Mostrando postagens com marcador Foto. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Foto. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 8 de julho de 2024

Fotos da Família Gramália

 


Tia Maria - Santa Cruz do Rio Pardo/SP - Data não obtida.


Tia Maria - Santa Cruz do Rio Pardo/SP - Data não obtida.


Tia Maria e Tio Lúcio - Data não obtida.


Tia Catarina, Tia Dirce, Fabíola e Renata - Provavelmente o evento era o batizado das duas últimas (informação à confirmar) - Santa Cruz do Rio Pardo/SP - Data não obtida.


Tia Maria, Tio Lúcio, Raquel, Lúcio Mauro e Ricardo - Santa Cruz do Rio Pardo/SP (informação à confirmar) - Data não obtida.


Tia Luiza e pessoa não identificada - São Paulo/SP (informação à confirmar) - Data não obtida.


Tia Tereza trabalhando em bar/choperia - São Paulo/SP - Data não obtida.


Tio Lúcio - Santa Cruz do Rio Pardo/SP - Data não obtida.


Tia Maria - Santa Cruz do Rio Pardo/SP - Data não obtida.


Tita, Tia Edna, Tia Tereza, Vó Dita, Tia Luiza, Renata, Tia Dirce, Raquel e Tia Maria - Santa Cruz do Rio Pardo/SP - Data não obtida.


Tia Catarina, Tia Dirce, Tia Edna e Vó Dita - Casa da Vó Dita - Santa Cruz do Rio Pardo/SP - Data não obtida.


Tia Dirce e minha Mãe - Data não obtida.


Tia Maria e Tia Luiza - São Paulo/SP - Data não obtida.


Meu avô - Santa Cruz do Rio Pardo/SP - 1939


Tio Lúcio, Tia Maria e Tia Catarina - Data não obtida.


Meu Avô e Tita - Santa Cruz do Rio Pardo/SP - Data não obtida.


Três pessoas não identificadas, Raquel, Ricardo, meu Avô, minha Mãe e pessoa não identificada - Festa de aniversário - Santa Cruz do Rio Pardo/SP - Data não obtida.


Meu Avô - Festa de aniversário - Santa Cruz do Rio Pardo/SP - Data não obtida.


Tio Lúcio e Lúcio Mauro - 1989


Lúcio Mauro e Raquel - Santa Cruz do Rio Pardo/SP - Data não obtida.


Eu, Tia Luiza, Camila, meu Avô, Fabíola e Lúcio Mauro - Festa de aniversário - São Paulo/SP - Data não obtida.


Duas pessoas não identificadas, Raquel, meu Avô, Ricardo e duas pessoas não identificadas - Festa de aniversário - Santa Cruz do Rio Pardo/SP - Data não obtida.


Tia Catarina, minha Mãe e Tia Tereza - São Paulo/SP - Data não obtida.



Fotos da Família Gramália
Fotografia

Nota do blog: Crédito das imagens Maria Sanson.

sábado, 14 de janeiro de 2023

Igreja de São Francisco de Paula, Curitiba, Paraná, Brasil

 


















Igreja de São Francisco de Paula, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia

Nota do blog 1: Localizada na rua Desembargador Motta, 2500.
Nota do blog 2: Imagens de 2022.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2023

Entrega de Ônibus Para a CMTC, Setembro de 1946, São Paulo, Brasil

 


Entrega de Ônibus Para a CMTC, Setembro de 1946, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia

Nota do blog: Detalhe para a direção "cidade", que era como as pessoas chamavam o centro naquela época, o local que elas iam passear, fazer compras, etc.

Os Prédios Tortos de Santos, São Paulo, Brasil

 










