terça-feira, 7 de janeiro de 2025

Praça Cristo Rei, Currais Novos, Rio Grande do Norte, Brasil


 

Praça Cristo Rei, Currais Novos, Rio Grande do Norte, Brasil
Currais Novos - RN
Fotografia - Cartão Postal

Nota do blog: Data e autoria não obtidas.

Panorama Central, ao Alto Santa Casa de Misericórdia, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil



Panorama Central, ao Alto Santa Casa de Misericórdia, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil
Porto Alegre - RS
Ed. Abelheira N. 45
Fotografia - Cartão Postal

Nota do blog: Data efetiva não obtida (cartão postal circulado em 05/07/1933).

 

Antigo Prédio da Prefeitura, Cadeia, Fórum e Câmara Municipal / Atual Museu Histórico e Pedagógico Voluntários da Pátria, Praça Pedro de Toledo, Araraquara, São Paulo, Brasil


 

Antigo Prédio da Prefeitura, Cadeia, Fórum e Câmara Municipal / Atual Museu Histórico e Pedagógico Voluntários da Pátria, Praça Pedro de Toledo, Araraquara, São Paulo, Brasil
Araraquara - SP
Fotografia


O prédio do antigo Fórum e Câmara de Araraquara traz a marca de uma iniciativa local no final do século XIX de, ao mesmo tempo, dotar de infraestrutura adequada à função pública de controle da segurança, administração municipal e superar traumas de descontrole da vida legal, especialmente o episódio do linchamento dos Brito, incidente traumático daquela cidade. 
Foi concebido e construído em 1898 e, embora feito localmente, é exemplar da tipologia de edifício funcional para administração e segurança pública que concentrava em um mesmo prédio espaços administrativos e prisionais.
Este esquema de matrizes lusitanas implantou-se no período colonial, perdurou no Império e serviu de base nas reformas republicanas para a instalação de seu projeto de segurança e administração pública. Na República, o modelo empregado em Araraquara teve consonância com a concepção que se consolidou no Departamento de Estado de Obras Públicas desde o início do período, tanto na organização funcional quanto na opção plástica vinculada à composição com base na linguagem clássica utilizada em prédios oficiais.
As instalações serviram como sede do antigo Fórum e da Câmara de Araraquara, e, posteriormente, abrigaram diversas instituições administrativas e culturais, sempre de finalidade pública, sendo que desde 1975, é sede do Museu Histórico e Pedagógico Voluntários da Pátria.
Em conjunto e solidariamente com o da Escola Pública Antônio Joaquim de Carvalho, o prédio do antigo Fórum e Sede da Câmara de Araraquara marca a paisagem do centro da cidade com o signo da presença oficial do Estado e do município em um mesmo local. Texto do Condephaat.
Nota do blog: Data 1916 / Autoria não obtida.

Cadeia e Fórum / Atual Museu Histórico e Pedagógico Voluntários da Pátria, Praça Pedro de Toledo, Araraquara, São Paulo, Brasil


 

Cadeia e Fórum / Atual Museu Histórico e Pedagógico Voluntários da Pátria, Praça Pedro de Toledo, Araraquara, São Paulo, Brasil
Araraquara - SP
Photo Muzzi
Fotografia

Nota do blog: Data 1910 / Crédito para Photo Muzzi.

Detalhe dos Predinhos da Avenida Meira Júnior, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil


 

Detalhe dos Predinhos da Avenida Meira Júnior, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia

Os predinhos foram construídos pela extinta Construbalbo.
Nota do blog: Data década de 1970 / Autoria desconhecida.

