quinta-feira, 19 de março de 2020

Palácio Anchieta, Câmara Municipal de São Paulo, 1969, São Paulo, Brasil


Palácio Anchieta, Câmara Municipal de São Paulo, 1969, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia

O Palácio Anchieta, sede da Câmara Municipal de São Paulo, começou a funcionar no dia 16 de janeiro de 1969, antes de estar totalmente concluído, com a realização de uma sessão plenária de instalação do Tribunal de Contas do Município, criado pelo prefeito José Vicente Faria Lima um ano antes. Localizada no Viaduto Jacareí, a Câmara era composta por 21 vereadores.
O Tribunal de Contas ocupava os 10º, 11º e 12º andares e ficou instalado no Palácio Anchieta até 1976, quando se transferiu para a Avenida Professor Ascendino Reis, onde funciona até os dias atuais.
Além do Tribunal, o Palácio Anchieta abrigou a Secretaria de Esportes, no 2º subsolo; os partidos Aliança Renovadora Nacional (Arena) e Movimento Democrático Brasileiro (MDB), no 1º subsolo; o Movimento Brasileiro de Alfabetização (Mobral), no 1º subsolo; o Banco do Estado de São Paulo (Banespa), no térreo; e a Rede Direta de Televisão (Grupo Lemos Britto), no 2º andar, destinada a operar um circuito fechado de televisão.
A inauguração oficial aconteceu no dia 7 de setembro de 1969, às 10h, em sessão solene. O presidente da Casa era José Maria Marin; o prefeito, Paulo Salim Maluf; e o governador do Estado, Roberto Costa de Abreu Sodré.
A Mesa Diretora era composta pelo vice-presidente José Antônio de Oliveira Laet; pelo secretário-geral Naylor de Oliveira; pelo 1º secretário suplente Luiz Gonzaga Pereira; e pelo 2º secretário suplente David Roysen. No dia seguinte, na primeira sessão plenária da nova sede, o então cardeal de São Paulo, dom Agnelo Rossi, abençoou o local e entronizou o Cristo Crucificado no Plenário.
O Palácio Anchieta conta com 13 andares, três subsolos, térreo e um heliponto com capacidade para pouso e decolagem de um helicóptero no 14º pavimento.
A entrada principal é pelo Viaduto Jacareí, e a configuração do terreno possibilitou a construção de uma laje que delimita o terraço e possibilita a visualização parcial do Vale do Anhangabaú. Outro elemento arquitetônico marcante é a escada, com forma helicoidal e uma das marcas registradas do edifício.
O Plenário 1º de Maio, onde são realizadas as sessões, localiza-se no 1º andar, tem capacidade para 210 pessoas sentadas em sua galeria e é aberto à população. Para a realização de eventos e cerimoniais, a Casa possui o Salão Nobre João Brasil Vita, no 8º andar, para 350 pessoas, além de outros auditórios e salas para reuniões e eventos.

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