Os Prédios Tortos de Santos, São Paulo, Brasil
Santos - SP
Fotografia


Na década de 1970 edifícios da Orla de Santos, em São Paulo, começaram a entortar, causando curiosidade nos moradores e visitantes da cidade. Esse fenômeno pode ser visto como resultado de um processo de urbanização rápida e desregulada, que se manifesta em uma questão técnica da construção dos edifícios.
Santos, uma das maiores cidades do litoral paulista, com uma população estimada de mais de 430 mil habitantes (IBGE 2020), localizada na região metropolitana da Baixada Santista e próxima à cidade de São Paulo, foi uma das primeiras vilas a serem desenvolvidas após a colonização portuguesa do século XVI. Antes disso, porém, seu território era intensamente tomado pelo bioma da Mata Atlântica e ocupado por povos indígenas, como os Guarani Mbya e Tupi-Guarani.
Este território foi colonizado logo no início dos anos 1530, junto de sua vizinha São Vicente, e tempos depois, por conta de sua localização geográfica, se tornou uma vila portuária. Apesar do status e das expectativas da época, as condições geográficas da área não ofereceram condições para a vila evoluir naquele momento. O solo de planície, conformado majoritariamente por areia e argila que inundava periodicamente, somado às condições naturais dos ecossistemas encontrados, como os mangues, dunas, restingas, e ainda à topografia íngreme do entorno, impossibilitaram o desenvolvimento da agricultura a partir da práxis dos colonos.
Dessa forma, Santos só evoluiu de vila para cidade no século XIX, a partir da economia cafeeira quando o porto se tornou fundamental para a economia da época. Apesar de se passarem quase três séculos, o crescimento da vila foi rápido e concentrado. “O número de habitantes aumentava a cada dia, mas a cidade não tinha sistema de esgoto nem casas suficientes para abrigar toda a população. As condições de higiene e salubridade ficaram altamente comprometidas, propiciando o aparecimento de doenças de caráter epidêmico”. Assim como o crescimento populacional, o espalhamento pela cidade também seguiu esse mesmo fluxo, crescendo sem controle e sem medidas sanitárias e urbanísticas.
Devido a esse crescimento acelerado, não só populacional, mas também do tecido urbano, a cidade passou por importantes transformações a partir do final do século XIX, com a reforma do porto e o plano de saneamento da cidade, encabeçado por Saturnino de Brito. Outras grandes obras que transformariam a ocupação na cidade foram a construção da Estrada da Maioridade, que conectava Santos a São Paulo e que posteriormente seria chamada de Via Anchieta, e o Plano Regulador da Cidade, de 1951, orientado por Prestes Maia.
Todas essas intervenções da engenharia e do poder público foram feitas a partir do interesse comercial de desenvolver a cidade e a região. É a partir dessas obras que se estabelecem as condições necessárias para a expansão urbana da cidade de Santos, e é somente nesse momento, entorno da década de 1940, que os habitantes começam a ocupar as orlas das praias com palacetes usados pela elite como casas de veraneio, os quais, pouco tempo depois foram substituídos por edifícios altos com vista para o mar.
"A orla foi inicialmente renovada com edifícios que correspondiam a um programa arquitetônico de beira mar, mas que notadamente traziam consigo os traços da nova arquitetura. É um momento ímpar de crescimento econômico da cidade e de transformação urbana a partir dos anos 1940, acompanhado de uma mudança estética sem precedentes."
Dentre exemplares modernos e ecléticos, a orla de Santos foi se caracterizando com edifícios altos ao longo dos anos 1950 e 1960, enquanto a cidade se tornou importante ponto turístico das férias da sociedade de classe média paulistana. Esse avanço nas construções na orla, porém, teve consequência que podem ser vistas até hoje.
