segunda-feira, 27 de março de 2023

Vista da Primeira Estação de Tratamento de Água de Curitiba, Paraná, Brasil


 

Vista da Primeira Estação de Tratamento de Água de Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia

Nota do blog 1: Localizada no bairro do Tarumã.
Nota do blog 2: Felizmente foi preservada, veja abaixo imagem atual da mesma.



Instalações Bacterianas, 1908, Curitiba, Paraná, Brasil

 


Instalações Bacterianas, 1908, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia

Nesta foto de 1908, recém-inaugurado, o primeiro sistema de coleta e tratamento de esgotos de Curitiba, chamado de "Instalações Bacterianas", localizado na Rua Eng. Rebouças. O local hoje é a sede da SANEPAR, no bairro Rebouças.

Viva Uma Cidade Viva (Viva Uma Cidade Viva) - Cristina Pagnoncelli


 

Viva Uma Cidade Viva (Viva Uma Cidade Viva) - Cristina Pagnoncelli
Coleção privada
Técnica mista - 2022

Editora Abril, Marginal Tietê, São Paulo, Brasil


 

Editora Abril, Marginal Tietê, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia

Nota do blog: O prédio não pertence mais a referida editora. Foi vendido em leilão (conforme especificado no plano de recuperação judicial da Editora Abril) em abril de 2021.

domingo, 26 de março de 2023

Editora Abril, 1981, Marginal Tietê, São Paulo, Brasil


 

Editora Abril, 1981, Marginal Tietê, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia

Quantas vezes passei em frente, quando morava em São Paulo, e depois quando ia visitar a cidade, sempre avistava o complexo industrial da Editora Abril na marginal Tietê.
Ela era uma potência no mercado de revistas, a maior do Brasil neste segmento. 
Você ia nas bancas e tinha uma enormidade de opções de leitura a disposição, bem diferente de hoje, onde as mesmas vendem salgados, refrigerantes, doces, acessórios para celulares, entre outras quinquilharias. 
Revistas, livros e jornais, que eram os principais produtos comercializados em bancas, atualmente não passam de uma pequena parte, sem o destaque de outrora. 
Que saudade de ir em uma banca num domingo de manhã e encontrar aquela imensa variedade de publicações à venda! Era um prazer imensurável, uma coisa linda! 
Hoje as pessoas não leem mais como antes, o que acabou gerando o fim da grande maioria das publicações (e a cada ano outras tem seu fim por falta de leitores e anunciantes), o celular dominou e robotizou a imensa maioria da população. 
Não à toa temos, cada vez mais, pessoas desprovidas de conhecimentos básicos, além de escrita deficiente.
Trata-se de um tempo que não voltará nunca mais, memórias na cabeça de quem teve esse prazer...
Nota do blog 1: Esse complexo foi desativado há anos, vítima de uma conjunção de fatores (economia, dívidas, queda de leitores, má-administração, diminuição de anunciantes, corrupção, recuperação judicial) que prejudicaram (e ainda prejudicam) a Editora Abril. É um milagre que ainda não tenha fechado as portas de vez...
Nota do blog 2: O prédio foi vendido em 21/05/2021. O leilão virtual, pela plataforma Biasi Leilões, determinou a venda por R$ 118.783.000,00. O complexo de várias edificações tinha 55.414 m² de área construída. O vencedor do leilão foi a empresa Lojas Marabraz.


sexta-feira, 24 de março de 2023

Dia do Mecânico, 20 de Dezembro, Brasil - Artigo

 


Dia do Mecânico, 20 de Dezembro, Brasil - Artigo
Fotografia


São esses profissionais responsáveis pela manutenção preventiva e pela melhora da performance dos veículos motorizados. A frota de automóveis que circula cotidianamente pelas ruas brasileiras conta com o profissionalismo e o conhecimento técnico dos mecânicos.
Na fotografia deste post, podemos observar dois mecânicos acompanhando a manutenção de um carro antigo equipado com gasogênio. Este equipamento é capaz de transformar matérias-primas como carvão vegetal ou madeira em um gás combustível utilizado como energia motriz de veículos.
Atualmente, outras tecnologias são empregadas visando reduzir os efeitos poluentes ao meio ambiente. O uso do gás natural e, principalmente, dos veículos movidos à eletricidade apontam para um futuro com fontes alternativas de energia que serão o objeto de desafios para novas gerações de mecânicos.

Mapa “Estado do Paraná, Dividido em Municípios, Suas Estradas Quilometradas, Linhas Telefônicas e Telegráficas e Rede de Transportes Aéreos”, 1934, E. Loureiro Santos, Paraná, Brasil


 

Mapa “Estado do Paraná, Dividido em Municípios, Suas Estradas Quilometradas, Linhas Telefônicas e Telegráficas e Rede de Transportes Aéreos”, 1934, E. Loureiro Santos, Paraná, Brasil
Paraná - PR
Mapa


A emancipação política do Paraná foi um acontecimento pelo qual o Paraná desmembrou-se da Província de São Paulo, transformando-se em uma nova província do Brasil Império, em 19 de dezembro de 1853.
Neste mapa de 1934, o Paraná contava com apenas 42 municípios, número bem menor que os 399 atuais. Naquela época alguns desses municípios ocupavam vastos territórios como Guarapuava e Foz do Iguaçu. O primeiro se entendia de sua sede no Centro-Sul do estado até a divisa com o atual Mato Grosso do Sul, em terras onde hoje estão as cidades de Campo Mourão, Umuarama e Cianorte. Já o último ocupava extenso território do oeste paranaense, onde hoje estão as cidades de Cascavel e Toledo. Naquele mesmo ano de 1934, mais três cidades seriam emancipadas, Sengés, Sertanópolis e Londrina, hoje uma das maiores do estado.

