terça-feira, 1 de agosto de 2023

Selo "Xadrez", 2020, Brasil

 






Selo "Xadrez", 2020, Brasil
Selo

Sobre os Selos:
Esta emissão é composta por 12 selos que ilustram as 6 peças brancas e as 6 peças pretas do xadrez. Ao fundo da folha, dois tabuleiros se encontram em perspectiva, cada um com as cores predominantes do seu conjunto de selos. Estes possuem o desenho de suas peças, e no canto superior direito, está o ícone de cada uma, bem como a letra que as representa. As cores vibrantes ladeando cada peça branca e preta foram responsáveis por trazer modernidade a um jogo tão tradicional. A técnica usada foi computação gráfica.
Xadrez:
Como atividade milenar, o jogo de xadrez é estruturado em torno de uma federação internacional, congregando mais de 150 países e que conta com milhões de participantes em todo o mundo.
Além de sua importância no âmbito esportivo, registra-se um número crescente de países que adotaram o ensino do xadrez como instrumento sócio pedagógico, e cada vez mais pesquisadores, pais e professores em todo mundo descobrem os benefícios, especialmente aqueles em idade escolar, advindos da prática recorrente.
A origem do jogo de xadrez tem diversas versões, sem provação unânime. Há teorias que teria sido criado pelos chineses, ou pelos persas ou pelos gregos. O que é certo é que o jogo, após chegar na Pérsia, foi bastante difundido na região e os árabes, ao invadir a península ibérica, introduziram o jogo de xadrez na Europa.
O xadrez, através dos séculos, foi acompanhando a história política, social e econômica mundial e adaptou-se a cada momento. Porém, mais marcante desta relação do xadrez foi sua interação e relação com a revolução tecnológica. Com o advento da computadorização, o xadrez logo se adaptou e passou a ter uma relação de simbiose com a era digital. Por ser um terreno fértil para desafio intelectual, sempre que se desenvolvia um Hardware procurava-se um Software que jogasse xadrez (os algoritmos já existiam há tempos). A internet e as novas mídias expandiram a difusão do xadrez e é um dos poucos esportes que se pode jogar e assistir pela web.
Acredita-se que o xadrez foi trazido para o Brasil por Pero Vaz de Caminha, conforme descrito em vários livros. Com a chegada de D. João VI e sua corte no Brasil em 1808 a prática do xadrez se espalhou. Este Monarca chegou a trazer para o Brasil (na expansão do império Napoleônico), livros de xadrez, inclusive exemplares raríssimos (alguns datam de 1497) e que até hoje estão disponíveis no Arquivo da Biblioteca Nacional no Rio de Janeiro. Diversos personagens históricos brasileiros, de várias áreas, praticavam regularmente xadrez. O mais famoso exemplo é do nosso escritor Machado de Assis, que chegou a ser Secretário do Clube de Xadrez Carioca, compôs problemas de xadrez, além de incluir o xadrez em várias passagens de suas obras. Machado de Assis também esteve presente no primeiro torneio de xadrez a ser realizado no Brasil em 1880.
A Confederação Brasileira de Xadrez (CBX), entidade máxima do xadrez no Brasil, foi fundada em 11 de novembro de 1924 e se filia em 1935 a Federação Internacional de xadrez (FIDE). A CBX administra, organiza, difunde todas as ações em prol do desenvolvimento no jogo de Xadrez em território brasileiro, contando de dezenas de milhares de jogadores oficias e centenas de milhares simpatizantes. A CBX oficializa seu primeiro Campeonato Brasileiro em 1927 no Clube de Regatas Vasco da Gama que teve como campeão o carioca Dr. João de Souza Mendes Júnior. Em 2012, o Brasil e o xadrez ganham o prêmio Spirit of Sports da Sportaccord como o melhor projeto esportivo social do mundo. O projeto vencedor “Xadrez que liberta” criado pelo Prof. Charles Moura Netto e o Grande-Mestre Darcy Lima utiliza o xadrez como ferramenta de ressocialização de presos.
A emissão de selos postais relativos ao Xadrez pelos Correios tem o intuito de colaborar para a divulgação deste importante esporte por meio da filatelia. É importante lembrar, também, que antes do advento da digitalização, era costume as pessoas jogarem xadrez por carta, em uma modalidade chamada xadrez epistolar ou postal.