Estátua "Leão", Parque do Ibirapuera, São Paulo, Brasil













Estátua "Leão", Parque do Ibirapuera, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia

O leão representado na estátua é uma réplica de "lion rugissant" (leão rugindo) do escultor francês Prosper Lecourtier. 
A réplica foi adquirida durante a gestão do prefeito Raymundo Duprat (1911-1914) e ficava em frente da Prefeitura de São Paulo. 
Em 1922, foi retirada da sede da Prefeitura e instalada no Parque Dom Pedro II, onde decorou um de seus jardins. No final dos anos 1960, quando o Parque Dom Pedro II foi reformado e transformado em um grande estacionamento de ônibus, o "leão rugindo" veio para o Parque Ibirapuera, onde se encontra atualmente. Trecho de Texto do Arquivo Ibirapuera e Parques Urbanos adaptado para o Blog.
Localizada na Praça do Leão.
Nota do blog: Imagens de 2024 / Crédito para Jaf.

 

Escultura "Laocoonte e Seus Filhos", Parque do Ibirapuera, São Paulo, Brasil

 









Escultura "Laocoonte e Seus Filhos", Parque do Ibirapuera, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia


O grupo escultórico Laocoonte e seus filhos, realizado pelo Liceu de Artes e Ofícios e instalado originariamente na Avenida Nove de Julho (lá permanecendo entre 1938-1945), foi levado para o Parque do Ibirapuera no ano da sua inauguração (1954). Localizado nas proximidades do portão A9, no começo da Avenida República do Líbano. Trata-se de uma cópia em bronze de um grupo escultórico romano, em mármore, pertencente aos Museus do Vaticano, com datação entre os século II a.C. e I d.C.
As fontes do mito de Laocoonte são várias e contraditórias. Ele foi tema de uma tragédia, infelizmente perdida, de Sófocles e está citado na Biblioteca de Apolodoro. Mas o relato mais famoso dedicado a ele é o do autor latino Virgílio, no Livro II da Eneida, poema épico escrito no século I a.C. 
Na versão de Virgílio, em uma das passagens mais dramáticas da legendária Guerra de Tróia, Laocoonte, um sacerdote troiano de Netuno (equivalente latino de Poseidon, o deus grego dos mares), tenta alertar os seus concidadãos sobre o perigo do Cavalo de Troia, um gigantesco cavalo de madeira que os soldados gregos estavam oferecendo aos troianos no momento em que a guerra parecia ter acabado a favor destes últimos. De fato, o cavalo era oco e estava cheio de guerreiros gregos. Pensando que se tratasse de um objeto sacro, os troianos não acreditaram no sacerdote, que, então, arremessa uma lança contra o cavalo. O som produzido revela que é oco. Porém, nesse mesmo instante, Minerva (Atena para os gregos, deusa guerreira, da razão e aliada dos gregos), envia duas serpentes enormes, que matam Laocoonte e seus dois filhos. Os troianos interpretam o acontecimento como uma punição a Laocoonte por ter desrespeitado um objeto sagrado e deixam o cavalo entrar na cidade. Infelizmente para eles, Laocoonte tinha razão. Os guerreiros gregos saem do cavalo e colocam Troia sob ferro e fogo. A astúcia se revela. A origem da expressão “presente de grego”, ou seja, um presente traiçoeiro, que se revela prejudicial para quem o recebe, tem sua origem neste episódio da mitologia grega.
A escultura dos Museus do Vaticano foi descoberta em Roma no ano de 1506, tendo grande impacto nos artistas da época. Segundo o escritor latino Plínio o Velho (23-79 d.C.), ela é, por sua vez, uma cópia do original grego em bronze. 
De qualquer forma, em pleno período do Renascimento, ela impressionou pela sua potência plástica, pelo sentido de movimento e pela sua dramaticidade. 
Entre 1520 e 1524, um escultor de Florença, Baccio Bandinelli, realizou uma cópia em mármore do exemplar romano e a escultura se tornou, assim, um modelo não só para artistas da época como também para gerações futuras de escultores e pintores.
Até tempos bem recentes, e ainda hoje, as cópias em gesso de esculturas greco-romanas e renascentistas eram usadas nas escolas como modelos imprescindíveis para a formação de artistas e para a educação ao “bom gosto”. Isso também ocorria em instituições profissionalizantes como o Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo, fundado em 1873, cujo acervo de cópias e pinturas foi lamentavelmente comprometido por um incêndio, incluindo uma versão em gesso do próprio Laocoonte. A cópia do Ibirapuera está, assim, vinculada à ideia de “modelo” com o qual confrontar-se, do qual extrair ensinamentos para a própria criação, típica de um momento histórico que antecede o Modernismo. 
Laocoonte e seus filhos do Ibirapuera nos remete, portanto, seja à assombrosa lenda da mitologia grega, seja a um conceito de arte propagada no mundo ocidental a partir do Renascimento italiano, que sobreviveu muito forte até os primórdios do século XX. É, sem dúvida, uma oportunidade para se refletir sobre a literatura e a arte, sobre a história de como elas não conhecem fronteiras geográficas e temporais. E, acima de tudo, sobre a capacidade de sobrevivência de uma ideia, nascida mais de 2.000 anos atrás! Texto do Arquivo Ibirapuera e Parques Urbanos adaptado para o Blog.
Nota do blog: Imagens de 2024 / Crédito para Jaf.

