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Texto 1:
Reset the search engines and reset your memory – the record for the most expensive car ever sold is believed to have been smashed, without a Ferrari in sight.
Rumours from multiple Hagerty sources suggest that Mercedes-Benz, the company that brought us the first motor car – Karl Benz’s Patent-Motorwagen of 1886 – has sold one of its treasured Silver Arrows 300 SLR “Uhlenhaut coupé” racing cars for 135 million euros (£115 million; $142m).
If confirmed it would mean that the allure of one of the German marque’s most significant racing cars has powered it to nearly three times the value of the Ferrari 250 GTO that sold at Monterey in 2018, and more than twice the rumoured £52m ($70m) paid for another GTO in a private sale in 2018.
The secret sale is believed to have seen an auction house act on behalf of Mercedes-Benz. The auction house presented fewer than 10 carefully-selected car collectors who were not only wealthy enough to bid but would satisfy the strict criteria laid down by the German car manufacturer. The company wanted to ensure that any custodian of the Silver Arrows racing car would lavish it with the same care and attention as Mercedes, as well as continue to share the car at events and not sell it on to a third party.
Potential buyers are believed to have been hosted over lunch at the Mercedes-Benz Museum in Stuttgart, with key collectors flying in on private jets on 6 May. The grand venue was closed that day for ‘an event’ and is due to open again on 15 May.
When approached by Hagerty, both Mercedes-Benz and the auction house, which Hagerty is choosing not to name, declined to comment on the rumours of the record-setting sale.
We believe the car is question is a Silver Arrow, one of the most significant racing machines in the history of the German brand. Bankrolled by the Third Reich prior to World War Two, Mercedes Silver Arrows dominated both Grand Prix racing and speed record attempts alongside their Auto Union compatriots. Following the war, in 1954 the team returned to what was now Formula 1 racing with the streamline-bodied W196. It was a sensation, winning 9 of the 12 races entered and propelling star driver Juan Manuel Fangio to World Drivers’ Championship wins in both 1954 and ’55.
At the same time, Mercedes-Benz totally dominated the Sports Car World Championship in the 300 SLR (W196S) model including arguably the most famous road race win of all time: Stirling Moss’s Mille Miglia success with Dennis Jenkinson in the passenger seat in May 1955. One month later, with two 300 SLRs leading in the Le Mans 24 Hours, the team car of Pierre Levegh hit the back of Lance Macklin’s Austin-Healey as they entered the start/finish straight, propelling it into the crowd, killing 84 spectators and leading to Mercedes withdrawing from racing for the next three decades.
Mercedes also built two 1955 300 SLRs with hardtops, known as Uhlenhaut coupés, so called because they were named after Rudolf Uhlenhaut, the head of Mercedes’ Test Department who drove one as a company car.
At the time of publication, sources had told Hagerty that the coveted car sold for the record sum was chassis number 0008/55, the second of the 300 SLR Uhlenhaut coupés built, and worthy of a record price.
“I haven’t heard of a direct sale such as you suggest. The reason for a high price would simply be that they are never sold,” said Karl Ludvigsen, one of the most respected automotive historians in the field and author of Mercedes-Benz Grand Prix W196 : Spectacular Silver Arrows, 1954-1955.
“If a W196S 300 SLR went private it would be a huge sensation. The Mercedes-Benz cars in question are those of the so-called Silver Arrow era from 1954 to 1955, only Grand Prix cars and the 300 SLR sports cars. All the other Mercedes-Benz racing cars have been sold off in period and/or available to the open market, as far as I know.”
“The cars in that band have never been officially sold by Mercedes-Benz. Some have found private owners, like the W154 that ran at Indy after the war and stayed in the USA. It had been rescued from Eastern Europe by private parties. A similar rescue car was a 1937 W125. A W196 was controversially sold after it had been loaned by Mercedes-Benz to a museum.”
As Ludvigsen alludes, this rumoured record-breaking sale is very special but isn’t without precedent. In 2004, Daimler AG agreed to sell a Mercedes-Benz 300SLR W196S to Seattle-based collector Bruce McCaw on behalf of his company, Vintage Racing Motors, Inc for $12.5m, plus a rare six-wheeled Mercedes-Benz G4 that was owned by VRM. (Although this deal ended with VRM taking Daimler to court for breach of contract when the G4’s valuation was not as expected.) Then, in July 2013, Bonhams sold W196R chassis number 00006/54, the car that Fangio piloted to F1 glory in 1954 for a then-world record of £19.6m ($29.6m).
Rumours abound as to the identity of the buyer, with some suggesting it is a well-known figure from Britain’s automotive industry and a long-standing collector of specialist cars. With interest rates rising rapidly, this purchase could be seen as a wise investment for someone with the means.
If true, it will have brushed aside the £52m 1963 Ferrari 250 GTO that won the Tour de France the year after it was built and was particularly noteworthy as it was reportedly never crashed in its (then) 55-year lifespan.
The Ferrari was bought by David MacNeil, an American businessman and prominent Ferrari collector who founded WeatherTech, a vehicle accessories company. MacNeil reportedly bought the car from German racing driver Christian Glaesel, who had owned the 250 GTO for 15 years.
