Pioneira Moto Honda CG 125 do Brasil Ainda é Fabricada no Paquistão com Poucas Modificações - Artigo
Artigo
Lançada em 1976, a Honda CG 125 foi uma das motos mais importantes da nossa indústria. Ela ainda é produzida no Paquistão nos mesmos moldes de quase 50 anos atrás, abastecendo uma parte dos mercados da Ásia, África e Oriente Médio. A versão 2022 acaba de desembarcar na China, quase como uma cápsula do tempo.
A CG 125 foi a primeira motocicleta da Honda a ser produzida na Zona Franca de Manaus (AM), seguindo o lançamento global, em 1976. Ela começou a ser fabricada no Paquistão em 1992, mantendo a carenagem clássica do modelo de décadas anterior.
Ou seja, ela já era uma motocicleta antiquada para os padrões globais quando começou a ser feita no Paquistão. E ao longo dos 30 anos seguintes, pouquíssimas mudanças foram promovidas. A defasagem é reflexo de um mercado sem legislação coerente para emissões de gases poluentes, concorrência entre fabricantes e consumidores menos exigentes.
Como nos velhos tempos:
Freios ABS, faróis de LED e painel digital? Esqueça tudo isso. A Honda CG 125 não teve qualquer atualização na lista de equipamentos desde que começou a ser produzida no Paquistão. A mecânica tem algumas mudanças em comparação com o modelo que foi vendido no Brasil nas décadas de 1970 e 1980, mas continua sendo defasada.
Para o mercado paquistanês, a matriz não promove alterações no motor 125 cm³ desde 1996, quando as regras de emissões do Euro 2 começaram a vigorar. Essa é uma das poucas motos que a Honda oferece no Paquistão.
As motocicletas que são exportadas à China e outros países do leste asiático foram atualizadas de acordo com as normas do Euro 4, determinadas em 2005. Em ambos os casos a CG 125 desenvolve 9,9 cv de potência e 0,9 kgfm de torque, entretanto o câmbio no Paquistão é manual de quatro marchas e na China a transmissão é de cinco velocidades.
Apesar da idade do projeto, a Honda declara que a CG 125 pode fazer até 55,5 km/l na cidade. O tanque de combustível tem capacidade para 9,1 litros de gasolina. O modelo custa 209 mil rúpias paquistanesas, valor na faixa de R$ 5 mil, quando convertido à nossa moeda.
Freios ABS, faróis de LED e painel digital? Esqueça tudo isso. A Honda CG 125 não teve qualquer atualização na lista de equipamentos desde que começou a ser produzida no Paquistão. A mecânica tem algumas mudanças em comparação com o modelo que foi vendido no Brasil nas décadas de 1970 e 1980, mas continua sendo defasada.
Para o mercado paquistanês, a matriz não promove alterações no motor 125 cm³ desde 1996, quando as regras de emissões do Euro 2 começaram a vigorar. Essa é uma das poucas motos que a Honda oferece no Paquistão.
As motocicletas que são exportadas à China e outros países do leste asiático foram atualizadas de acordo com as normas do Euro 4, determinadas em 2005. Em ambos os casos a CG 125 desenvolve 9,9 cv de potência e 0,9 kgfm de torque, entretanto o câmbio no Paquistão é manual de quatro marchas e na China a transmissão é de cinco velocidades.
Apesar da idade do projeto, a Honda declara que a CG 125 pode fazer até 55,5 km/l na cidade. O tanque de combustível tem capacidade para 9,1 litros de gasolina. O modelo custa 209 mil rúpias paquistanesas, valor na faixa de R$ 5 mil, quando convertido à nossa moeda.
Nota do blog: Ainda que seja um modelo defasado, não deixa de ser bonita (embora não seja o caso, se tivesse sido concebida para ser vendida como um modelo "retrô" seria legal) e cumpre seu papel no que tange ao preço acessível. Não adianta ser a moto mais moderna do mundo se as pessoas não tem dinheiro para comprar (o que, provavelmente, deve ser o caso do Paquistão)...
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