Coreto, Praça Visconde Figueira, Santo Antônio de Pádua, Rio de Janeiro, Brasil


 



Coreto, Praça Visconde Figueira, Santo Antônio de Pádua, Rio de Janeiro, Brasil
Santo Antônio de Pádua - RJ
Fotografia

A cidade foi fundada pelo frade Florido di Città di Castello no dia 26 de janeiro de 1833. Quem consolidou sua fundação foi frei Bento Giovanni Benedetta Libilla, conhecido como "Bento de Gênova". Frei Florido desejava aldear e catequizar os índio Puris, habitantes dessa região. Os fazendeiros João Francisco Pinheiro, sua mulher, Maria Luísa, e João Luís Marinho doaram terras para o frei realizar seu intento. Frei Florido escolheu as terras ao lado da cachoeira e construiu a capela, com mão de obra indígena, sobre um morrote que havia onde hoje é a praça Visconde Figueira.

Praça Visconde Figueira, Santo Antônio de Pádua, Rio de Janeiro, Brasil


 

Praça Visconde Figueira, Santo Antônio de Pádua, Rio de Janeiro, Brasil
Santo Antônio de Pádua - RJ
Foto Gemino
Fotografia - Cartão Postal

Ponte Raul Veiga, Santo Antônio de Pádua, Rio de Janeiro, Brasil


 

Ponte Raul Veiga, Santo Antônio de Pádua, Rio de Janeiro, Brasil
Santo Antônio de Pádua - RJ
Foto Gemino
Fotografia - Cartão Postal


