Exposição do Plano Piloto de Brasília, 1957, Brasil
Fotografia
Em 1957, foi realizado um concurso com 62 concorrentes cujo vencedor teria seu projeto urbanístico utilizado na construção da nova capital. O ganhador foi Lúcio Costa, com um projeto modernista que facilitava a cooperação com o plano arquitetônico de Oscar Niemeyer.
O projeto do Plano Piloto de Brasília, segundo Lúcio Costa, “nasceu do gesto primário de quem assinala um lugar ou dele toma posse; dois eixos cruzando-se em ângulo reto, ou seja, o próprio sinal da cruz”, contrariando a crença popular de que a capital teria o formato de um avião.
Os dois eixos foram nomeados Eixo Rodoviário e Eixo Monumental. O Rodoviário consistia em um projeto de rodovias rápidas que cortam a cidade no sentido norte-sul. Já o Monumental seria aquele a abrigar os projetos arquitetônicos de Niemeyer, construído no sentido leste-oeste.
No “marco zero”, centro do projeto, foi prevista uma plataforma para alocar o terminal rodoviário local. As duas "asas", como foram batizadas, asa norte e asa sul, abrigam as superquadras residenciais, áreas de lazer, escolas e hospitais.
Marco da arquitetura e urbanismo moderno, o Conjunto Urbanístico de Brasília é detentor da maior área tombada do mundo. Com cerca de 112,25 km², foi inscrito pela Unesco na lista de bens do Patrimônio Mundial em 7 de dezembro de 1987, sendo o único bem contemporâneo a merecer essa distinção.
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