segunda-feira, 2 de janeiro de 2023

Benz 18/45 Four Passenger Runabout 1914, Alemanha

 

























































































Benz 18/45 Four Passenger Runabout 1914, Alemanha
Fotografia



Chassis no. 22009
Engine no. 21689
4,710cc L-Head 4-Cylinder Engine
Single Carburetor
45bhp at 1,650rpm
4-Speed Manual Transmission, Chain Drive
4-Wheel Semi-Elliptic Leaf Springs with Live Rear Axle
Rear Drum Brakes
By the end of the 20th Century's first decade, the automobile had left its primitive 'horse-less carriage' antecedents far behind, thanks, in no small measure, to Karl Benz. In America meanwhile, the focus of development had been on production techniques that effectively 'democratised' the motor car, making it an affordable means of transportation for the masses and no longer the exclusive preserve of the wealthy dilettante. In the halcyon days before the outbreak of the First World War though, there were sufficient numbers of the latter to make the production of large luxury cars a highly profitable enterprise.
The major overseas players on the American scene at this time were Rolls-Royce and Benz, the latter's distributorship - the Benz Auto Import Company of America - being located on Broadway, New York City. In 1911, Benz chassis prices ranged from $3,250 for the 18hp up to $8,500 for the 60hp, and this at a time when a new Ford Model T could be purchased for under $700! If custom coachwork of the finest quality was specified, the total cost of a Benz could reach stratospheric heights.
Benz could command these prices due to their excellent quality but also because of the sterling reputation they had built through competition. The 21 liter Blitzen Benz had established a series of land speed records culminating in a 141.7 mph run at Ormond Beach Florida. This outright land speed record stood till 1919.
Prior to World War 1 Benz produced a wide array of motor and chassis combinations. Models ranged from the petite 6/14 up to the massive 82/200 Blitzen. The 18/45 model was in the upper half of the Benz range a represented a sweet spot for size and performance. The well-engineered engine made 45hp with only an 18hp taxable size. The smooth running and efficient L-Head design attributed to this efficient power output. At nearly five liters it is a healthy sized four cylinder. The attractive motor is made up of two "cast in pairs" cylinders mounted to an aluminum crank case.
The crown jewel of this example is the V radiator. Fitted to some but not all 18/45 chassis it has the iconic appearance of the later Mercedes-Benz models. The motor runs through a smooth-shifting Benz four-speed transmission. Attractive brass lights and accessories complete the package of this well turned out motorcar.
In 2012 this Benz was acquired from the Aalholm Automobile Collection in Denmark. Since then a comprehensive restoration was performed. The work was completed early in 2019 and the car was shown at the Amelia Island Concours D'Elegance. The car wears the charismatic, tough non-standard, coach work it was acquired with and makes the car quite sporty and nimble. Not burdened by the heavy coach work typical of the era the Benz is surprisingly spirited and a great attention getter.
A fun, well-running example from one of the great names of the pre-war era. With its fresh restoration and striking looks it is bound to provide lots of fun for its new owner.

domingo, 1 de janeiro de 2023

A "Quase" Implantação de um Sistema de Transporte por Bondes em Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil - Artigo


 

A "Quase" Implantação de um Sistema de Transporte por Bondes em Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil - Artigo
Ribeirão Preto - SP
Artigo

Nota do blog: O texto faz parte do livro "História dos transportes coletivos de São Paulo", autoria de Waldemar Corrêa Stiel, publicado em 1978.

Exposição de Elementos do Museu do Café, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil


 

Exposição de Elementos do Museu do Café, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia

A imagem mostra uma exposição de parte do acervo do Museu do Café. Não é mencionado o local onde os itens foram expostos. 
A imagem mostra as peças em bom estado de conservação, bem diferente da situação atual. 
O Museu do Café está fechado há anos, seu estado de conservação é péssimo, é bem provável que as peças do acervo mostradas na imagem tenham se perdido.
O descaso com o Museu do Café, sem dúvida, é a maior vergonha passada por Ribeirão Preto no campo cultural. Quem viu o museu no passado não acredita no que vê hoje, uma verdadeira lástima!