Durante a década de 1970, alguns desses edifícios da orla foram “entortando” em direções e angulações variadas, grandes o bastante para serem vistas a olho nu. O fenômeno dos “prédios tortos de Santos” foi noticiado nacionalmente, e se tornou um marco da cidade, despertando a curiosidade de moradores e turistas e constituindo-se como elemento da paisagem urbana. Esse fenômeno, porém, tem uma justificativa técnica que relaciona a natureza geográfica do lugar com as decisões políticas e técnicas da época.
O "entortamento" dos prédios da orla de Santos é causado pelo recalque que suas fundações sofreram devido à movimentação nas camadas de solo onde foram implantadas. O recalque consiste na movimentação de um ou mais pilares ou fundações de uma edificação, deixando-a torta. A fundação de um edifício deve encontrar uma camada de solo rígida para se apoiar, o que é possível constatar a partir de sondagens e análises daquele local. Em edifícios altos, a depender do solo, as fundações chegam a mais de 50 metros de profundidade.
As fundações dos edifícios tortos de Santos foram construídas em uma época onde o conhecimento técnico de construções em altura ainda era pouco desenvolvido. Havia também grande interesse econômico em construir muito e rápido, o que resultou em edifícios com fundações rasas, de 3 ou 4 metros, que tocam apenas a primeira camada de solo: uma areia fina e argilosa, relativamente firme. A grande questão é que abaixo desta areia firme há uma camada de areia fina siltosa, mais mole que a primeira camada. Esta camada, ao ser exposta a uma série de estresses causados pelo volume de construções, começou a se movimentar, ocasionando o recalque das fundações rasas dos edifícios da orla.
Diversos estudos e tentativas foram feitas para resolver o problema, desde introdução e intervenção nas fundações existentes, até a retirada do solo mole. Porém, com o passar do tempo, e apesar de alguns resultados positivos dessas intervenções, os edifícios foram ficando cada vez mais tortos e, apesar disso, ainda continuaram sendo habitados. As consequências desse período continuam até hoje, como pode ser visto nesta reportagem de 2012 que traz uma leitura da situação atual: “Segundo o levantamento, das 651 edificações, 65 precisam de uma análise mais detalhada por possuir uma inclinação entre 0,5m a 1,8m. Esses prédios, que reúnem 2.832 apartamentos, abrigam 16.590 pessoas, cerca de 3% da população da cidade”.
O caso dos edifícios tortos de Santos nos traz três pontos importantes para serem ponderados. Primeiramente, é importante destacar a importância de todas as disciplinas complementares em uma construção, especialmente no caso de edifícios em altura. Para além do projeto de arquitetura, para o qual convergem todos os outros, é importante se ater às especificidades dos projetos complementares – como, por exemplo, o de fundações, estrutura, elétrica e hidráulica – o que faz da etapa de compatibilização uma das mais importantes no processo de projeto.
Outro ponto é a importância de se levantar informações sobre o local onde se irá construir. Apesar dos atrasos técnicos do contexto dos edifícios tortos, o caso mostra como é importante executar todos os testes e análises necessários para se desenvolver um projeto seguro. Por último, este caso lança luz sobre os processos urbanísticos que ocorrem de forma desregulada e veloz, comuns no Brasil, e seus diversos impactos nas cidades e na vida das pessoas, colocando em cheque os processos que prezam mais pela velocidade das obras do que pela qualidade dela.