quarta-feira, 22 de março de 2023

O Sinal de Trânsito Mais Antigo de Lisboa, Portugal - Artigo





 

O Sinal de Trânsito Mais Antigo de Lisboa, Portugal - Artigo
Lisboa - Portugal
Artigo


Texto 1:
Chegaram a existir vinte e quatro sinais deste tipo na cidade (a da imagem é a única que resta). Esta inscrição em pedra é de 1686 e postula uma interdição de trânsito. A pena aplicada aos transgressores era cinco anos de degredo no Brasil ou 2.000 cruzados de multa. Localizado na Rua do Salvador, junto ao número 26.
Texto 2:
Esta rua, muito concorrida e de grande importância há quatro séculos, ligava as portas do Castelo de São Jorge à Baixa. A circulação de bens e pessoas na cidade foram-se agravando com o tempo, originando acidentes diversos (sendo os atropelamentos os mais graves) e motivando frequentes discussões entre os condutores de coches e liteiras, sobretudo nas artérias mais concorridas e (ou) mais difíceis.
Com o intuito de resolver ou, no mínimo, minorar alguns desses problemas, a Coroa e o Senado criaram regras de trânsito e afixaram sinais ou placas de sinalização nas ruas mais problemáticas da época, subsistindo uma dessas placas num edifício da Rua do Salvador, 26-28. Datada de 1686, regulava a prioridade de passagem dos veículos, estipulando o seguinte: "Sua Magestade ordena que os coches, seges e liteiras que vierem da portaria do Salvador recuem para a mesma parte". Ou seja, quem viesse de cima perdia a prioridade em relação a quem subisse.
A meio da pequena subida há um edifício fora do alinhamento dos restantes que causa um estrangulamento da via. No tempo de D. Pedro II este estreitamento era causa de muitas discórdias entre quem subia ou descia a rua. Se dois se encontrassem a meio, nenhum queria ceder a passagem, uma vez que era tarefa difícil fazer recuar os animais. Consta que chegou mesmo a haver lutas e duelos, com feridos e mortos.

terça-feira, 21 de março de 2023

Mercado Público, Circa 1917-1932, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil


 

Mercado Público, Circa 1917-1932, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil
Porto Alegre - RS
Fotografia


Até a segunda administração de Saturnino de Souza e Oliveira, entre 1841 e 1842, Porto Alegre ainda não dispunha de um mercado central, sendo o comércio distribuído por vários pequenos estabelecimentos. Foi então constituída uma sociedade para a construção de um prédio adequado, localizado na antiga Praça do Paraíso, na área atualmente arborizada da Praça XV de Novembro. Este primeiro Mercado Público tinha uma planta quadrangular, em alvenaria de tijolos e com um portão de ferro, ficando pronto em 1844 e devendo concentrar todo o comércio de carne da cidade. Em 1845 foi contratado seu rebocamento externo e caiação. Em 1845 foram iniciadas discussões para construção de um novo prédio, mais amplo, e o engenheiro alemão Frederico Heydtmann apresentou um projeto em 1861, mas o desenho foi alterado substancialmente com ampliação das dimensões e acréscimo de torreões nos cantos. Homologado o projeto com suas adaptações, a construção teve sua pedra fundamental lançada em 29 de agosto de 1864. A inauguração ocorreu em 3 de outubro de 1869, sendo franqueado o acesso à população em 1 de janeiro do ano seguinte. A obra custou aos cofres públicos a importância de 246 contos de réis, bastante elevada para a época. Em 1871 o pátio interior foi calçado, e arborizado em 1873. Em 1886 foram instalados 24 chalés no lugar das árvores. Na administração de José Montaury foi elaborado um projeto de ampliação, construindo-se um segundo piso, para abrigar escritórios comerciais e industriais e repartições públicas. Em 1912, ainda em obras, irrompeu um grande incêndio que destruiu todos os chalés na área interna. O segundo pavimento ficou pronto em 1913, e novos chalés, agora de metal, bem como uma câmara frigorífica, foram entregues em 1915 pela empresa Bromberg & Cia. O mercado sofreu com as enchentes da cidade, especialmente a enchente de 1941, e com novos incêndios em 1976 e 1979. Na administração de Telmo Thompson Flores correu o risco de ser demolido para construção de uma avenida, mas o clamor popular fez com que a decisão fosse reconsiderada.

Edifício Renner, Década de 20/30, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil

 


Edifício Renner, Década de 20/30, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil
Porto Alegre - RS
Fotografia


Em 1922, o grupo Renner abre o primeiro posto de venda da fábrica, na Alberto Bins esquina com a Dr. Flores.
Na tarde de 27 de abril de 1976, um incêndio de grandes proporções atinge o prédio. Começou no 1º andar, onde estavam instaladas as seções de eletrodomésticos e tintas, alastrando-se rapidamente por todo o prédio com área construída de 10.000 m2. O fogo alastrou-se rapidamente para os demais andares e quem estava nos andares acima, não puderam sair. Uma nuvem negra que poderia ser vista a 10 km de distância subiu. No momento em que começou o fogo, havia cerca de 800 pessoas entre funcionários e clientes, mas a existência de escadas de incêndios possibilitou que muitos alcançassem a rua rapidamente. As autoridades de Porto Alegre, admitiram 30 mortes, inclusive 3 pessoas que se atiraram do alto do edifício. No jornal Zero Hora de 1976, informou que morreram 40 pessoas , mas somente foram identificados 29. Diário de Canoas publicou em 6 de julho de 2014, que morreram no incêndio 29 pessoas.
Logo após o edifício foi implodido e reconstruído, continuando a pertencer às Lojas Renner.