sexta-feira, 21 de outubro de 2022

Capela da Beneficência Portuguesa, Rua Tibiriçá, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil



Capela da Beneficência Portuguesa, Rua Tibiriçá, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia

Nota do blog: Data 2022 / Crédito para Jaf.

Trecho da Rua Tibiriçá / Prédio da Beneficência Portuguesa / Praça Luís de Camões, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil





Trecho da Rua Tibiriçá / Prédio da Beneficência Portuguesa / Praça Luís de Camões, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia


A história do hospital começou há mais de 100 anos, no dia 28/09/1907, quando um grupo de 12 portugueses se reuniu, numa sala da rua Saldanha Marinho, fundando a entidade com o nome de Sociedade de Beneficência Portuguesa D. Carlos I, homenagem ao rei de Portugal daquela época.
Em 1907, Ribeirão Preto, com cerca de 70 mil habitantes, vivia o auge da cultura cafeeira e a colônia portuguesa era muito representativa. O dia 28 de setembro, escolhido para a primeira reunião destinada a levantar recursos para a construção de um hospital, era aniversário do rei de Portugal, Carlos I.
O rei morreu no ano seguinte. Dois anos depois, em 1910, foi proclamada a república em Portugal e isto “destronou” Carlos I da condição de patrono da Sociedade Portuguesa de Beneficência, mantenedora do Hospital da Imaculada Conceição, nome oficial da Beneficência Portuguesa.
A ideia da colônia lusa era construir em Ribeirão Preto um hospital nos moldes da Beneficência Portuguesa do Rio de Janeiro. Buscou-se o apoio também de portugueses residentes em outras cidades e foram arregimentados 340 sócios, ficando estabelecido que cada um deles contribuiria com uma “jóia” de 2 mil réis e mensalidade de mil réis.
A partir daí começaram várias campanhas. O terreno para construção do hospital foi adquirido em 12 de maio de 1911, na rua Tibiriçá, perto do antigo estádio do Comercial.
A inauguração do hospital aconteceu no dia 01/01/1919 e desde então vem servindo a todos com muito amor, dedicação e eficiência. Texto da Beneficência Portuguesa.
Nota do blog: Data e autoria não obtidas.

Vista Para a Praça Montevidéu e Paço Municipal, Circa 1925, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil

 


Vista Para a Praça Montevidéu e Paço Municipal, Circa 1925, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil
Porto Alegre - RS
Fotografia


