sábado, 11 de março de 2023

Rótulo "Guaraná Zappe", Cia. Cervejaria São Domingos, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil


 

Rótulo "Guaraná Zappe", Cia. Cervejaria São Domingos, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Rótulo

Praça XV de Novembro, Circa 1880, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil


 

Praça XV de Novembro, Circa 1880, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil
Porto Alegre - RS
Fotografia

Na praça Conde D'Eu (atual Praça XV de Novembro) operava um barracão em madeira, de um piso, que durou cerca de 30 anos, até que, em seu lugar, foi erguido o atual prédio do icônico Chalé da Praça XV.
À sua frente, cintilava um belo chafariz de ferro bronzeado que os comerciantes haviam importado da França em 1884 e que ainda sobrevive, no parque Farroupilha, nos fundos do Auditório Araújo Vianna.
Chamava-se Restaurante Huber (nome do concessionário), e a Câmara Municipal lhe dera uma licença especial para abrir as portas até as 23 horas, desde que, por conta própria, o proprietário iluminasse os cantos da praça com lampiões a gás ou a querosene. A novidade fazia sucesso nas noites quentes de verão, reunindo sobretudo grupo de folgazões e rubicundos teutos, mas o local permanecia aberto o dia todo.

Praça XV de Novembro, Década de 20/30, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil


 


Praça XV de Novembro, Década de 20/30, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil
Porto Alegre - RS
Fotografia - Cartão Postal


Chamado informalmente de Praça do Paraíso, teve a primeira referência oficial no Atas da Câmara Municipal de seis de abril de 1811 tornou-se, com o tempo, ponto de comércio ambulante. A construção do primeiro Mercado Público de Porto Alegre, inaugurado em 1844, marca a ocupação formal da praça, sendo que o lado da antiga rua de Bragança (atual Marechal Floriano) foi aterrado ainda em 1843, e os demais em 1844. Seu nome foi alterado de Praça do Paraíso para Praça Conde D’Eu, após 1869, quando o primeiro Mercado foi demolido e transferido para o local atual, possibilitando sua urbanização. Em 1870 o vereador José Antônio Rodrigues Ferreira apresentou uma proposta de ajardinamento e calçamento incluindo a construção de um chalé para venda de refrescos e um coreto para a Banda Municipal. Como o projeto não foi executado imediatamente a Praça foi usada por circos, sendo que o Circo Universal possuía um barracão de madeira até 1878.
Em 13 de junho de 1879 a Câmara aprovou orçamento para construção de um jardim arborizado, cercado com um gradil de ferro com quatro portões. Em 1880, os carreteiros são deslocados para a atual Praça Rui Barbosa e as árvores são plantadas. Em 1881 o calçamento é ampliado e o projeto do primeiro chalé é aprovado. Dois anos após, foi colocado um "elegante chafariz" de ferro bronzeado, que atualmente encontrasse no Parque Farroupilha. Em 1885 foi erguido o primeiro chalé para venda de sorvetes e, em 11 de dezembro de 1889, sua denominação foi alterada para Praça XV de Novembro.
O antigo chalé foi substituído em 1911 pelo tradicional Chalé da Praça XV. A praça sofreu redução de tamanho em 1928, para possibilitar a ampliação das ruas laterais. Em 1929 foi construído o primeiro abrigo coberto para bondes, no lado da rua Dr. José Montaury. Ampliado em 1935 devido à mudança no tráfego das linhas e a qualificação do atendimento à população, atualmente possui uso comercial.
Nota do blog: Autoria da imagem não obtida / Crédito do texto para Sérgio da Costa Franco.

Praça Júlio de Castilhos, Circa 1920, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil


 


Praça Júlio de Castilhos, Circa 1920, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil
Porto Alegre - RS
Fotografia


A Praça Júlio de Castilhos está localizada no bairro Independência, sendo limitada pela avenida Independência e pelas ruas Ramiro Barcelos e 24 de Outubro.
A área da praça recebeu aterro em 1893, sendo nivelada e ajardinada em 1897 e 1900, na administração do ex-prefeito José Montaury. Conhecida pelo nome que ostenta desde 1890, recebeu a denominação oficialmente em 1904, um ano após a morte do ex-governador Júlio de Castilhos. Nesse mesmo ano, foi cercada com a utilização das grades retiradas das praças Marechal Deodoro e XV de Novembro.
Em abril de 1997, quando foi adotada pelo Hospital Moinhos de Vento, iniciou-se seu processo de restauração, e hoje a praça é uma das mais bem-conservadas da cidade.
Hoje a praça abriga os monumentos à Árvore da Amizade, o Chafariz e o busto a Florêncio Ygartua, e constantemente é utilizada pela população para exposição de antiguidades, fotografias e outros encontros culturais.

Mercado Público e Praça Parobé, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil


 

Mercado Público e Praça Parobé, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil
Porto Alegre - RS
Fotografia


