segunda-feira, 21 de novembro de 2022

Exposição do Plano Piloto de Brasília, 1957, Brasil

 


Exposição do Plano Piloto de Brasília, 1957, Brasil
Fotografia


Em 1957, foi realizado um concurso com 62 concorrentes cujo vencedor teria seu projeto urbanístico utilizado na construção da nova capital. O ganhador foi Lúcio Costa, com um projeto modernista que facilitava a cooperação com o plano arquitetônico de Oscar Niemeyer.
O projeto do Plano Piloto de Brasília, segundo Lúcio Costa, “nasceu do gesto primário de quem assinala um lugar ou dele toma posse; dois eixos cruzando-se em ângulo reto, ou seja, o próprio sinal da cruz”, contrariando a crença popular de que a capital teria o formato de um avião.
Os dois eixos foram nomeados Eixo Rodoviário e Eixo Monumental. O Rodoviário consistia em um projeto de rodovias rápidas que cortam a cidade no sentido norte-sul. Já o Monumental seria aquele a abrigar os projetos arquitetônicos de Niemeyer, construído no sentido leste-oeste.
No “marco zero”, centro do projeto, foi prevista uma plataforma para alocar o terminal rodoviário local. As duas "asas", como foram batizadas, asa norte e asa sul, abrigam as superquadras residenciais, áreas de lazer, escolas e hospitais.
Marco da arquitetura e urbanismo moderno, o Conjunto Urbanístico de Brasília é detentor da maior área tombada do mundo. Com cerca de 112,25 km², foi inscrito pela Unesco na lista de bens do Patrimônio Mundial em 7 de dezembro de 1987, sendo o único bem contemporâneo a merecer essa distinção.

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