sábado, 10 de dezembro de 2022

Prédio da Estação da Estrada de Ferro São Paulo-Minas / Ribeirão Preto SPM, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil

 










Prédio da Antiga Estação da Estrada de Ferro São Paulo-Minas / Ribeirão Preto SPM, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia


A estação de Ribeirão Preto da E. F. São Paulo-Minas foi inaugurada em 1928, para servir de ponto de chegada do chamado ramal de Ribeirão Preto, que passou a sair da estação de Serrinha (depois Ipaúna), para unir o tronco original da São Paulo-Minas a Ribeirão Preto.
O ramal funcionou por pouquíssimo tempo, pois, em 1929, teve seu tráfego suspenso por problemas financeiros da companhia.
Somente em 1944 o ramal foi reativado, depois de ampla reforma e com o tempo o trecho Ribeirão-S. Sebastião do Paraíso acabou por se tornar o mais rentável da ferrovia. O primeiro chefe da estação após sua reabertura foi o sr. Cesário L. dos Santos.
Em 1965, com a supressão do trecho do ramal entre esta estação e Evangelina, as locomotivas passaram a seguir pelo desvio que levava à estação de Ribeirão-velha, daí seguindo para Barracão, Ribeirão-nova e daí pela linha-tronco da Mogiana. A estação foi desativada exatamente em 1 de setembro de 1965 (cf. relatório SPM de 1966).
Quando a FEPASA foi formada, a estação já estava desativada.
Em 2014 o prédio (Rua Marquês de Pombal, 103) e todo o pátio de manobras foram vendidos à Embratel pela Prefeitura (que era a dona do terreno cedido pela Fepasa). A Embratel construiu ali a sua central de call-center e a velha estação ficou praticamente envolvida pelo prédio.
Histórico da linha:
O ramal de Ribeirão Preto, da São Paulo-Minas, foi inaugurado em 1928 pelos novos proprietários da linha, a Usina Metalúrgica Epitácio Pessoa, para transportar minérios entre Ribeirão Preto e Minas Gerais. O ramal se encontrava com a linha-tronco em Serrinha (depois Ipaúna). Em 1930 a usina faliu e a ferrovia foi desativada. Embora o tronco tenha sido reativado em 1934, o ramal somente o foi em 1944. Entre 1961 e 1964, o ramal foi cortado em dois pela variante Bento Quirino-Entroncamento, da Mogiana, e o trecho entre Ribeirão Preto e Evangelina foi desativado. O ramal passou a sair de Evangelina, agora uma estação nova na linha nova da Mogiana. Em 1968, a linha da SPM entre Bento Quirino e Ipaúna foi suprimida e o ramal passou a integrar a linha principal, administrada agora pela Mogiana. Em 1971, a Fepasa incorporou a linha, e extinguiu seus trens de passageiros em 1976. A linha ficou ativa para cargas até os anos 1990, quando foi abandonada. Em fins de 2000, o trecho inicial entre Evangelina e Biagípolis foi reativado para cargas, mas o resto continua no mais completo abandono.

Propaganda "Nestlé Faz o Melhor Chocolate", 1972, Chocolates Nestlé, Nestlé, Brasil


 

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Propaganda "Eu?", 1969, Guaraná Brahma, Brahma, Brasil


 

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Praça Argentina, Circa 1917-1932, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil


 

Praça Argentina, Circa 1917-1932, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil
Porto Alegre - RS
Fotografia


A Praça Argentina fica ao lado da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, entre a Avenida João Pessoa e o prédio da Escola de Engenharia da UFRGS.
Já foi denominada de Ladeira do Oitavo e Ladeira do Portão e, em 1858, de Praça da Independência. Em 1921 recebeu o atual nome, em homenagem ao país que faz fronteira com o Rio Grande do Sul, a Argentina.
Em 1927, o prefeito Otávio Rocha iniciou uma reforma na praça, construindo muralhas de contenção na parte leste, em frente à Escola de Engenharia, jardim, escadarias e sanitários, concluída em 1929. Alberto Bins, prefeito na época descreve em seu relatório:
“Foi Completada a Praça Argentina com o seu ajardinamento central com dois canteiros alargados que, em conjunto, apresentam a forma de uma elipse oval bipartida, deixando de permeio e lateralmente as faixas para o tráfego de veículos, disposição que, a par da estética, apresenta vantagens na regularização da circulação”.
Em 1935 recebeu um pequeno monumento oferecido pela colônia argentina em Porto Alegre. Conta, ainda, com o Monumento a Apolinário Porto-Alegre, Homenagem ao 1º Centenário Farroupilha, um busto de José de San Martín (que originalmente estava alocado de frente ao Monumento aos Açorianos, e que foi restaurado e realocado na Praça Argentina, e frades de pedra, remanescentes dos antigos frades que eram instalados diante das casas para amarrar cavalos e outros animais de montaria e tração.
Nota do blog: Data circa 1917-1932 / Autoria desconhecida.