Vista da Ponte Raul Veiga, também conhecida popularmente como Ponte Velha ou Ponte de Arco.
A ponte Raul Veiga é, certamente, o mais simbólico patrimônio histórico e cultural de Santo Antônio de Pádua. A bela ponte está presente em muitos materiais visuais da divulgação do município e de eventos que ocorrem na cidade. Não há cartão postal no qual seu formato não esteja retratado, nem referência à cidade na qual ela não seja citada.
De acordo com o historiador Ramon Mulin Lopes, antes da construção da “ponte velha” em 1922, existia ali sobre o Rio Pomba uma ponte de madeira que fora construída no período em que Alfredo Augusto Guimarães Backer ocupou a presidência do Estado do Rio de Janeiro (1906-1910). As anuais enchentes do município acabaram por colocar em xeque a confiabilidade daquela ponte, mais especificamente no ano de 1917.
Cabe aqui assinalar, a título de curiosidade, que durante o início do período republicano foram mantidos os títulos de “presidentes” para aqueles que administravam os estados. Somente após a promulgação da Constituição de 1946 durante o Estado Novo no período varguista (nome dado ao período de governo de Getúlio Vargas) que a terminologia foi alterada para “governador”, título utilizado até os dias de hoje.
Durante uma visita em 1916 do então presidente do estado, Nilo Peçanha, ao município, a população clamou por uma ponte sólida, todavia, nenhuma atitude foi tomada.
O projeto se iniciou apenas na presidência de Raul Moraes Veiga (1918-1922). Cabe ressaltar que a substituição das pontes de madeira fazia parte do plano de governo da época, tal atitude foi tomada em diversos municípios do estado do Rio de Janeiro.
A ponte foi construída de concreto armado constituída de seis tramos em viga Vierendeel de 29,5 m de vão em um espetacular e assustador prazo de apenas cinco meses, mais especificamente no segundo semestre do ano de 1922. O excelente trabalho é resultado do minucioso estudo do Engenheiro do Estado Felippe dos Santos Reis e pelo rápido e eficiente trabalho da firma “Christiani & Nielsen” na época. A ponte totaliza de uma ponta a outra 177 metros de comprimento.
Durante todo o decurso da obra, o cotidiano da cidade se alterou. Além dos trabalhadores enviados pela firma Christiani & Nielsen, muita gente da cidade foi contratada. Para a parte submersa das pilastras, foi utilizada uma moderna técnica para a época, no qual um operário (mergulhador escafandrista) ficava mergulhado no rio e “o ar entrava na roupa, enviado por um fole tocado à manivela”.
Durante o tempo que durou a construção, o movimento da cidade se intensificou, aumentado não só pelos operários que ali trabalhavam, como pela vinda […] [de aproximadamente] 100 soldados […]. Os açougues, que matavam um boi por semana, passaram a matar quatro ou cinco. As padarias aumentaram a produção em quatro vezes mais e o comércio, em geral, ampliou as vendas devido ao consumo, principalmente de alimentos.
Na data de inauguração da Ponte, a cidade amanheceu em festa. As bandas musicais, Lyra de Arion e Lira Euterpe Paduense, em alvorada, acordaram os felizes paduanos. Os festejos prosseguiram com a recepção do Presidente do Estado, chegando em trem especial, ao som das bandas de música e muitos fogos, seguindo acompanhado do povo, ao centro da cidade para assistir, na antiga Matriz de Santo Antônio de Pádua, à Missa em Ação de Graças. Depois de um descanso do Presidente, houve um coquetel na ponte. Antes de se servir o coquetel, foi descerrada, sob aplausos, música e fogos, a placa de bronze colocada na primeira viga do primeiro arco da entrada, à margem esquerda, com a data da inauguração e o nome da ponte. Era o agradecimento eterno do povo paduano por aquela dádiva tão útil quanto linda, a ponte em arcos que daria para sempre a Pádua a beleza de cartão postal. Os seis arcos foram enfeitados com arcos de bambu gigantes de um lado ao outro por cima do piso e bandeirinhas de papel colorido em diversas cores. No centro do piso dos primeiros vãos, na entrada pela margem esquerda, foi montada com cavaletes uma mesa enorme coberta de toalhas brancas, com jarras de flores. Nesta mesa foi servido o coquetel com muitos salgados, regado a vinho e cerveja. O brinde foi dado com Champagne. Depois do banquete no Hotel Braga, à tarde, o presidente voltou à capital, Niterói. E à noite, também no Hotel Braga, fechando os festejos, daquele dia memorável, houve um grandioso baile.
A maioria dos memorialistas de Santo Antônio de Pádua defende o dia de 12 de outubro de 1922 como a data da inauguração da ponte, com a presença de Raul Veiga. Esta é a mesma data que está na placa ainda presente na ponte, No entanto, o jornal Correio da Manhã, diz que apenas em novembro o presidente do Estado realizou a inauguração. Temos como hipótese que em outubro a ponte foi efetivamente entregue à cidade, com sua obra concluída, mas a inauguração oficial só ocorreu no mês seguinte, como apontou a imprensa da época.
"O Dr. Raul Veiga, presidente do Estado do Rio de Janeiro, designou o dia 4 de novembro próximo para inaugurar o edifício da Escola Profissional Feminina, da cidade de Campos, a ponte de cimento armado sobre o rio Pomba, na cidade de Santo Antônio de Pádua, e bem assim o Grupo Escolar Dr. Francisco Portela, em Natividade, no município de Itaperuna, e o Grupo Escolar da cidade de São João da Barra" – publicou o jornal Correio da Manhã no dia 06 de outubro de 1922.
Oswaldo Ribeiro, outro memorialista da cidade, nos dá mais informações relevantes sobre este grandioso evento. Diz esse autor que não só a obra, mas o que ele [Raul Veiga] dizia no dia da inauguração tornou o evento memorável. Sobre os festejos, cotejando as diversas memórias, fica evidente uma segregação. Enquanto a população em geral participou da recepção a Raul Veiga e da missa, os banquetes e brindes ficaram restritos a um verdadeiro desfile de personalidades da sociedade de Pádua, já que o baile foi oferecido pelo presidente do Paço Municipal e seus componentes.

