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quinta-feira, 25 de julho de 2024

Retirada dos Trilhos, 1976, Praças Francisco Prestes Maia e Francisco Schmidt, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil




 

Retirada dos Trilhos, 1976, Praças Francisco Prestes Maia e Francisco Schmidt, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia


As duas imagens mostram trabalhadores retirando trilhos ferroviários das praças Francisco Prestes Maia (imagem 1) e Francisco Schmidt (imagem 2), em 1976, cerca de dois meses antes da inauguração do atual terminal rodoviário.
Tal retirada foi a "pá de cal" na memória ferroviária da cidade, que naquele trecho havia começado a ser destruída quase 10 anos antes, com a (criminosa) demolição da antiga estação ferroviária Ribeirão Preto, através de uma sórdida campanha difamatória criada por políticos e imprensa (especialmente pelo político Welson Gasparini e o jornalista Antônio Machado Sant’Anna).
Enganaram a população ribeirãopretana, especialmente os moradores da Vila Tibério, dizendo que a antiga estação ferroviária causava problemas de saúde pública (usavam expressões como "antro de imundície", "triângulo da malária", etc), além de prometer que as demolições iriam trazer desenvolvimento ao bairro. 
Continuando a história, a campanha difamatória acabou dando certo, a população comprou a ideia (estapafúrdia) de que destruir a memória ferroviária da cidade era "bom negócio", e assim as demolições seguiram em frente.
O resultado dessas demolições foi exatamente o oposto do esperado: grande parte dos moradores que antes compravam produtos na Vila Tibério, passaram a comprar na região central, em razão da facilidade de acesso que não existia antes. 
E, como se isso não fosse suficiente, Ribeirão Preto destruiu a memória do principal fator histórico responsável pelo seu desenvolvimento (a estação ferroviária Ribeirão Preto da Companhia Mogiana de Estradas de Ferro).
Concluindo, se alguém, por mais improvável que seja, achar que demolir tal patrimônio foi bom para a cidade, convido a visitar o local nos dias de hoje, quase 60 anos após essa jeguice. E já informo o que vai encontrar: o local está degradado, vandalizado, sujo, servindo de moradia para desabrigados, consumo de drogas, álcool e prostituição. Texto do Blog.
Nota do blog: Data 1976 / Crédito das imagens para Denis W. Esteves / Crédito da postagem das imagens para Shlomo Efraim.

quarta-feira, 29 de novembro de 2023

Maria Fumaça, Praça Francisco Prestes Maia, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil




Maria Fumaça, Praça Francisco Prestes Maia, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia

Nota do blog: À direita vemos a Maria Fumaça, na época na praça Francisco Prestes Maia (atualmente está no parque Maurílio Biagi). À esquerda, vemos parte da praça Francisco Schmidt e a rua Martinico Prado em direção à rua General Osório.

sexta-feira, 11 de novembro de 2022

Praça Francisco Schmidt, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
























 

Praça Francisco Schmidt, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia

Nota do blog 1: Deve ser a praça mais degradada, vandalizada, suja e mal cuidada de Ribeirão Preto. Quem passa pelo local tem a sensação de que a praça foi vítima de bombardeio, que estamos em guerra. Mas não estamos, é apenas o reflexo da administração Duarte Nogueira e seu (sofrível) cuidado e zeladoria com a cidade.
Nota do blog 2: A herma do monumento ao Cel Francisco Schmidt, que tinha sido furtada, dizem que foi recuperada e está guardada para futura re-instalação (oremos). O resto do monumento se perdeu.
Nota do blog 3: Imagens de 2022.

quinta-feira, 1 de abril de 2021

Fotógrafo "Paraíba" / "Lambe-lambe", Praça Schmidt, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil


 

Fotógrafo "Paraíba" / "Lambe-lambe", Praça Schmidt, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia



O fotógrafo lambe-lambe é um fotógrafo ambulante que exerce a sua atividade nos espaços públicos como jardins, praças, feiras.
Presente a partir do século XIX nos espaços públicos, teve um papel importante na popularização da fotografia.
Existem diferentes explicações para a origem do termo. A mais comum é a de que se lambia a placa de vidro para saber qual era o lado da emulsão ou se lambia a chapa para fixá-la. As circunstâncias exigiam tempo mínimo de lavagem e mínima quantidade de água. Portanto, para garantir a qualidade do trabalho, eles tocavam a língua nas fotos durante a lavagem para avaliar a qualidade da fixação e da própria lavagem. Os clientes e passantes que viam aquela cena não podiam entender por que aquele homem a cada instante "lambia" as fotografias.
Os fotógrafos ambulantes surgiram nas primeiras décadas do século XX, trabalhando em praças e parques. Eram quase sempre procurados para registrarem momentos especiais, familiares ou para tirar retratos para documentos do tipo 3x4.
O equipamento fotográfico, conhecido como máquina-caixote, é revestido com couro cru, madeira ou metal e coberto na parte posterior com uma espécie de saco negro, com três aberturas: dois orifícios para os braços e um para enfiar a cabeça na hora de bater e revelar as fotografias.
Além de ser utilizada para o registro fotográfico, também servia para mostruário, com as laterais cobertas de fotos.
Para se obter uma fotografia convencional são essenciais o processo de revelação, fixação e lavagem.
A revelação ocorre quando a película é submetida à solução alcalina capaz de transformar os sais de prata sensibilizados pela luz em prata metálica.
A fixação ocorre quando a película revelada é submetida a uma solução ácida de tiossulfato de sódio, agente que em contato com um sal de prata tende a formar um tiossulfato de prata, decompondo-se rapidamente em sulfeto de prata e ácido sulfúrico. Sem a fixação a vida útil de uma fotografia fica reduzida a poucos minutos.
Os tiossulfatos complexos de prata têm sabor doce; o tiossulfato de sódio é amargo; o tiossulfato de prata tem sabor metálico desagradável.
A fixação consiste na formação de complexos de tiossulfato solúveis, que serão eliminados durante a lavagem da fotografia. Se a fixação tiver sido completa, os sais doces solúveis serão eliminados facilmente na lavagem. Esse processo tornará o tempo de vida útil da fotografia indeterminado. Caso contrário, os sais amargos insolúveis bem como os de sabor metálico não poderão ser eliminados. Neste caso, a vida da fotografia estará seriamente comprometida.
Nota do blog: Data e autoria da imagem não obtidas.

segunda-feira, 25 de maio de 2020

O Ribeirão Preto, Praça Francisco Schmidt, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil


O Ribeirão Preto, Praça Francisco Schmidt, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia - Cartão Postal

Nota do blog 1: Vista do curso d'água que empresta o nome à cidade. 
Nota do blog 2: Ainda não tinham sido plantadas as famosas palmeiras da avenida.
Nota do blog 3: Imagem de 1905.

segunda-feira, 9 de setembro de 2019

Praça Francisco Schmidt / Avenida Jerônimo Gonçalves, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil




Praça Francisco Schmidt / Avenida Jerônimo Gonçalves, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Photo Sport
Fotografia - Cartão Postal

