Babão'' / obras de construção da Fonte da Memória.
Nota do blog 2: Muitos curitibanos odeiam o "Cavalo Babão", eu gosto...rs.