Edifício CBI / "O Maior da América do Sul", São Paulo, Brasil


 

Edifício CBI / "O Maior da América do Sul", São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotolabor N. 8
Fotografia - Cartão Postal

Nota do blog: Possuindo 110 metros de altura e 30 andares era, naquele momento, o edifício mais alto da América do Sul.

Selo "180 Anos do Olho de Boi", 2023, Brasil


 

Selo "180 Anos do Olho de Boi", 2023, Brasil
Selo


Hoje (01/08/2023) é o Dia Nacional do Selo, e os Correios estão comemorando a data de uma forma muito especial: lançando uma releitura do primeiro selo postal brasileiro, o Olho de boi, que completa 180 anos neste 1º de agosto. Os eventos de lançamento acontecerão em Brasília/DF, Recife/PE e Ribeirão Preto/SP.
A releitura do Olho de boi chega pelas mãos do artista Fábio Lopez, que usou a computação gráfica para adicionar (pós-)modernidade aos três selos originais, de 30, 60 e 90 réis. Os selos ganharam cores marcantes, porém, mantendo os arabescos característicos da obra homenageada. O resultado remete à arte pop, que tem o estadunidense Andy Warhol como um de seus maiores representantes.
Essa é a mais recente releitura do primeiro selo postal brasileiro, cuja arte já figurou em inúmeros selos e blocos comemorativos. Em 1943, por exemplo, os Correios lançaram uma edição comemorativa pelos 100 anos do selo postal nacional, mantendo as cores do Olho de boi original e acrescentando a impressão das frases “centenário do selo postal” na parte de cima, “Brasil Correio” na parte de baixo, e “centavos” logo abaixo do número. O bloco comemorativo do centenário trazia as imagens do Imperador D. Pedro II e do Presidente Getúlio Vargas. Em 1993, a edição comemorativa pelos 150 anos do selo teve na arte personagens da Turma da Mônica. Entre 2011 e 2013, os selos de 30, 60 e 90 réis foram relançados em suas versões em bronze, prata e ouro, em comemoração aos 170 anos do Olho de boi.
O Olho de boi entrou em circulação em 1º de agosto de 1843, fazendo do Brasil o segundo país do mundo a emitir selos postais, atrás apenas da Inglaterra, que havia lançado o Penny Black três anos antes, em 1840. Vale registrar que a cidade de Zurique, na Suíça, tem um selo datado de março de 1843, ou seja, cinco meses antes do Olho de boi, mas que não entra na conta porque não foi de circulação nacional, ficou restrito apenas à cidade onde foi criado. Também há registros de selos locais em províncias da França.
Enquanto a Inglaterra estampou o perfil da Rainha Vitória no Penny Black, no Brasil, a ideia de colocar a imagem de D. Pedro II em um objeto que seria “manchado” por um carimbo na postagem e que poderia ser rasgado e jogado no lixo não foi julgada adequada. Assim, o Olho de boi saiu apenas com os valores impressos, de 30, 60 e 90 réis. Cada valor foi decorado com arabescos florais, e o formato arredondado da imagem final lembrava um olho de boi, daí o apelido, que virou nome oficial do selo.
A emissão do Olho de boi revolucionou o tráfego postal brasileiro ao introduzir o pagamento pela carta no ato da postagem. É isso mesmo, antes dele, quem pagava pelas correspondências era o destinatário, no ato do recebimento. A mudança foi parte de uma reforma postal, aprovada pelo Congresso em 1842, que, entre outras inovações, modificou a forma de taxação das cartas. O valor passou a ser fixado pelo peso da correspondência e pelo meio de transporte escolhido, independentemente da distância percorrida. Para se ter uma noção, um objeto de 15 gramas, por exemplo, custava 60 réis por terra e 120 réis por mar, e esse valor ia subindo progressivamente (a cada 7 gramas excedentes, o remetente pagava mais 30 réis se o objeto fosse por terra, e 60 réis se fosse por mar).
O Olho de boi circulou até julho de 1944, quando foi substituído pelo Inclinado, com arte similar, mas cujos números eram grafados como que em itálico. Acredita-se que foram emitidos cerca de 3 milhões de selos Olho de boi, a maior parte deles destinada à província da Bahia.

