quarta-feira, 29 de novembro de 2023

Propaganda "Convenção é Coisa Séria", Dinâmica Congressos, Brasil


 

Propaganda "Convenção é Coisa Séria", Dinâmica Congressos, Brasil
Propaganda

Nota do blog: Sinceridade a toda prova, nem quem ganha dinheiro com isso consegue esconder a realidade...rs.

Propaganda "Mulher de Ferro", 1970, Lavadora Brastemp, Brastemp, Brasil


 

Propaganda "Mulher de Ferro", 1970, Lavadora Brastemp, Brastemp, Brasil
Propaganda

Vista Parcial do Vale do Anhangabaú / Avenida Anhangabaú, São Paulo, Brasil



Vista Parcial do Vale do Anhangabaú / Avenida Anhangabaú, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Editora Italbras N. 27
Fotografia - Cartão Postal



 

Vista Parcial da Avenida Paulista, São Paulo, Brasil


 

Vista Parcial da Avenida Paulista, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia


É possível ver a avenida Paulista, o Masp, o parque Trianon e o viaduto São Carlos do Pinhal em construção. Também é possível ver o edifício ao lado do Masp, Dumont-Adams, e o edifício Baronesa de Arary na esquina da avenida Paulista com a rua Peixoto Gomide.

Santuário Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, Curitiba, Paraná, Brasil


 

Santuário Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia - Cartão Postal


O Santuário Nossa Senhora do Perpétuo Socorro é uma das principais e mais tradicionais referências da Igreja Católica de Curitiba e Região Metropolitana (RMC), reunindo também fiéis e devotos de municípios do interior do Paraná e de outros estados. O templo católico ganhou notoriedade com as novenas a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, realizadas todas as quartas-feiras.
A devoção teve início em 1960, na Capela da Glória – Avenida João Gualberto –, com a chegada dos Missionários Redentoristas a Curitiba. A grande procura da prática espiritual motivou a construção de uma igreja maior (de 1965 a 1969). Com a inauguração do Santuário, em 1969, as celebrações passaram a ser realizadas na Praça Portugal, situada no bairro Alto da Glória.
A novena rapidamente "contagiou" curitibanos e moradores de toda a RMC. Hoje, ela pode ser considerada patrimônio cultural de Curitiba, atraindo aproximadamente 2 milhões de pessoas anualmente ao Santuário. Estima-se que apenas em Curitiba e RMC, todas as quartas-feiras, a novena é celebrada em mais de 150 pontos diferentes entre paróquias, capelas, hospitais, asilos, etc., sendo esta a devoção mais conhecida da capital paranaense.
São 17 horários de novenas – das 6 às 22 horas, de hora em hora -, sendo três horários de missa neste dia (7h, 12h e 21h), o que contabiliza um fluxo de aproximadamente 30 mil pessoas que passam pelo Santuário somente nas quartas-feiras. Na quinta-feira, durante as três Missas do Santíssimo (9h, 15h e 19h30), que começaram a ser realizadas no final de 2004, são mais 7 mil pessoas passando pela Igreja.
Aos domingos, a movimentação de fiéis também é grande durante os dez horários de missas oferecidos. Assim, hoje já são mais de 150 mil pessoas por mês que participam das celebrações.
O Santuário está sob a coordenação dos Missionários Redentoristas, que expandiram o trabalho também para a internet, com as transmissões pela TV Web Perpétuo Socorro (canal do YouTube e Facebook), através do site e do Instagram, além de divulgar os principais acontecimentos mensalmente na Revista Perpétuo Socorro (pertencente à congregação).
O atendimento e acolhimento às pessoas que procuram o Santuário é prioridade: meia hora antes de todas as missas e nas quartas-feiras e domingos praticamente o dia todo, os padres atendem confissões e aconselhamentos. Atendimentos psicológicos, jurídicos, de fonoaudiologia, entre outros, também são prestados gratuitamente no Centro Redentorista Santo Afonso, um espaço de atendimento à população e uso das pastorais.

