sábado, 1 de outubro de 2022

Residência de Álvaro Prado, Campos Elíseos, São Paulo, Brasil

 




Residência de Álvaro Prado, Campos Elíseos, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia


Primeiro bairro planejado de São Paulo, o Campos Elíseos serviu por um longo tempo como o local de residência da elite paulistana. Antes disso os endinheirados e bem sucedidos da capital residiam nas proximidades do triângulo histórico e seus arredores, em ruas como a Florêncio de Abreu.
Posteriormente o Campos Elíseos sofreu com a degradação, algo que continua até hoje, espantando os moradores mais tradicionais e acarretando um considerável decadência do bairro que ocasionou a demolição de muitos imóveis históricos. Felizmente ainda temos alguns que sobreviveram, sendo preservados e tombados como patrimônio de nossa cidade.
Localizado no número 463 da Alameda Nothmann, esse maravilhoso palacete é um destes imóveis do passado de elite do Campos Elíseos que sobreviveu preservado até os dias atuais. Localizado bem na esquina com a Rua Guaianases, fica de frente a outras duas construções históricas, sendo uma delas a de Octaviano Alves de Lima.
O palacete tem ampla área ajardinada o que transmite uma sensação de bucolismo hoje em falta na região central. Seu jardim está sempre bem cuidado, assim como a residência. Seu gradil permite uma ampla visualização da propriedade.
No passado residiu neste imóvel a figura de Álvaro Prado e família. Dados atestam que durante parte dos anos 1930-1940, eles residiram neste imóvel. Em 1937, inclusive, haviam duas linhas telefônicas neste imóvel, uma em nome do próprio Álvaro e outra para Castro Prado.
Nos registros também foi encontrado como residente do imóvel a figura de José de Barros França, falecido em 23 de julho de 1936. Entretanto não consta que ele era o proprietário, mas sim genro de Álvaro Prado, pai da esposa deste, cujo nome era Nenê de Barros França Prado.
Posteriormente os registros dos Prados neste imóvel vão desaparecendo, não constando mais em listas telefônicas de 1961 em diante. Pouco depois o palacete passa a constar como propriedade do Governo do Estado de São Paulo, o que permanece até os dias atuais juntamente com dois imóveis vizinhos da Rua Guaianases.

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