domingo, 21 de fevereiro de 2021

MZ 250 RS, Fábrica Brasileira de Motos FBM, Brasil

 














MZ 250 RS, Fábrica Brasileira de Motos FBM, Brasil
Fotografia


No início dos anos 1980 o mercado brasileiro estava fechado a importações e se resumia praticamente aos modelos de Honda e Yamaha. Isso atraiu empresários locais interessados em nacionalizar modelos europeus para ampliar as opções à venda no país.
Assim começaram as produções locais de Vespa PX, Cagiva SXT e da rara e pouco lembrada MZ 250, separadas por poucos meses em 1984. Esta última, curiosamente um projeto da socialista Alemanha Oriental em plena Guerra Fria.
A empresa responsável pelo projeto foi e Fábrica Brasileira de Motos (FBM), que existia em Porto Alegre (RS) desde a década de 1970. Como tantas outras metalúrgicas, ingressou no negócio de motocicletas nacionalizando tecnologia estrangeira após a proibição das importações.
Primeiro foram modelos de baixa cilindrada da argentina Zanella, que por sua vez utilizava tecnologia licenciada da italiana Minarelli. Já na década de 1980, decidiu atingir um público que buscava motos de maior cilindrada e firmou um acordo com a MZ.
A fabricante da Alemanha Oriental produziu motos DKW até a ocupação soviética no fim da 2ª Guerra Mundial, na década de 1940. Depois que o território foi anexado ao bloco da União Soviética, seguiu modificando os projetos de forma independente.
O modelo escolhido pela porto-alegrense FBM para nacionalização foi a ETZ 250, rebatizada como MZ 250 RS. Ingressaria em um espaço vago no mercado, pois a Yamaha RX 180 estava saindo de linha e na faixa de cilindrada entre as 125cc e a Honda CB 400 haveria apenas modelos trail: Yamaha DT 180, Agrale SXT 27.5 e Honda XL 250R.
O preço sem dúvida foi o principal apelo da MZ lançada no fim de 1984. Era uma 250cc vendida por valor semelhante ao da Agrale SXT 16.5 (125cc), mas a tecnologia era muito diferente do que as marcas japonesas estabeleceram como padrão na época.
A MZ 250 era uma moto simples, originalmente projetada na Alemanha Oriental com foco em durabilidade (e não performance, nem design...). Por isso a estética antiquada foi adaptada ao gosto brasileiro pela FBM antes do lançamento local, com nova roupagem: tanque, rabeta, laterais, conjunto óptico de linhas retas e até uma pequena carenagem ao redor do farol.
Pelo menos na estética o modelo brasileiro MZ 250 modificava completamente a impressão causada pela ETZ 250 original. A moto socialista tinha farol redondo, tanque de linhas retas e na traseira, apenas uma lanterna redonda sobre o para-lama. Era uma moto frugal.
Apesar da revisão de design a MZ mantinha características peculiares. O chassi de aço estampado não tinha ponto de fixação do motor na parte frontal, fazendo parecer que o propulsor estava “pendurado”.
Mais atrás, a corrente de transmissão ficava completamente oculta por baixo de uma cobertura plástica para evitar o acúmulo de detritos. Motor e câmbio eram importados, já chassi, chicote elétrico, sistema de iluminação, tanque e plásticos da parte estética eram nacionais.
Algumas peculiaridades dificultavam o uso ou, ao menos, a adaptação dos brasileiros à MZ 250. Por causa dos novos componentes locais, vinha com quatro chaves: ignição, tanque, tampa lateral e trava do guidão.
O pedal de partida ficava do lado esquerdo e, ao olhar para o painel, a faixa vermelha que se via no conta-giros indicava o intervalo de rotações ideal para melhor rendimento e não o limite de rotações. Painel e comandos tinham acabamento rústico para o padrão da época.
Já o motor de 2 tempos da MZ tinha 1 cilindro e misturava óleo à gasolina automaticamente. O lubrificante ficava em um reservatório separado do impressionante tanque para 23 litros, evitando a necessidade de ajuste da proporção a cada abastecimento.
Nada especialmente inovador, uma vez que o recurso foi popularizado por modelos japonesas ainda nos anos 1970. Com 243cc rendia modestos (para uma 2 tempos) 21 cv a 5.500 rpm e 2,8 kgf.m a 5.200 rpm.
O funcionamento era irregular em baixas rotações por causa da ausência de válvula de palhetas como em outros motores 2 tempos contemporâneos. A velocidade máxima ficava ao redor de 120 km/h e acelerava de 0 a 100 km/h em 14s4.
Destacavam-se o freio dianteiro com disco superdimensionado de 280 mm e o garfo de suspensão “firme” na absorção de irregularidades do piso, que dificilmente chegava ao fim dos generosos 185 mm de curso. Já na traseira havia um conjunto convencional de freio a tambor de 160 mm e dois amortecedores nacionais.
Nos testes de Duas Rodas o sistema a tambor fadigou com facilidade, perdendo eficiência após aquecido em frenagens realizadas em sequência. Os amortecedores nacionais não correspondiam ao acerto da dianteira e geravam oscilações em curvas mais rápidas.
No início de 1986 a FBM passou a vender a versão RSJ, apresentada como mais "luxuosa". Vinha com guidão mais baixo, escapamento e molas dos amortecedores pintados de preto fosco e um acabamento de alumínio dourado aplicado sobre o cilindro.
Além das cores vermelho, azul, branco e preto da RS, a RSJ também podia ser cinza metálica. Não tinha evoluções mecânicas, mas no teste se mostrou melhor adaptada à gasolina nacional. Um ano e meio depois da primeira avaliação da MZ 250, na nova versão o ponteiro do conta-giros avançou de 6.000 rpm para 7.000 rpm e a velocidade máxima foi de 130 km/h.
Àquela altura a FBM, que inicialmente tinha planos ousados de crescimento e pretendia até exportar, já estava saindo do mercado com a MZ. Parou de produzir o modelo em 1987, deixando raras unidades remanescentes em circulação e uma história pouco conhecida.