Parque Tanguá, Curitiba, Paraná, Brasil


 

Parque Tanguá, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia - Cartão Postal

Maria Fumaça, Praça Francisco Prestes Maia, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil




Maria Fumaça, Praça Francisco Prestes Maia, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia

Nota do blog: À direita vemos a Maria Fumaça, na época na praça Francisco Prestes Maia (atualmente está no parque Maurílio Biagi). À esquerda, vemos parte da praça Francisco Schmidt e a rua Martinico Prado em direção à rua General Osório.

terça-feira, 28 de novembro de 2023

Avenida João Gualberto, 1995, Curitiba, Paraná, Brasil


 

Avenida João Gualberto, 1995, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia

Nota do blog: Avenida João Gualberto, na descida do Colégio Estadual do Paraná, durante apresentação dos ônibus biarticulados.

Selo "IV Centenário de São Paulo 1554-1954", 1954, São Paulo, Brasil


 

Selo "IV Centenário de São Paulo 1554-1954", 1954, São Paulo, Brasil
Selo

Monumento "Aspiral" / IV Centenário da Cidade de São Paulo, 1954, São Paulo, Brasil


 



Monumento "Aspiral" / IV Centenário da Cidade de São Paulo, 1954, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia

O monumento da Comissão do IV Centenário de São Paulo, denominado "Aspiral" ou "Voluta Ascendente", é uma escultura concebida por Oscar Niemeyer que fazia parte das obras inaugurais do Parque do Ibirapuera na década de 1950. 
O projeto previa a construção de uma espiral crescente de concreto armado com um eixo inclinado que seria implantada em uma das entradas principais do parque, próximo à Oca. Sem base e com aproximadamente 17 metros de altura, sua geometria seria um contraste aos caminhos horizontais da marquise. Sua forma inusitada simbolizava o crescimento vertiginoso da cidade.
Mais do que um monumento, o desenho de Niemeyer virou um símbolo para o que seria o mais importante evento festivo da década. Imagens da Aspiral estampavam posteres, medalhas, moedas, bandeiras e até embalagens de doces. Algumas casas construídas no período possuíam ornamentações com a forma da escultura em sua fachada ou em cobogós. Durante as festividades do IV Centenário, foram distribuídos souvenirs com o formato da voluta para figuras importantes, como pequenas miniaturas e broches.
E o que aconteceu com esse monumento? A resposta é simples: caiu. 
Por um tempo, especulou-se sobre o que teria motivado a queda da estrutura. Enquanto alguns diziam que foi por erro de cálculo, outros diziam que foi um colapso na haste central. Há quem diga que a obra não era exequível com o material escolhido, que a técnica no período não era suficiente e seria necessário trocar o material para algo como aço. O fato é que, algum tempo depois de ter sido inaugurada, a estrutura não aguentou e cedeu – não se sabe exatamente quando.
O projeto de Niemeyer passou pelo cálculo de dois engenheiros, Zenon Lotufo e Walter Neuman. Durante esse processo, foram feitas algumas alterações na inclinação da escultura, já que não seria possível construir a Aspiral à 45º em relação ao chão, como determinara o arquiteto em sua concepção. Assim, optou-se por construí-la com 60º de inclinação e espessura de dois centímetros. Segundo depoimento de Mauricio Warchavchik, os pedreiros cobriram a espiral com quatro centímetros de concreto e não dois, como havia sido determinado. Faltando dois dias para a grande festa, a estrutura foi determinada como não exequível em concreto e Neuman decidiu construir a espiral com outro material. A haste foi erguida e a espiral em armação de ferro foi posta no lugar, cobrindo-se o conjunto com juta e gesso.
A festa de inauguração foi um sucesso. O monumento resistiu, foi fotografado e aclamado. Até que um tempo depois, em uma chuva torrencial, a cobertura se desfez e com água foi se desmanchando a representação do progresso de São Paulo. Após o ocorrido, a prefeitura garantiu a reconstrução do monumento, mas aos poucos esta promessa foi caindo no esquecimento. Sua estrutura, que possivelmente estava enferrujada, foi retirada. Acredita-se que a fundação ainda se encontra enterrada no parque, como um testemunho do que já esteve ali.
O monumento ainda existe em suas mais variadas representações – nas fotos, nas miniaturas – e na memória de quem presenciou o IV Centenário. Menos no que seria sua "forma final" no local e na escala em que foi projetado. 
Há grupos que defendem sua reconstrução, já que a técnica atual permite a construção inclusive com a angulação determinada por Niemeyer. E há também quem prefira guardar a ironia presente na história do que foi um dia o símbolo da maior festa de São Paulo e representação de seu progresso, que terminou desfeito e enferrujado. Texto de Daniel Cruciol.