Texto 1:
Imagem da avenida Jerônimo Gonçalves, vista a partir do telhado da Cia. Cervejaria Paulista. 
À direita vemos a praça Francisco Schmidt, a estação Ribeirão Preto e o armazém da Cia. Mogiana. Também podemos ver as mudas de palmeiras imperiais plantadas ao longo da avenida. 
Informações obtidas no cartão postal situam a imagem no ano de 1935 (a confirmar).
Texto 2:
Praça Schmidt: Entre os anos 1884-1900, o local ocupado hoje pela praça Schmidt era conhecido como largo da Estação ou praça da Estação.
Em 03/11/1900, por indicação do vereador Aureliano de Gusmão, a área do terreno composto pela praça da Estação da Cia. Mogiana e dos terrenos entre esta, a avenida Jerônimo Gonçalves e ruas São Sebastião, General Osório e Duque de Caxias (pertencentes a Manoel Francisco de Carvalho e Dona Veridiana Prado e filhos), deveriam ser adquiridos para construção de uma praça em homenagem ao Cel. Francisco Schmidt. A indicação foi aceita pelo plenário.
Sobre as obras para construção da praça, no relatório de 1901, apresentado pelo intendente Joaquim Alfredo de Siqueira em janeiro de 1902, há referencia de que as casas de madeira existentes na praça da Estação foram condenadas pela Delegacia de Higiene, devendo ser reformadas. Ao invés da reforma das casas, optou-se pelo alargamento da praça através da aquisição dos terrenos entre as ruas Duque de Caxias e São Sebastião. O aterro da praça e a construção dos parapeitos ao lado do córrego foram realizados pela Cia. Mogiana através de um convênio com a Câmara Municipal.
No relatório da Prefeitura Municipal de 1923, apresentado por João Guião, há referência do calçamento com paralelepípedos na praça e no paredão do ribeirão Preto.
No relatório da Presidência da Câmara de 1925, elaborado por Fábio Barreto, foram apresentadas as obras realizadas na praça da Estação, "transformada em um parque com soberbo gramado e esplendidos passeios de mosaicos de cor, instaladas artísticas balaustradas de cimento e esbeltos suportes de ferro que sustentam belos globos de luz elétrica".
Ainda no ano de 1925, quando foi apresentado o relatório da Prefeitura Municipal de 1924, faz-se referência ao "embelezamento e construção de uma pequena casa onde acham-se instalados uma privada, um mictório e uma bomba de água para a irrigação" da praça Schmidt.
Em 1927 foi inaugurado o busto do Cel. Francisco Schmidt na referida praça.
Finalmente, no relatório da Prefeitura do exercício de 1928, apresentado pelo prefeito José Martimiano da Silva para a Câmara Municipal em 15/01/1929, na Seção de Inspetoria de Matas e Jardins, informa-se que foi reformada a praça Schmidt, seus canteiros, além de colocados bancos e um chafariz com água potável.
Texto 3:
Palmeiras: São da mesma espécie das que foram plantadas por Dom João VI no Rio de Janeiro. 
As palmeiras foram plantadas por Max Bartsch, então jardineiro contratado pela Prefeitura Municipal, e por Cassiano Esteves, funcionário da Prefeitura entre os anos de 1913-1916, ambos também responsáveis pelo plantio da vegetação das praças Carlos Gomes, XV de Novembro, Schmidt e da Bandeira.
No trabalho "Nossas Verdejantes Palmeiras", de José Pedro Miranda, o autor cita que as primeiras palmeiras plantadas nos arredores da avenida Jerônimo Gonçalves datam de 1903 e localizavam-se próximas ao Mercado Municipal (não o atual e sim o primeiro Mercado Municipal, inaugurado em 1900 e destruído por um incêndio em 1942). As palmeiras da avenida propriamente dita foram plantadas entre os anos de 1912 e 1927. 
Vale lembrar que a data é sujeita a confirmação, existem controvérsias a respeito. 
O historiador Plínio Travassos dos Santos e o memorialista Prisco da Cruz Prates, por exemplo, discordam, apresentando datas diferentes para o plantio. 
Um fato a ser considerado é que o busto do Cel. Francisco Schmidt foi inaugurado em 1927, podendo já ser visto no cartão postal deste post. Portanto, as palmeiras da referida imagem não podem ter sido plantadas entre os anos 1912 e 1927. E como se isso não bastasse, o cartão postal menciona 1935 como ano da imagem (informação a confirmar), mostrando as palmeiras ainda recém plantadas.
Também existe uma versão que diz que as palmeiras originalmente plantadas foram perdidas na enchente do ribeirão Preto de 1927, sendo as mostradas nessa imagem outras, posteriormente plantadas no lugar das originais (informação a confirmar).
Texto 4:
Avenida Jerônimo Gonçalves: É a avenida que margeia o ribeirão denominado "Preto" (o nome da cidade de Ribeirão Preto advém desse córrego).
A avenida Jerônimo Gonçalves começa na confluência da avenida Fábio Barreto com avenida Francisco Junqueira. 
Foi denominada através da Lei n. 32 de 29 de junho de 1897, retificada através do Ato n. 75, de 05 de setembro de 1939.
A avenida foi um dos primeiros referenciais viários da cidade, no seu entorno foram instalados ao longo do tempo vários edifícios, equipamentos e complexos comerciais, industriais e de transporte, como, por exemplo, a estação Ribeirão Preto da Cia. Mogiana e seus armazéns, etc. Além disso, fábricas de bebidas (Antarctica e Paulista), Mercado Municipal, hotéis, etc.
As obras de intervenção urbana realizadas na avenida e em seu entorno datam da década de 1880, segundo os documentos oficiais da Intendência e Prefeitura Municipal, responderam a princípio à necessidade de saneamento dos córregos da cidade, em função da epidemia de febre amarela e, posteriormente, aos postulados de "limpeza e embelezamento" empreendidos durante as décadas de 1910 e 1920. 
As obras para evitar as enchentes (retificação, aterramento e desobstrução do leito do ribeirão Preto) são citadas nos relatórios oficiais da Intendência, Presidência da Câmara e Prefeitura Municipal, desde o ano de 1896.
A partir da década de 1930, com a decadência da economia cafeeira e declínio do transporte ferroviário, novos equipamentos foram instalados na avenida, como por exemplo o Pronto Socorro Municipal e a estação Rodoviária; ao mesmo tempo, foram mantidas as casas comerciais e o Mercado Municipal.
Apesar do intenso processo de transformação ocorrido a partir da década de 1960, com a demolição do complexo ferroviário, a avenida Jerônimo Gonçalves e suas palmeiras mantêm-se como um importante elemento de representação da identidade cultural de Ribeirão Preto, sendo sua imagem apresentada, ainda nos dias de hoje, como um dos principais "cartões-postais" da cidade.

quarta-feira, 4 de abril de 2018

Chegada do Bispo Dom Manoel da Silveira D'Elboux, 1940, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil




Chegada do Bispo Dom Manoel da Silveira D'Elboux, 1940, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia


Vista da fachada do prédio da Estação da Mogiana, Praça Schmidt e Avenida Jerônimo Gonçalves durante festejos de recepção da chegada do Bispo Auxiliar Dom Manuel da Silveira D’Elboux a Ribeirão Preto (18/04/1940).