Avenida Ivo do Prado, Aracaju, Sergipe, Brasil


 



Avenida Ivo do Prado, Aracaju, Sergipe, Brasil
Aracaju - SE
Foto Amador
Fotografia - Cartão Postal




O crescimento urbano de Aracaju, a partir do Centro, deu-se em quadras, como um tabuleiro de xadrez. Por sua vez, a atual Avenida Ivo do Prado foi a primeira via a receber uma curva, margeando o Rio Sergipe.
Inicialmente, a avenida se chamava Rua do Tramanday. Posteriormente, passou a ser denominada Rua Aurora, e algum tempo depois, Rua da Frente (nome pelo qual é popularmente conhecida até os dias atuais).
Teve seu nome modificado para Avenida Ivo do Prado no dia 21 de julho de 1929, através do decreto-lei nº 13, assinado pelo coronel Teófilo Correia Dantas, administrador local. A avenida também foi escolhida para receber a Família Real, que aportou na Ponte do Imperador em 1860.
O início da avenida se dá na esquina da Assembleia Legislativa, na Praça Fausto Cardoso, e seu término, na esquina da OAB-Sergipe (antigo casarão dos Rollemberg), na Praça Getúlio Vargas. Compreende os bairros 13 de Julho e Centro. Mesmo com pistas de mão dupla, em horários de pico, possui um altíssimo tráfego de veículos automotivos.

segunda-feira, 31 de julho de 2023

Rua José Bonifácio, Curitiba, Paraná, Brasil


 

Rua José Bonifácio, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia


Imagem de 1904, apresenta a Rua José Bonifácio olhando-se na direção à Praça Tiradentes, tendo seus antigos casarões e, à esquerda, a Catedral. Seu primeiro nome era Fechada.
A história da Rua Fechada nos remete ao início do desenvolvimento de Curitiba. Com a chegada dos desbravadores em busca do ouro e a instalação do Pelourinho, no ano de 1668, os moradores recém chegados à região passaram a procurar locais próximos para servir como residência.
O espaço escolhido se encontrava próximo onde atualmente está localizada a Catedral Basílica de Curitiba, tendo ao norte a futura Igreja da Ordem, considerada a primeira na história da cidade. Estava assim, formada a pequena viela que pode ser considerada a pioneira do atual desenho de Curitiba.
O nome de Rua Fechada deu-se em função da demolição da velha capela de pau a pique, que mais tarde acabou se transformando na Igreja Matriz e atualmente na Catedral de Curitiba. Como a nova construção se localizava na rua, o local acabou ficando impossibilitado de receber tráfego, recebendo assim o seu primeiro nome - Rua Fechada.
Com a construção da Catedral mais para o lado, o espaço da Rua Fechada aumentou e ela voltou a ter livre acesso, para se tornar um importante centro comercial da época.
O atual nome, José Bonifácio, veio em 1886 para homenagear José Bonifácio de Andrada e Silva, conhecido como ‘’Patriarca da Independência’’ pelo fato de ter atuado decisivamente no contexto da época. A Rua José Bonifácio se localiza no Centro de Curitiba e liga a Praça Tiradentes ao Largo da Ordem.