Propaganda "Elo Maluco", 1981, Brinquedos Estrela, Brasil


 

Propaganda "Elo Maluco", 1981, Brinquedos Estrela, Brasil
Propaganda

Eu odiava...rs.

Vista Aérea do Bairro Jardim Ilhas do Sul / Habiarte Barc, Distrito de Bonfim Paulista, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil


 

Vista Aérea do Bairro Jardim Ilhas do Sul / Habiarte Barc, Distrito de Bonfim Paulista, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Distrito de Bonfim Paulista - Ribeirão Preto - SP
Fotografia

Nota do blog: Data 2021 / Crédito para Marcos R. Tamaki.

Propaganda "Fiat 147 Série Especial 500.000", 1981, Fiat, Brasil


 

Propaganda "Fiat 147 Série Especial 500.000", 1981, Fiat, Brasil
Propaganda


Baseada na descontinuada versão GL, a série limitada chegou em 1982 comemorando o marco de meio milhão de veículos marca Fiat produzidos no Brasil, todos na planta mineira de Betim. A versão especial também estava disponível para a Panorama, ainda que em menor tiragem. A fabricante considerava os carros especiais como “históricos” e, nas propagandas de época, apressava os proprietários a irem conhecer os integrantes da edição 500.000 ao vivo na rede de concessionárias antes que se esgotassem.
Os carros tinham faróis bi-iodo, volante de 2 raios, console simples, vidros traseiros laterais basculantes, cintos de segurança dianteiros de 3 pontos, além de vários componentes de outras versões, como bancos dianteiros com encosto integrado, revestimento aveludado dos bancos e laterais de portas, e painel completo, igual ao dos GLS.
Além disso, traziam como diferenciais exclusivos o sistema de som composto por rádio AM/FM estéreo com logo Fiat, alto-falantes nas portas com identificação da série especial, antena AM/FM com logo Fiat e a pintura metálica que a marca chamava de “especial”. Externamente, tanto o 147 quanto a Panorama eram identificados pelos adesivos plásticos “147S500.000” nas laterais do capô do motor, logo acima do paralamas. Na tampa traseira, nada de especial: eram mantidos os emblemas “Fiat 147” como nos carros comuns.
Os Fiat 500.000 utilizavam o motor de 1300 na versão a gasolina (potência de 61 cv SAE/54 cv ABNT a 5.400 rpm com 9,9 kgfm de torque a 3000 rpm), ou na versão a etanol (62 cv SAE/55 cv ABNT a 5.200 rpm com 11,53 kgfm a 3000 rpm), acoplados ao câmbio manual de quatro marchas, e contavam com servo-freio de série. Acredite, este era um item opcional na antiga versão GL, e sequer era oferecido nas mais simples.
Não se sabe ao certo quantas unidades foram fabricadas de cada modelo, e achar um veículo desta série em bom estado é quase impossível nos dias atuais. De qualquer forma, sem dúvidas, trata-se de carro com um bom valor histórico, já que seis anos depois a Fiat repetiria a dose com outra versão especial, desta vez comemorando a produção de 1.000.000 de carros fabricados: o Uno CS Top. Trecho de texto de Leonardo França.