domingo, 16 de outubro de 2022

Mansão das Rosas, Circa 1880, Curitiba, Paraná, Brasil


 



Mansão das Rosas, Circa 1880, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia


Propriedade de Francisco Fontana, um dos barões da erva-mate, a Mansão das Rosas era uma das construções mais antigas do Boulevard Dois de Julho, atual Avenida João Gualberto — e uma das maiores: o terreno possuía 12,5 mil m².
Como afirma o historiador Marcelo Saldanha Sutil em sua obra "O Espelho e a Miragem: Ecletismo, Moradia e Modernidade na Curitiba do Início do Século", o Alto da Glória foi nomeado pelo engenho que ficava localizado no mesmo terreno, o Engenho da Glória. Fontana reformou a casa ao adquiri-la, na década de 1880, adicionando jardins e uma arquitetura toscana, com colunas, platibandas e sobrevergas triangulares.
A Mansão das Rosas, considerada um dos mais belos exemplares arquitetônicos da capital e que abrigou a família Fontana por cinco gerações, foi demolida em meados dos anos setenta. A revista Panorama publicou em 1974 uma reportagem intitulada "Mansão das Rosas desaparece em nostalgia", onde afirma que o excesso de tráfego na região (a casa ficava em frente ao Colégio Estadual do Paraná) acabou por minar as fundações da mansão.

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