Edifício Regina, Avenida Paulista com Avenida Brigadeiro Luís Antônio, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia
Ele foi construído para ser um prédio residencial, com um apartamento por andar.
Em anúncio do jornal "O Estado de S. Paulo", de 07/05/1950 era divulgado como “exclusivamente para residências finas, no melhor ponto da Avenida Paulista”.
Na época, o texto do anúncio da imobiliária Itaoca ressaltava o potencial do endereço e do lançamento: “Constitui ponto de referência, já pelo imponente de sua massa arquitetônica, já pela beleza de suas modernas linhas. Em situação tão excepcional, os apartamentos do edifício Regina – um por andar – são superconfortáveis, recebendo luz direta em todas as suas dependências e descortinando maravilhosa vista da cidade. Faça uma visita ao edifício Regina e verifique o seguinte: seus apartamentos nada deixam a desejar em grandiosidade e conforto! ”
Informava ainda que o apartamento era constituído por um vestíbulo, living, 4 dormitórios, dois banheiros, copa e cozinha, sala de jantar, 2 quartos e banheiro para empregada, e terraços e garagem no subsolo, comunicando diretamente com o elevador principal.
Já em reportagem de 2013, o mesmo jornal afirma que “o jardim do edifício Regina, planejado por paisagistas franceses, foi substituído por calçadas, disputadas por ambulantes e pedestres. As varandas, fechadas com vidros por causa do intenso barulho do trânsito, mostram que o prédio mudou bastante desde o lançamento, há 60 anos”.
Mas isso não foi a maior mudança. A maior mudança foi a alteração de edifício residencial para comercial.
E como isso foi possível?
Simples: Interesse financeiro.
Descobrimos essas informações em anúncio de leilão de um dos andares realizado em setembro de 2016: "O 6º andar possui 302,68m² de área construída, 1 vaga de garagem. Trata-se de um conjunto comercial com recepção, auditório, 3 salas, 4 sanitários, sala de arquivo, copa e depósito”.
O lance inicial do leilão foi de R$4.500.000,00 (quatro milhões e quinhentos mil reais).
Importante ressaltar que embora conste na documentação que o imóvel possui uso residencial, a convenção do condomínio, de abril de 1999, registra a alteração da destinação do edifício para fins comerciais.
Assim, atualmente abriga escritórios de advogados, escritórios comerciais, financeiras, empresas de RH, etc.
No nível térreo existe uma grande loja da Hering.
Nota do blog: A quarta imagem mostra o atual estado do edifício.
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