Propaganda "Cerveja Niger", 1972, Cervejaria Niger, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil


 

Propaganda "Cerveja Niger", 1972, Cervejaria Niger, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Propaganda

Rua da Quitanda, Década de 20, São Paulo, Brasil

 





Rua da Quitanda, Década de 20, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia

“Nesta rua nº 7 é a entrada para a Casa Allemã”: só se for a entrada dos fundos, pois a foto é da rua da Quitanda, e a Casa Allemã funcionava na rua Direita, que é a primeira paralela.
De qualquer forma, o prédio que mais me chamou a atenção não está no número 7, mas no 17.
Ou no 127, seu endereço atual, já que até a numeração da rua, como quase tudo por ali, se modificou bastante.
Só não se modificou o sobradão, que até hoje assiste impassível às mudanças. Texto de M. Jayo.
Nota do blog: Pouco depois da publicação do post, um leitor me confirmou que a Casa Allemã tinha sim uma entrada pela rua da Quitanda. A loja ficava na rua Direita, mas ia até o fundo do lote, comunicando as duas ruas. A informação está no livro “Cidade-exposição: comércio e cosmopolitismo em São Paulo”, de Heloisa Barbuy.

sábado, 31 de dezembro de 2022

O Arouche, de "High Life a High Line", São Paulo, Brasil

 











O Arouche, de "High Life a High Line", São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia


Dias atrás, por meio de uma fotografia de 17 por 23 centímetros que encontrei à venda na Internet, fui apresentado a este estabelecimento paulistano: a Brasserie High Life.
Graças a um carimbo (“Aristides Greco, photographo”) e uma anotação manuscrita no verso (“31 de maio de 1914”), temos informações precisas sobre a autoria e a data da foto. Mas as informações mais interessantes estão na imagem em si, que é repleta de detalhes. Por um deles – duas placas de rua na fachada – sabemos que a brasserie ficava em alguma esquina do Largo do Arouche. Em qual delas exatamente, dependerá da nossa habilidade para decifrar a placa da esquerda, semioculta por um poste e um galho de árvore. Eu matei a charada, mas vou guardar a resposta para o final do post.
Também gostei da variedade de produtos, listada em pequenas tabuletas na fachada. São 7 placas no total, anunciando “sorvetes, refrescos, chops”, “café, leite, coalhada, chocolates”, “manteiga fresca e queijos de Minas”, “acceitam-se encommendas para festas”, “biscoutos e doces finos, fabricação especial”, e “cigarros 34, mistura da moda”.
Um detalhe importante é o homem encarando a câmara, em pé junto a uma das portas da brasserie. É impossível não se sentir estranhamente atraído por essa figura soturna: reparem no olhar lúgubre, nas roupas forçadamente elegantes… Ele deve ser um funcionário à espera de clientes, mas eu confesso que pensaria duas vezes se tivesse que comer um “biscouto fino” ou qualquer coisa servida por alguém que me encara com esse ar.
Há muitos outros detalhes, mas os deixo para a exploração do leitor. O que eu queria mesmo dizer é outra coisa. Até conhecer a foto eu nunca tinha ouvido falar desta Brasserie High Life, mas já sabia de um cinema homônimo, que funcionou também no Arouche nesta mesma época: o High Life Theatre. Fico imaginando que tipo de relação terá havido entre os dois estabelecimentos. Será que a brasserie era uma espécie de café do cinema? O tamanho da loja, as portas para a rua e a extensão do cardápio indicam que não. Talvez ambos pertencessem a um mesmo dono, daí os nomes idênticos, ou quem sabe um deles tenha apenas copiado a denominação do vizinho.
Seja como for, é muito provável que eles compartilhassem a mesma clientela, e isso nos diz algo sobre o imaginário do lazer paulistano daquele início do século 20. Assistir a um filme mudo numa sala de cinema, emendando com um lanche, um chope ou um café com “biscoutos” servido pelo atendente engravatado da brasserie ao lado, era um programa associado à ideia de bem-viver, de high life.
Fiquei curioso para descobrir em qual esquina exata funcionava a brasserie, já que apenas pela foto, como já vimos, não me foi possível saber. Não foi difícil achar a resposta. Em um anúncio publicado no Correio Paulistano, em 28 de fevereiro do mesmo ano de 1914, a “Secção de Licores” da Companhia Antarctica Paulista divulgava os endereços de seus principais distribuidores. Um dos citados é “Brasserie High Life, rua Sebastião Pereira”, matando a charada.
O ponto exato em que portanto ficava a Brasserie High Life – esquina do Largo do Arouche com a rua Sebastião Pereira – está hoje totalmente coberto pelo Minhocão, como se vê na foto N. 5 do post. Sobre o viaduto, há quem esteja querendo implantar um parque ao estilo do novaiorquino High Line Park.
O que nos mostra que, de algum modo, a mudança nestes mais de 100 anos não foi tão grande assim: "de high life para high line", a mudança é de apenas uma letra! Texto de M. Jayo.
Nota do blog: A Prefeitura, aos domingos, implantou um parque ao estilo do novaiorquino High Line Park no Minhocão; eles interditam a via para carros e com isso pedestres e ciclistas podem passear por sua extensão; infelizmente o degrado do entorno não foi objeto de revitalização, continua igual ou pior ao que se vê na foto n. 5 do post, um local infestado de drogados, moradores de rua e criminosos, além de não ter policiamento na quantidade necessária. Não se engane com a propaganda da Prefeitura, há sensação de insegurança e existe grande possibilidade de você ser vítima de algum tipo de violência ao se aproximar dos acessos para o Minhocão. Portanto, uma vez lá, fique esperto! Texto M. Jayo.