Até a segunda administração de Saturnino de Souza e Oliveira, entre 1841 e 1842, Porto Alegre ainda não dispunha de um mercado central, sendo o comércio distribuído por vários pequenos estabelecimentos. Foi então constituída uma sociedade para a construção de um prédio adequado, localizado na antiga Praça do Paraíso, na área atualmente arborizada da Praça XV de Novembro. Este primeiro Mercado Público tinha uma planta quadrangular, em alvenaria de tijolos e com um portão de ferro, ficando pronto em 1844 e devendo concentrar todo o comércio de carne da cidade. Em 1845 foi contratado seu rebocamento externo e caiação.
Em 1845 foram iniciadas discussões para construção de um novo prédio, mais amplo, e o engenheiro Frederico Heydtmann apresentou um projeto em 1861, mas o desenho foi alterado substancialmente com ampliação das dimensões e acréscimo de torreões nos cantos. Homologado o projeto com suas adaptações, a construção teve sua pedra fundamental lançada em 29 de agosto de 1864. A inauguração ocorreu em 3 de outubro de 1869, sendo franqueado o acesso à população em 1 de janeiro do ano seguinte. A obra custou aos cofres públicos a importância de 246 contos de réis, bastante elevada para a época.
Em 1871 o pátio interior foi calçado, e arborizado em 1873. Em 1886 foram instalados 24 chalés no lugar das árvores. Na administração de José Montaury foi elaborado um projeto de ampliação, construindo-se um segundo piso, para abrigar escritórios comerciais e industriais e repartições públicas. Em 1912, ainda em obras, irrompeu um grande incêndio que destruiu todos os chalés na área interna. O segundo pavimento ficou pronto em 1913, e novos chalés, agora de metal, bem como uma câmara frigorífica, foram entregues em 1915 pela empresa Bromberg & Cia.
O mercado sofreu com as enchentes da cidade, especialmente a enchente de 1941, e com novos incêndios em 1976 e 1979. Na administração de Telmo Thompson Flores correu o risco de ser demolido para construção de uma avenida, mas o clamor popular fez com que a decisão fosse reconsiderada.
O prédio, em estilo eclético com forte influência neoclássica, foi tombado como Patrimônio Histórico e Cultural de Porto Alegre (Lei 4.317/77) em 12 de dezembro de 1979. Em 1987, foi criado através da Lei 5994/87 o FUNMERCADO (Fundo Municipal do Mercado Público), formado com a receita arrecadada das permissões de uso, tendo a finalidade de custear a restauração, reforma, manutenção e revitalização do prédio.
Em 1990, a administração da cidade organizou uma equipe multidisciplinar para desenvolver um Projeto de Restauração, no qual ficavam claros os seguintes objetivos:
Resgate da qualidade estética da edificação;
Otimização de seu potencial de abastecimento;
Valorização dos espaços de sociabilidade.
A reforma criou uma moderna estrutura de aço e vidro para cobertura da grande área do pátio interno, recuperou a percepção visual das arcadas, resgatou as circulações internas, criou novos espaços de convivência e implantou redes de infraestrutura compatíveis com o funcionamento do Mercado. Foi construída uma nova cobertura que possibilitou a integração entre o térreo e o segundo pavimento. No segundo pavimento, onde antes existiam escritórios e repartições públicas, atualmente estão instalados diversos estabelecimentos como restaurantes, lancherias, etc.
O custo da reforma ficou, na época, em R$ 9 milhões, sendo, 88% do orçamento da Prefeitura, e os demais 12% pelo Fundo do Mercado e doações diversas. A reinauguração ocorreu no dia 19 de março de 1997, e o resultado final foi premiado na 3ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo, em novembro deste mesmo ano.
O Mercado Público sofreu seu quarto incêndio em 6 de julho de 2013. O fogo iniciou por volta das 20h30min na parte antiga do complexo, e se alastrou rapidamente, consumindo uma grande parte do segundo piso e do telhado. O moderno pátio interior coberto, com suas bancas, bem como o térreo da parte antiga, não foram atingidos. A estrutura de alvenaria do prédio sobreviveu mesmo nos locais incendiados e não sofre risco de desabamento. Sendo um dos edifícios mais tradicionais e estimados da capital gaúcha, o fogo causou emocionada apreensão em muitas pessoas, formou-se uma multidão em torno do incêndio, as redes sociais publicaram mensagens de tristeza, e pela intensidade das labaredas temeu-se uma destruição total. No entanto, os bombeiros chegaram rápido e em cerca de duas horas debelaram o fogo com um efetivo de 70 soldados e vários caminhões. Em inspeção no dia seguinte a perícia calculou que apenas 10% do total do Mercado foi destruído, mas de qualquer maneira os prejuízos foram grandes. Porém, não houve vítimas. As causas do fogo ainda não foram determinadas.

Parque Dom Pedro II, São Paulo, Brasil


 

Parque Dom Pedro II, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia

Nota do blog: Visto de cima não se nota a sujeira, a falta de zeladoria e degrado existentes no local. Aquela região precisa ser revitalizada urgentemente, inclusive com uma presença maior de efetivos policiais. É um dos principais pontos de ação da criminalidade e do tráfico de drogas na cidade. Uma região infestada de viciados em drogas, pivetes e moradores de rua.

Avenida 23 de Maio, São Paulo, Brasil


 



Avenida 23 de Maio, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia

Avenida 23 de Maio, entre os bairros da Bela Vista (esquerda) e Liberdade (direita).
Ao fundo, o centro da cidade. É possível ver a Catedral da Sé.

Placa em Bronze Comemorativa da Inauguração da Biblioteca Pública do Paraná, Curitiba, Paraná, Brasil


 

Placa em Bronze Comemorativa da Inauguração da Biblioteca Pública do Paraná, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia

Busto do General Osório, Praça Osório, Curitiba, Paraná, Brasil

 





Busto do General Osório, Praça Osório, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia


Busto em bronze instalado na praça que leva seu nome.

Monumento à Dom Alberto José Gonçalves, Praça da Bandeira, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil






 

Monumento à Dom Alberto José Gonçalves, Praça da Bandeira, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia

Nota do blog: De autoria de Alberto Crozéra, foi instalado em 20/07/1959 por iniciativa da comunidade italiana.