Propaganda "Viaje no Tapete Mágico do Cometa", Década de 50, Viação Cometa, Brasil
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Em 1952, com a recém inaugurada Rodovia Presidente Dutra, a Viação Cometa destacou, nesta peça publicitária, os seus novos ônibus norte-americanos da marca Twin Coach, na principal ligação rodoviária brasileira – São Paulo/Rio de Janeiro.
A operadora ressaltava as qualidades do veículo, bem diferentes do que era produzido por aqui naquela época, como a suspensão com tubos emborrachados (torsilastic), as poltronas reclináveis, os vidros ray-ban e a comodidade da viagem, feita por estrada nova e com profissionais do volante gabaritados, proporcionando segurança e conforto. Além disso, o modelo contava com motor horizontal Fageol, localizado no entre eixos, de 180 cv de potência, movido a gasolina.
Lembrando que a transportadora paulista teve em sua frota duas versões desse modelo rodoviário, diferenciadas pelos desenhos das janelas, acabamento interno de luxo e a motorização a diesel.
Segundo estimativas, mais de 80 unidades desse veículo foram importadas pela operadora paulista.
No decorrer da década de 1950, o governo brasileiro deu início aos seus planos de implantar uma substancial rede de rodovias e estradas, para integrar todas as regiões do País, com vistas para o desenvolvimento econômico, social e cultural. Desse modo, importantes eixos rodoviários foram projetados e construídos, além da ligação entre as capitais paulista e fluminense, como a ligação São Paulo à Belo Horizonte (Fernão Dias) e também à Curitiba (Régis Bittencourt), Rio de Janeiro à Belo Horizonte (então BR 3) e a Rio-Bahia.
Questiona-se, até hoje em nosso Brasil, a opção pelo rodoviarismo, deixando de lado o sistema sobre trilhos para a movimentação de pessoas e cargas, fato que poderia nos dar melhores condições de mobilidade e eficiência na logística. Contudo, no ano de 1957, o então diretor do Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER), Regis Bittencourt, ressaltou que ampliar e aprimorar a rede rodoviária do País era um determinismo geoeconômico que não se poderia fugir, proporcionando uma significativa transformação econômica ao estado brasileiro. Texto Revista Autobus.
No decorrer da década de 1950, o governo brasileiro deu início aos seus planos de implantar uma substancial rede de rodovias e estradas, para integrar todas as regiões do País, com vistas para o desenvolvimento econômico, social e cultural. Desse modo, importantes eixos rodoviários foram projetados e construídos, além da ligação entre as capitais paulista e fluminense, como a ligação São Paulo à Belo Horizonte (Fernão Dias) e também à Curitiba (Régis Bittencourt), Rio de Janeiro à Belo Horizonte (então BR 3) e a Rio-Bahia.
Questiona-se, até hoje em nosso Brasil, a opção pelo rodoviarismo, deixando de lado o sistema sobre trilhos para a movimentação de pessoas e cargas, fato que poderia nos dar melhores condições de mobilidade e eficiência na logística. Contudo, no ano de 1957, o então diretor do Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER), Regis Bittencourt, ressaltou que ampliar e aprimorar a rede rodoviária do País era um determinismo geoeconômico que não se poderia fugir, proporcionando uma significativa transformação econômica ao estado brasileiro. Texto Revista Autobus.
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