Biblioteca Pública do Estado do Rio Grande do Sul, Circa 1922, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil

 


Biblioteca Pública do Estado do Rio Grande do Sul, Circa 1922, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil
Porto Alegre - RS
Fotografia


O edifício atual, na esquina da Rua Riachuelo com Rua General Câmara, começou a ser erguido em 7 de fevereiro de 1912, com projeto de Affonso Hebert. A primeira etapa da construção foi concluída em 1915, completando o bloco defronte à Rua Riachuelo. Em 22 de maio de 1919 foi contratada a ampliação da parte dos fundos, ora sob responsabilidade do engenheiro Teófilo Borges de Barros, sendo acabada em sua estrutura em 1921. Então passou-se à decoração, com aplicação de mármores e parquets, aquisição de mobiliário requintado, pinturas e esculturas, revestimento das paredes internas com pintura decorativa e instalação de estantes de aço, cujo peso obrigou ao reforço do piso. A pintura decorativa esteve a cargo de Ferdinand Schlatter, enquanto as esculturas de mármore e bronze foram realizadas por Alfred Adloff, Eduardo de Sá e Giuseppe Gaudenzi. As colunas de mármore de Carrara e seus respectivos capitéis, que compõe as portas de comunicação no prédio, foram confeccionados por João Vicente Friedrichs. É tradição oral que Victor Silva, que orientou o projeto e a decoração, teria se inspirado na Abadia de Sainte-Geneviève de Paris, que havia sido transformada em biblioteca. Sua fachada, em estilo eclético, mostra uma das mais completas ilustrações do Calendário Positivista, com bustos de seus mais insignes vultos tutelares, constituindo um dos três únicos monumentos deste tipo no mundo.
O prédio foi inaugurado como parte das comemorações do Centenário da Independência em 7 de setembro de 1922. Na década de 1950 teve seu interior reformulado, e as ricas pinturas murais de quase todas as salas foram recobertas por uma camada de tinta neutra. Na década de 1960 alguns de seus mais característicos espaços, ainda com a decoração original, passaram por desastrada restauração.
No período de 2007 a 2013 o prédio histórico esteve novamente em obras, desta vez para recuperação da infra-estrutura básica e fachada. O retorno da Biblioteca ao prédio histórico se deu somente no final de 2015.

Igreja Nossa Senhora do Carmo, Ouro Preto, Minas Gerais, Brasil (Igreja Nossa Senhora do Carmo) - Yasuichi Kojima

 


Igreja Nossa Senhora do Carmo, Ouro Preto, Minas Gerais, Brasil (Igreja Nossa Senhora do Carmo) - Yasuichi Kojima
Ouro Preto - MG
Coleção Privada
OST - 100x80 - 2006

Let's Drink a Coffee? (Let's Drink a Coffee?) - José Benigno


 

Let's Drink a Coffee? (Let's Drink a Coffee?) - José Benigno
Coleção privada
Óleo sobre placa - 80x116 - 2016

Marinha (Marinha) - Benedito Calixto

 



Marinha (Marinha) - Benedito Calixto
Coleção privada
OST - 33x46 - 1918

Natureza Morta (Natureza Morta) - Fulvio Pennacchi

 


Natureza Morta (Natureza Morta) - Fulvio Pennacchi
Coleção privada
OST - 50x60

Paisagem com Portão (Paissagem com Portão) - Georgina de Albuquerque


 

Paisagem com Portão (Paissagem com Portão) - Georgina de Albuquerque
Coleção privada
OST - 45x36