sexta-feira, 30 de dezembro de 2022

Praça 13 de Maio, Atual Praça da Bandeira, 1934, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil


 

Praça 13 de Maio, Atual Praça da Bandeira, 1934, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia


Nota do blog: Data 1934 / Autoria não obtida.

"Os Vários Nomes da Praça da Bandeira", Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil











"Os Vários Nomes da Praça da Bandeira", Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia


Acredito que, no que tange a chamar um logradouro público de forma errada, nada supere o que acontece em Ribeirão Preto com a Praça da Bandeira.
O nome correto é "Praça da Bandeira", no singular, pois homenageia a bandeira brasileira.
Mas é comum na cidade referirem-se a ela como "Praça das Bandeiras", no plural.
Dá para contar nos dedos as vezes que vi pessoas chamando-a por seu nome correto.
E, como se isso não bastasse, as pessoas não são informadas corretamente nem por quem deveria zelar por tal assunto, pois, diariamente, o erro continua sendo perpetuado nas placas de identificação do local, mandadas fazer e instalar pela Prefeitura de Ribeirão Preto, onde se vê pérolas como "Praça das Bandeiras" e "Praça das Bandeira" (um indício do grau de cuidado dedicado pelo PMRP a identificação correta dos logradouros da cidade).
Além disso, tal erro também é propagado por parte da imprensa e em muitas publicações oficiais.
Superado esse ponto, e aproveitando a oportunidade, há um outro erro, esse menos divulgado, que é a "separação" do logradouro em duas praças: "Praça da Bandeira" e "Praça da Catedral".
Na verdade apenas uma praça ocupa o referido logradouro, e essa é a Praça da Bandeira, cuja denominação foi alterada no ano de 1940, durante o governo de Fábio de Sá Barreto.
De acordo com livros que tratam da história da cidade, o local teve as seguintes denominações:
a) 1893-1899 Largo do Cemitério Velho; b) 1900-1903 Largo 13 de Maio; c) 1904-1939 Praça 13 de Maio; d) 1940 até os dias atuais Praça da Bandeira.
Finalizando, como não há nenhum registro de legislação municipal separando/dividindo/alterando o referido logradouro em duas praças em nenhuma das denominações acima citadas, conclui-se que o Ato 102, de 10/12/1940, publicado pela Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto, é o válido atualmente (ato que nomeou o local como "Praça da Bandeira").
Nota do blog: Imagens de 2022.

Conjunto Habitacional do Pilarzinho / Conjunto Habitacional da URBS, 1965, Curitiba, Paraná, Brasil

 


Conjunto Habitacional do Pilarzinho / Conjunto Habitacional da URBS, 1965, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia


Situa-se no bairro Pilarzinho, à partir da rua José Morais com acesso através da rua Amauri Lange Silvério (engloba as ruas José Morais, Souza Mello, João Locke). Existem ainda algumas casas na sua concepção original (toda em madeira) e algumas que foram transformadas em alvenaria, mas como ocorre na maioria dos conjuntos de casas populares, a maioria foi modificada ou demolida para construção de uma nova habitação. Também é conhecido como Conjunto da URBS.