quarta-feira, 28 de dezembro de 2022

Selo "Bicentenário da Independência / Prédios Históricos / Museu Histórico Nacional", 2022, Rio de Janeiro, Brasil


 

Selo "Bicentenário da Independência / Prédios Históricos / Museu Histórico Nacional", 2022, Rio de Janeiro, Brasil
Selo

Sobre o Bloco:
Apresenta a imagem do Museu Histórico Nacional do Rio de Janeiro - MHN, que possui o formato do numeral 100 da marca do seu centenário. No recorte da esquerda temos a imagem da fachada principal do MHN, destacando o Portão de Minerva e no da direita a imagem do Altar de Oxalá de Emanoel Araújo.
Museu Histórico Nacional:
O Museu Histórico Nacional foi criado em 1922, na cidade do Rio de Janeiro (quando esta ainda era a capital do Brasil), para expor a história do país que então completava cem anos. Instituição federal vinculada ao Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM) da Secretaria Especial de Cultura do Ministério do Turismo, é considerado um dos maiores e mais antigos museus de história do Brasil. Localizado no centro da cidade do Rio de Janeiro, ocupa um conjunto arquitetônico que, entre o período colonial e o início da República, foi usado para atividades militares, composto pela Casa do Trem (1762) e pelo Arsenal de Guerra (1764). O MHN é reconhecido como uma referência para o campo da museologia e do patrimônio no Brasil. Foi ali que, em 1932, foi criado o primeiro Curso de Museus da América Latina – atual Escola de Museologia da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio). E, em 1934, concebido o primeiro departamento federal de preservação do patrimônio, a Inspetoria de Monumentos Nacionais (IMN), extinta em 1937, com a instituição do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, atual IPHAN.
Tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), em 2009, inscrito no livro do Tombo Histórico, o MHN conta com mais de 300 mil objetos sob a sua guarda, são coleções de tipologias diversas, como pintura, mobiliário, indumentária, armaria, documentos textuais, etc. Preserva a maior coleção de numismática da América Latina e uma das mais importantes do mundo, somando 150.286 peças, distribuídas entre moedas, medalhas, condecorações, selos, etc.
Atualmente, conta com uma área de 9.000m2 aberta ao público, ocupada com salas de exposições, biblioteca, arquivos, reservas técnicas e laboratório de conservação e restauração. A história do Brasil ali representada divide-se em 6 módulos de exposição, organizados segundo os critérios temáticos e cronológicos. O Pátio Epitácio Pessoa, mais conhecido como “dos canhões”, em função a coleção ali exposta, é a parte mais antiga do circuito, remetendo à primeira década de funcionamento do MHN. “Do móvel ao automóvel: transitando pela história” é outra exposição localizada no térreo da edificação, dedicada à coleção de meios de transporte terrestres. “Oreretama”, “Portugueses no mundo”, “Construção do Estado” e “Cidadania em construção”, localizados no segundo andar, constituem uma narrativa sobre a história do Brasil, desde os povos originários até o período republicano atual.
Nota do blog: À época da criação do MHN, o conjunto arquitetônico contava com a Fortaleza de São Tiago (1603), que desde 1939 não existe mais.

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