Volkswagen SP2 1974, Brasil

 























Volkswagen SP2 1974, Brasil
Fotografia


A série SP foi uma série de carros esporte desenvolvidos pela Volkswagen do Brasil para o mercado interno, de 1972 a 1976; o nome supostamente é uma abreviatura para São Paulo. Nos anos 70 o mercado brasileiro estava fechado a importações. Os únicos carros esporte oficialmente feitos aqui eram o Karmann Ghia e seu sucessor, Karmann Ghia TC. Apenas fabricantes independentes atingiram algum sucesso, notavelmente o Puma e o Miura. Em 1º de março de 1968, Rudolf Wilhelm Karl Leiding assumiu a administração da Volkswagen do Brasil em São Bernardo do Campo. Em 1970 ele deu partida em um projeto independente, totalmente feito no país, para um carro esportivo de carroceria leve. Uma equipe liderada pelo engenheiro Wilhelm Schmiemann iniciou o que chamaram de Projeto X, e apresentaram o protótipo (executado por Márcio Lima Piancastelli, José Vicente Novita Martins, Jorge Yamashita Oba) na Feira da Indústria Alemã em março de 1971. Mas levaria ainda mais um ano até que o carro ganhasse as ruas.
O SP, nome final do carro, foi construído na plataforma dos VW 1600 Variant com eixo dianteiro do VW Fusca, oferecido com o mesmo motor boxer de 1.600 cc, 65 HP SAE brutos, cerca de 54 cv reais, na versão chamada de VW SP1, número de identificação do motor “BV”, ou com um motor 1.700 cc, chamado de VW SP2, número de identificação do motor “BL”. Este último desenvolvia 75 HP SAE brutos cerca de 65 cv reais, tinha velocidade máxima declarada pela fábrica de 161 km/h e velocidade máxima aferida em testes de revistas especializadas entre 153 e 156 km/h, além de fazer 10 km com um litro em uso urbano. Suas acelerações eram bastante lentas para um esportivo. Apesar do fabricante divulgar que o VW SP2 alcançaria os 100 km/h em 14,2 segundos, em testes as marcas ficaram sempre entre 17 e 20,9 segundos.

domingo, 30 de julho de 2023

Chevrolet Kadett GSI Conversível 1996, Brasil

 



















Chevrolet Kadett GSI Conversível 1996, Brasil
Fotografia


Chevrolet Kadett é um automóvel fabricado pela Chevrolet entre 1989 e 1998. Também vendido com a marca Opel, o primeiro modelo foi lançado na Alemanha em 1936, o Kadett C chegou ao Brasil em 1973 com o nome de Chevrolet Chevette, e a versão E do Kadett chegou ao Brasil em 1989 baseado no modelo alemão de 1984. No total, 459.068 veículos Kadett foram produzidos no Brasil até a sua substituição pelo Astra em 1999. Foi eleito pela Revista Autoesporte o Carro do Ano de 1991.
A sexta e última geração do Kadett, de 1984 (houve também uma intermediária, a quinta, já com motor transversal e tração dianteira), deu origem ao Chevrolet brasileiro de mesmo nome cinco anos depois. Em 1991 ele daria lugar ao Opel Astra, nome já utilizado no Kadett inglês, passando este à segunda geração em 1997 bem conhecida no Brasil. Lançado em 1989, o Kadett foi criado pela alemã Opel. No dia 16 de Setembro de 1998 a Chevrolet encerrou a fabricação do Kadett, com os modelos GL e GLS, totalizando 9 anos de linha, sendo substituído pelo Astra. O Kadett foi um carro que inovou em vários aspectos da produção de veículos no Brasil, sendo o primeiro carro produzido em série a utilizar vidros colados (pára-brisas e traseiro), a possuir suspensão regulável a ar, a contar com um motor a álcool injetado (junto com o Monza em 1991) e pneus série 65 (Kadett GS 1991). Foi o primeiro carro da Chevrolet a utilizar computador de bordo e check-control, além de possuir o melhor coeficiente aerodinâmico da época: Cx 0,30 no Kadett GS e Cx 0,32 nos demais modelos. Na Europa eram também vendido os modelos Hatch de 5 portas, sedã de 4 portas e van (Bedford AstraMax/Astra Van no Reino Unido) nunca disponibilizados no Brasil.