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segunda-feira, 2 de março de 2020
Viaduto do Gasômetro, Brás, São Paulo, Brasil
Viaduto do Gasômetro, Brás, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotolabor N. 157
Fotografia - Cartão Postal
O viaduto leva o nome do estabelecimento que funcionava nesta rua e era responsável por alimentar os 550 lampiões a gás que passaram a iluminar a cidade de São Paulo a partir de 31 de março de 1872. Na década de 1870, teve início em São Paulo a construção de um complexo industrial, o Gasômetro, para a fabricação de gás de carvão destinado à iluminação pública em um projeto do engenheiro William Ramsay, da empresa inglesa The São Paulo Gás Company. O local escolhido foi a chácara do Ferrão, da Marquesa de Santos, na várzea do Rio Tamanduateí, atualmente parte do Parque D. Pedro II. Em 1889 esse complexo foi ampliado devido ao aumento da demanda de combustível e foi construída uma nova usina, a Casa das Retortas, que tinha esse nome por abrigar as retortas, recipientes que faziam a queima do carvão importado da Inglaterra. A Casa das Retortas funcionou até 1972, quando foi desativada. Seu tombamento deu-se em 2006 pelo Condephaat e Conpresp.
Por sua vez, o viaduto Maestro Alberto Marino, próximo ao Gasômetro, faz homenagem ao regente, compositor, instrumentista, professor e radialista, nascido em 23 de março de 1902 no bairro do Brás.
Descendente de imigrantes italianos, desde cedo revelou gosto pela música. Aos 15 anos de idade, fazia serenatas com seus companheiros do bairro, e numa dessas noites de boemia compôs a música “Rapaziada do Brás”, valsa que o tornou famoso, gravada em 1927 pelo sexteto “Bertorino Alma”, anagrama de seu nome.
Em 1960, seu filho Alberto Marino Júnior compôs a letra para “Rapaziada do Brás”, gravada no mesmo ano por Carlos Galhardo. Alberto Marino faleceu dia 11 de fevereiro de 1967. No ano seguinte, começou a construção do viaduto Maestro Alberto Marino, sobre os trilhos da ferrovia na avenida Rangel Pestana.
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