A Praça Montevidéu está localizada no centro histórico da cidade, entre as ruas Sete de Setembro e Uruguai e o final da Avenida Borges de Medeiros, defronte ao Paço Municipal.
Sua origem é relativamente obscura, sendo nos documentos oficiais frequentemente confundida com a Praça XV de Novembro. Contudo, desde 1810 o local já era citado, ainda sem nome, como sendo uma área de uso público, embora de propriedade particular, e devendo ser ampliado com um fragmento, ficando a antiga Rua dos Ferreiros (a atual Rua Uruguai) no meio. Em 1830 foi ordenada sua demarcação para a construção nela de um mercado de peixes, e é registrado que seu território estava sendo invadido e cercado por terceiros. Mais tarde, o próprio governo da província desejou construir no local um liceu, e de fato iniciou o alinhamento do prédio, mas a Câmara embargou as obras alegando que o espaço já era praça pública.
Sua consolidação como logradouro só se deu em 1855, com a expedição de certificados de desapropriação dos terrenos inclusos, processo encerrado em 1858, mas o espaço permaneceria sem urbanização ainda por sessenta anos. Em 1901, em seu limite norte, foi erguido o Paço Municipal, quando seu nome foi definido como Praça Municipal. O ajardinamento da praça, em 1927, foi obra do intendente Otávio Rocha, que mandou criar um canteiro verde em forma de elipse no centro. Em 1935, no centenário da Revolução Farroupilha, o canteiro recebeu uma fonte doada pela colônia espanhola, sendo o nome do logradouro mudado para Praça Montevidéu.
Na praça Montevidéu encontram-se a Fonte Talavera, a placa de Guilherme Socias Villela (ex-prefeito de Porto Alegre) e o marco zero da cidade.
O Paço Municipal foi construído para ser a sede da Intendência de Porto Alegre, que até então funcionava em diversos espaços alugados no Centro Histórico de Porto Alegre. Eleito pelo Partido Republicano em 1897, o intendente José Montaury comprometeu-se com a construção de uma sede definitiva para o Poder Executivo local. Para tal, foram necessários o aterro da Doca do Carvão e a venda de terrenos municipais a fim de levantar fundos para a obra.
O primeiro projeto para a Intendência foi o do engenheiro Oscar Munis Bittencourt, mas devido a ponderações de ordem política o projeto foi vetado e encomendou-se um novo desenho ao veneziano João Antônio Luís Carrara Colfosco. A pedra fundamental foi lançada em 5 de abril de 1898, e a construção iniciou em 28 de setembro daquele mesmo ano. O prédio foi concluído em abril de 1901, sendo ocupado a partir de 15 de maio pelo Conselho Municipal, pela Secretaria, pela Contabilidade, pela Tesouraria e Arrecadação, além do Arquivo, da Inspetoria de Veículos, da Assistência Pública e do primeiro Posto Policial, com sua respectiva cadeia. O custo final da obra chegou a 500 contos de réis, e a maior parte dos materiais empregados proveio da própria Porto Alegre.
Constitui-se o primeiro prédio de caráter nitidamente positivista da cidade e cujo partido geral da planta, em forma de H, deixou profundas influências na arquitetura oficial do período. O edifício reflete o gosto pela monumentalidade vigente na época, e segue um estilo eclético derivado de padrões neoclássicos, e influenciado por diretrizes Positivistas, como se percebe pela estatuária alegórica na fachada. No grupo à direita, junto à Avenida Borges de Medeiros, a figura central representa a Liberdade e a da direita, a História; o busto de Péricles, a Democracia; já a figura da esquerda representa a Ciência. A figura central do grupo colocado próximo à rua Uruguai representa a Agricultura; a da direita representa o Comércio; e a da esquerda figura a Indústria. Em acréscimo, estátuas isoladas que representam a Justiça e a República. Na fachada frontal existem bustos de José Bonifácio e do Marechal Deodoro da Fonseca. No centro encontra-se o Brasão da República.
O emprego de ordens clássicas não impediu adaptações criativas e simbólicas dos padrões estilísticos tradicionais. Por exemplo, a ordem dórica no térreo representa o Poder, e a coríntia, ao alto, fala da Harmonia e da Justiça. O corpo do prédio tem volumetria movimentada, tripartida, com elementos angulares que se projetam à frente. Todas a quatro fachadas são decoradas com cuidado, embora a estatuária e maior ornamentação se concentrem na fachada principal, onde também se eleva uma pequena torre central. Janelas em edícula com tímpanos, platibandas, balaustradas, embasamento simulando pedra rústica, e grandes leões nas escadarias laterais da frente contribuem para acentuar a beleza e interesse do conjunto.
O edifício foi tombado pelo município em 21 de novembro de 1979 e passou por uma reforma total em 2003, adaptando-se diversos espaços internos para exposições de arte e para guarda do Acervo Artístico da Prefeitura de Porto Alegre.




Hidráulica / Atual Hidráulica Moinhos de Vento, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil


Hidráulica / Atual Hidráulica Moinhos de Vento, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil
Porto Alegre - RS
Hugo Freyler
Fotografia - Cartão Postal


