Paranaguá, Paraná, Brasil
Paranaguá - PR
Editor Vern. V. Albert Aust
Fotografia - Cartão Postal
Cartão postal da década de 1890, datado de 12/03/1901, apresenta na foto à esquerda o antigo Porto de Paranaguá, às margens do rio Itiberê.
O largo adjunto, onde estão as duas palmeiras maiores, chamava-se Largo do Glicério, mais conhecido como praça do Guincho, hoje chama-se praça Rosa Andrade. A rua que margeia a praça, junto ao rio, era chamada popularmente de rua da Praia, hoje rua General Carneiro.
Na foto à direita, a edificação de esquina abrigava um órgão público e, mais recentemente abrigou a saudosa Lanchonete Estoril. Na parede dos fundos desse imóvel, na época, os trilhos da Estação Ferroviária de Paranaguá tinham seus últimos metros estendidos até o marco zero da ferrovia Paranaguá-Curitiba, inaugurada em 1885.
Na esquina frontal dessa edificação, em 29/07/1961, foi inaugurado o prédio do Palácio do Café, durante a comemoração do 313º aniversário de fundação de Paranaguá, o qual abrigou a maioria das companhias de café que exportavam pelo Porto de Paranaguá, propiciando-lhe o título de "Maior Exportador de Café do Mundo", em 1965, quando alcançou a marca de 60 milhões de sacas exportadas.
Do lado direito desse imóvel vemos uma pequena torre de observação que havia sido instalada no jardim da bela residência de Alfredo Eugênio de Souza, cuja finalidade era observar a chegada das embarcações que adentravam pelos canais chamados Mar de Dentro (hoje Canal da Galheta) e Mar de Fora, em direção ao Porto de Paranaguá.
Da torre podia se ver a Ilha da Cotinga, a Ilha do Mel, a entrada do rio Itiberê, a Ilha dos Valadares e todas as águas que ficam no entorno da Baía de Paranaguá. A torre era usada como minarete de observação e funcionava integrada visualmente com outros pontos de observação. Era um tempo em que não havia meios de comunicação entre as embarcações e o porto.
Nesses pontos de observação, no Morro da Cotinga, na Ilha dos Valadares e na Ilha do Mel, haviam mastros onde eram instaladas bandeiras sinalizadoras, cujas estampas e cores formavam códigos próprios para cada tipo de embarcação que se avistava e direção que tomava, de modo a saber-se todo o trânsito de embarcações. Da torre, enxergava-se a Cotinga, e as informações que vinham e iam, passadas pelos marinheiros e agentes da época, permitiam preparar as equipes para carga ou descarga das embarcações no porto.
Nota do blog: Data da imagem circa década de 1890 (cartão postal circulado em 12/03/1901) / Crédito das informações para IHGP Paranaguá.
Na foto à direita, a edificação de esquina abrigava um órgão público e, mais recentemente abrigou a saudosa Lanchonete Estoril. Na parede dos fundos desse imóvel, na época, os trilhos da Estação Ferroviária de Paranaguá tinham seus últimos metros estendidos até o marco zero da ferrovia Paranaguá-Curitiba, inaugurada em 1885.
Na esquina frontal dessa edificação, em 29/07/1961, foi inaugurado o prédio do Palácio do Café, durante a comemoração do 313º aniversário de fundação de Paranaguá, o qual abrigou a maioria das companhias de café que exportavam pelo Porto de Paranaguá, propiciando-lhe o título de "Maior Exportador de Café do Mundo", em 1965, quando alcançou a marca de 60 milhões de sacas exportadas.
Do lado direito desse imóvel vemos uma pequena torre de observação que havia sido instalada no jardim da bela residência de Alfredo Eugênio de Souza, cuja finalidade era observar a chegada das embarcações que adentravam pelos canais chamados Mar de Dentro (hoje Canal da Galheta) e Mar de Fora, em direção ao Porto de Paranaguá.
Da torre podia se ver a Ilha da Cotinga, a Ilha do Mel, a entrada do rio Itiberê, a Ilha dos Valadares e todas as águas que ficam no entorno da Baía de Paranaguá. A torre era usada como minarete de observação e funcionava integrada visualmente com outros pontos de observação. Era um tempo em que não havia meios de comunicação entre as embarcações e o porto.
Nesses pontos de observação, no Morro da Cotinga, na Ilha dos Valadares e na Ilha do Mel, haviam mastros onde eram instaladas bandeiras sinalizadoras, cujas estampas e cores formavam códigos próprios para cada tipo de embarcação que se avistava e direção que tomava, de modo a saber-se todo o trânsito de embarcações. Da torre, enxergava-se a Cotinga, e as informações que vinham e iam, passadas pelos marinheiros e agentes da época, permitiam preparar as equipes para carga ou descarga das embarcações no porto.
Nota do blog: Data da imagem circa década de 1890 (cartão postal circulado em 12/03/1901) / Crédito das informações para IHGP Paranaguá.
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