Texto 2:
Imagine a quantia de US$ 142 milhões (R$ 725.889.800 pela cotação atual). É o suficiente para comprar uma dúzia de Lamborghini Aventador Ultmae e ainda sobra dinheiro para a uma eventual Ferrari 250 GTO que aparecer em algum leilão. Ou então 11.579 unidades do Fiat Mobi, o carro mais barato do país, que custa R$ 62.690. Segundo rumores, este é o preço do Mercedes 300 SLR Uhlenhaut 1956 que foi vendido em um leilão.
Para ser claro, este valor não está confirmado e a Mercedes-Benz não fala a respeito. De acordo com o pessoal do Hagerty UK, citando diversas fontes, a fabricante teria vendido uma unidade do cupê 300 SLR Uhlenhaut. Para quem não conhece, apenas duas unidades foram produzidas depois que a Mercedes saiu do automobilismo em 1955, após um acidente nas 24 Horas de Le Mans que causou a morte de 83 espectadores. Recebeu o nome Uhlenhaut em homenagem à Rudolf Uhlenhaut, chefe do departamento de testes da empresa, que usava o cupê diariamente.
Ambos os cupês ficaram sob os cuidados da Mercedes durante todos estes anos e são considerados os carros mais valiosos do mundo. Claro, há uma diferença entre valiosos e caros, pois o último caso requer que sejam vendidos para que o seu valor seja confirmado. Aparentemente, foi o que aconteceu por volta do dia 6 de maio, quando um leilão exclusivo teria acontecido no museu da Mercedes-Benz em Stuttgart.
Além de ter dinheiro o suficiente para fazer esta compra, este grupo de elite entre os colecionadores supostamente teriam que atender uma lista de exigências estabelecidas pela Mercedes-Benz. Cuidar do cupê com extremo cuidado é óbvio, mas a fabricante quer ter certeza que o comprador não vai simplesmente revender o veículo depois para lucrar. Não se sabe se a venda realmente foi feita por um leilão, mas o fato é que um dos dois 300 SLR Uhlenhaut 1956 agora está em mãos privadas. Bom, supostamente.
Considerando o preço de mais de uma centena de milhões de dólares e a exclusividade do veículo, é possível que a verdade nunca seja divulgada por motivos de segurança. Se o cupê realmente foi vendido por US$ 142 milhões, seria dobro do recorde de US$ 70 milhões (R$ 357.098.000) pagos por uma Ferrari 250 GTO, vendida em 2018. A não ser que alguém decida confirmar este rumor, a Ferrari ainda pode se gabar de ter construído o carro mais caro do mundo.
Texto 3:
O Mercedes-Benz 300 SLR, um dos carros mais icônicos da indústria, pode entrar para a história novamente. Circulam rumores de que uma unidade da versão Uhlenhaut Coupé foi arrematada por US$ 142 milhões em um leilão promovido pela própria Mercedes. O montante representa algo em torno de R$ 730 milhões.
Se a informação for confirmada, estamos falando da venda de um automóvel mais cara da história.
De acordo com fontes ouvidas pela Hagerty, a unidade foi negociada em um evento exclusivo realizado no Museu da Mercedes-Benz, em Stuttgart, Alemanha. O local está fechado até dia 14, conforme divulgado no site da atração.
A história do 300 SLR se confunde com a trajetória da Mercedes no automobilismo. O modelo foi um dos Flechas de Prata, como ficaram conhecidos os esportivos da marca alemã que dominaram diversas competições relevantes entre as décadas de 1930 e 1950.
O esportivo acompanhou o argentino Juan Manuel Fangio na conquista das temporadas 1954 e 1955 da Fórmula 1. Também ficou marcado pelo tempo recorde de 10 horas, 7 minutos e 48 segundos cravados na Mille Miglia de 1955, sob as rédeas do britânico Stirling Moss.
No entanto, o 300 SLR também ficou marcado por uma história trágica. Um acidente envolvendo o piloto Pierre Levegh culminou na morte de 84 espectadores das 24 Horas de Le Mans ainda em 1955. A fatalidade afastou a Mercedes do automobilismo por décadas.
Foram desenvolvidos apenas nove chassis do modelo, sob o código W196. Duas unidades do bólido foram convertidas em cupês de dois lugares em 1956. Daí vem a veriante Uhlenhaut Coupé, que carrega o nome de Rudolf Uhlenhaut, responsável pelos testes de veículos de passeio da marca da estrela na época.
O Mercedes-Benz 300 SLR Uhlenhaut Coupé tinha motor de 302 cv a 7.200 rpm. A velocidade máxima era de 180 km/h. Note que estamos falando de um esportivo desenvolvido há 66 anos.
Ainda segundo a Hagerty, a unidade leiloada foi adquirida por uma figura conhecida do mercado automotivo do Reino Unido. A publicação norte-americana afirmou que a Mercedes-Benz não confirmou, nem negou a transação.
Até então, o título de maior venda de um carro pertence a uma Ferrari 250 GTO arrematada em 2018 por US$ 70 milhões em um leilão na Califórnia, Estados Unidos. O valor corresponde atualmente a cerca de R$ 360 milhões.
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