Hidráulica, 1912. Fotógrafo Hugo Freyler.
O abastecimento de água em Porto Alegre iniciou, com a coleta direta da água do lago Guaíba e de nascentes na região, e com a abertura de alguns poços.
O primeiro registro sobre uma fonte pública em Porto Alegre data de fins de 1780, quando o ouvidor Manoel Pires Querido Leal mandou estabelecer uma fonte pública nos terrenos de Francisco de Magalhães Menezes Lara e Antônio Alves de Paiva, que foram instruídos a franquear a toda gente o acesso à fonte através de suas propriedades. Em 19 de fevereiro de 1790 a Câmara Municipal ordenou o conserto desta "fonte que está fora do portão", e mandava igualmente proceder à criação de "uma fonte dentro da Vila para bem comum do povo". A fonte externa aos portões da Vila de Porto Alegre estava localizada no encontro da atual Rua Avaí com a Avenida João Pessoa, motivo pelo qual a Rua Avaí era chamada de a Rua da Fonte. A dita fonte criada dentro da vila era um poço sito na esquina da Avenida Borges de Medeiros com a Rua Jerônimo Coelho, que ficou conhecida como a Rua do Poço. Este poço serviu à cidade até meados de 1830, quando a Câmara debatia sobre a má qualidade da água, sua localização inadequada no meio da rua estorvando o trânsito e o estado arruinado da escavação.
Com o sítio da cidade na Revolução Farroupilha, complicou-se o abastecimento de água por causa do impedimento de acesso às fontes das chácaras suburbanas, e os problemas de falta de água são assinalados pelo viajante Nicolau Dreys em 1838. Uma saída para o problema foi a criação de um trapiche sobre o Guaíba para coleta de água potável diretamente do leito fluvial mas longe das imundícies das margens, que eram usadas como depósito de lixo. O destino das fontes até então existentes é obscuro depois do encerramento da Revolução, uma vez que em 1846 o então Conde de Caxias, presidente da Província, relatava a inexistência de fontes públicas ou outros mananciais na cidade, e ordenava a construção daquele trapiche com 200 palmos de extensão rio adentro defronte à praça do Mercado Público, e outro na desembocadura da Rua do Ouvidor, a atual Rua General Câmara.
Na década de 1850, para minimizar o problema de escassez de água potável, o poder público municipal mandou serem abertos outros poços na antiga Rua da Margem (Rua João Alfredo), a Fonte do Bello, e nos fundos do palácio do governo, a Fonte dos Pobres. Em 1858 foi instalada na Praça da Harmonia uma fonte de água bombeada manualmente do Guaíba, e operada pelos presos da Casa de Correção.
Um melhoramento decisivo para o abastecimento de água foi a criação na década de 1860 da Companhia Hidráulica Porto-Alegrense, com seu sistema de chafarizes públicos e canalizações domiciliares, captando água das cabeceiras do Arroio Dilúvio (chamado então de Arroio Sabão) através de canos de ferro e levando-a até um grande reservatório subterrâneo na Praça Pedro II, de onde era distribuída. Entre 1864 e 1866 foram construídos chafarizes, alguns deles belamente ornamentados, nas praças do Portão, da Alfândega, do Paraíso e da Caridade, na Várzea e no Alto da Bronze, e uma bica na Praça Pedro II, logo adornada com uma fonte de mármore com estátuas personificando os grandes rios da bacia do Guaíba, hoje instaladas na Praça Dom Sebastião. No ano seguinte foi proibida a venda particular de água retirada do Guaíba e do Arroio Dilúvio, em cumprimento de um contrato de monopólio com a Companhia Hidráulica.
Em torno de 1884 o sistema já era deficitário, e o fornecimento pelo Arroio se revelava escasso principalmente nos meses de verão, quando o sistema era desligado desde a metade da tarde até a madrugada seguinte, pelo que a empresa passou a sofrer a hostilidade do público. Isso levou a em 1885 ser autorizada a criação de uma companhia concorrente, a Companhia Hidráulica Guaibense, que tencionava extrair água diretamente do Guaíba. A empresa começou a operar de forma comercial em 1891 atendendo a 1.065 residências. Porém sua expansão encontrou obstáculos na falta de capital e na dificuldade de importação de equipamentos, e em 1896 a má qualidade da água servida e a incapacidade da empresa de aumentar a rede de atendimento eram motivo de protestos. Face aos problemas aparentemente insolúveis da iniciativa privada, em 1904 a Intendência Municipal decidiu assumir o fornecimento de água adquirindo a Hidráulica Guaibense e iniciando a construção de uma nova usina de bombeamento na Rua Voluntários da Pátria e um novo reservatório no bairro dos Moinhos de Vento. Por volta de 1912 um relatório do intendente José Montaury assinalava que estava atendida uma área delimitada pelas ruas Ramiro Barcellos, Venâncio Aires e João Alfredo, até o litoral do Guaíba, e mais os bairros Navegantes e São João.
Em 1926 o reservatório da Praça da Matriz e a rede de canalizações urbanas da Hidráulica Porto-Alegrense foram encampados pelo município, o que levou a uma rápida expansão nos serviços, embora a qualidade da água ainda deixasse a desejar e o produto era visto com desconfiança pela população. Por causa disso, até bem depois da encampação eram figuras comuns os pipeiros, distribuidores particulares de água em pipas levadas em lombo de burro até as residências, e coletada nas boas fontes ainda ativas na época, como a fonte do Freitas, da Floresta, e do José Francisco, no Bom Fim. Em 1928 foi criada a Diretoria Geral de Saneamento, que determinou o tratamento da água servida à população, e começou a funcionar também a Hidráulica 24 de Outubro, com equipamentos de filtragem modernos que produziam água que qualidade até então desconhecida na cidade. Em 1935 os bairros da Glória e Teresópolis, servidos apenas por poços domésticos, passaram a ser integrados no sistema, e em 1944 o sistema de adutoras nas cabeceiras do Arroio Dilúvio também foi incorporado pelo município.
Na década de 1960 a cidade, em franca expansão, exigia novos melhoramentos, e foi criada a autarquia do Departamento Municipal de Água e Esgotos (DMAE), que estabeleceu novas hidráulicas nos bairros Tristeza, Menino Deus e São João, e desde então tem se responsabilizado pelos serviços de abastecimento de água em Porto Alegre, bem como pelo tratamento dos esgotos.
Nota do blog: Essa estação da então Hidráulica Municipal (atual Hidráulica Moinhos de Vento) ficava situada na esquina da Rua Câncio Gomes com a Voluntários da Pátria onde, até hoje, existe uma estação do DMAE. O prédio principal, mesmo que modificado em sua arquitetura original, ainda é o mesmo.

Mercado Público, 1897, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil


 


Mercado Público, 1897, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil
Porto Alegre - RS
Fotografia - Cartão Postal

Mercado Público de Porto Alegre. 1897. Fotógrafos Irmãos Ferrari.

Mercado Público, 1897, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil


Mercado Público, 1897, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil
Porto Alegre - RS
Fotografia - Cartão Postal




Mercado Público de Porto Alegre, Vista do Largo do Paraíso (Praça Montevidéo),1897. Fotógrafo Virgílio Calegari.
Até a segunda administração de Saturnino de Souza e Oliveira, entre 1841 e 1842, Porto Alegre ainda não dispunha de um mercado central, sendo o comércio distribuído por vários pequenos estabelecimentos. Foi então constituída uma sociedade para a construção de um prédio adequado, localizado na antiga Praça do Paraíso, na área atualmente arborizada da Praça XV de Novembro. Este primeiro Mercado Público tinha uma planta quadrangular, em alvenaria de tijolos e com um portão de ferro, ficando pronto em 1844 e devendo concentrar todo o comércio de carne da cidade.
Em 1845 foram iniciadas discussões para construção de um novo prédio, mais amplo, e o engenheiro Frederico Heydtmann apresentou um projeto em 1861, mas o desenho foi alterado substancialmente com ampliação das dimensões e acréscimo de torreões nos cantos. Homologado o projeto com suas adaptações, a construção teve sua pedra fundamental lançada em 29 de agosto de 1864. A inauguração ocorreu em 3 de outubro de 1869, sendo franqueado o acesso à população em 1 de janeiro do ano seguinte. A obra custou aos cofres públicos a importância de 246 contos de réis, bastante elevada para a época.
Em 1871 o pátio interior foi calçado, e arborizado em 1873. Em 1886 foram instalados 24 chalés no lugar das árvores. Na administração de José Montaury foi elaborado um projeto de ampliação, construindo-se um segundo piso, para abrigar escritórios comerciais e industriais e repartições públicas. Em 1912, ainda em obras, irrompeu um grande incêndio que destruiu todos os chalés na área interna. O segundo pavimento ficou pronto em 1913, e novos chalés, agora de metal, bem como uma câmara frigorífica, foram entregues em 1915 pela empresa Bromberg & Cia.
O mercado sofreu com as enchentes da cidade, especialmente a enchente de 1941, e com novos incêndios em 1976 e 1979. Na administração de Telmo Thompson Flores correu o risco de ser demolido para construção de uma avenida, mas o clamor popular fez com que a decisão fosse reconsiderada.
O prédio, em estilo eclético com forte influência neoclássica, foi tombado como Patrimônio Histórico e Cultural de Porto Alegre em 12 de dezembro de 1979.
O Mercado Público sofreu seu quarto incêndio em 6 de julho de 2013. O fogo iniciou por volta das 20h30min na parte antiga do complexo, e se alastrou rapidamente, consumindo uma grande parte do segundo piso e do telhado. O moderno pátio interior coberto, com suas bancas, bem como o térreo da parte antiga, não foram atingidos. A estrutura de alvenaria do prédio sobreviveu mesmo nos locais incendiados e não sofre risco de desabamento. Sendo um dos edifícios mais tradicionais e estimados da capital gaúcha, o fogo causou emocionada apreensão em muitas pessoas, formou-se uma multidão em torno do incêndio, as redes sociais publicaram mensagens de tristeza, e pela intensidade das labaredas temeu-se uma destruição total. No entanto, os bombeiros chegaram rápido e em cerca de duas horas debelaram o fogo com um efetivo de 70 soldados e vários caminhões. Em inspeção no dia seguinte a perícia calculou que apenas 10% do total do Mercado foi destruído, mas de qualquer maneira os prejuízos foram grandes. Porém, não houve vítimas. As causas do fogo ainda não foram determinadas.
O mercado tem sua arquitetura externa totalmente preservada. Existem mais de 100 lojas, que vendem de tudo: especiarias, erva-mate e utensílios gaúchos, artigos para cultos religiosos, bacalhau e outros peixes e carnes, lancherias e restaurantes. Existem mais de 100 mil itens à venda.
Além de oferecer bons produtos, procurando praticar uma boa política de preços, o Mercado Público também atua como espaço para manifestações culturais e comunitárias da cidade, proporcionando mais qualidade de vida à população.